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Introdução ao Direito Criminal


e a Segurança Pública

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Balística interna - estuda os fenômenos que ocorrem dentro da arma de
fogo.

Balística externa - estuda o comportamento do projétil quando ele se


desloca pelo ar.

Balística terminal - estuda o comportamento do projétil quando ele atinge


e penetra o alvo.

A "balística intermédia" ou "de Transição", que estuda o comportamento do


projétil quando ele sai do cano da arma mas inda está sob influência dos
gases remanescentes do disparo.

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As principais afirmações/questionamentos de Aristóteles que contribuiram
para a evolução dos estudos de balística foram:

"Tudo que está em movimento é movido por algo."


"Se tudo que está em movimento é movido por alguma coisa, como
algumas coisas, por exemplo os projéteis, continuam a se mover quando já
não estão em contato com o agente que os moveu?"
"Todo movimento é natural ou forçado, e a força acelera o movimento
natural e é a única causa do movimento não natural. Em ambos os casos, o
ar é empregado como uma espécie de instrumento da ação ... essa é a
razão pela qual um objeto posto em movimento por compulsão continua em
movimento mesmo que o que causou o movimento se separe dele."
Registros de investigações e cálculos sobre resistência do ar em relação ao
movimento de projéteis remontam a 1687, passam pelo século XVIII com os
estudos e medições feitas por Benjamin Robins (1707-1751) e chegaram a
1812, quando Daniel Bernoulli, afirma que a resistência do ar é suficiente
para reduzir a altura que uma bala de canhão pode ascender de 58 750 pés
(17 900 metros) para 7 819 pés (2 380 metros).

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Dá-se o nome de balística à modalidade centrada na análise do
deslocamento e os afetos das balas e de outros projéteis. Também é usado
o conceito como adjetivo para aludir àquilo que está relacionado com esta
modalidade.

A balística estuda as questões químicas e físicas inerentes ao movimento


de diferentes tipos de projéteis, como as balas, os mísseis e os foguetes. A
trajetória e a força no comportamento de um projétil de acordo com o
ambiente constam entre as temáticas que analisa esta especialidade.

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Art. 5o O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território
nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no
interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu
local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo
estabelecimento ou empresa.

§ 3o O proprietário de arma de fogo com certificados de registro de propriedade


expedido por órgão estadual ou do Distrito Federal até a data da publicação desta
Lei que não optar pela entrega espontânea prevista no art. 32 desta Lei deverá
renová-lo mediante o pertinente registro federal, até o dia 31 de dezembro de
2008, ante a apresentação de documento de identificação pessoal e comprovante
de residência fixa, ficando dispensado do pagamento de taxas e do cumprimento
das demais exigências constantes dos incisos I a III do caput do art. 4o desta Lei.

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LEI No 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003

§ 5o Aos residentes em áreas rurais, maiores de 25 (vinte e cinco) anos


que comprovem depender do emprego de arma de fogo para prover sua
subsistência alimentar familiar será concedido pela Polícia Federal o porte
de arma de fogo, na categoria caçador para subsistência, de uma arma de
uso permitido, de tiro simples, com 1 (um) ou 2 (dois) canos, de alma lisa e
de calibre igual ou inferior a 16 (dezesseis), desde que o interessado
comprove a efetiva necessidade em requerimento ao qual deverão ser
anexados os seguintes documentos:

I - documento de identificação pessoal;


II - comprovante de residência em área rural; e
III - atestado de bons antecedentes.

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A Lei Brasileira divide fundamentalmente dois tipos de arma de fogo:

 De uso permitido, que são os armamentos autorizados a civis de uma forma


geral, para defesa domiciliar;
 De uso restrito, que pode ser utilizado pelas Forças Armadas, instituições
de segurança pública, como a Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil,
Força Nacional entre outros e ainda alguns agentes públicos conforme a
Constituição Federal de 1988.

A posse e o porte de arma de fogo são um dos assuntos mais polêmicos na


democracia, e fazem parte de diversas discussões em diversos países,
incluindo o Brasil. Portanto duas definições devem ser esclarecidas:

 Posse de arma: Ter a arma em casa para própria defesa, não podendo sair
às ruas com ela;
 Porte de arma: Ter a arma junto ao corpo de forma escondida, mesmo em
locais públicos.

