Modulo1 Introducao Gratuito

FRAN CHRISTY
Como Montar um Negócio na Internet
MODULO 1
Introdução – Compreendendo como funcionam os negócios na web

Empreendedorismo Online
Então você quer montar um negócio na internet?
Este é o primeiro módulo de seis volumes. O curso completo Como

montar um negócio na internet tem o objetivo de esclarecer todos
os principais pontos que você precisa saber para que possa, com
confiança, iniciar sua jornada na web como empreendedor.
Cada módulo se aprofunda em uma área específica que deve ser

compreendida e dominada para que você comece seu negócio com o pé
direito e saiba como e onde buscar informações para aprofundar-se em
cada um dos mais populares modelos de negócios possíveis de serem
aplicados na internet.
Este curso não tem o objetivo de providenciar uma “oportunidade”

ou um tipo de negócios fechado, um método ou qualquer coisa nesse
sentido. Nosso objetivo é ensinar-lhe tudo o que pode ser feito na
internet com o propósito de geração de renda e mostrar-lhe as
ferramentas para que você mesmo possa ter liberdade de escolher o que
fará, que tipo de negócios irá montar, quando e como.
Você pegará o conhecimento que irá obter aqui e aplicará como

quiser, com toda a liberdade, para montar o tipo de negócio online que
melhor atender às suas necessidades, preferências e aptidões.
Leia este módulo com atenção e, caso decida que um negócio online
é realmente o que você deseja, visite-nos na página abaixo para adquirir
o curso completo:
http://www.empreendedorismoonline.com/curso_completo
O que você aprenderá nesse módulo?
Introdução 04
1. O que você precisa saber sobre negócios online? 17

1.1 O que é preciso para ter um negócio online? 17
1.2 Negócios online são tão legítimos quanto negócios offline? 20
1.3 Negócios online são rentáveis depois do “crash”? 22
1.4 Montar um negócio na web é mesmo lucrativo? 23
1.5 Quais os benefícios de um negócio online? 25
1.6 Perdendo a inocência 33
1.7 Quanto tempo um negócio online leva para dar retorno? 35
1.8 Eu tenho que ter uma idéia original ou criar algo novo? 38
1.9 O que é preciso para que você se torne um empreendedor online? 39
2. Como as pessoas fazem dinheiro online? 44

2.1 Publicidade 44
2.2 Programas de afiliados 50
2.3 Seu próprio produto 55
2.4 CPA 57
2.5 Arbitragem 60
2.6 Compra e venda de sites e domínios 64
2.7 Dinâmica dos negócios online 65
3. As diferenças entre os sites bem sucedidos e os fracassados 68

3.1 Como o marketing está mais presente em nossas vidas do que você
69
imagina
3.2 Marketing direto X Marketing de imagem 75
3.3 Foco no consumidor 78
3.4 Redação publicitária 83
Fran Christy
INTRODUÇÃO
Negócios online...
Renda alta, liberdade máxima...
Sem chefes, sem horários, sem compromissos...
Parece bom demais para ser verdade, não?!
Pessoas que não sabem como o jogo funciona olham com desconfiança,
não será mais um desses esquemas que terminam em cadeia ou varrendo
sua conta bancária?
Será que isso funciona mesmo?
Será que você deveria colocar seu precioso tempo, dinheiro e esforços na
construção de um negócio online?
Será que você verá algum retorno?
Será, será, será... A desconfiança é um sentimento natural de

autoproteção. Ficamos com o pé atrás quando nos deparamos com o
desconhecido e, para muita gente, montar um negócio na internet é algo
do outro mundo!
Se é assim que você se sente, cheio de dúvidas e “serás”, mas com

uma esperança de que talvez seja essa a solução para que você possa
construir uma vida interessante, livre, cheia de oportunidades e
experiências gratificantes, continue aqui comigo.
O que o indivíduo leigo ouve sobre negócios online não é a realidade

do empresário comum, pequeno que mantém negócios na web. O que se
ouvem são histórias de adolescentes que criaram sites que acabaram
MODULO 1 – Introdução aos Negócios Online 4

