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NATAL - RN
2015
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MARCILENE FRANÇA DA SILVA
Orientador:
Prof.ª Ms. João Batista de Amorim
NATAL
2015
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MARCILENE FRANÇA DA SILVA
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________
Prof.ª Ms. João Batista de Amorim - UFRN (orientador)
__________________________________________
Profº. Dr. Edmilson Pinto de Albuquerque- UFRN
__________________________________________
Profº Esp. Carlos Alberto de Castro Barreto - UFRN
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DEDICATÓRIA
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AGRADECIMENTOS
Minha gratidão especial, sincera e eterna é ao meu Deus supremo, fiel e justo que
antes mesmo de eu nascer cuidava de mim, não sei o que seria de mim sem a sua presença,
ajuda e sabedoria que me tornou essa pessoa de fé e feliz por ser tão amada. Sou imensamente
grata aos meus pais que mesmo diante de tanta dificuldade investiram o pouco que tinham
para que eu pudesse ser educada e me tornasse a pessoa que sou hoje. Agradeço a minha mãe
que com seu amor me ensinou a ser fiel ao que sinto e me incentivou a buscar os meus
objetivos com fé e determinação sem temer as dificuldades. Ao meu pai que muito trabalhou
para que pudéssemos ter o pão em casa, nunca nos abandonou e sempre me amou ao seu
modo, mas um amor que supera qualquer barreira ou situação. Sou grata ao meu noivo e
companheiro de todas as horas Saulo que com muita paciência, amor e carinho sempre esteve
ao meu lado durante essa caminhada, me ajudou nos momentos que mais precisei como um
parceiro e amigo, esteve a todo momento me incentivando e me ensinando a ser uma pessoa
melhor. Aos meus irmãos Marcelo, Márcia, Pedro e Michele que sempre estiveram ao meu
lado, aos mais velhos que cuidaram de mim quando pequena que me ensinaram a ler e
escrever contribuíram muito com a minha educação moral e pessoal, a mais nova por estar até
hoje junto a mim e pela alegria de me tornar uma referência de vida e sucesso através dos
estudos, sou uma pessoa grata por ter a companhia de quatro personalidades diferentes que me
ensinaram a lidar com a vida e com as pessoas que iria conhecer durante a minha caminhada.
A todos os que participaram da minha caminhada até o presente momento; sejam eles
familiares, amigos, colegas e professores. As instituições que contribuíram para a minha
formação. Aos meus amigos que estiveram comigo em diferentes momentos da minha vida e
aos que permanecem mesmo estando distantes fazem parte continuamente da minha vida. Aos
amigos da turma 2011.1, pelo tempo que compartilhamos juntos, tantos acontecimentos,
discussões e encontros agradáveis. Em especial a minhas amigas Elaine que fez parte da
minha caminhada o curso. A turma 2012.1 por me acolher nesses últimos períodos e pelas
novas amizades que fiz, cada uma um novo aprendizado. Ao professor Ms. João Batista de
Amorim pela oportunidade de ser meu orientador nesse trabalho de conclusão de curso e por
ter sido um mestre importante na minha vida, seus ensinamentos irá comigo durante toda a
minha jornada de vida.
5
À Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), minha gratidão, por
representar um marco na construção da minha vida e carreira promissora, me transformando
em uma profissional qualificada para o mercado de trabalho através da qualidade oferecida no
ensino me proporcionaram o cultivo de grandes sonhos.
Enfim, agradeço ainda mais a Deus por tudo o que tenho e principalmente pelo que eu sou!
Muito obrigada!
6
“A melhor maneira que o homem dispõe para se aperfeiçoar, é aproximar-se de Deus”.
(Pitágoras)
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RESUMO
A inclusão escolar ainda é alvo de impasses, porém percebe-se que existem alguns avanços no
que se trata da disciplina de Educação Física (EF), agregando valores sociais e culturais na
formação de todos os indivíduos. O presente trabalho teve por objetivo investigar e identificar
qual a perspectiva de inclusão escolar do aluno Surdo na disciplina de Educação Física.
Participaram do estudo 10 alunos surdos do Ensino Fundamental e Médio da Escola Estadual
Judith Bezerra de Melo na cidade de Natal, Rio Grande Do Norte. Metodologicamente
utilizamos a pesquisa qualitativa, do tipo descritiva-exploratória, o instrumento utilizado para
coleta de dados foi um questionário elaborado especificamente para esse estudo com questões
fechadas e duas questões abertas. Nos resultados e conclusões da pesquisa evidenciou-se que
os alunos surdos apresentavam dificuldades comunicativas com os professores de EF e como
requisito básico para de inclusão do aluno com surdez, na visão deles é a aprendizagem da
Libras, as adaptações nas aulas e a preparação para a atuação em sala de forma humanizada,
conhecendo as particularidades dos alunos e promovendo uma educação de qualidade.
