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RESENHA CRÍTICA DO TEXTO DIREITOS HUMANOS PARA HUMANOS SEM

DIREITOS

Mbiavanga Adão Garcia

PIRES. Breiller Direitos Humanos Para Humanos Sem Direitos; El País, São Paulo, 10
dez. 2018.

O atual texto é do brasileiro Breiller Pires, ele que é repórter e jornalista esportivo
brasileiro. Integrou a redação da revista Placar durante cinco anos e é um dos comentaristas
da ESPN Brasil.
O texto apresenta a ideia da desumanização que os direitos humanos não aplicado no
Brasil tem causado aos que são considerados descumpridores da lei. No seguimento, o autor
vem discutindo todo direito que não são considerados ao determinar se um indivíduo
assaltante vive ou morre após um ato criminal.
Pires, vem contribuindo no que chamamos de valorização dos direitos dos seres
humanos, segundo a ideia de direitos da ONU. Na área em questão (Direitos humanos), o
autor, familiarizado com diversas barbaridades recorrentes no brasil, denuncia as práticas de
desumanização que tem sido apoiada até mesmo pelo ex-presidente, incitando violência em
cima de violência. Pode se combater violência com violência ¿ é uma das questões que
indiretamente se levantam no texto.
Quando se trata de questões voltado as questões que envolvem o Brasil, um estudante
internacional, fica entre o Sim ou Não “Todas as vezes”, isso faz com que muitas vezes nosso
posicionamento seja visto como afrontamento aos nativos. Podemos notar isso recentemente
nas campanhas para as eleições do ano em curso, onde posicionamentos contrários dá a
maioria, fazem até agora muitos laços de amizade se rompem por essas questões.
As desinformações e Fake News, tornaram -se mais recorrentes, fazendo com que o
posicionamento individual se evaporasse.
“Dois policiais aproveitam a confusão do assaltante e o executam com tiros em plena
luz do dia para salvar uma senhora de 83 anos que estava detida como refém. A tentativa de
assalto a uma joalheria de Valença, na região sul das Filipinas, termina em morte.
Testemunhas comemoram a derrota como um gol no jogo do campeonato e filmam a cena
como se fosse um jogo de futebol. A quatro dias do aniversário de 70 anos da Declaração
Universal dos Direitos Humanos, o Brasil, que acabara de sofrer mais uma tragédia para a
cidade do Rio de Janeiro, comemorava o processo irreversível de desumanização”.

Quando me deparei com esse texto, algumas coisas não batiam e isso fez com que eu
procurasse a matéria e assim o fiz para poder entender o que realmente aconteceu. Sendo
assim, partindo da visão do autor no trecho destacado acima, podemos ver ocultado algumas
informações que na matéria oficial contém.
Ao assistir o vídeo no youtube através do link https://www.youtube.com/watch?
v=QHGcu9enPAM podemos termos contato com algumas questões que não se levaram em
consideração. Não estamos defender a ideia de que a morte seja a solução para o baixo índice
de criminalidade, estamos discutir as fontes não apresentadas pelo autor em seu texto. Como
acadêmicos, é necessário averiguar as fontes de quaisquer informações, para que não sejamos
colocados contra o argumento da confiabilidade de qualquer informação.
No vídeo, podemos ver nitidamente o ladrão virando-se para o policial, mas isso não
implica que o agente de ordem pública atire. Ao analisar as imagens, podemos ver que o
agressor atira contra a polícia nos vídeos de forma visível. No entanto, devemos lembrar que o
policial que estava no ângulo filmado teve várias oportunidades de atirar contra o agressor e
não o fez. Mas ele atira ao ver um tiro que está praticamente a seus pés o que vincula o
terrível final do indivíduo.
A posse de arma pelo agressor inicialmente não foi mencionada pelo autor. Se
examinarmos minuciosamente o que aconteceu, podemos argumentar que, embora seja uma
violação dos direitos humanos em termos de vida humana e não direitos de povos subalternos
(na opinião de Spivak), o instinto humano muitas vezes decide como tais eventos acontecem.
Porque o ladrão está de um lado e o policial está do outro. Ambas as partes temem por suas
vidas durante esta situação tensa, e se uma delas atirar na outra, a outra responderá se
defendendo, o que geralmente resulta na morte da outra pessoa. Nesta resenha, não estamos
procurando certo ou errado, mas sim um terceiro elemento que o autor não abordou. Esse
elemento não é afetado por questões como as declarações das Nações Unidas sobre direitos
humanos, os incentivos do ex-presidente Jair Bolsonaro ou mesmo a celebração do público
após o trágico acontecimento. A execução do general Qasem Soleimani em 3 de março de
2020, em um atentado a bomba no aeroporto da capital iraquiana, ao mandato dos EUA, não
foi condizente com os direitos declarados pelas Nações Unidas, que o autor defende. Pires,
por exemplo, usou um único incidente para aborda os direitos humanos frequentemente
violados pela polícia brasileira. Com isso em mente, queremos levantar a seguinte
preocupação: Se as nações no topo da pirâmide global podem se envolver em violações dos
direitos humanos como exemplo apresentado, as nações minoria pode seguir literalmente
direitos que nem mesmo os precursores seguem? Só pontualizar que crimes não se resolvem
com crime.
O autor também traz a questão do brasil ser um dos maiores no ranking dos pais mais
violentos do mundo, uma posição que ocupa pelos diversos fatores e que mais de um quarto
dos detidos nunca foram julgados e são submetidos a duras condições de tratamento. A taxa
de reincidência depois de cumprir uma sentença é tipicamente muito menor do a média
nacional.
Por sua posição de destaque, o autor faz da obra um insulto ao governo de Jair
Bolsonaro, esquecendo - se de que está escrevendo para um público variado que pode ou não
filtrar as informações que oferece. Isso leva à conclusão de que o artigo veicula mais a ideia
de confronto do que uma contribuição acadêmica. Como estudante internacional, também
posso ver o artigo como pessoal e não exatamente como questões a serem aplicadas em uma
universidade apartidária porque pode ver as acusações do jornalista contra o mencionado
governo e nenhuma prova ou referência do que ele escreve.
[...] Polícia corrupta já tem o direito legal de matar e, caso o próximo governo cumpra
a promessa de ampliar o alcance da ilicitude, abusar mais da impunidade institucional. Uma
das falas do autor.
para encerrar nossa discussão, vamos resumir a afirmação do autor de que todos têm
direito à educação. Pessoas que aceitam a violência, veem a preservação dos direitos
fundamentais como privilégios e acham que a minoria deve se curvar à maioria estão
condicionando as pessoas a oprimirem outras que não compreendem seus próprios direitos.
Para ser explícito, o termo "minorias" descreve o grau de vulnerabilidade de um grupo, como
pobreza, cor, gênero, herança ou orientação sexual. Todos devem ter acesso aos direitos
humanos, mas especialmente aqueles que não têm.

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