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Ordenamento jurídico..........................................................................................9
Direito intertemporal...........................................................................................12
Direito público....................................................................................................17
Prescrição e decadência....................................................................................35
Lei 14.010/2020.................................................................................................37
Referências bibliográficas..................................................................................47
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INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL
O Direito Civil é o ramo do direito privado que trata das normas que regulam os
direitos e obrigações das pessoas físicas e jurídicas nas suas relações
patrimoniais, familiares e obrigacionais. Saiba mais. A iEstudar preparou um
bom conteúdo para estudos online sobre Direito Civil. Aprenda sobre o
conjunto de normas jurídicas responsáveis por regular os direitos e obrigações
com a iEstudar.
Na OAB é uma das matérias de maior peso. Vamos estudar com a iEstudar?
O direito civil busca dar ao sujeitos “espaço” para que se possa dentro "desse
espaço" fazer escolhas.
Sujeitos são aqueles que manifestam sua vontade. A vontade recai sobre um
objeto. Quando 2 ou mais sujeitos manifestam a sua vontade , surge a relação
jurídica. A relação jurídica é o elo entro os sujeitos.
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Por direitos civis pode-se entender o conjunto de direitos comuns a todos os
indivíduos juridicamente capazes, no âmbito do direito privado.
O Direito Civil é uma das vertentes do Direito Privado cujo objetivo é determinar
como as pessoas devem se relacionar e agir em sociedade, como por exemplo,
o direito do nascituro, o casamento, a sucessão familiar por meio da herança e
do legado, entre outros aspectos legais comuns as relações de uma sociedade
civilizada.
O Direito Civil é o único ramo do Direito que abrange toda a vida civil do
indivíduo, desde o seu nascimento até a sua morte. Com essa área do direito,
os membros de uma comunidade conseguem, por exemplo, estabelecer trocas
de serviços e produtos, garantindo segurança perante o Estado, no retorno do
acordado em contrato. Em sua amplitude, o Direito Civil é responsável por
várias esferas da sociedade nos mais diversos sentidos, como: Direito do
Consumidor, Direito de Família, Direitos Reais, Responsabilidade Civil, Teoria
Geral dos Contratos e Direito Civil Constitucional.
Dos princípios que norteiam o Direito civil, existem três principais que surgiram
com a edição do Código de 2002, assim é possível destacar: princípio da Ética,
da Socialidade e da Operabilidade.
Princípios básicos:
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DIREITO CIVIL BRASILEIRO
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A escolha de Clóvis Beviláqua para a elaboração do código civil recebeu
inúmeras criticas já que o país tinha juristas mais experientes e de maior
prestígio. Contudo ele não se intimidou, após inúmeras modificações realizadas
pela comissão, foi concluído seu trabalho e aprovado na Câmara, muito mais
tarde devido a oposição de Rui Barbosa.
O Código Civil é a expressão maior do direito privado no Brasil, é a lei que mais
perto convive com o cidadão. Conquanto não seja revolucionário, caracteriza-
se metodologicamente pela aderência aos problemas da sociedade brasileira,
pela unidade sistemática determinada pela parte geral, unificação linguística e
unidade valorativa, pelo sentido de "concreção" de que as normas se revestem,
atendendo e buscando aliar os ensinamentos da doutrina e da jurisprudência
ao direito vivido pelas diversas categorias profissionais. Não são justas as
críticas feitas quanto à suposta improvisação e elaboração às ocultas do
Código, pois ele teve ampla divulgação para o recebimento de críticas e
sugestões, e representa o resultado de esforço comum - inclusive dos que o
criticaram construtivamente.
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Art. 9 o Serão registrados em registro público:
I - a União;
III - os Municípios;
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Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua
validade;
Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por
qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.
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Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo,
excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social,
pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as
circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites
do indispensável para a remoção do perigo.
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ORDENAMENTO JURÍDICO
Entre uma norma que ordena fazer algo e uma norma que proíbe fazê-
lo,
Entre uma norma que ordena fazer e uma que permite não fazer,
Entre uma norma que proíbe fazer e uma que permite fazer.
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Antinomias reais: as antinomias reais ocorrem quando constata que os
legisladores manifestam duas vontades contraditórias a respeito do mesmo
assunto.
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Quanto à natureza e suas disposições:
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DIREITO INTERTEMPORAL
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Direito Intertemporal
Todos esses temas merecem, segundo apontou, uma reflexão crítica, unindo
as duas pontas da doutrina dogmática e da filosofia do Direito.
