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RESUMO
ABSTRACT
Water is the most abundant substance on the surface of the planet, participating in
all its processes modelers, from the depths of the earth in geodynamo system until its surface,
the climate system.
It is vital for all life on the planet, humans can not survive more than a few days
without it, and even in the driest deserts, plants and animals need a little of that liquid.
But with increasing demand and limited supply of fresh water, the engineering has
been increasingly optimized for withdrawal in the subsurface.
This paper will discuss the relevance of the study and characterization of
groundwater engineering.
1. INTRODUÇÃO
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Podemos ver a água fluindo nos rios superficiais, e também observa-la em lagos e
oceanos. Mas é mais difícil observar as imensas quantidades de água armazenada na
atmosfera e no subsolo e os mecanismos pelos quais ela flui para esses locais de
armazenamento e depois sai deles. Quando a água evapora, ela desaparece na atmosfera como
vapor. Quando a água da chuva infiltra-se no subsolo, torna-se subterrânea – a massa de água
armazenada sob a superfície terrestre.
Cada lugar onde a água é armazenada constitui um reservatório, e os principais
reservatórios naturais de Terra são os oceanos, as geleiras e o gelo polar, os aquíferos, lagos,
rios, atmosfera e a biosfera. A quantidade de água disponível no mundo é imensa, cerca de
1,46 bilhão de quilômetros cúbicos distribuídos entre os vários reservatórios e desse total,
95,96% é água salgada e apenas 4,04% é água doce. A figura 1 mostra a distribuição da água
nesses reservatórios.
Os reservatórios ganham água pelos influxos, como o pluvial e o fluvial, e a
perdem pelos defluxos, como a evaporação e o defluxo fluvial. Se o influxo é igual ao
defluxo, o tamanho do reservatório permanece constante.
2. O CICLO HIDROLÓGICO
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A água na superfície terrestre e abaixo dela circula entre os diversos reservatórios:
dos oceanos, da atmosfera e dos continentes; fazendo um movimento cíclico. Para estudar o
ciclo hidrológico faz-se necessário comentar a respeito da origem da água.
A água se originou da liberação de grandes quantidades dos gases hidrogênio e
oxigênio na atmosfera, que se combinaram e deram origem aos vapores de água, único estado
permitido devido às intensas erupções vulcânicas ocorridas na época.
Com o processo de condensação, o ciclo hidrológico se inicia.
Quando o vapor de água chega a certa altura, a temperatura cai e a águacondensa,
passando para o estado líquido em pequenas gotículas. Estas se agregam devido aos
movimentos causados pela ação dos ventos e das correntes atmosféricas, formando as nuvens.
Com isso, precipitam-se em forma de chuva e, ao cair, a água escorre para os rios, mares e
oceanos ou infiltra-se no solo, formando os lençóissubterrâneos, para depois desaguar nos
primeiros, novamente.
Assim, a água fica exposta, mais uma vez, à ação do sol que a
esquentatransformando-a novamente através do processo de evaporação.
Pode acontecer também da água da chuva ser absorvida pelas plantas. Nessecaso
ela irá evaporar por um processo conhecido como evapotranspiração: transpiraçãomais
evaporação.
Os principais componentes do ciclo hidrológico rápido são:
precipitação,interceptação vegetal, infiltração, retenção superficial, detenção
superficial,evapotranspiração e escoamento superficial ou enxurrada. Alguns destes
estãoapresentados na figura abaixo.
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3. A ÁGUA SUBTERRÂNEA:
4. RECARGA DA ÁGUA
4.2Cobertura vegetal:
A presença de vegetação favorece a infiltração, pois as raízes das árvores tendem
a abrir caminho para a água. Por outro lado, as folhas impedem o choque direto da água
precipitada com o solo, retardando seu contato com o mesmo, impedindo o escoamento
superficial mais intenso e evitando o processo de erosão.
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4.3 Topografia:
De modo geral, declives mais acentuados diminuem a infiltração, visto que
provocam escoamento superficial mais intenso. Superfícies suavemente onduladas, ao
contrário, provocam escoamento superficial menos veloz, o que favorece a infiltração.