atraindo a atenção de investidores que compraram seus sites por milhões

de dólares, como o Cadê, no Brasil, e o site de vídeos YouTube. Ouve-se
falar também de gente que teve idéias brilhantes que nós, simples
mortais, jamais teríamos uma chance de conceber e tornar realidade –
algo como o Google.
O que você verá aqui não é nada disso! Longe do alcance da mídia
de massa que divulga esses grandes sucessos, nos bastidores da web
está um grupo pequeno e quase secreto de empreendedores, a maioria
amigos e conhecidos entre si, que dominam a web de uma forma muito
mais sutil.
Você não verá aqui exemplos de como construir um site de

relacionamentos como o Orkut ou uma loja de e-commerce como o
Submarino, mas, sim, como construir negócios seletivos, que atingem
públicos determinados e pequenos, mas que, no entanto, proporcionam
uma renda quase que inimaginável dentro da realidade do cidadão
comum que trabalha por um salário todo mês.
Esse grupo seleto é chamado de internet marketers, ou

marqueteiros da internet e você provavelmente nunca ouviu falar de
nenhum deles! Eles são empresários pequenos comparados com a
realidade dos grandes sites da web, porém o “pequeno” é grande se
comparado à realidade dos empreendimentos comuns no mundo real.
Você verá aqui casos de gente pequena que faz três, quatro, dez até
mesmo 25 milhões de dólares por ano. Sim, isso é “pequeno”!
O Brasil é uma terra praticamente inexplorada online. Sim, os

grandes já chegaram e empresas brasileiras de mídia já tomaram conta
dos grandes mercados. YouTube, Orkut, MySpace, MSN, Americanas.com,
Submarino e Globo são sites gigantes e bem estabelecidos, mas não
competimos com essa gente e não é isso que você aprenderá aqui!
Quando falamos em “terra inexplorada”, falamos em todos os nichos de
http://www.empreendedorismoonline.com 5
Fran Christy
mercado em que é possível fazer, literalmente, milhões de reais (ou euros

se você está em Portugal) que ainda não foram descobertos ou que estão
sendo mal explorados por quem já está lá.
Muitos dos nichos de mercado na internet em português acabaram

sendo preenchidos por gente que trabalha no mundo real na área, porém
não tem conhecimento algum de como explorar melhor as oportunidades
que a web oferece. Você, com o conhecimento que obterá aqui, estará
com a faca e o queijo na mão para dominar esses pequenos mercados.
O que são esses nichos de mercado? São áreas específicas que

possuem um público seleto e que oferecem apenas a solução que esse
público busca. Exemplos de nichos de mercado são:
- Administração do tempo;
- Artesanato;
- Beleza;
- Carreira;
- Costura;
- Criação de filhos;
- Curas naturais;
- Emagrecimento;
- Estética;
- Finanças pessoais;
- Golfe;
- Gravidez;
- Motivação;

- Nutrição;
- Organização de festas;
- Treinamento de cães.
Eu poderia ocupar páginas e mais páginas citando nichos de

mercado aqui, mas você pegou a idéia, não é?! Vamos explorar mais esse
assunto no módulo específico neste curso. Você verá também mais idéias
de mercados e como trabalhar especificamente com cada um deles.
Qualquer coisa que desperte o interesse de um grupo de pessoas

específico que estejam dispostas a investir para obter mais informações
ou ajuda é um nicho de mercado viável. Não é preciso ser grande nem
competir com os grandes para entrar nesses mercados. Na maioria deles,
não é preciso praticamente nada além de uma presença na web e algo a
oferecer a esse público, que, como você verá, não precisa ser
necessariamente um produto à venda.
Você não encontrará as informações que você verá aqui em livros

publicados “no mundo real”. Esses livros geralmente não vão além do
básico e se concentram apenas nos grandes sites. Os autores desses
livros não fazem parte do seleto grupo de marqueteiros da internet do
qual estou falando, eles nem sequer sabem da existência desse grupo.
Normalmente, livros publicados ensinam como criar um site e como
divulgá-lo na web de forma bem básica. O sucesso de um
empreendimento online, contudo, está longe de ser simplesmente uma
questão de montar um site e divulgá-lo. Faça isso e você estará
condenado ao fracasso online!
Tudo que apresentarei aqui é perfeitamente plausível do ponto de

