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POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

CORREGEDORIA

PORTARIA PMDF N.º 496 , DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006

Estabelece e uniformiza procedimentos a serem adotados quando


da apuração de transgressão disciplinar por meio de Memorando Acusatório e dá outras
providências.
O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO
FEDERAL no uso de suas atribuições legais que confere o Art. 13, itens 3, 14 e 15 do
Decreto GDF n.° 4.284, de 04 de agosto de 1978 que regula a Lei n.° 6.450 de 14 de
outubro de 1997 e o art. 4º, do Decreto nº 23.317, de 25 de outubro de 2002;
Considerando as atribuições da Corregedoria da Polícia Militar
estabelecidas por meio do Art. 3° do Decreto GDF n.° 17.725, de 1° de outubro de 1996;
Considerando a necessidade de estabelecer e uniformizar
procedimentos administrativos a serem adotados quando da apuração de transgressão
disciplinar por meio de Memorando Acusatório - Mem Ac;
Considerando a necessidade de padronizar informações a serem
encaminhadas a Corregedoria da Polícia Militar;
Considerando o disposto no art. 5º, inciso LV e art. 37 caput da
Carta Magna de 1988; e
Considerando a necessidade de produzir estatísticas a serem
encaminhadas ao Alto Comando da Corporação por meio da Instrução Normativa n.º
003/2006 - CPM.

R E S O L V E:

CAPITULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º – O Memorando Acusatório – Mem Ac é um procedimento


administrativo sumário que visa apurar a conduta de Policial Militar que venha a afetar a
ética e a disciplina militares e que não demande complexidade probatória.
Parágrafo único – São competentes para determinar a instauração
de Mem Ac:
I O Comandante-Geral da Polícia Militar: aos policiais militares da
PMDF na ativa, reserva remunerada, reformados e aos que estejam servindo em outros
órgãos, exceto os da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social e Casa Militar;
II O Chefe do Estado-Maior, Chefe e Subchefe do Gabinete do
Comandante-Geral, Corregedor e Corregedor-Adjunto, Diretores e Subdiretores, Chefe e
Subchefe da Ajudancia-Geral, Ouvidor-Geral, Comandantes e Subcomandantes de
OPM’s, aos que estiverem sob suas ordens.
Parágrafo único. São competentes para determinar a instauração de
Memorando Acusatório: (Redação dada pela Portaria PMDF Nº 966, de 12.05.2015)
I – as autoridades com competência para punir disciplinarmente, nos
termos do Decreto nº 23.317, de 25 de outubro de 2002; (Redação dada pela Portaria
PMDF Nº 966, de 12.05.2015)
II – o Corregedor-Geral, nos termos do art. 75 do Decreto 31.793, de
11 de junho de 2010. (Redação dada pela Portaria PMDF Nº 966, de 12.05.2015)
Art. 2° – Compete ao Corregedor-Geral, por delegação do
Comandante-Geral, determinar a instauração de Mem Ac para apurar a conduta de
Policial Militar que esteja servindo em outros órgãos, exceto os da Secretaria de
Segurança Pública e Defesa Social e Casa Militar.
§ 1º – O Corregedor-Geral ao solucionar o Mem Ac que indique transgressão da disciplina por
parte de Policial Militar deverá encaminhar os autos ao Comandante-Geral a quem decidirá, por
meio de Despacho, sobre a aplicação ou não da respectiva punição disciplinar.
§ 2º – Não existindo trangressão disciplinar caberá ao Corregedor- Geral determinar o
arquivamento do Mem Ac.
Art. 2º – O Comandante-Geral poderá delegar competência ao
Corregedor-Geral para instaurar, homologar e solucionar Memorando Acusatório – Mem
Ac, para apurar a conduta de policiais militares da PMDF na ativa, na reserva
remunerada, reformados e aos que estejam servindo em outros órgãos, exceto aos da
Secretaria de Estado de Segurança Pública, da Casa Militar e situações que envolvam
Oficiais do último posto da Corporação. (Redação dada pela Portaria PMDF Nº 549, de
16.02.2007)
§ 1º – O Corregedor-Geral ao homologar ou solucionar o Mem Ac que indique transgressão da
disciplina por parte de Policial Militar deverá encaminhar os autos ao Comandante-Geral a quem
decidirá, por meio de Despacho, sobre a aplicação ou não da respectiva punição disciplinar.
(Redação dada pela Portaria PMDF Nº 549, de 16.02.2007) (Revogado pela Portaria PMDF Nº
1.211, de 26.08.2021).
§ 2º – O Corregedor-Geral ao homologar ou solucionar o Mem Ac que indique crime militar ou
comum por parte de Policial Militar deverá encaminhar os autos ao Comandante-Geral a quem
decidirá, por meio de Despacho, sobre a aplicaçãoou não da Recomendação nº 001/MPU/MPDF
de 13 de maio de 1996. (Redação dada pela Portaria PMDF Nº 549, de 16.02.2007) (Revogado
pela Portaria PMDF Nº 1.211, de 26.08.2021).