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São partes de uma arma de fogo:

 Cano ou tubo;
 Câmara de expansão dos gases;
 Culatra;
 Sistema de disparo ou percussão;
 Sistema de segurança (nem todas o possuem);
 Sistema de mira (nem todas o possuem);
 Cabo ou dispositivo de ancoragem (nem todas o possuem);
 Municiador ou carregador (nem todas o possuem);
 Tipo de ação.

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As armas de fogo podem ser divididas em armas de artilharia, se a
operação envolve vários homens e a arma é dirigida não a um único
adversário, como canhões e obuseiros; e armas de fogo portáteis como
pistolas, fuzis, submetralhadoras e metralhadoras onde as armas podem
ser usadas ​e tomadas individualmente. Por definição, uma arma portátil
deve ser de um calibre inferior a 20 mm, pesar menos de 20 kg e ter
balas de fogo inertes.

A Legítima defesa é uma causa de exclusão da ilicitude que se


caracteriza pela existência de agressão ilícita, atual ou iminente, a direito
próprio ou alheio, que pode ser repelida usando-se moderadamente dos
meios necessários. No direito brasileiro, essa situação justificante
encontra-se positivada no art. 23, II, e no art. 25, ambos do Código
Penal.

Agindo nos termos que justificam a legítima defesa o agente não pratica
crime, devido à exclusão da antijuridicidade, que é elemento integrante e
essencial do fato punível. No entanto, o agente pode responder pelo
excesso a título de dolo ou culpa.
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A perícia pode ter várias naturezas, a depender de seu objeto de estudo:
pode ser criminal, de engenharia, ambiental, de medicina, de tecnologia;
enfim, dos mais variados ramos em que o concurso do conhecimento
técnico se faça necessário.

Em direito, perícia é um meio de prova em que pessoas qualificadas


tecnicamente (os peritos), nomeadas pelo juiz, ou oficialmente constituídos
por concurso público, analisam fatos juridicamente relevantes à causa
examinada, elaborando um laudo. É um exame que exige conhecimentos
técnicos e científicos a fim de comprovar (provar) a veracidade de certo fato
ou circunstância. Para auxiliar as partes nas questões técnicas, poderá
haver o profissional denominado "assistente técnico", também profissional,
que acompanhará, avaliará e discutirá tecnicamente os trabalhos periciais.

Os quesitos são as perguntas técnicas que as partes querem ver


respondidas pelo profissional perito, que, além de auxiliar o trabalho deste,
ainda deixam bem clara a objetividade pretendida. Uma boa elaboração de
quesitos é parte fundamental na boa produção da prova pericial e eles
serão mais ricos quando elaborados conjuntamente por advogados e
profissionais especialistas.
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As conclusões do perito são lançadas em uma peça chamada laudo pericial ou
parecer técnico. O primeiro é elaborado pelo perito do juízo ou perito oficial. O
segundo é a peça técnica elaborada pelo perito de confiança das partes. Para
elaborar o laudo ou parecer, podem, os peritos (do juízo e das partes), proceder
livremente, ouvir testemunhas, colher dados e informações, juntar pesquisas
científicas etc.
A perícia criminal é atividade típica de Estado, de cunho técnico-científico, prevista
no Código de Processo Penal, que visa a analisar vestígios, sendo indispensável
para elucidação de crimes.
Art. 158 do CPP. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame
de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do
acusado.
A atividade é exercida pelo perito oficial, responsável pela produção da prova
material, consubstanciada em laudo pericial, após a devida identificação, coleta,
processamento e correta interpretação dos vestígios dentro dos limites
estabelecidos pela ciência.

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O Direito Penal, por lidar diretamente com o balanço entre
o poder punitivo do Estado e a responsabilidade social que cada
indivíduo tem com os seus próprios atos perante a sociedade, é um
dos maiores e mais complexos ramos do direito.