vista de que você também pode imitar as mesmas estratégias e construir
negócios lucrativos. Não vou falar de casos e situações que o indivíduo
comum só pode sonhar e esperar um dia ter a sorte de fazer parte. Não!
Fran Christy
Tudo que vou mostrar aqui pode ser iniciado do zero absoluto e levado a
um nível muito superior a um típico salário de um trabalhador num país
como o Brasil em pouco tempo. Não é nada difícil construir um negócio
online que, em menos de seis meses, esteja rendendo de dois a cinco mil
reais por mês de lucro. Nenhuma das pessoas mencionadas nesse
material teve alguma vantagem à qual você não tem acesso. Nenhuma
estratégia que vou apresentar requer algo que não está disponível para
todos.
À primeira vista, os estudos de caso que vou apresentar podem

parecer impossíveis para você, que sempre batalhou na vida para pagar
as contas no final do mês. Você pode ficar com a impressão de que foi
possível para os outros, mas para você não é. A beleza desse sistema é
que nada disso é uma questão de pensamento positivo ou auto-estima! É
uma simples compreensão de que o sucesso de um negócio online está
em saber quais são as peças do quebra cabeça, compreendê-las
profundamente e colocá-las juntas para que tudo funcione
harmonicamente. Não é preciso ter sorte, trombar na oportunidade
perfeita, estar na “hora certa, no lugar certo”, nem ser aceito ou
aprovado por quem quer que seja. Para sua vantagem, saiba que
pouquíssimas pessoas têm esse conhecimento! Saber montar um site e
divulgá-lo não é nada, como eu já disse. A maioria das pessoas que tem
negócios online só sabe isso e mais nada!
Vamos dar uma olhada abaixo nas peças do quebra cabeça de um

negócio online:
- Idéia – o que fazer;
- Abordagem – como trabalhar com essa idéia online;
- Mercado – público de interesse nessa idéia e na forma como ela está

sendo abordada;

- Comunicação – como acessar esse público e se comunicar com ele;
- Marketing – como entender esse público, saber o que ele quer e

oferecer as soluções que ele procura;
- Tráfego – como atrair esse público para o seu negócio;
- Conversão – como transformar visitantes em clientes.
Vamos aprofundar cada uma dessas peças ao longo deste livro.

Muitos proprietários de sites pela web não conhecem, nem sequer sabem
da existência do estudo organizado da maioria dessas peças! A começar
por não conhecerem seu público alvo direito, não saberem o que esse
público realmente deseja, o que ele está procurando, seus motivos e
necessidades. O desconhecimento de como escrever cópia publicitária
(dentro dos itens comunicação e conversão) propriamente dita também é
uma grande desvantagem para esses empreendedores que não sabem o
que você saberá! Cópia publicitária é qualquer texto de comunicação com
o público alvo. Há uma ciência que estuda profundamente esse tema
baseada na psicologia. Mesmo a geração de tráfego, que parece uma
coisa simples e direta, não é de domínio da maioria dos proprietários de
sites em português.
O que você aprenderá aqui descortinará um mundo de

oportunidades e possibilidades que muita gente nem sequer sonha existir.
Sinta-se privilegiado por ter a chance de entrar em contato com idéias a
que a maioria das pessoas não tem acesso. Este é o seu manual para
uma vida melhor, mais livre, mais tranqüila. Com este conhecimento em
mãos, você será capaz de criar um negócio que funcionará praticamente
de forma automática e, a partir daí, você poderá dedicar seu tempo às
coisas que realmente importam em sua vida!
Fran Christy
Tempo é vida. O que você faz com o seu?
“É difícil pra eu responder aquela tão fundamental e necessária pergunta que

invariavelmente surge em conversas cotidianas...
O que você faz da vida?
Minha resposta é mais ou menos assim: ‘Bom, assumindo que você consiga me encontrar (o
que é difícil) e dependendo de quando você me perguntar (eu preferiria que não
perguntasse!), eu poderia estar numa festa de gala em Paris, mergulhando no mar do
Caribe, ajudando a construir escolas na África ou em um curso de meditação na China.
Eu nunca gostei dessa fatídica pergunta porque ela reflete uma epidemia da qual eu fui parte
durante muito tempo: descrições profissionais como autodefinições – ‘Eu sou isso’ ou ‘Eu
sou aquilo’...
Eu, na verdade, nem tento mais explicar o que eu faço verdadeiramente. As pessoas não
entendem! Não entendem que o que eu faço com o meu tempo e o que eu faço por dinheiro
são duas coisas completamente diferentes! Eu não troco mais tempo por dinheiro. Tempo é a
minha vida e ela é mais cara do que qualquer valor em moeda.”
Edvaldo Santana – empreendedor nas horas vagas
A descrição acima poderia ter saído da boca de qualquer um dos