4.4Precipitação:
Chuvas regularmente distribuídas ao longo do ano favorecem a infiltração, que
ocorrem em ritmo lento, de modo que a velocidade de infiltração acompanha o rimo de
precipitação. Chuvas torrenciais, porém, favorecem o escoamento superficial, já que a taxa de
infiltração é menor que o volume de água precipitada em um intervalo muito curto.
5. MEDINDO A INFILTRAÇÃO
No campo, a infiltração pode ser medida por infiltrômetro de anel duplo, cujo
esquema é mostrado nas figuras abaixo. É um equipamento composto por dois anéis (50 e 25
cm de diâmetro e 30 cm de altura), que são instalados de forma concêntrica (Vista superior)
enterrados 15 cm.
As medidas de infiltração serão feitas no anel interno, pois o anel externo tem a
finalidade de bordadura, impedindo que a infiltração se processe no sentido lateral do solo.
Depois de instalados os anéis colocam-se uma régua graduada na parede do anel
interno e acrescenta-se agua até uma altura de 5 cm. Indicando-se a infiltração devemos ir
repondo a agua permitindo uma variação máxima de 2 cm na régua e marcando o tempo e o
abaixamento do nível da agua.
O teste é finalizando quando o gasto de agua em função do tempo estabilizar,
nesse ponto diz que o solo atingiu a VIB.
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É um método de baixo custo e prático porem deve-se ter o cuidado de sincronizar
a leitura de lâmina e o intervalo de tempo (fonte de erro).
∆I
Via = ∆T
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pressãohidrostática; e o limite entre essas duas zonas é chamado de superfície freática ou
nível d’água, e é definido como a superfície de pressão atmosférica e pode ser revelada pelo
nível no qual permanece a água em um poço que penetre o aquífero(Figura 4).
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Uma exceção a estes processos ocorre em regiões áridas, cuja taxa deevaporação
suplanta a taxa de precipitação. A fim de manter o equilíbrio, o sistemaencaminha uma parte
da água subterrânea para alimentar a evaporação na superfícieatravés de movimento
ascendente por capilaridade. Este processo é responsável pelamineralização dos horizontes
superficiais do solo, sendo também conhecido comosalinização.
Às vezes, a zona saturada é limitada no topo por estratos impermeáveis
sobrejacentes. Neste caso, a pressão da água nesse limite é superior à atmosférica e esta
pressão é expressa em termos de nível piezométrico.
A água que ocorre na zona de saturação é denominada de água subterrânea. Na
zona de aeração, ocorre água suspensa ou vadosa.
Devia a força da gravidade, parte da água da zona não saturada pode se mover
para níveis inferiores, até atingir a superfície freática. Parte da água permanecerá na zona não
saturada devido a tensão superficial e a atração capilar. Esta faixa é conhecida como franja de
capilaridade (Figura 6).
Experiências de laboratório, em canais de areia, demonstram que ocorrem fluxos
paralelos ao nível da água, na zona capilar. Em barragem, a vazão total que passa pelo maciço
de terra corresponde a soma da vazão através da zona saturada com aquela da franja capilar.
7. POROSIDADE
A porosidade é uma propriedade física definida como a relação percentual entre o volume de
poros e o volume total de um material.
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VV
n= ×100
V
Em que:
Vv= volume dos poros ou volume de vazios
V= volume dos poros somado com o volume dos sólidos
O volume dos sólidos (Vs) é obtido através do ensaio de massa específica real dos
grãos, o volume total da amostra (V) é calculado, por exemplo, pelo método dabalança
hidrostática e por consequência, o volume de vazio (Vv) é a diferença entre osdois.
Quanto à classificação da porosidade dos materiais terrestres, esta pode ser
primária ou secundária. A porosidade primária é gerada juntamente com o sedimento ou
rocha, correspondendo aos espaços entre os clastos ou grãos (intergranular). Já a porosidade
secundária se desenvolve após a formação de rochas ígneas, metamórficas ou sedimentares,
por fraturamento ou falhamento (porosidade de fraturas). Um casoparticular de porosidade
secundária é a porosidade cárstica, característica de rochassolúveis, como os calcários.