Art. 159 do CPP. O exame de corpo de delito e outras perícias


serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso
superior.
Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão
minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos
formulados.
A lei 12030 de 2009, que dispõe sobre as perícias oficiais,
estabelece quem são os peritos oficiais de natureza criminal, a
saber: peritos criminais, peritos médico-legistas e peritos
odontolegistas.

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Em Brasília, fica o Instituto Nacional de Criminalística, órgão central da Perícia
Criminal Federal e responsável pela coordenação das atividades de polícia
científica da União em âmbito nacional. Vinculado à Diretoria Técnica-
Científica da Polícia Federal, conta com unidades de Criminalística em todas
as Capitais e em diversas cidades do interior.

A interiorização da perícia federal segue a tendência de outros órgãos, como a


Justiça e o Ministério Público Federais, dentro de critérios de demanda
provenientes de delegacias de Polícia Federal, promovendo maior celeridade
nos atendimentos de investigações.

Com equipamentos modernos e tecnologia de ponta, a Criminalística Federal


conta com somente cerca de 1150 peritos criminais federais, especialistas nas
mais variadas áreas de conhecimento forense, como: balística, química,
toxicologia, genética, engenharia, medicina e odontologia legal,
documentoscopia, fonética, análise de vídeos, comparação facial e de locutor,
contabilidade, informática, geologia, gemologia, crimes contra a pessoa e o
patrimônio público, crimes ambientais e acidentes aéreos.

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O direito penal é o ramo do direito público que tem como objetivo a
regulamentação do poder punitivo do Estado, através da interpretação e
aplicação do conjunto normativo criado pelo legislador para definir quais
ações são consideradas criminosas, ou que configuram um delito.

O direito penal é um ramo do direito necessário para a vida em


sociedade, uma vez que um dos principais papéis do Estado é a proteção
dos direitos dos habitantes do seu território.

Dentro do território brasileiro, as primeiras legislações penais que o país


inteiro teve para regular quais comportamentos e ações deveriam ser
punidos pelo Estado vieram com os portugueses colonizadores.

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O Código Penal que atualmente regra o direito penal brasileiro foi
decretado em 7 de dezembro de 1940, através do decreto-lei nº 2.848,
pelo presidente Getúlio Vargas. Um dos seus principais redatores foi
Nelson Hungria, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

O objetivo do Código Penal é dispor os regramentos que apresentam


quais condutas são consideradas criminosas, apresentando as penas que
o Estado prevê para tais condutas.

O Código Penal de 1940, como vimos anteriormente, passou por diversas


mudanças e adaptações ao longo dos anos, para que as suas penas, as
definições de crimes e os diferentes tipos de delitos se adaptassem
também a realidade vivida pela sociedade brasileira.

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Também conhecido como Direito Criminal, o Direito Penal é o ramo
responsável por atribuir penas aos delitos de acordo com as normas
originadas no Poder Legislativo. Tais penas permitem preservar a
sociedade ao mesmo tempo que proporcionam o seu desenvolvimento.

No âmbito do Direito Penal, o descumprimento das normas previstas no


Código Penal, levam a três sanções:

 Pena de detenção ou reclusão;


 Medida de segurança; ou
 Multa
 Direito penal é, portanto, o complexo de normas positivas que
disciplinam a matéria dos crimes, das penas, multas e medidas de
segurança.

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A natureza do Direito Penal pode ser aferida no momento da apreciação
da conduta humana. Tal ação pode ser apreciada sob dois aspectos:

– Lesividade do resultado; e
– Reprovabilidade da ação.

O Direito Penal é a última ratio do Direito, isso quer dizer que tal ramo
deve ser sempre o último a ser aplicado ao caso.

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A missão do Direito Penal é proteger os valores fundamentais para a
subsistência do corpo social, tais como a vida, a saúde, a liberdade, a
propriedade etc., denominados bens jurídicos. Essa proteção é
exercida não apenas pela intimidação coletiva, mais conhecida como
prevenção geral e exercida mediante a difusão do temor aos possíveis
infratores do risco da sanção penal, mas sobretudo pela celebração de
compromissos éticos entre o Estado e o indivíduo, pelos quais se
consiga o respeito às normas, menos por receio de punição e mais
pela convicção da sua necessidade e justiça.”