muitos carpedinianos que valorizam acima de tudo suas vidas e se negam
a trocar tempo por dinheiro. Carpedinianos vivem a vida segundo a
filosofia Carpe Diem – aproveitar a vida a cada momento, estar presente
de corpo e alma e saborear as experiências com todos os sentidos. Para
que isso seja possível, dentre outras iniciativas, os carpedinianos
precisam romper com o sistema corrente de trocar tempo por dinheiro, ou
seja, trabalhar de forma convencional pelo simplesmente para fazer
dinheiro suficiente para sobreviver e aproveitar a vida no tempo que
sobra.

Para muitas pessoas que vivem de acordo com esse paradigma

convencional, compreender como um carpediniano vive e seus motivos é
muito difícil, algo como tentar compreender a cultura de outro país. Tudo
parece muito legal, desejável, mas o cidadão comum olha, ouve e, no
final das contas, continua achando que jamais conseguiria viver a vida
assim.
“As regras de senso comum do ‘mundo real’ são uma coleção frágil
de ilusões reforçadas socialmente.” – Tim Ferriss
Desde pequenos, somos condicionados a fazer coisas que não

queremos e não gostamos com o argumento de que temos que fazer por
obrigação. Não gostamos de ir para a escola quando crianças, mas vamos
por que temos que ir, não temos escolha. Obedecemos nossos pais dentro
do mesmo raciocínio e, aos poucos, vamos aprendendo que temos que
fazer um monte de coisas chatas e insignificantes por simples obrigação.
No ponto em que um indivíduo entra no mercado de trabalho, ele já

está tão condicionado que nem lhe passa pela cabeça que, se ele
realmente quisesse, as coisas não precisariam ser assim! Pelo contrário,
ele sente que sem um emprego ele não conseguirá nada na vida e, talvez,
quando conseguir economizar dinheiro suficiente, ele possa abrir seu
negócio próprio e se livrar da desgostosa obrigação do trabalho formal.
Alguns nunca chegam a ter um negócio próprio e mesmo os que

realizam o sonho acabam percebendo que se realmente havia mais tempo
e liberdade, como eles queriam, não é esse o caminho. Muitos passam,
então, a colocar as esperanças na aposentadoria. “Ah, quando eu me
aposentar eu vou fazer tudo o que eu sempre quis fazer...”. Viagens,
cruzeiros, hobbies, livros, assistência aos outros, tudo é postergado para
quando não houver mais essa responsabilidade esmagadora do trabalho
convencional. Mas quantos aposentados você vê curtindo a vida? Alguns
poucos. A maioria está amarrada financeiramente (aposentados não
Fran Christy
ganham uma fortuna, não é mesmo?!) ou impossibilitados de aproveitar

melhor a vida por questões físicas e doenças.
Por que alguém deveria desperdiçar praticamente a vida inteira

para só aproveitá-la depois de aposentado? De onde vem esse raciocínio
tão besta?!
Como diz Tim Ferriss, as regras da sociedade, essas regrinhas de

senso comum que crescemos ouvindo, são apenas ilusões contadas e
recontadas por perdedores que não conseguiram se dar bem na vida.
Por que não aproveitar a vida agora, fazer o que você bem entender
a cada momento, sem ter mais que fazer o que os outros querem ou
trocar seu precioso tempo por algo de que você precisa para sobreviver,
como dinheiro? Por que não conseguir dinheiro de outra forma para que
você possa fazer outras coisas com seu tempo?
Pegue essas regras da vida que você cresceu aprendendo e jogue-

as no lixo:
- Estudar, se formar, arranjar um emprego, trabalhar duro para

crescer na carreira;
- Atingir o ápice de sua carreira aos 40;
- Ignorar sua família e vida pessoal em nome dessa carreira (ou de

um negócio próprio), que supostamente é o que permite que você possa
dar a sua família uma vida digna (e enganar-se achando que eles
compreendem sua “justificada” ausência). Ou;
- Ignorar sua vida profissional em nome da família e amargar a

frustração de não ser bem sucedido na vida;
- Aposentar-se aos 65 depois de ter trabalhando duro a vida inteira

e ser sustentado pelos filhos.