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1) Sistema da Unidade Processual;
Para verificar se existe uma destas três figuras, deverá analisar se o direito
integra o patrimônio do titular (direito adquirido), se o fato já produziu todos os
seus efeitos (ato jurídico perfeito) ou se a decisão de mérito não comporta mais
recursos (coisa julgada). Auxiliam nesta tarefa, por interpretação contrario
sensu, as noções de expectativa de direito e de faculdade jurídica.
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VIGÊNCIA E REVOGAÇÃO DAS NORMAS
Uma norma deixa de ser jurídica quando perde sua validade, ou seja, não mais
pertence ao ordenamento. Em tese, a perda de validade pode ocorrer de duas
formas: 1. revogação, ou seja, uma nova norma retira a validade de norma
anterior; 2. ineficácia, ou seja, uma norma que durante certo período de tempo
não é aplicada pelo Estado e respeitada pela população deixa de ser
considerada válida.
A maioria dos sistemas jurídicos de origem romana opta pela primeira das
possibilidades, reservando a segunda a situações excepcionais. No Brasil, o
art. 2º da LINDB estabelece a regra da revogação, afirmando que uma lei terá
vigência (e será válida) até que outra a modifique ou revogue.
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Para não haver dúvidas, o parágrafo 1º especifica que a lei posterior revoga a
lei anterior “quando expressamente o declare”, por incompatibilidade ou
“quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior”.
Uma lei A, pois, possui dez artigos. Haverá ab-rogação se uma lei B revogar
todos esses artigos; se um ou alguns deles não for revogado, terá ocorrido a
derrogação.
O antigo Código Civil, elaborado pelo jurista Clóvis Beviláqua, fora baseado no
Código Civil francês e seguia os ideais propagados entre o final do século XIX
e o início do século XX, período de forte apego ao individualismo em relação ao
direito de propriedade, em detrimento da integridade humana. Com bases
conservadoras – principalmente ao que diz respeito à família –e de caráter
puramente patrimonialista, o Código de 1916 era dividido em artigos breves e
de profunda abstração, dotados de clareza e técnica jurídica.Sua Lei de
Introdução foi substituída pelo Decreto-lei n° 4657/1942, consagrando a Lei de
Introdução ao Código Civil, modificada pela Lei n° 12376 de 2010, que resultou
na atual Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, da qual trataremos
posteriormente.
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DIREITO PÚBLICO
Quanto ao conteúdo da relação jurídica: importa para esse critério verificar qual
é o interesse predominante na relação jurídica. De maneira geral, se o
interesse tutelado se referir ao particular o domínio será do direito privado, ou
caso seja o interesse público será pertencente ao domínio do direito público;
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A dicotomia entre direito público e direito privado tornou-se um lugar comum ao
estudo do direito, não conferindo bases sólidas e rigorosas para uma
orientação.
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Crítica do critério quanto à forma da relação jurídica: Em muitas normas de
direito privado possuem o caráter imperativo e em outras normas de direito
público possuem certo respeito e atenção à autonomia da vontade.
Para alguns, Direito do Estado é uma etapa superior do direito público, fixada
em instituições permanentes, ao contrário do direito público governativo,
vinculado a grupos políticos determinados ou a orientações políticas
contingentes, denotando assim um "direito da cidadania". Essa segunda
conotação pode ser definida nos seguintes termos:
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Governo) e cada vez mais como o direito garantidor da cidadania (direito do
Estado). As normas que o condensam reclamam crescente participação
popular em sua produção e vigorosa submissão a critérios materiais de
legitimação, como o respeito aos direitos fundamentais e aos valores da
democracia, da igualdade e da segurança jurídica" (Paulo Modesto).