§ 3º – Não existindo trangressão disciplinar, crime militar ou comum


a serem apurados caberá ao Corregedor-Geral determinar o arquivamento do Mem Ac.
(Incluído pela Portaria PMDF Nº 549, de 16.02.2007)
§ 3º Não existindo indícios de transgressão disciplinar, crime militar ou
comum, caberá a autoridade instauradora o arquivamento dos autos. (Redação dada pela Portaria
PMDF Nº 1.211 de 26.08.2021)

CAPÍTULO II
DO MEMORANDO ACUSATÓRIO
seguintes condutas:
Art. 3º - Consideram-se para fins de aplicação do Mem Ac as

Art. 3º Serão apuradas por meio de Memorando Acusatório as condutas que


não apresentam complexidade ou dilação probatória, dentre as quais: (Redação dada pela Portaria
PMDF Nº 1.211 de 26.08.2021)

I - Números 5; 6; 8; 10; 11; 13; 14; 15; 17; 19; 24; 25; 26; 27; 28; 29;
30; 33; 34; 35; 36; 39; 40; 44; 45; 49; 50; 52; 53; 54; 63; 64; 65; 66; 67;68; 70; 71; 73; 74;
75; 76; 77; 78; 82; 83; 84; 89; 90; 91; 92; 93; 94; 95; 96; 97; 110 e 111 do Anexo I do
RDEx.
I – qualquer infração descrita no Anexo I do RDEx, cuja relevância e dilação probatória
não seja passível de apuração por sindicância. (Redação dada pela Portaria PMDF Nº
1023, de 24.11.2016) (Revogado pela Portaria PMDF Nº 1.211, de 26.08.2021).
II – Extravio de arma de fogo particular, desde que devidamente registrada no nome do
Policial Militar;
II - dano, extravio, furto ou roubo de Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) ou
do Porte de Arma de Fogo (PAF), nos termos de Portaria específica. (Redação dada pela
Portaria PMDF Reservada Nº 1.161, de 07.03.2021) (Revogado pela Portaria PMDF Nº
1.211, de 26.08.2021).
III – Ocorrências oriundas de Delegacia de Polícia, especialmente a de Atendimento da
Mulher, que relatem problemas de ordem familiar; e (Revogado pela Portaria PMDF Nº 1.211,
de 26.08.2021).
IV– Extravio, roubo ou furto de Carteira de Identidade Militar.
IV - não ter zelo razoável por documento público de uso particular, emitido pela PMDF e
que esteja sob sua responsabilidade. (Redação dada pela Portaria PMDF Nº 1.211 de
26.08.2021)
Parágrafo único. Não apresenta complexidade ou dilação probatória a
conduta que, pela natureza dos fatos não indique, de plano, a necessidade de oitiva de mais
de duas testemunhas, de aguardar a produção ou envio de laudos periciais e de realizar
diligências para elucidação dos fatos. (Redação dada pela Portaria PMDF Nº 1.211 de
26.08.2021)
Art. 4º – As autoridades descritas nos incisos I e II do parágrafo
único do Art. 1º desta Portaria tomando conhecimento por qualquer meio de possível
cometimento de transgressão disciplinar praticada por Policial Militar determinará a
instauração de Mem Ac, adotando as seguintes providências:
Art. 4º A autoridade com competência para punir disciplinarmente,
tomando conhecimento de transgressão disciplinar sem complexidade apuratória, instaurará
Memorando Acusatório. (Redação dada pela Portaria PMDF Nº 1.211 de 26.08.2021)
§ 1º Recebido os autos do Memorando Acusatório, o encarregado
notificará o acusado da instauração, comunicando-o da acusação, com encaminhamento da
portaria de instauração, para que, em 03 (três) dias úteis, por si só ou por seu defensor
(advogado, oficial ou praça da Corporação constituído nos autos por procuração ou
instrumento próprio de designação de defensor), apresente Razões de Defesa, por escrito.
(Redação dada pela Portaria PMDF Nº 1.211 de 26.08.2021)
§ 2º É facultado ao defensor, antes de apresentar as Alegações Finais
de Defesa, arrolar até 02 (duas) testemunhas. (Redação dada pela Portaria PMDF Nº 1.211 de
26.08.2021)
I – Encaminhar ao Subcomandante, ao Oficial P/1, ao Comandante
de Subunidade, ao Chefe da Seção de Justiça e Disciplina ou a Oficial com funções
equivalentes, um Memorando – conforme Modelo constante do Anexo “B”, determinando
a convocação do Policial Militar a fim de que seja cientificado.
II – O Oficial encarregado pela autoridade instauradora cientificará o
Policial Militar, em duas vias - conforme Modelo constante do Anexo “C”, devendo:
a. Indicar a origem da acusação;
b. Indicar a conduta contrária a ética e/ou disciplina militares;
c. Indicar o enquadramento legal previstos nos incisos I, II, III e/ou IV
do art. 3º desta Portaria;
d. Conceder o prazo de 03 (três) dias corridos para apresentar, por
escrito e de acordo com o Modelo constante do Anexo “D”, as suas razões de defesa; e
e. Colher o ciente do Policial Militar na 1º via.
Art. 5º – Ao Policial Militar será assegurado o direito de acompanhar
o procedimento, apresentar defesa, arrolar no máximo duas testemunhas, juntar
documentos, obter cópias de peças e requerer o que entender necessário ao pleno
exercício da ampla defesa e do contraditório.
Art. 6º – O Mem Ac deverá ser encerrado no prazo máximo de 15
(quinze) dias.
Art. 6º Ao Encarregado do Memorando Acusatório será concedido o
prazo de 15 (quinze) dias para a conclusão dos trabalhos, prorrogáveis por 15 (dias) dias
pela autoridade instauradora, uma única vez, desde que devidamente justificado. (Redação
dada pela Portaria PMDF Nº 1.211 de 26.08.2021)
§ 1º – O prazo inicia-se com a autuação do procedimento pelo oficial
encarregado, de acordo com o Modelo constante do Anexo “A”.
§ 2º – Autuado o procedimento, o Oficial encarregado deverá
numerar as páginas em ordem cronológica.
§ 3º – Em caráter excepcional, sem comprometer a celeridade, a
eficácia e a oportunidade da ação disciplinar, o prazo para apresentar as razões de
defesa poderá ser prorrogado, justificadamente, a critério da autoridade instauradora.
§ 4º – O procedimento poderá ser sobrestado, justificadamente, pela
autoridade instauradora caso ocorra impedimento legal do Policial Militar acusado.
§ 5º – Caso o Policial Militar não apresente suas razões de defesa
no prazo previsto na alínea d, do inciso II do art. 4º a autoridade instauradora deverá
nomear um Oficial defensor dativo, conforme Modelo constante do Anexo “E”, o qual
deverá apresentar as razões de defesa no prazo de três dias corridos.
Art. 7º – Após o recebimento das razões de defesa e dos demais
documentos pertinentes ao caso, bem como das providências requeridas pelo Policial
Militar, o Oficial encarregado deverá juntar toda a documentação referente ao fato e
encaminhá-la com Relatório fundamentado – conforme Modelo constante do Anexo “F”, a
autoridade instauradora.
Art. 8º – Recebidos o Relatório e demais peças que o acompanham,
a autoridade instauradora emitirá solução fundamentada e por escrito – conforme Modelo
constante do Anexo “G”, quanto a procedência ou não da acusação e das razões de
defesa que subsidiaram a análise para o julgamento da transgressão disciplinar
encerrando, assim, o procedimento apuratório.
Art 9º – Deverão permanecer arquivados na OPM de origem todas
as peças que compõem o Mem Ac, sendo encaminhado a Corregedoria da Polícia Militar
e ao Centro de Inteligência somente a cópia da Solução e, se for o caso, a cópia da Nota
de Punição.
Art. 9º Os autos deverão permanecer arquivados na OPM de origem.
(Redação dada pela Portaria PMDF Nº 1.211 de 26.08.2021)
Art. 10 – A autoridade instauradora deverá publicar em Boletim
Interno – BI, a Solução e, se for o caso, a Nota de Punição.
§ 1º – Não dispondo de BI, a autoridade instauradora deverá
encaminhar, mediante ofício, ao Comandante-Geral para fins de publicação no Boletim do
Comando Geral – BCG, a Solução e, se for o caso, a cópia da Nota de Punição.
§ 2º – A Solução e, se for o caso, a cópia da Nota de Punição de
Mem Ac que apurou a conduta de Oficial deverão ser publicadas em Boletim Reservado
do Comando Geral - BRCG.
Art. 11 – Caso o Mem Ac se torne complexo no decorrer da
apuração, a autoridade instauradora deverá determinar o encerramento dos trabalhos
transformando-o em Sindicância ou Inquérito Policial Militar.
Art. 11. Se no curso da instrução a apuração vier a se tornar
complexa, de acordo com elementos que demonstrem essa circunstância, a autoridade
instauradora poderá conceder sobrestamento ou prorrogações de até 20 (vinte) dias.
(Redação dada pela Portaria PMDF Nº 1.211 de 26.08.2021)

CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 12 – Contra ato da autoridade competente para aplicar a


punição disciplinar, publicado em BI, podem ser impetrados os recursos regulamentares
peculiares ao RDEx.
Parágrafo único – Existindo recurso administrativo de “queixa”, nos termos do RDEx, a autoridade
instauradora deverá encaminhar os autos completos, acompanhado do recurso, à Corregedoria da
Polícia Militar para análise e fundamentação que subsidiará a decisão do Comando Geral.
(Revogado pela Portaria PMDF Nº 1.211, de 26.08.2021).
Art. 13 – O controle de numeração do Mem Ac será realizado pela
respectiva OPM, observando-se que a mesma reiniciará a cada mudança do ano civil.
Art. 13. O Memorando Acusatório deverá ser numerado a partir do
sistema informatizado controlado pela Corregedoria da PMDF, devendo essa numeração
ser reiniciada a cada mudança de ano civil. (Redação dada pela Portaria PMDF Nº 1.211 de
26.08.2021)
Art. 14 - Os casos omissos ou duvidosos, verificados na aplicação
desta Portaria, serão resolvidos pelo Comandante-Geral, por proposta da Corregedoria ou
da Diretoria de Pessoal.
Art. 14. Aplica-se ao Memorando Acusatório, subsidiariamente e no
que couber, as regras que regulam a apuração de fato por meio de sindicância ou de
processos demissórios, bem como o disposto no Código de Processo Penal Militar e os
casos omissos serão resolvidos pelo Comandante-Geral ou pelo Corregedor-Geral.
(Redação dada pela Portaria PMDF Nº 1.211 de 26.08.2021)
Art. 15 - Esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
Parágrafo único – O Mem Ac que se encontre em andamento na
data de publicação desta Portaria continuará sendo regido pela Instrução Normativa n.º
002/2001.
Art. 16 – Revogam-se as disposições em contrário, especialmente a
Instrução Normativa n.º 002/2001 – CPM.

RENATO FERNANDES DE AZEVEDO – CORONEL QOPM


Comandante-Geral da PMDF

Atualizado em 23 de novembro de 2021.

Este texto não substitui o publicado no BCG Nº 042, de 03 de março de 2006.