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ABSTRACT
School inclusion is still impasses target, but it can be seen that there are some advances in that
it is the discipline of Physical Education (PE), adding social and cultural values in the
formation of all individuals. This study aimed to investigate and identify where the prospect
of school inclusion of the Deaf student in Physical Education. The study included 10 deaf
students of the Elementary and Secondary Education of the State School Judith Bezerra de
Melo in the city of Natal, Rio Grande Do Norte. Methodologically use qualitative research,
descriptive and exploratory type, the instrument used for data collection was a questionnaire
designed specifically for this study with closed questions and two open questions. The results
and conclusions of the research it became clear that deaf students had communication
difficulties with the PE teachers and as a basic requirement for the inclusion of students with
deafness, in their view is learning Pounds, adaptations in class and preparation for acting in a
humane way room, knowing the peculiarities of students and promoting quality education.
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
10
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................12
1.1 Problematização.........................................................................................................14
1.2 Objetivos.....................................................................................................................14
1.2.1 Geral..............................................................................................................14
1.2.2 Específicos....................................................................................................14
1.2.3Justificativa....................................................................................................14
2 REVISÃO DE LITERATURA.......................................................................................15
2.1 CAPÍTULO 1: A EDUCAÇÃO FÍSICA E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA..............15
2.1.1 A Educação Física escolar ...........................................................................15
2.1. 2 A Educação Inclusiva………………...........................................................16
2.2 CAPÍTULO 2: CONHECENDO A EDUCAÇÃO DE SURDOS..............................19
2.2.1 O Surdo na escola .........................................................................................19
2.2 2 O ensino da educação física para alunos surdos…….....……………….......21
3 METODOLOGIA............................................................................................................23
3.1 Caracterização da pesquisa...........................................................................................23
3.2 População e amostra.....................................................................................................23
3.3 Materiais e Métodos.....................................................................................................23
3.4 Análise Estatística........................................................................................................ 24
3.5 Resultados e Discussão.................................................................................................32
3.6 Conclusão......................................................................................................................33
REFERÊNCIAS .................................................................................................................35
APÊNDICE ........................................................................................................................38
11
1 INTRODUÇÃO
1.2 Objetivos
1.2.1 Geral
1.2.2 Específicos
1.2 Justificativa
Essa pesquisa justifica-se na busca de saber que contribuições a educação física traz
para a vida do aluno surdo através da ótica e perspectivas acerca do professor, das aulas e do
processo de inclusão ofertado pela disciplina no sistema regular de ensino. Houve uma
preocupação em saber como o surdo percebe a educação física na escola, com o intuito de
melhoria tanto no ensino quanto na qualidade das aulas ofertadas para esse público especial.
Na prática do dia a dia nas escolas, pude perceber que alguns professores não
transmitiam a importância e o valor da disciplina para os alunos e que os alunos com
necessidades educacionais especiais ficavam as margens e eram excluídos das atividades de
sala de aula, não havia uma inclusão de fato, apenas o que se via era a integração de pessoas
diferentes sem a preocupação com as condições apropriadas de aprendizagem para esses
indivíduos. Trabalhar com a inclusão de alunos surdos na sala de aula para alguns traz
desafios, pois muitos professores não se sentem confortáveis nem preparados para trabalhar
com esses sujeitos. Através dessa visão acredito que haverá uma reflexão sobre a inclusão e
ao refletir esse assunto muitos poderão abrir suas mentes e desconstruir a ideia de que
trabalhar como aluno surdo é muito difícil. Ao trazer o conhecimento de quais limitações o
14
aluno apresenta, quais as dificuldades que eles enfrentam e quais possibilidades de trabalho
podem ser feita para contribuir na educação, pode promover o aumento de profissionais
comprometidos na busca de estratégias de ensino inovadoras e empenhadas na qualidade da
educação.