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Há ainda outro critério bastante conhecido: aquele que se funda na natureza
dos sujeitos. É a teoria dos sujeitos. Assim, se a relação jurídica tem o Estado
como parte, será aplicado o direito público. Em se tratando de relações entre
sujeitos privados, incidirá o direito privado. É a posição de Pimenta Bueno,
Arnaldo de Valles, Agustín Gordillo, dentre outros. José Oliveira Ascensão
critica esse critério, pois, segundo ele, o Estado e demais entes públicos
também podem atuar nos mesmos termos que qualquer outra pessoa,
“utilizando as mesmas armas que os particulares”. Aliás, pode-se acrescentar
que a doutrina de direito administrativo costuma indicar as atividades
administrativas de direito privado, isto é, tarefas realizadas pela Administração
submetidas ao direito privado. De fato, esse critério não se mostra útil. A
atuação do BNDES – ao celebrar contratos de financiamento – é fundada no
direito privado. De igual modo, quando o Estado cria empresas estatais de
intervenção no domínio econômico (ex.: Banco do Brasil, Petrobrás, dentre
outras), são inúmeros os atos jurídicos privados por elas praticados. Por isso, o
critério do sujeito não se mostra útil.
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DIREITO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES
Direito de família é o ramo do Direito Civil que trata das relações familiares e
das obrigações e direitos decorrentes dessas relações, tem como conteúdo os
estudos do casamento, união estável, relações de parentesco, filiação,
alimentos, bem de família, tutela, curatela e guarda.
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Atualmente no Brasil experimenta-se uma quebra de paradigmas frente ao
conceito de família, sua constituição e manutenção. Existe na sociedade
moderna uma infinidade de arranjos familiares que podem ser considerados
como família, havendo, portanto, uma pluralidade de percepções acerca deste
instituto de Direito Civil.
Casamento
União estável
União homoafetiva
Família monoparental
Família eudemonista
Família individualista
Família subjetivada
Família relativizada
Família multiespécie
Poliamor
Família avoeira
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O ponto de partida do direito sucessório é a morte, como decorrência natural e
inevitável da existência da vida, porque ninguém é eterno e o desaparecimento
físico da pessoa humana determina a transmissão de suas relações jurídicas.
Em que pese o desenvolvimento de uma ideia metafísica ou religiosa de
transcendência da vida, para o direito sucessório, em sentido objetivo,
interessa a transmissão dos bens e obrigações de uma pessoa para depois de
sua morte.
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estudo histórico e conceitual, revelando assim as garantias constitucionais dos
indivíduos em relação a sucessão, bem como proteger o patrimônio e assim
ampliar a segurança jurídica que precisamos para que os bens deixados numa
eventual morte do indivíduo possa ser transmitida com todos os direitos e
garantias estas que estão claramente na Constituição Federal de 1988 em seu
para artigo 5º, incisos XXX e XXXI.
O termo sucessão de forma genérica significa o ato jurídico pelo qual uma
pessoa substitui outra em seus direitos e obrigações, podendo ser
consequência tanto de uma relação entre pessoas vivas quanto da morte de
alguém. O Direito, portanto, admite duas formas de sucessão: inter vivo(no
momento vivo) e causa mortis(no momento morte).
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São pressupostos da sucessão:
a vocação hereditária.
I - aos descendentes;
II - aos ascendentes;
IV - aos colaterais;
O herdeiro pode ceder uma parte do seu quinhão mas nunca um bem do
acervo sem o consentimento dos demais. O conjunto de todos os bens
deixados pelo de cujus é considerado na sua totalidade como bem imóvel para
os efeitos legais até que seja feita a partilha, assim, mesmo que o acervo
patrimonial transmitido pelo de cujus se componha totalmente de bens móveis,
para a alienação, torna-se necessária a outorga marital ou uxória.
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Parágrafo único. É, porém, competente o foro:
Importante:
Herdeiros Necessários:
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Herdeiros Legítimos
Herança jacente é aquela cujos herdeiros ainda não são conhecidos, ou,
se conhecidos, renunciaram à herança, não havendo outros.
Apuração Judicial
O juiz pode não se dar por satisfeito com o laudo feito pelo perito, então fará
acariação entre as pessoas próximas ao falecido (vizinhos/ amigos) para
levantar dados que esclareçam sobre o patrimônio e vida pessoal. Esse ato
chama-se Auto de inquirição, arrecadação e informação. O juiz expedirá três
editais que serão afixados nos locais de costume com intervalo entre as
publicações de 30 dias, até completar 1 ano da publicação do primeiro edital. O
edital será publicado no diário oficial e algum diário de grande circulação da
comarca.
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bens semoventes somente se não forem empregados na exploração de
alguma atividade comercial do falecido ou ainda se sua conservação for
antieconômica.
títulos e papéis de crédito podem ser vendidos quando há findado receio
da desvalorização
bens imóveis, se estiverem em estado de ruína, não sendo conveniente
a reparação.
objetos pessoais só podem ser vendidos depois de ser declarada a
vacância.