Se essa é a sua cartilha para a vida, jogue-a fora! Ela não presta
mais. É claro que a vasta maioria das pessoas não estaria disposta a sair
da corrida de gato e rato e “arriscar-se” em uma vida com mais sentido e
liberdade. Não, pelo contrário, elas estão muito confortáveis (veja que eu
disse confortáveis, não felizes!) em suas vidinhas medíocres, sonhando
com realidades das quais jamais farão parte.
A proposta da filosofia Carpe Diem é retirar das suas costas tudo o

que não é significante para sua existência e lhe deixar livre para viver
intensamente, o que quer que isso signifique para você. Algumas pessoas
querem viajar o mundo, outras querem se dedicar aos outros, outras
querem se envolver com alguma atividade especial, outras querem se
dedicar à criação de seus filhos, enfim, com todo o tempo do mundo em
suas mãos, você pode tomar as rédeas de sua vida e fazer o que bem
entender.
A oportunidade que temos hoje de viver nossas vidas com liberdade

e significado é única. Nunca na história houve tantas possibilidades para
que um indivíduo comum pudesse planejar, organizar e viver a própria
vida sem ter que desperdiçá-la com atividades sem sentido como fizeram
nossos antepassados. Tecnologia e mobilidade são as duas ferramentas
que possibilitam que, hoje, possamos viver um estilo de vida que nossos
pais e avós nem sequer sonharam.
Montar um negócio online é, para muitos, uma idéia estranha e até

mesmo irreal. Como você verá aqui, contudo, é a melhor forma de
começar com pouco investimento e rapidamente mudar sua vida da água
para o vinho e conquistar a oportunidade de fazer o que você bem
entender da sua vida.
Nem todos os carpedinianos possuem negócios online. Alguns são

investidores do mercado financeiro, outros possuem imóveis ao redor do
mundo, outros possuem empresas totalmente automatizadas que não
Fran Christy
requerem muita administração (como o caso de Tim Ferriss), outros

escrevem livros e vivem de royalties ou produzem outros tipos de arte ou
material que lhes retribuem em participações e direitos autorais, outros
são cineastas ou músicos. Há ainda aqueles que possuem trabalhos
formais em empresas grandes, mas terceirizam todo ou parte do seu
trabalho, liberando mais tempo para si mesmos.
O que todos eles têm em comum é a priorização do sentido em suas

vidas, não de obrigações. Um dos maiores mitos impregnados em nossa
sociedade é que a vida é difícil e que é preciso trabalhar duro para se dar
bem. O maior furo nessa história? Aqueles que realmente trabalham duro
e pesado são os que menos conseguem subir na vida ou conquistar
qualquer coisa que queiram! O raciocínio de que quanto mais horas e
esforço forem colocados no trabalho, mais o trabalhador será
recompensado é tolo e chega a ser ingênuo, pois basta dar uma olhada
em volta e ver o que acontece com aqueles que seguem a cartilha do
trabalho duro!
Não é realmente uma questão de “parar de trabalhar” e passar a

vagabundear pelo mundo, não é bem assim! A proposta da filosofia Carpe
Diem é viver com significado. Se seu trabalho lhe proporcionar sentido,
ele não é uma pedra em seu caminho. O grande problema está em
trabalhar por obrigação financeira, quando você preferiria estar fazendo
outras coisas.
Se você está interessado nesse assunto, é bem provável que você

esteja buscando uma forma de escapar da corrida de gato e rato e
construir uma condição mais sólida, segura e que lhe proporcione tempo
para que você possa se dedicar às coisas que realmente importam em sua
vida.
O que eu lhe ensinarei aqui é a parte que eu conheço! Eu não sei