Alterada pela Portaria PMDF Nº 549, de 16.02.2007;


Alterada pela Portaria PMDF Nº 966, de 12.05.2015;
Alterada pela Portaria PMDF N° 1023, de 24.11.2016;
Alterada pela Portaria PMDF Reservada Nº 1.161, de 07.03.2021; e
Alterada pela Portaria PMDF Nº 1211, de 26.08.2021.

Anexo “A” - Modelo de Capa de Mem Ac


Anexo “B” - Modelo de Instauração de Mem Ac
Anexo “C” - Modelo de Mem Ac expedido pelo Oficial encarregado
Anexo “D” - Modelo de Razões de Defesa em sede de Mem Ac
Anexo “E” - Modelo de Nomeação de Oficial defensor dativo em sede de Mem Ac
Anexo “F” - Modelo de Relatório em sede de Mem Ac
Anexo “G” - Modelo de Solução em sede de Mem Ac
Anexo “A” - Modelo de Capa de Mem Ac

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL


POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

(ESCALÃO SUPERIOR)

(ESCALÃO CONSIDERADO)

MEMORANDO ACUSATÓRIO N.º /2006

Oficial (nome completo, posto e matr.)


encarregado
PM acusado (nome completo, grad e matr.)
Denunciante Se for o caso
Acusação (relatar detalhadamente a conduta do policial militar a ser apurada)
Referência (indicar o documento que originou o Mem Ac, se for o caso)

AUTUAÇÃO

Aos dias do mês de do


ano de 200 , nesta cidade de , no Quartel ,
autuo o Mem Ac e demais documentos que o acompanham e que me foram entregues
pela autoridade instauradora, do que, para constar, lavro este termo.
Eu, ,
oficial encarregado, escrevi e subscrevo.

Anexo “A” - Modelo de Capa de Mem Ac

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL


POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL
COMANDO DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO
7º BATALHÃO DE POLÍCIA MILTAR

MEMORANDO ACUSATÓRIO N.º 052 /2006

Oficial Antony Rinaldi, Maj QOPM, matr. 50.010/x


encarregado
PM acusado Giuseppe Mosconi, 3º SGT QPPMC, matr. 06.100/x
Denunciante
Acusação Faltar o serviço de radiopatrulhamento, no dia 18 de janeiro de 2006,
para o qual encontrava-se previamente escalado, conforme registro de
Ocorrência nº 127/2006, da Seção de Polícia Judiciária Militar / CPM, o
que configura, em tese, a transgressão disciplinar prevista no nº 26 do
Anexo I, RDEx, aplicado na PMDF por força do Decreto GDF nº 23.317,
de 25 de outubro de 2002.
Referência Ocorrência nº 127 / 2006, da Seção de Polícia Judiciária Militar / CPM
AUTUAÇÃO
Aos vinte dias do mês de janeiro do ano de 2006, nesta cidade de
Brasília/DF, no Quartel do 7º BPM, autuo o Mem Ac e demais documentos que o
acompanham e que me foram entregues pela autoridade instauradora, do que, para
constar, lavro este termo.
Eu, , oficial encarregado,
escrevi e subscrevo.

Anexo “B” - Modelo de Instauração de Mem Ac

POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL


(escalão superior)
(UPM considerada)

MEMORANDO ACUSATÓRIO N.º /2006

Ref.: Processo n.º /2006 – Ouvidoria PMDF


Ocorrência n.º /2006 – (SPJM/CPM PMDF ou PCDF/ DP ou DEAM)

(cidade), em de de 200 .
Anexo:

Senhor (Subcomandante, Oficial P/1, Comandante de Subunidade,


Chefe da Seção de Justiça e Disciplina ou Oficial com funções equivalentes)

Deveis convocar o (posto/grad), (nome completo), (matr. ......) para


que lhe seja comunicado que existe em seu desfavor a acusação de (relatar
detalhadamente a conduta do policial militar a ser apurada).