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TEORIA GERAL DO NEGÓCIO JURÍDICO: PESSOA JURÍDICA
Negócio Jurídico pode ser definido como um ato ou uma pluralidade de atos
que esse relacionam entre si, com finalidade negocial, praticados
espontaneamente por uma ou mais pessoas com a intenção de satisfazer seus
interesses, tendo como fim a produção de efeitos jurídicos com a finalidade a
aquisição, modificação ou extinção do direito.
Há teorias que afirmam que a pessoa jurídica não tem existência, ou seja,
personalidade própria. São as chamadas teorias negativistas. Por outro lado,
as teorias afirmativas afirmam ao contrário, e são divididas em teorias da ficção
e teorias da realidade.
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desenvolvida por Savigny e nela a pessoa jurídica é uma criação artificial da lei
e somente a pessoa natural pode ser sujeito da relação jurídica e titular de
direitos subjetivos. A teoria da "ficção doutrinária" afirma que a pessoa jurídica
não tem existência real, mas apenas intelectual; sendo assim, uma mera ficção
criada pela doutrina. Atualmente, as teorias da ficção não são aceitas, uma vez
que não explicam a existência do Estado como pessoa jurídica.
as associações;
as sociedades;
as fundações.
as organizações religiosas;
os partidos políticos.
as empresas individuais de responsabilidade limitada.
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O Art. 41 do Código Civil brasileiro de 2002 elenca quais são as pessoas
jurídicas de direito público interno.
União;
Estados;
Distrito Federal;
Territórios;
Municípios.
Os negócios jurídicos podem ser classificados por classes segundo uma série
de critérios. Em geral, considera-se:
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O atual código, portanto, substituiu a expressão genérica “ato jurídico” pela
expressa “negócio jurídico”, aplicando a este todos os artigos constantes do
Livro III da Parte Geral.
I – agente capaz;
Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada
pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes,
salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.
Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem
instrumento público, este é da substância do ato.
Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a
reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário
tinha conhecimento.
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Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se
estritamente.
Art. 131. O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.
Art. 136. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo
quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como
condição suspensiva.
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PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
Decadência é a perda efetiva de um direito que não foi não requerido no prazo
legal.
No Código Civil de 2002, os temas são tratados principalmente nos artigos 189
a 206 (prescrição) até os artigos 207 a 211 (decadência). São estabelecidos
conceitos, causas que impedem, suspendem ou interrompem a aplicação dos
institutos, e ainda alguns exemplos de prazo máximo antes da perda da
pretensão do titular do direito.
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- Prescrição é a perda de uma pretensão de exigir de alguém um determinado
comportamento; é a perda do direito à pretensão em razão do decurso do
tempo.
- Decadência é a perda de um direito que não foi exercido pelo seu titular no
prazo previsto em lei; é a perda do direito em si, em razão do decurso do
tempo.
Art. 200 . Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo
criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva.
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Lei 14.010/2020
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estão suspensos os prazos para a abertura de inventário até 30 de outubro de
2020.
Art. 16. O prazo do art. 611 do Código de Processo Civil para sucessões
abertas a partir de 1º de fevereiro de 2020 terá seu termo inicial dilatado para
30 de outubro de 2020.
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OS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DE ORDEM PRIVADA EM RELAÇÃO AS
PESSOAS, SEUS BENS E SUAS RELAÇÕES
Direito Civil é a área do Direito que reúne as normas jurídicas responsáveis por
regulamentar os direitos e obrigações de ordem privada em relação as
pessoas, seus bens e suas relações. Por meio de diversas doutrinas que
tratam das obrigações, dos contratos, dos direitos das coisas, da família e
sucessões. Ou seja, o Código Civil estabelece a disciplina de cada instituto de
Direito Privado.
Art. 291. O imóvel adquirido com a importância do dote, quando este consistir
em dinheiro, será considerado dotal.
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Art. 292. Quando o dote importar alheação, o marido considerar-se-á
proprietário, e poderá dispor dos bens dotais, correndo por conta sua os riscos
e vantagens que lhes sobrevierem.
Bens particulares: São aqueles bens que não pertencem a nenhum órgão ou
entidade de domínio público (pessoas jurídicas de direito público interno –
Código Civil, art. 41). Ou seja, aqueles bens que não pertença à União, aos
Estados, aos Municípios, ao DF, às autarquias, às fundações públicas de
direito público etc.
