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10º A

Legitima defesa justifica término da vida


humana?
Em alguns casos é possível que uma interação entre dois ou mais partidos se
descontentem e um deles tome uma decisão que implique a violência seja uma forma de
mostrar discordância ou simplesmente como maneira de demonstrar superioridade, o outro
partido pode tomar uma decisão que implica defender-se, mas pode ocorrer a morte do
outro.
Sabendo que existem diferentes perspetivas filosóficas, legais e pessoais haveria
demasiadas respostas para esta pergunta que por si já é bastante complexa. A legitima
defesa é não só uma obrigação, mas também uma enorme responsabilidade pois é metido
nas mãos de outro o valor da vida do seu agressor e isso pode ter consequências gigantes.
Este ensaio pretende desde então ver se é justificável o término da vida de forma
voluntaria para se proteger de um agressor, se simplesmente não é aceitável e sim em que
situações e ainda quais teses suportam e refutam a morte na legitima defesa?

Há duas grandes teses relativas ao ato de matar durante a defesa legitima uma delas
sendo a “Castle doctrine” (Defesa domiciliaria), uma lei em alguns estados americanos que
diz que uma casa ou qualquer tipo de propriedade privada pode ser defendida com
qualquer tipo de força incluindo força letal ou seja em combinação com a posse de armas de
fogo ser mais fácil e acessível nos estados unidos pode ser a receita para dissuadir
criminosos ou causar mortes desnecessárias pois facilmente pode ter os dois resultados.
Esta lei é produto do tipo de cultura e política capitalista que é propicia dos Estados Unidos
da América, ou seja, isto demonstra que a importância dada a uma vida humana é menor à
importância dada a propriedade privada demonstrando então que é pouco ético.
A segunda tese/lei é a lei de “Stand your ground” (Defesa comum), sendo a única
diferença à anteriormente referida o facto de esta não se aplicar tanto a propriedades
privadas, mas sim mais a situações como aquelas anteriormente referidas, confrontos do
quotidiano e desentendimentos civis que por vezes acabam em violência, e esta lei foi feita
exatamente com o propósito de responder à pergunta deste ensaio com um sim, sendo na
sua base uma lei que diz “Antes o outro que eu próprio” desprezando qualquer equilíbrio de
forças, e o que ganhar aqui ganha a sua segurança mas então será que de alguma forma é
justificável matar alguém é eticamente aceitável
A terceira e a tese qual quero defender é a auto defesa visto dos olhos da justiça
portuguesa: “23, II, do Código Penal, a legítima defesa é causa de exclusão da ilicitude.
Destarte, o fato típico praticado em legítima defesa é lícito. Não configura crime.” contudo
defende que terá que haver um equilibrio de forças ou seja ao contrário da “Stand your
ground” não é possivel que um estalo seja defendido com um tiro por exemplo algo que é
considerávelmente mais justo e etico.
Penso que será melhor defender esta posição porque é a que deixa menos espaço para
abuso de poder pois uma pessoa não pode escalar a ameaça se quiser manter se legalmente
inibida de agressão ou no caso deste ensaio de homicidio ou a interrupção voluntária da
vida humana e tambem acho que de todas as anteriormente referidas é a mais eticamente
correta pois há uma maior valorização da vida humana comparada com as outras.
Moralmente não é correto tirar a vida a um outro sem saber sequer o seu nome a não ser
que fosse dada a oportunidade de poder matar o Adolf Hitler ou até o Vladimir Putin aí
muita gente diria que sim mas há situações em que para garantir a segurança será uma de
poucas soluções e a mais viável pois garante que esse agressor nunca mais interaga
connosco novamente.
Pode-se dizer que estas situações são devera raras. Contudo são possiveis e penso que é
moralmente aceitavel pois quando alguem ameaça a integridade do outro este outro
poderá tomar a decisão de acabar com o agressor.
Porem também considero que deve haver um equilibrio de forças para não haver situações
tais como um individuo aproveitar-se da situação para poder sacear a sua curiosidade
morbida racicionio este que poderá ser usado nos Estados Unidos.
Mas terá que haver algo para protejer? No caso penso que é mais importante valorizar a
propria vida, honra e integridade do próprio do que algo material e substituível
Em suma para mim e outros a resposta mais certa a esta pergunta é: Sim é moralmente
ético e aceitável proteger-se desta forma mas deve ser reservado para situações extremas e
espicificamente aquelas que seja impossivel ou bastante dificil resolver a situação de outra
forma, isto é não só legalmente, mas eticamente onde não haja possibilidade de abusar a
situação então será nestas e só nestas situações onde se considere correto matar alguem
em defesa.

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