(nome e posto da autoridade instauradora)

EXEMPLO

POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL


COMANDO DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO
7º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

MEMORANDO ACUSATÓRIO N.º 052/2006

Ref.: Ocorrência n.º 127/2006 – SPJM/CPM PMDF

Brasília/DF, em 20 de janeiro de
2006.
Anexo: Oc n.º 127/2006 –
SPJM/CPM
Escala de Serviço

Senhor Oficial P/1


Deveis convocar o 3º SGT QPPMC Giuseppe Mosconi, matr.
06.100/x para que lhe seja comunicado que existe em seu desfavor a acusação de ter
faltado ao serviço de radiopatrulhamento, no dia 18 de janeiro de 2006, para o qual
encontrava-se previamente escalado, conforme registro de Ocorrência n.º 127/2006, da
Seção de Polícia Judiciária Militar/CPM.

Eligio Resta – Ten Cel QOPM


Comandante

Anexo “C” - Modelo de Mem Ac expedido pelo Oficial encarregado

POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL


(escalão superior)
(UPM considerada)

MEMORANDO ACUSATÓRIO N.º /2006

Ref.: Processo n.º /2006 – Ouvidoria PMDF


Ocorrência n.º /2006 – (SPJM/CPM PMDF ou PCDF/ DP ou DEAM)

(cidade), em de de
200 .
Do: (Oficial encarregado)
Ao: (PM acusado)
Ass.: Transgressão disciplinar
Anexo:

Informo-vos que consta em seu desfavor a acusação de (relatar


detalhadamente a conduta do policial militar a ser apurada), o que configura, em tese, a
transgressão disciplinar prevista no n.º do Anexo I, RDEx, aplicado na PMDF por
força do Decreto GDF n.º 23.317, de 25 de outubro de 2002.
Outrossim, esclareço que possui o prazo de 03 (três) dias corridos, a
contar desta data, para apresentar por escrito as suas razões de defesa.

(nome e posto do Oficial encarregado)


Declaro que estou ciente: , data/hora:

EXEMPLO

POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL


COMANDO DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO
7º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

MEMORANDO ACUSATÓRIO N.º 052/2006

Ref.: Ocorrência n.º 127/2006 – SPJM/CPM PMDF

Brasília/DF, em 22 de janeiro de
2006.
Do: Maj Rinaldi – P/1
Ao: 3º Sgt QPPMC Giuseppe
Mosconi
Ass.: Transgressão disciplinar
Anexo: Oc n.º 127/2006 –
SPJM/CPM
Escala de Serviço

Informo-vos que consta em seu desfavor a acusação de ter faltado


ao serviço de radiopatrulhamento, no dia 18 de janeiro de 2006, para o qual encontrava-
se previamente escalado, conforme registro de Ocorrência n.º 127/2006, da Seção de
Polícia Judiciária Militar/CPM, o que configura, em tese, a transgressão disciplinar
prevista no n.º 26 do Anexo I, RDEx, aplicado na PMDF por força do Decreto GDF n.º
23.317, de 25 de outubro de 2002.
Outrossim, esclareço que possui o prazo de 03 (três) dias corridos, a
contar desta data, para apresentar por escrito as suas razões de defesa.

Antony Rinaldi – Maj QOPM


P/1
Declaro que estou ciente: , data/hora:

Anexo “D” - Modelo de Razões de Defesa em sede de Mem Ac

POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL


(escalão superior)
(UPM considerada)

MEMORANDO ACUSATÓRIO N.º /2006

Ref.: Processo n.º /2006 – Ouvidoria PMDF


Ocorrência n.º /2006 – (SPJM/CPM PMDF ou PCDF/ DP ou DEAM)

RAZÕES DE DEFESA

(nome completo), (posto/grad), (matr), vem a presença de V. Sa.


apresentar as suas razões de defesa:
1. (descrição de forma sucinta, objetiva e clara, sem conter
comentários ou opiniões pessoais).
2. (Arrolar testemunhas, se for o caso).
3. (Anexar documentos comprobatórios, se for o caso).
Local, data e hora

(nome, posto/grad)

EXEMPLO

POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL


COMANDO DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO
7º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

MEMORANDO ACUSATÓRIO N.º 052/2006

Ref.: Ocorrência n.º 127/2006 – SPJM/CPM PMDF


RAZÕES DE DEFESA

Giuseppe Mosconi, 3º SGT QPPMC, matr. 06.100/x, vem a presença


de V. Sa. apresentar as suas razões de defesa:
1. Esclareço que este graduado encontrava-se de dispensa médica
na data do fato. Atento a escala de serviço, comuniquei ao Sgt Antônio – Adjunto ao
Batalhão, a minha impossibilidade de comparecer, bem como apresentei cópia da minha
carteira de saúde na sede da 2º Companhia de Trânsito na data de 16 de janeiro de 2006.
2. Testemunhas: Sgt Antônio – Adjunto ao Batalhão em 18 de
janeiro de 2006 e Sgt Braga – sargenteante da 2º Companhia de Trânsito.
3. Anexo: Cópia da Carteira de Saúde.