investir em imóveis, nem no mercado financeiro, mas tenho certeza de

que se essa for a sua vontade, você encontrará prateleiras de livrarias

abarrotadas de livros sobre como entrar nesses negócios.
O que posso lhe ensinar é como viver Carpe Diem, como aproveitar
a sua vida a cada momento, através de um negócio online. Um
empreendimento na web, além dos diversos benefícios que já vimos
anteriormente, proporciona liberdade absoluta. Não só você pode
administrar seu negócio de qualquer lugar do mundo, mas caso você
venha a se ausentar dele por algum motivo maior (como um acidente ou
problema de saúde), seu negócio ficará intacto, lhe rendendo como se
você estivesse lá o tempo todo. A meu ver, não há opção melhor para se
adquirir maior liberdade – além de uma renda consideravelmente maior
do que um trabalhador faz num país como o Brasil.
Quanto é possível fazer online? Bom, não há uma resposta certa! O

céu é o limite! Você pode fazer quanto puder enquanto tiver capacidade
de conceber idéias, se organizar e planejar. Tem gente fazendo 100 reais
por mês com anúncios do Google e tem gente fazendo 100 mil reais por
mês vendendo produtos digitais. O limite é só você mesmo! Com um
negócio simples, mas bem organizado e estruturado, você pode
tranquilamente começar fazendo de dois a cinco mil reais por mês e, em
menos de dois anos, já estar fazendo mais de 20 mil reais mensais.
O melhor de tudo é que, ao contrário de um empreendimento

convencional, é possível montar um negócio online, ou pelo menos
começar, com investimento baixíssimo, perto de zero (às vezes, até
mesmo zero), dependendo do modelo de negócios pelo qual você optar.
Uma vez configurado e estabelecido, seu negócio poderá funcionar
automaticamente, sem você. Alguns negócios, dependendo do tipo,
necessitam de atendimento ao público, coisa que pode (e deve) ser
terceirizada. Outros negócios precisam de constante manutenção de
conteúdo, como escrever artigos, que você pode fazer de qualquer lugar e
só quando tiver vontade. Alguns negócios não precisam de nada! Você
Fran Christy
monta o site e o “abandona”, ele fará dinheiro para você pro resto da vida
sem que você precise dedicar um segundo do seu tempo.
Outra vantagem dos negócios online para quem quer viver Carpe
Diem é a possibilidade de criar variedade, de forma que se eventualmente
algo atingir um dos seus negócios, que podem ou não ser websites, a
renda proveniente dos outros não será afetada. Outro ponto positivo é
que você nem sequer precisa pensar em aposentadoria com esse tipo de
empreendimento. Os negócios que você criar online poderão lhe
proporcionar renda para o resto da vida.
Enfim, se você valoriza sua vida e deseja parar de trocar tempo por
dinheiro, passe para o nosso lado e aprenda a construir as bases de uma
vida baseada em significado e não mais em obrigação.
Por que desperdiçar os melhores anos de sua vida na esperança de

encontrar o pote de ouro no final do arco-íris quando a corrida terminar?
Por que não aproveitar a vida AGORA?

1. O que é preciso saber sobre negócios na web?
1.1 O que é preciso para ter um negócio online?
A resposta mais exata é que depende de a que tipo de negócio

online você está se referindo! Existem negócios que um adolescente
poderia começar de seu próprio computador e sem um tostão sequer e
existem negócios que exigiriam milhões em investimento inicial e pessoal
técnico. A web, na verdade, não é assim tão diferente no mundo real em
termos comerciais. Negócios existem para gerar dinheiro e existem,
evidentemente, diferentes formas para atingir esse objetivo. Na internet
não é diferente. Perguntar, então, o que é preciso para ter um negócio
online não é adequado, ou melhor, não é uma pergunta que oferece
definição suficiente para que se possa dar uma reposta clara e objetiva!
É possível ter um negócio online com pouco ou nenhum

investimento? Sim. É possível ter um negócio na web sem conhecimento
técnico? Sim. Só não é possível ter um negócio online sem visão
empreendedora! É o ímpeto empreendedor que faz um indivíduo comum
ter idéias e perseverar para colocá-las em prática, isso na internet ou no
mundo real. A pessoa dependente demais de “garantias” ou de
direcionamento acaba não deslanchando no mundo dos negócios e isso
acontece também na internet. Quando falo em garantias, estou me
referindo àquela tendência de comportamento da pessoa que não faz
nada se não tiver a garantia absoluta vinda de um terceiro de que aquilo
irá funcionar. É a pessoa que está sempre com o pé atrás, duvidando de
tudo e não toma iniciativa a não ser que “alguém” garanta resultados. Um
empreendedor não pode ter essa postura, pois a maior parte de suas
iniciativas é feita no escuro mesmo, não há garantia alguma e ele tem
que ter a predisposição íntima de arcar com as conseqüências caso o que
ele faça realmente não funcione, o que pode perfeitamente acontecer com
Fran Christy
qualquer negócio. Assumir riscos faz parte, a pessoa que tem aversão ao
risco não deve empreender nem na rede, nem no mundo real.
O outro ponto é a pessoa que é dependente demais de