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O Direito Penal vem sendo objeto de inúmeros questionamentos acerca
de sua eficácia perante os problemas atuais de nossa sociedade,
havendo, inclusive, os abolicionistas que defendem sua erradicação.
Nesse sentido, realizar-se-á análise acerca da primordial função do
Direito Penal, juntamente com seu principal instrumento de coação,
qual seja, a pena, demonstrando as características e as limitações do
modelo criminal retributivo, que predomina em nosso ordenamento
jurídico atualmente, para depois se analisar os ideais da Justiça
Restaurativa.

“o pensamento jurídico moderno reconhece que o escopo imediato e


primordial do Direito Penal radica na proteção de bens jurídicos –
essenciais ao indivíduo e à comunidade.” (PRADO, 1999, p. 47).

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Estabelecer uma definição de Direito Penal e de Dogmática Jurídico-
Penal implica em exercer um esforço analítico de considerável
envergadura, em função da complexidade da temática envolvida e
dos infinitos problemas que envolvem a incidência do poder punitivo
desde uma política orientada para a máxima redução de danos em
relação aos direitos fundamentais do cidadão. Trata-se de um
empreendimento que envolve recurso à enorme pluralidade de fontes
e que não pode ser tratado desde uma leitura jurídica que considere
somente a produção científica nacional.

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Princípios do Direito Penal

No Código Penal:

Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem
prévia cominação legal.

E na Constituição Federal:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer


natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade.

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 Princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos
 Princípio da intervenção mínima
 Princípio da ofensividade
 Princípio da responsabilidade pessoal do agente
 Princípio da culpabilidade
 Princípio da adequação social
 Princípio da insignificância ou bagatela
 Princípio da humanidade da pena

Vamos aprender mais

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 Princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos

O bem jurídico, além de definir a função do Direito Penal, marca os


limites da legitimidade de sua intervenção, uma vez que, em um Estado
Democrático de Direito, o Direito Penal somente pode interferir na
liberdade de seus cidadãos para proteger os bens jurídicos.

O princípio da exclusiva proteção dos bens jurídicos é de extrema


importância no âmbito jurídico, ele se vale da premissa de proteger os
bens da pessoa, ou seja, o que é de grande valia para o indivíduo como,
a vida, sua honra, etc. Quando esses bens são infringidos ou
ameaçados, se abre um leque de relações entre direito Penal e os
demais ramos do Direito.

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 Princípio da intervenção mínima

O princípio da intervenção mínima consiste em que o Estado de


direito utilize a lei penal como seu último recurso (ultima ratio), havendo
extrema necessidade, para as resoluções quando são afetados os bens
jurídicos mais importantes em questão. É uma forma de disciplinar a
conduta do indivíduo, no direito brasileiro, pois se pune a conduta e não o
indivíduo.

Em seu artigo 5º, II nossa Carta Política de 1988 aponta que ninguém será
obrigado a fazer ou deixar de fazer se não em função de lei. Tem-se, neste
dispositivo, o ponto de partida para o entendimento do Direito Penal: o
Princípio da Legalidade.

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 Princípio da ofensividade

O princípio da ofensividade (nullum crimen sine iniuria) é um


princípio do Direito Penal, que diz que só são passíveis de punição por
parte do Estado as condutas que lesionem ou coloquem em perigo um
bem jurídico penalmente tutelado.

O princípio da ofensividade protege os bens jurídicos de toda


arbitrariedade do poder estatal. Para tipificação de algum crime
material há necessidade que haja pelos menos um perigo concreto,
muito embora o legislador venha ampliando os casos de perigo
abstrato, a doutrina penal principalmente Cezar Roberto Bitencourt
afasta essa idéia, “somente se justifica a intervenção estatal em
termos de repressão penal se houver efetivo e concreto ataque a um
interesse socialmente relevante, que represente no mínimo, perigo
concreto ao bem jurídico tutelado (Bitencourt, 2008, p. 22).”