Brasília/DF, em 241430JAN2006

Giuseppe Mosconi - 3º SGT QPPMC

Anexo “E” - Modelo de Nomeação de Oficial defensor dativo em


sede de Mem Ac

POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL


(escalão superior)
(UPM considerada)

MEMORANDO ACUSATÓRIO N.º /2006

Ref.: Processo n.º /2006 – Ouvidoria PMDF


Ocorrência n.º /2006 – (SPJM/CPM PMDF ou PCDF/ DP ou DEAM)

NOMEAÇÃO DE OFICIAL DEFENSOR DATIVO

O (função da autoridade instauradora) no uso das atribuições que


lhe confere o art. 6º, § 2º da Portaria PMDF n.º , de de fevereiro de 2006,
RESOLVE:
1. Nomear como Oficial Defensor Dativo o (nome completo), (posto),
(matr.).
2. O Oficial Defensor Dativo deverá dar vista aos autos do
Memorando em epígrafe e no prazo de três dias corridos apresentar as Razões de
Defesa, por escrito.
3. Junte-se aos autos.

Local, data/hora

(nome e posto da autoridade instauradora)

EXEMPLO

POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL


COMANDO DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO
7º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

MEMORANDO ACUSATÓRIO N.º 052/2006


Ref.: Ocorrência n.º 127/2006 – SPJM/CPM PMDF

NOMEAÇÃO DE OFICIAL DEFENSOR DATIVO

O COMANDANTE DO 7º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR no uso


das atribuições que lhe confere o art. 6º, § 2º da Portaria PMDF n.º , de de
fevereiro de 2006, RESOLVE:
1. Nomear como Oficial Defensor Dativo ARMANDO GIZZE, 1º TEN
QOPM, matr. 50.000/x.
2. O Oficial Defensor Dativo deverá dar vista aos autos do
Memorando em epígrafe e no prazo de três dias corridos apresentar as Razões de
Defesa, por escrito.
3. Junte-se aos autos.

Brasília/DF, em 260900JAN2006

Eligio Resta – TenCel QOPM


Comandante

Anexo “F” - Modelo de Relatório em sede de Mem Ac

POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL


(escalão superior)
(UPM considerada)

MEMORANDO ACUSATÓRIO N.º /2006

Ref.: Processo n.º /2006 – Ouvidoria PMDF


Ocorrência n.º /2006 – (SPJM/CPM PMDF ou PCDF/ DP ou DEAM)

RELATÓRIO
Senhor (função da autoridade instauradora),

O presente procedimento foi instaurado para apurar a conduta de


(nome completo), (posto/grad), (matr.) o qual (relatar detalhadamente a conduta do
policial militar a ser apurada).
Concedeu-se ao Policial Militar em questão a oportunidade de
exercitar o contraditório e a ampla defesa conforme documentos existentes à fl .
Analisando todo o contido nos autos, depreende-se que (relatar de
forma sucinta, objetiva e clara, sem conter comentários ou opiniões pessoais o que restou
apurado; a documentação juntada pelo Policial Militar e testemunhas que foram ouvidas,
bem como outras diligências adotadas)
Pelo exposto e do que dos autos constam, o (posto/grad), (nome de
guerra), (indicar se houve ou não transgressão – no caso de transgressão deverá ser
indicado o enquadramento no RDEx).
É o parecer.