direcionamento dos outros, que não consegue fazer nada se não tiver um
passo-a-passo para seguir à risca. É a pessoa que ao se deparar com uma
situação desconhecida se desespera e corre para pedir ajuda. Essa
também não é uma postura desejada para um empreendedor, online ou
no mundo real. Situações desconhecidas ocorrem em qualquer tipo de
negócio e prospera aquele que tem a capacidade de, com a cabeça fria e
com os pés no chão, correr atrás sozinho da solução sem depender da
ajuda de terceiros. Ler materiais ou participar de cursos feitos por outras
pessoas é uma coisa, sair mendigando a ajuda dos outros é outra! Pedir
ajuda e ficar de braços cruzados esperando é, de fato, uma postura
totalmente “antiempreendedora”.
E como não poderia deixar de ser, temos o caso clássico do

“caçador de oportunidades” que está sempre procurando uma forma de
ganhar dinheiro rápido e fácil. Esse indivíduo acaba não fazendo dinheiro
nunca, nem rápido, nem devagar! E para coroar sua frustração, acaba
sendo vítima constante de golpes, pois como sempre está procurando
“oportunidades”, torna-se uma presa fácil de gente inescrupulosa que
sabe exatamente que botões puxar para tirar o dinheiro dessas pessoas.
Mas afinal, o que é preciso para ter um negócio online?
Além de sua postura pró-ativa e empreendedora e supondo que

você esteja disposto a seguir os conselhos e diretrizes explicados neste
material, você precisa:
- De um endereço na rede, chamado de “domínio” ou URL do site –

é o endereço .com ou .com.br (.pt para nossos colegas Portugueses!). Um
endereço na web é registrado através de uma anuidade paga à entidade
de registro no país ou serviço que efetua o registro. No Brasil, o valor é

fixo em R$30,00 por ano para o endereço .com.br. Nos EUA, para os
domínios .com, .net, .org e demais extensões internacionais, o valor
varia, mas gira em torno de US$10 por ano. Qualquer pessoa ou empresa
pode registrar quantos domínios quiser.
- De um lugar para hospedar esse endereço (domínio) e torná-lo

visível (acessível) por qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo.
Serviços de hospedagem giram em torno de R$30,00 por mês no Brasil e
US$5 por mês nos EUA.
- Você precisa também construir o site. Há algum tempo isso era

uma tarefa extremamente técnica que exigia um grande conhecimento.
Hoje, não mais. Com as ferramentas disponíveis hoje em dia, qualquer
pessoa, por mais leiga que seja, pode construir sites que parecem que
foram feitos por profissionais! A melhor ferramenta de construção de sites
hoje em dia é o WordPress e sua utilização é gratuita. Portanto, se você
mesmo construir o seu site (há um módulo inteiro nesse curso sobre o
assunto), você não gastará nada.
- Com o site pronto, você precisa divulgá-lo. Existem diversas

formas de se divulgar um site, muitas delas gratuitas. Também vamos
aprofundar esse assunto no módulo específico sobre divulgação.
Mas digamos que você seja tão pão duro que nem os R$30,00 para
o domínio e os R$30,00 para hospedagem você quer gastar! Mesmo
assim, você ainda pode começar na web com as inúmeras ferramentas de
blogs gratuitos disponíveis em que você tem um endereço associado ao
site que disponibiliza o blog (como BlogSpot) e seu site é hospedado
gratuitamente. Claro que é uma opção amadora e não é indicada para
quem é sério sobre construir um negócio online, mas para começar é
perfeitamente viável.
Nenhum tipo de equipamento ou software é necessário para se ter

um negócio na internet. Equipamentos e softwares específicos estão
Fran Christy
geralmente ligados ao tipo de negócio que você faz ou a ferramentas

