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 REDAÇÃO COMENTADA

Tema: Armamento Civil

Introdução: A introdução não apresenta um ponto de vista sobre o armamento civil, sem
uma indicação se é uma questão positiva ou negativa para a sociedade. Quando um
texto não fornece uma tese bem definida, não há como convencer o leitor sobre deter-
minado posicionamento.

Desenvolvimento I: O parágrafo apresenta um argumento contra o armamento civil ao apre-

sentar os efeitos positivos do Estatuto do Desarmamento e a diminuição da violência. No
entanto, o parágrafo não apresenta um tópico frasal – estratégia que garante organização
das ideias no texto e auxilia na coerência textual.

1 O novo Estatuto de Controle de Armas é uma proposta que

2 assegura aos cidadãos o direito de possuir e portar armas de fogo
3 para legítima defesa ou proteção do próprio patrimônio, além
4 de reduzir para 21 anos a idade mínima para compra de armas
5 no país. Por mais que os portadores de armamento tenham que
6 cumprir os requisitos mínimos exigidos para adquirir esse direito.
7 O Estatuto do Desarmamento é uma política que está em
8 vigor no Brasil desde 2003. Esta foi sancionada com o objetivo de
9 reduzir a circulação de armas e estabelecer penas rigorosas para
10 crimes como o porte ilegal e o contrabando. Consequentemente,
11 dados do Ipea informam uma queda no número de mortes por
12 arma de fogo nos anos seguintes após a lei, indicando um efeito
13 positivo desse desarmamento.
14 É importante ressaltar que países que possuem uma políti-
15 ca de liberação de armas possuem históricos de violência. A posse
16 e o porte de armas nos Estados Unidos são protegidos consti-
17 tucionalmente desde o final do século XVIII. As políticas acerca
18 desse fato não possuem regulamentação e em alguns estados nem
19 é preciso sequer registrar a arma ou obter uma licença para a
20 posse e o porte.
21 Fica claro, portanto, que medidas devem ser tomadas para
22 evitar o aumento da violência por causa do armamento civil.
23 Nesse sentido, é importante que ONGs, promovam campanhas
24 contra o uso de armas de fogo. Dessa forma, espera-se que a
25 população se conscientize acerca dos males da posse e porte de
26 projéteis e, por meio da manipulação popular, o novo Estatuto
27 do Controle de Armas continue com as restrições atuais.
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Desenvolvimento II: O segundo parágrafo de desenvolvimento é expositivo, pois só

apresenta fatos acerca da liberação de armas nos Estados Unidos, mas o autor não
fornece nenhuma opinião sobre as informações para comprovar o seu posicionamen-
to. Além disso, faltam conectivos para ligar os períodos entre si, garantindo a coesão
textual.

Conclusão: Para conseguir os duzentos pontos da Competência 5, é importante apresentar os cinco ele-
mentos da proposta de intervenção: ação, agente, meio/modo, efeito e detalhamento. No entanto, a
intervenção apresentada não apresenta nenhuma informação a mais sobre os outros elementos (detalha-
mento) e nem o meio ou o modo de realização da proposta.
 REDAÇÃO EXEMPLAR

Tema: Armamento Civil

Sugestão de reescrita:

1 O novo Estatuto de Controle de Armas é uma proposta que assegura aos cidadãos
2 o direito de possuir e portar armas de fogo para legítima defesa ou proteção do próprio
3 patrimônio, além de reduzir para 21 anos a idade mínima para compra de armas no país.
4 Por mais que os portadores de armamento tenham que cumprir os requisitos mínimos exigidos
5 para adquirir esse direito, a adesão popular ao armamento civil é prejudicial para o território
6 brasileiro por incentivar o aumento da violência.
7 Sob essa perspectiva, cabe destacar que esta proposta vai de encontro a legislações
8 vigentes no país. O Estatuto do Desarmamento é uma política que está em vigor no Brasil desde
9 2003. Esta foi sancionada com o objetivo de reduzir a circulação de armas e estabelecer penas
10 rigorosas para crimes como o porte ilegal e o contrabando. Consequentemente, dados do Ipea
11 informam uma queda no número de mortes por arma de fogo nos anos seguintes após a lei,
12 indicando um efeito positivo desse desarmamento.
13 Além disso, é importante ressaltar que países que possuem uma política de liberação
14 de armas possuem históricos de violência. A posse e o porte de armas nos Estados Unidos são
15 protegidos constitucionalmente desde o final do século XVIII. Lá, as políticas acerca desse fato
16 não possuem regulamentação e em alguns estados nem é preciso sequer registrar a arma ou
17 obter uma licença para a posse e o porte. Essas atitudes são prejudiciais para a sociedade, pois
18 ataques a tiros em igrejas, escolas e espaços de trabalho são frequentemente noticiados nos
19 telejornais. Assim, quanto mais acessível os projéteis são, mas suscetíveis estamos à violência.
20 Fica claro, portanto, que medidas devem ser tomadas para evitar o aumento da violência
21 por causa do armamento civil. Nesse sentido, é importante que ONGs, como o Viva Rio –
22 empresa social que promove a paz – promovam campanhas contra o uso de armas de fogo,
23 por meio da divulgação em mídias sociais e em outros veículos de comunicação sobre os índices
24 de violência e mortes provocados por esse objeto. Dessa forma, espera-se que a população se
25 conscientize acerca dos males da posse e porte de projéteis e, por meio da manipulação popular,
26 o novo Estatuto do Controle de Armas continue com as restrições atuais.
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