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 Princípio da responsabilidade pessoal do agente

Tal princípio está previsto no art. 5º, XLV da CF. Também denominado
princípio da intranscendência ou da pessoalidade ou, ainda,
personalidade da pena, preconiza que somente o condenado, e mais
ninguém, poderá responder pelo fato praticado, pois a pena não pode
passar da pessoa do condenado.
Em sentido formal, a pena não pode transcender, ultrapassar a pessoa
do condenado, exceto aquelas de caráter pecuniário. Conforme
sabemos, não somente aquele que praticou a infração sofre os rigores
da lei penal, como também de uma forma indireta, todos aqueles que o
cercam. A família do condenado, geralmente, perde aquele que trazia o
sustento para casa; os filhos deixam de ter contato com os pais; seus
parentes sofrem o efeito estigmatizante da condenação criminal e
passam a ser tratados, também, como criminosos.

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 Princípio da culpabilidade

Damásio de Jesus (1999, p.458), ao tratar da teoria psicológica da culpabilidade,


escreve: De acordo com essa tradicional teoria, a culpabilidade reside na relação
psíquica do autor com seu fato; é a posição psicológica do sujeito diante do fato
cometido. Compreende o estudo do dolo e da culpa, que são suas espécies.

Se houver previsibilidade e voluntariedade, haverá dolo. Se o agente previu o


resultado e desejou alcançá-lo, agiu dolosamente. Sendo o fato previsível e o
sujeito, prevendo ou não, não desejou o resultado, agiu com culpa em sentido
estrito. (Moura Teles, 2001, p. 258)

Assis Toledo (1994, p. 222): Ora, ver no dolo simples representação e vontade,
para aqueles que entendem a culpabilidade como puro „nexo psíquico‟, é o
mesmo que afirmar um conceito meramente psicológico da culpabilidade. Para os
penalistas que adotam tal entendimento, se indagamos o que é culpabilidade e
onde está a culpabilidade, a resposta virá logo:
1) a culpabilidade é a ligação psicológica entre o agente e seu fato;
2) a culpabilidade, por isso mesmo, só pode estar no psiquismo do agente.

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 Princípio da adequação social

O princípio da adequação social, possui dupla função. A primeira função é a


de restringir o âmbito de abrangência do tipo penal, limitando a sua
interpretação, e dele excluindo as condutas consideradas socialmente
adequadas e aceitas pela sociedade. A segunda função se dirige a
legislador em duas vertentes:

1) orienta o legislador quando da seleção das condutas que deseja proibir


ou impor, com o fim de proteger os bens considerados mais importantes.
Se a conduta que o legislador pretende tipificar for considerada
socialmente adequada, não poderá ele reprimi-la através do Direito
Penal.
2) destina-se a fazer com que o legislador repense os tipos penais e retire
do ordenamento jurídico a proteção sobre aqueles bens cujas condutas
já se adaptaram perfeitamente à evolução da sociedade.

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 Princípio da insignificância ou bagatela

No Brasil, o Supremo Tribunal Federal, em decisão do Ministro Celso de


Melo, procurou compatibilizar a aplicação do Princípio da Insignificância,
que privilegia outros princípios do Direito Penal, como o Princípio da
Intervenção Mínima, o Princípio da Fragmentariedade e o Princípio da
lesividade, com o Princípio da Legalidade, que previamente elege os
bens jurídicos que merecem tutela estatal, e, portanto elencou os
seguintes critérios para aplicação do Princípio da Insignificância em
Direito Penal:

 mínima ofensividade da conduta do agente;


 nenhuma periculosidade social da ação;
 reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento;
 inexpressividade da lesão jurídica provocada.

Ainda segundo o STF, o ato com lesividade insignificante poderia até


configurar Tipicidade formal, qual seja, a pura descrição formal do tipo,
mas não configuraria a tipicidade material, pois o bem tutelado não foi
efetivamente lesado, ou, ao menos, lesado a ponto de se justificar a
judicialização e sanção penal.
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 Princípio da humanidade da pena

A dignidade da pessoa humana é um fundamento da nação (CF, art.


1º., III). Em decorrência disso, o poder punitivo estatal não pode aplicar
sanções que atinjam a dignidade da pessoa humana ou que lesionem a
constituição físico-psíquica dos condenados. Nesse sentido, o art. 5º.
Da CF prevê os seguintes direitos e garantias fundamentais:

1.Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou


degradante (inciso III).
2.Não haverá penas de morte (salvo em caso de guerra declarada), de
caráter perpétuo, de trabalhos forçados, de banimento ou cruéis (inciso
XLVII).
3.É assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral
(inciso XLIX).