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Bens públicos: É válido já dizer que, para a doutrina majoritária, a definição
de bem público não deveria ser tratada pelo direito civil, tendo em vista ser esta
uma vertente do direito privado. Para eles, o mais correto seria que essa
definição e classificações fossem tratadas pelo direito constitucional e
administrativo (como o é). O art. 98 do Código Civil de 2002 diz que “são
públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de
direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a
que pertencerem.”
O estudo dos bens é importante, pois são considerados objetos de direitos nas
relações jurídicas, cujos titulares são as pessoas (sujeitos de direito). A matéria
tem implicação no Direito Civil, Penal, Administrativo, Tributário e em vários
outros ramos do ordenamento jurídico. A importância das classificações dos
bens se dá, também, e principalmente, com relação de como o legislador os
enxergam.
Corpóreos X Incorpóreos
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Art. 79 São bens imóveis o solo e tudo quanto se
lhe incorporar natural ou artificialmente.
Os bens são definidos como coisas ou objetos que possuem utilidade e servem
para atender uma necessidade humana, eles podem ser trocados ou vendidos
numa relação jurídica por causa de seu valor econômico ou pelo interesse que
desperta. São classificados dentro do Código Civil dentro do livro 'Dos Bens'.
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Imóveis - As coisas que não podem ser removidas de um lugar para outro
sem destruição, denominados bens de raiz. Podem ser por sua natureza (o
solo e tudo quanto se lhe incorporar naturalmente, árvores e os frutos
pendentes, o espaço aéreo e o subsolo), por acessão física, industrial ou
artificial (inclui tudo o que o homem incorpora definitivamente ao solo, como a
semente, os edifícios, construções, de modo que não possam ser retirados
sem destruição ou modificação em sua estrutura) e por acessão intelectual ou
por destinação ( são as coisas móveis que o titular mantêm no imóvel para a
exploração de atividade econômica ou industrial ou para sua comodidade,
tratores ou máquinas agrícolas, equipamentos e ornamentos) e por disposição
legal.
Fungíveis - São aqueles que podem ser substituídos por outros semelhantes,
conforme a qualidade e a quantidade, como dinheiro, carro, roupa, café, gado,
etc.
Divisíveis - São aqueles que podem ser repartidos, sendo que após essa
fragmentação será possível apenas ter a parte econômica do todo, como um
terreno, barra de ouro, etc. Segundo Maria Helena Diniz, “Deve cada parte ser
autônoma, tendo a mesma qualidade e prestando as mesmas utilidades e
serviços do todo. Por exemplo, se repartir um pacote de açúcar, cada metade
conservará as qualidades do produto”.
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Indivisíveis - São aqueles que não podem ser repartidos, caso contrário, o
bem perderá o seu valor econômico. Ex.: Relógio, navio, etc.
Coletivos - São compostos de vários bens singulares que acabam por formar
um todo homogêneo, que passa a ter individualidade própria, que conservam
sua autonomia funcional, como uma biblioteca, rebanho, floresta, etc.
Incorpóreos - São os bens abstratos, que não possuem existência física, mas
valor econômico, como o direito autoral, o crédito, o fundo de comércio, a vida,
a saúde, etc.
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Os frutos podem ser classificados quanto a sua natureza em naturais,
indústrias e civis.
Naturais - São procedentes do bem principal de modo que essa geração não
resulta de intervenção humana. São os que se desenvolvem e se renovam
periodicamente pela própria força orgânica ou animal. Ex.: frutos, animais,
vegetais, etc.
Os bens são coisas, porém nem todas as coisas são bens. As coisas são
gênero do qual os bens são espécies. As coisas abrangem tudo quanto existe
na natureza, exceto a pessoa, mas como “bens” só se consideram as coisas
existentes que proporcionam ao homem uma utilidade, sendo suscetíveis de
apropriação constituindo seu patrimônio.
Bem Jurídico, embora seja de conceituação muito complexa, vez que depende
não só de valorações puramente jurídicas, mas também político-criminais,
podemos simplificar para dizer que é algo que se refere ao direito fundamental
que serve de base material para que uma certa conduta seja considerada
criminosa. Exemplos: vida, liberdade, honra, propriedade, etc.
45
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46
Referências Bibliográficas:
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Guilherme Calmon Nogueira da Gama 26.jun.2020.Revisitando o Direito
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