2 REVISÃO DE LITERATURA
Através dos PCNs passou-se a entender que a Educação Física escolar tem o dever de
dar oportunidades a todos os alunos com o objetivo de desenvolvimento peculiar e de suas
potencialidades, de forma democrática e não seletiva, visando seu aprimoramento como seres
humanos. A tarefa da EF segundo os PCNs:
15
A prática do compromisso social com o educando não cabe apenas ao professor, mas a
escola “ […] deve-se ao fato de a escola ser a maior agência educativa, depois da família, com
capacidade para influenciar os alunos na aquisição de hábitos e atitudes que contribuem para
um harmonioso desenvolvimento pessoal e social”. (OLIVEIRA et al., 2014, p. 17)
Entendemos que a educação física no contexto escolar tem importância de caráter
formativo na vida dos educandos, Oliveira mostra que:
[...] a Educação Física se apresenta como um componente curricular
singular, sendo a única que promove diretamente as várias linguagens do
movimento humano e promove a saúde por meio do ensino de estilo de vida
ativo e saudável, além de desenvolver os aspectos motores, cognitivos,
afetivos e sociais. (OLIVEIRA et al., 2014, p. 18)
Essas singularidades dos componentes curriculares muitas vezes são negligenciados
ou distorcidos na prática cotidiana, onde dos diversos conteúdos ofertados pela disciplina não
são abordados de forma correta e plena, acarretando uma visão equivocada sobre o papel
social da educação física diante da sociedade.
Por meio dessa declaração o compromisso com a Educação para Todos foi reiterado, e
com ele veio a realização do desejo de todos pela conquista ao respeito a diversidade e as
necessidades de aprendizagem singulares de cada indivíduo.
As mudanças ocorridas nas escolas são o reflexo dessas crises. Na Educação inclusiva
existem paradigmas a serem quebrados que são dicotomias como por exemplo o normal x
deficiente, o igual x o diferente. Mantoan 2003 explica que:
Incluir o aluno com necessidades especiais na escola não é ainda uma realidade
concreta, o que se vê é a inserção parcial do aluno com deficiência sem um atendimento
adequado. Mantoan 2003 cita que “A indiferenciação entre o processo de integração e o de
inclusão escolar é prova dessa tendência na educação e está reforçando a vigência do
paradigma tradicional de serviços educacionais”. (MANTOAN, 2003 p. 17)
17
frequentar as salas de aula do ensino regular”. (MANTOAN, 2003 p. 19). Incluir é um
processo social que necessita de reflexões sobre o papel da escola na sociedade e na vida
desses alunos que necessitam de atenção especial.
18
2.2 CAPÍTULO 2: CONHECENDO A EDUCAÇÃO DE SURDOS
As escolas que se dizem “inclusivas” da rede regular de ensino não perceberam que a
inclusão de fato e de direito do aluno surdo não se faz apenas com apenas a presença de
tradutores intérpretes de Libras em sala de aula, porque esse profissional não consegue dar
conta de toda a demanda educacional do aluno.
b) Imparcialidade (o intérprete deve ser neutro e não interferir com opiniões próprias);
e) Fidelidade (a interpretação deve ser fiel, o intérprete não pode alterar a informação
por querer ajudar ou ter opiniões a respeito de algum assunto, o objetivo da
interpretação é passar o que realmente foi dito).
A presença do TIL é crucial em sala de aula, pois é esse profissional que permite a
acessibilidade comunicativa do aluno com surdez, promovendo assim o direito a comunicação
no âmbito da sala de aula, porém isso não é tudo, no que diz o decreto esse profissional não
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participará do processo de inclusão no intuito de soluciona-lo e sim de viabilizar o acesso a
comunicação do aluno.
O processo de ensino que se baseia na língua oral e muitos alunos surdos não
conseguem desenvolvê-la, os procedimentos metodológicos não estão se fundamentando na
adaptação visual necessária a aprendizagem do aluno com surdez e muitos professores não se
sentem confortáveis em buscar esses recursos pelo fato de ter que mudar toda a dinâmica de
sala e tornar dificultoso seu planejamento de aula.
Os alunos surdos não só podem como também devem praticar qualquer tipo de
atividade física contemplada nos conteúdos de ensino da disciplina. Existem necessidades de
adaptação na forma de ensinar, conduzir ou arbitrar os conteúdos, porém as adaptações são
poucas e discretas se comparadas com as adaptações feitas para as outras deficiências.