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Vamos aprender mais sobre direito penal com questões resolvidas da prova
da OAB.

(XIV Exame de Ordem) Eslow, holandês e usuário de maconha, que nunca


antes havia feito uma viagem internacional, veio ao Brasil para a Copa do
Mundo. Assistindo ao jogo Holanda x Brasil decidiu, diante da tensão, fumar
um cigarro de maconha nas arquibancadas do estádio. Imediatamente, os
policiais militares de plantão o prenderam e o conduziram à Delegacia de
Polícia. Diante do Delegado de Polícia, Eslow, completamente assustado,
afirma que não sabia que no Brasil a utilização de pequena quantidade de
maconha era proibida, pois, no seu país, é um habito assistir a jogos de
futebol fumando maconha. Sobre a hipótese apresentada, assinale a opção
que apresenta a principal tese defensiva.

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(A) Eslow está em erro de tipo essencial escusável, razão pela qual deve ser
absolvido.

(B) Eslow está em erro de proibição direto inevitável, razão pela qual deve
ser isento de pena.

(C) Eslow está em erro de tipo permissivo escusável, razão pela qual deve
ser punido pelo crime culposo.

(D) Eslow está em erro de proibição, que importa em crime impossível,


razão pela qual deve ser absolvido.

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Resposta:

Como o problema fala em Holanda – onde, notoriamente, o uso de


maconha é permitido – e em um cara “completamente assustado”, está
evidente que a resposta é erro de proibição, que, quando inevitável,
isenta de pena. Correta a alternativa B. Dica importante: o que o
enunciado disser, é verdade. Já vi alunos errarem esta questão pelo
seguinte pensamento: “Ah! Quem não sabe que portar maconha, em boa
parte do mundo, é crime?”. Se o problema disser que o cara não sabe, é
porque não sabe!
(Leonardo Castro.Jusbrasil)

Buscamos mais uma questão resolvida para estudos. Saiba mais.


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Após receber informações de que teria ocorrido subtração de valores públicos por
funcionários públicos no exercício da função, inclusive com vídeo das câmeras de
segurança da repartição registrando o ocorrido, o Ministério Público ofereceu,
sem prévio inquérito policial, uma única denúncia em face de Luciano e Gilberto,
em razão da conexão, pela suposta prática do crime de peculato, sendo que, ao
primeiro, foi imputada conduta dolosa e, ao segundo, conduta culposa.
De acordo com a denúncia, Gilberto, funcionário público, com violação do dever
de cuidado, teria contribuído para a subtração de R$ 2.000,00 de repartição
pública por parte de Luciano, que teria tido sua conduta facilitada pelo cargo
público que exercia. Diante da reincidência de Gilberto, já condenado
definitivamente por roubo, não foram à ele oferecidos os institutos
despenalizadores.
O magistrado, de imediato, sem manifestação das partes, recebeu a denúncia e
designou audiência de instrução e julgamento. No dia anterior à audiência,
Gilberto ressarciu a Administração do prejuízo causado. Com a juntada de tal
comprovação, após a audiência, foram os autos encaminhados às partes para
apresentação de alegações finais.
O Ministério Público, diante da confirmação dos fatos, requereu a condenação
dos réus nos termos da denúncia. Insatisfeito com a assistência técnica que
recebia, Gilberto procura você para, na condição de advogado(a), assumir a
causa e apresentar memoriais.

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Com base nas informações expostas, responda, como advogado(a)
contratado por Gilberto, aos itens a seguir.

A) Existe argumento de direito material a ser apresentado em favor de


Gilberto para evitar sua condenação?

B) Qual o argumento de direito processual a ser apresentado em


memoriais para questionar toda a instrução produzida?