8. PERMEABILIDADE:
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Figura 7. Tabela de classes de permeabilidade.
9. ESTADOS DE TENSÃO:
A força atuante na água que se encontra na zona não saturada é a força de tração.
Esta força pode ser medida pelos ensaios de sucção. Na zona saturada a água esta sob pressão
neutra, que pode ser medida multiplicando-se a distancia vertical entre o nível freático e o
ponto analisado pelo peso especifico de água. Um esquema dessas zonas e tensões pode ser
visto na figura 8.
P=γa × H
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O instrumento mais utilizado para determinar o nívelfreático ou piezométrico é o
piezômetro. Um dos mais usados é o de tubo aberto ou de Casagrande (figura 9). Caso uma
camada inferior tenha uma pressão diferente da superficial, o nível freático é determinado
pela profundidade ou altura do nível da água no bulbo.
10.1Condutividade térmica:
Um método confiável de se estimar a tensão da água no solo é através do
acompanhamento da condutividade térmica de cápsulas porosas de acordo com sua
impregnação com água. Neste caso, a variação da massa de água na cápsula porosa é
acompanhada através dos seus efeitos diretos sobre a condutividade térmica. O sensor de
tensão de água por condutividade térmica é constituído de uma fonte de calor, com dissipação
térmica ajustada e estável, usualmente uma resistência elétrica centralizada, e de um sensor
para acompanhar a diferença de temperatura entre dois pontos, ao longo do raio de cápsulas
porosas cilíndricas. Neste sistema, cada cápsula porosa precisa ser calibrada, individualmente,
e a relação entre a tensão de água e a diferença de temperatura medida não é linear e aumenta
conforme o solo seca.
Mesmo necessitando calibração individualizada, o sensor por condutividade
elétrica é um sistema estável que pode ser utilizado na automação de sistemas não-assistidos.
A faixa de tensões água de trabalho depende da porosidade e da distribuição das dimensões
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dos poros na cápsula porosa do sensor. Desse modo, pode operar vir a operar tanto em tensões
inferiores a 100 kPa, como também em tensões muito superiores a este valor.
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Figura 10. Aquífero confinado e livre.
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12. MOVIMENTO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA
A extração excessiva de água não apenas reduz o aquífero, mas também pode
causar outros efeitos ambientais indesejáveis. Quando a pressão da água no espaço poroso cai,
a superfície do solo sobre o aquífero pode afundar, criando depressões semelhantes a crateras
a crateras de abatimento ou dolinas (figura 13). Quando a água em alguns sedimentos é
removida, os sedimentos se compactam e a perda de volume é manifestada pelo abatimento da
superfície.
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Figura 13. Vale Antelope, Califórnia (EUA).
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Figura 14. Balanço entre recarga e descarga na orla.
K ×(h1−h 2) × A
Q= OUQ=K × i× A
L
Em que:
Q: É a vazão de líquido que passa pelo meio poroso por unidade de tempo;
K: coeficiente de permeabilidade, o qual depende da natureza do meio poroso;
h1 e h 2: níveis piezométricos de entrada e saída;
L: comprimento do meio poroso atravessado pela água;
A: área transversal ao fluxo e ocupada pela água.
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Q dh
V= ; V =K × ; V =K × i
A dl
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Figura 15. Esquema dos ensaios de carga variável em solos.
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15. ÁQUIFERO ALTER DO CHÃO
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16. CONCLUSÃO
Vimos que a baixo da terra contem grandes reservatórios de água potável, e que
para a sua retirada e utilização, a geologia e a engenharia andam juntas. Através de
experimentos simples podemos estimar os locais onde essa água é presente em abundância
para suprir as necessidades de uma sociedade em pleno desenvolvimento e expansão.
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17. REFERÊNCIAS
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