Local, data/hora

(nome e posto do Oficial encarregado)

EXEMPLO
POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL
COMANDO DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO
7º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

MEMORANDO ACUSATÓRIO N.º 052/2006

Ref.: Ocorrência n.º 127/2006 – SPJM/CPM PMDF

RELATÓRIO
Senhor Comandante,

O presente procedimento foi instaurado para apurar a conduta de


Giuseppe Mosconi, 3º SGT QPPMC, matr. 06.100/x o qual é acusado de faltar ao serviço
de radiopatrulhamento no dia 18 de janeiro de 2006, para o qual encontrava-se
previamente escalado, conforme registro de Ocorrência n.º 127/2006, da Seção de Polícia
Judiciária Militar/CPM, o que configura, em tese, a transgressão disciplinar
Concedeu-se ao Policial Militar em questão a oportunidade de
exercitar o contraditório e a ampla defesa conforme documentos existentes à fl 04 e 05.
Analisando todo o contido nos autos, depreende-se que o Policial
Militar deixou de comparecer ao serviço para o qual encontrava-se previamente escalado
devido a dispensa médica. Foram juntados ao procedimento cópia da sua Carteira de
Saúde, bem como foram ouvidas as testemunhas arroladas pelo Policial, os quais
confirmaram a versão apresentada.
Pelo exposto e do que dos autos constam, o Sgt Giuseppe não
transgrediu a disciplina sendo conveniente arquivar este procedimento.
É o parecer.

Brasília/DF, em 251000JAN2006

Antony Rinaldi – Maj QOPM


P/1

Anexo “G” - Modelo de Solução em sede de Mem Ac

POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL


(escalão superior)
(UPM considerada)

MEMORANDO ACUSATÓRIO N.º /2006

Ref.: Processo n.º /2006 – Ouvidoria PMDF


Ocorrência n.º /2006 – (SPJM/CPM PMDF ou PCDF/ DP ou DEAM)
Envolvido: (nome completo), (posto/grad), (matr.)
Defensor: (nome completo), (posto), (matr.) - se for o caso.
Oficial encarregado: (nome completo), (posto), (matr.)
Conduta: (relatar detalhadamente a conduta do policial militar que foi objeto
de apuração)

SOLUÇÃO

Face ao contido nos autos do Mem Ac em epígrafe, RESOLVO:


1. (concordo, concordo parcialmente ou discordo) do/com parecer
apresentado pelo Oficial encarregado
Caso a autoridade instauradora concorde parcialmente ou discorde
do Oficial encarregado, esta deverá fundamental seu posicionamento
2. Arquive-se ou Puno (nome completo), (posto/grad), (matr.)
(descrever a punição e o enquadramento no RDEx)
3. Ao Oficial P/1 para elaboração de Nota de Punição (se for o caso)
4. Encaminhe-se cópia da presente Solução e Nota de Punição (se
for o caso) à CPM e CI.
5. Publique-se em BI. (ou Encaminhe-se para publicação em BCG
ou BRCG)

Local, data/hora

(nome e posto do Oficial designado)

EXEMPLO

POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL


COMANDO DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO
7º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR

MEMORANDO ACUSATÓRIO N.º 052/2006

Ref.: Ocorrência n.º 127/2006 – SPJM/CPM PMDF

Envolvido: Giuseppe Mosconi, 3º SGT QPPMC, matr. 06.100/x


Oficial encarregado: Antony Rinaldi, Maj QOPM, matr. 50.010/X
Conduta: Acusação de ter faltado ao serviço de radiopatrulhamento, no dia
18 de janeiro de 2006, para o qual encontrava-se previamente escalado, conforme
registro de Ocorrência n.º 127/2006, da Seção de Polícia Judiciária Militar/CPM, o que
configura, em tese, a transgressão disciplinar prevista no n.º 26 do Anexo I, RDEx,
aplicado na PMDF por força do Decreto GDF n.º 23.317, de 25 de outubro de 2002

SOLUÇÃO

Face ao contido nos autos do Mem Ac em epígrafe, RESOLVO:


1. Concordar com o parecer apresentado pelo Oficial encarregado.
2. Arquive-se.
3.Encaminhe-se cópia da presente Solução à CPM e CI.
4. Publique-se em BI.

Brasília/DF, em 281000JAN2006.

Eligio Resta – TenCel QOPM


Comandante

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