21
conflitos em relação aos professores que não se consideram preparados para o trabalho com a
inclusão. Montoan 2003 afirma que:
22
3 METODOLOGIA
Foi aplicado questionário com 13 perguntas estruturadas (Apêndice A), que versaram
sobre questões próprias da Educação Física e na ótica de cada aluno. Foi aplicado no dia 27
de outubro de 2015 em turmas variadas que possuíam alunos surdos em sala de aula. As
questões 1 e 2 identificavam a presença de um professor de EF, a frequência das aulas e e o
turno; a 3 apontava o estado em que os alunos se encontravam nas aulas. A questão 4 era
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objetiva e aberta para descrever se eles gostavam das aulas de EF. A questão 5 e 6 apontavam
os conteúdos da EF e, nesta ordem, quais deles o aluno gosta de estudar ou não gosta. Já na 7,
trouxemos as indagações sobre a dificuldade de comunicação com o professor de EF, a 8 foi
perguntado se algum professor sabe se comunicar através da Libras. A 9 a percepção em
relação ao preparo do professor de EF. Na 10 falava sobre a contribuição para a vida do aluno.
O número 11 perguntava sobre a presença de um Tradutor Intérprete de Libras em sala. A
questão tratava 12 sobre a possibilidade de conversação e da participação dos alunos nas aulas
de EF. A 13 tratava-se da existência de adaptações nas aulas e a última questão era discursiva
onde foi perguntado aos alunos quais os requisitos e atributos necessários para que o professor
de EF inclua o aluno surdo em suas aulas.
Imagem 1 - Aluno 1
24
Fonte: Dados obtidos dos questionários aplicados pela autora (Apêndice A)
Dos 50% que disseram que não gostam da educação física destaca-se algumas
respostas relevantes:
Imagem 2 - Aluno 2
O aluno 2 destaca que não gosta das aulas de EF pelo fato de ser uma disciplina difícil
e não conseguir aprender. Esse fato no remete a reflexão de como está sendo transmitida as
aulas e os conteúdos para esse aluno. Linhares, 1998; Marturano, Linhares & Parreira, 1993
apud Stevanato, Loureiro, Linhares e Marturano, (2003) acreditam que “as dificuldades de
aprendizagem quase sempre se apresentam associadas a problemas de outra natureza,
principalmente comportamentais e emocionaisno sistema escolar, o sintoma de não aprender”.
(Linhares, 1998; Marturano, Linhares & Parreira, 1993). O aluno que tem dificuldade de
aprendizagem necessita de atenção e acompanhamento durante as aulas, mas nem sempre essa
dificuldade está associada apenas ao modo de ensinar, existem outros problemas supracitados
pelos autores, que prejudicam e inviabilizam o desenvolvimento do educando.
Imagem 3 - Aluno 3
25
Fonte: Dados obtidos dos questionários aplicados pela autora ( Apêndice A)
O aluno 3 comunga com a resposta do colega quando diz, parafraseando, que “não
gosta de EF porque o professor não ensina corretamente, tornando a disciplina difícil de
aprender”. A dificuldade na aprendizagem é vista como um dado que chama atenção para o
processo falho de inclusão desses alunos com surdez, o professor que não ensina corretamente
não está contribuindo para o processo formação, causando problemas de aquisição e
assimilação conhecimento dos educandos.
Imagem 4 - Aluno 4
Nota-se que a insatisfação com as aulas de EF é vista de forma similar entre esses
alunos, onde relatam que os professores além de não explicar direito, também se limita a
apenas um conteúdo de ensino que é o esporte futebol.
Sim
Não
100%
27
Na elaboração do questionário houve uma curiosidade em saber sobre a preferência
desses alunos quanto aos conteúdos da educação física e abaixo está dois gráficos que
mostram preferência e os resultados da pesquisa.
Jogos
22%
29% Esportes
Conhecimento sobre o
7%
corpo
14%
Danças e atividades
ritmicas e expressivas
Jogos
33% 34%
Esportes
Dos conteúdos que não são preferência destaca-se Lutas e danças e atividades rítmicas
e expressivas, dos demais conteúdos o Conhecimentos sobre o corpo e a ginástica não foram
escolhidos. O conteúdo que se destacou foi o de Lutas como o conteúdo de maior rejeição por
eles. Para os PCNs “As lutas são disputas em que o (s) oponente (s) deve (m) ser subjugado (s),
mediante técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um
determinado espaço na combinação de ações de ataque e defesa”. (PCNs, 1997 p.37)
Nada
20%
Pouco
70%
Entendemos que pelo fato dos alunos não conseguirem uma comunicação eficiente
com o professor tenha sido a consequência das respostas negativas quanto a contribuição da
EF na vida desses educandos, porque os alunos ao dizer que não contribui em nada na sua
vida não estão percebendo o papel social que a EF tem de formar o cidadão e cabe ao
professor deixa claro esse papel que a EF representa. Se o professor não está trabalhando
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nessa perspectiva de formação ele causa dificuldades de entendimento e lacunas na
representação da educação para vida do ser humano.