Pesquisa Resposta: XXXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2020.1) Preliminar.FGV

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Sim, o advogado de Gilberto poderá requerer a imediata extinção da
punibilidade, tendo em vista que houve reparação do dano antes de ser
proferida sentença irrecorrível. Gilberto foi denunciado pela prática do
crime de peculato culposo, delito esse previsto no Art. 312, § 2º, do Código
Penal. O Art. 312, § 3º, do CP, prevê uma peculiaridade para essa espécie
de crime: a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível,
extingue a punibilidade do agente. Em geral, a reparação do dano, quando
antes da denúncia, poderá funcionar como causa de diminuição de pena
do arrependimento posterior. Em crimes que não admitem arrependimento
posterior ou quando a reparação do dano for posterior ao recebimento da
denúncia, aplica-se, em regra, a atenuante prevista no Art. 65, inciso III,
alínea b, do CP. Considerando, porém, a peculiaridade da natureza
culposa do delito, admitiu o legislador a extinção da punibilidade no crime
de peculato praticado culposamente.

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O argumento é o de que houve nulidade em razão da ausência de
notificação do réu para apresentação de defesa prévia, desrespeitando-se
o Art. 514 do CPP, que traz regras próprias para o procedimento dos
crimes praticados por funcionário público. No caso, os crimes foram
praticados por funcionários públicos contra a Administração Pública. Diante
disso, antes mesmo do recebimento da denúncia, caberia notificação dos
réus para apresentação de defesa, o que não foi determinado pelo
magistrado, que recebeu a denúncia sem qualquer manifestação das
partes. Cabe destacar que não se aplica a Súmula 330 do STJ, porque a
ação penal não foi instruída por prévio inquérito policial. Diante do
desrespeito à previsão do Art. 514 do CPP, caberia reconhecimento de que
houve violação ao princípio da ampla defesa ou do devido processo legal.

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Tício, imputável, inicia a execução de um crime. Antes da consumação,
por deliberação própria, deixa de prosseguir os atos delituosos. A conduta
descrita caracteriza:

a) arrependimento posterior.
b) arrependimento eficaz.
c) desistência voluntária.
d) consumação.

Assinale a alternativa abaixo que traz um crime


plurissubjetivo.

a) Homicídio.
b) Furto.
c) Rixa.
d) Aborto.

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atualizado de acordo com as Leis
n.13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade)
e n.13.964/2019 (Lei Anticrime)

Autor: André Estefam, Damásio De Jesus

Editora: Saraiva Jur

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 Leitura Complementar:

Livro: Prática Jurídica Penal - 16ª Edição 2021

Autor:
Gustavo Octaviano.
Diniz Junqueira.
Patricia,Vanzolini Figueiredo.
Guilherme Madeira dezem.

Editora: Saraiva Jur.

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Se a legitimidade da aplicação da pena, averiguada por meio do
processo, é vista como finalidade lógica precípua da “pretensão
punitiva”, a materialidade da pena em si não pode ser preterida.
Neste mesmo contexto, está a fixação da pena. Mesma disposição
e mesma racionalização utilizada quando da formulação do
enquadramento típico da conduta, deve ser observado. Dosimetria
é parte integrante e indissociável do mérito da ação.

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Referências Bibliográficas

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Projuris.Direito Penal: o que é, finalidade e principais conceitos.


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Direito.Legal.RESUMO DE CONCEITO E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL.


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Âmbito Jurídico.O direito penal: finalidades e sanções.


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Natália Oliveira.Princípios do Direito Penal.

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Referências Bibliográficas

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Âmbito Jurídico. Política criminal e intervenção mínima.


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Wedsley Ferreira de Paula.Princípio da Responsabilidade Pessoal.


Disponível em:
https://ferreiradepaula.jusbrasil.com.br/artigos/394691345/principio-da-responsabilidade-pessoal

Luciano de Almeida Maracajá.O princípio da culpabilidade como faceta do Estado Democrático de Direito.
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Wedsley Ferreira de Paula.JusBrasil.Princípio da Adequação Social.


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Leonardo Castro.(1) OAB/FGV - questões comentadas.


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Direito Penal.XXXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2020.1) Preliminar.FGV - Prova aplicada em 06/12/2020.
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Ney Bello e Alexandre Satyro.10 de novembro de 2019.A história do Direito Penal não é a história da punição.
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