Imagem 5 – Aluno 5
20%
Sim
Não
80%
Esse gráfico mostra o resultado da questão 12 e nele podemos observar que durante as
aulas de educação física a maioria dos alunos não participa, isso é preocupante, pois mostra a
30
fuga desses alunos no que se refere a essa disciplina. Como visto nas respostas anteriores
alguns alunos não gostam da disciplina ou não consideram relevante para vida deles.
Sim
Não
100%
Imagem 6 – Aluno1
31
Fonte: Dados obtidos dos questionários aplicados pela autora ( Apêndice A)
Imagem 7- Aluno 4
32
Temos de combater a descrença e o pessimismo dos acomodados e mostrar
que a inclusão é uma grande oportunidade para que alunos, pais e
educadores demonstrem as suas competências, os seus poderes e as suas
responsabilidades educacionais”. (MANTOAN, 2003)
3.6 Conclusão
Os surdos fazem parte do corpo social brasileiro e possuem uma comunicação própria
de forma natural. Refletir sobre a educação física no âmbito inclusivo é primordial para trazer
um discernimento sobre esses sujeitos, ao saber o que eles pensam torna o processo de
aprendizagem mais humanizado, através do compartilhamento de saberes.
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disciplina de estratégias de adaptação para inclusão dos alunos com necessidades
educacionais especiais, essa disciplina deverá ser ministrada de forma prática e teórica,
teoricamente conhecendo a deficiência e na prática estratégias de trabalho com esses alunos.
Essas estratégias não irão solucionar completamente o problema, mas irão dar uma orientação
ao professor sobre o que fazer com esses alunos e a partir daí é que surgem novas ideias e
inovações no campo da educação física inclusiva. Essa forma de trabalhar com o aluno
especial promove uma discussão e sugere muitas preocupações com a sua execução, sendo
colocada em questão para debates posteriores e novos apontamentos, seja na graduação ou na
pós-graduação.
34
REFERÊNCIAS
________, Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com
Deficiência): Lei 13.146, 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa
com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), Brasília : Câmara dos Deputados,
Coordenação Edições Câmara, 2015. Disponível em <
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2015/lei-13146-6-julho-2015-781174-norma-pl.html
>Acesso em 30/10/2015.
35
_________, Ministério da Educação - Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica. Secretaria de Educação Especial-MEC/SEESP, 2001.
__________, M. T. E. Inclusão Escolar O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo:
Moderna, 2003.
Silva, RHR; Sousa, SB; Vidal, MHC. Educação Física Escolar e inclusão: Limites e
Possibilidades de uma prática concreta. Rev. Esp. de Educação Física 2005;2:66-76.
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APÊNDICES
Escola: ______________________________________________________
QUESTIONÁRIO
38
( ) Lutas ( )Jogos ( )Esportes ( )Conhecimento sobre o corpo
( ) Ginástica ( )Danças e atividades Rítmicas e expressivas
6) Quais conteúdos você NÃO gosta de estudar nas aulas de Educação Física?
( ) Lutas ( )Jogos ( )Esportes ( )Conhecimento sobre o corpo
( ) Ginástica ( )Danças e atividades Rítmicas e expressivas
7) Existem dificuldades de comunicação com o professor?
( )Sim ( )Não
8) O professor sabe se comunicar através da Língua Brasileira de sinais?
( )Sim ( )Não
9) Como percebem seu preparo profissional dos professores de Educação física na
inclusão do alunos surdos?
Preparado ( ) Despreparado ( )
10) As aulas de Educação Física contribuem para a sua vida:
( )muito ( )pouco ( )nada
11) Existe algum profissional tradutor intérprete de Libras em sala de aula na escola?
( )Sim ( )Não
12) Você conversa com o professor e participa sempre das aulas de Educação Física?
( )Sim ( )Não
( )Sim ( )Não
14) Quais são os atributos e requisitos necessários para um professor de Educação Física
poder incluir um aluno surdo?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Agradeço a sua participação nesta pesquisa!
Atenciosamente, Marcilene França.
Aluna do 10º período do curso de Educação Física - Licenciatura UFRN.
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