adicionais. Para começar, você não precisa investir em nada além de um
endereço e uma hospedagem e, ainda assim, só mesmo se você quiser.
1.2 Negócios online são tão legítimos quanto negócios “offline”
Negócios são negócios, certo?! Por alguma razão, porém, algumas

pessoas tendem a ver a idéia de negócios na internet como “ilegítima” ou
não tão real quanto um negócio offline como uma loja, uma padaria ou
um serviço prestado no mundo real.
O que essas pessoas não percebem é que negócios “fora do mundo

real”, ou seja, sem um estabelecimento “de tijolo e cimento” ao qual os
clientes se dirigem para interagir com o empreendimento já são comuns
há muito tempo, como compras por catálogo, telefone e TV.
Muitas empresas que vendem através de informes publicitários na

TV (os “ligue já” da vida) não possuem estrutura alguma no mundo real.
O mesmo ocorre com empresas que vendem por catálogo e telefone. A
estrutura geralmente é pequena e a empresa não possui presença
comercial em lugar algum, freqüentemente terceirizando desde
atendimento telefônico até estoque e distribuição de produtos. Veja que
“estrutura pequena” não é sinônimo de “empresa pequena”! Muitas
empresas que vendem por catálogo e TV têm rendimento de grandes
empresas, porém estrutura minimalista.
A internet é apenas mais um canal de vendas e comunicação, assim

como a TV, o rádio e os jornais. Ao invés de colocar um anúncio no jornal
com um telefone de contato para que o cliente possa comprar um
determinado produto, cria-se um website ou coloca-se um anúncio em
outro site para que, através de um botão de compra, o cliente adquira o
produto. Se você começar a ver a internet simplesmente como mais uma

mídia, mais um canal de comunicação, toda essa nebulosidade irá embora

e você começará a ver as peças desse quebra-cabeça com mais clareza.
Deixe de ver a internet como outra realidade, outro mundo e passe a vê-
la como um canal de comunicação e divulgação não muito diferente,
somente mais completo e com mais possibilidades de interação do que a
TV, o rádio e os jornais.
Um empreendimento online é tão legítimo quanto uma padaria, uma

livraria ou um salão de beleza! Só que ao invés de se ter um local
comercial para se fazer negócios, há um website. Essa é a única
diferença! Negócios são negócios em qualquer lugar, os princípios, como
você aprenderá aqui, são os mesmos. Existem, ainda, outras modalidades
de negócios online em que um website não é necessário, você
compreenderá como isso é possível mais adiante. O fato é que a internet
não muda a condição primária de geração de renda que define um
negócio com fins lucrativos.
Negócios online possuem CNPJ, precisam de registro na junta

comercial e pagam impostos como qualquer outro tipo de empresa! Para
efeitos de impostos, o governo não quer nem saber como você fez o
dinheiro, desde que tenha sido de forma legal, é claro! Se você gerou
renda legalmente, através de qualquer meio, seja pela internet, vendendo
produtos que você fez em casa para os seus vizinhos ou numa loja
estabelecida num shopping, você deve sua parte em impostos.
1.3 Negócios online são rentáveis depois do “crash”?
Essa é uma pergunta que mesmo hoje, em 2009, eu ainda ouço! No

final dos anos 90, você deve ter ouvido falar do crash da internet, em que
centenas de negócios foram à falência e muitas empresas online
perderam muito dinheiro na bolsa de valores digital, a NASDAQ.
Fran Christy
Desde então, muita gente fica com o pé atrás quando ouve falar de
negócios na rede, pois supostamente eles não são assim tão lucrativos,
como “ficou evidente” durante o tal crash.
Vamos esclarecer essa história, então! O crash ocorreu porque

grandes empresas estavam tratando a internet como uma mídia de
imagem, ou seja, estavam anunciando na web como se anuncia no
mundo real, valorizando mais a marca do que a oferta. A internet, porém,
é uma mídia de marketing direto, ou seja, as pessoas buscam pró-
ativamente uma solução para seus problemas, respostas para suas
dúvidas ou satisfação de suas necessidades e compram online como
tentativa de encontrar tal solução.
As grandes empresas demoraram certo tempo e precisaram perder

milhões nas bolsas de valores para compreender que um banner ou um
anúncio na web não são equivalentes a um outdoor no meio de uma rua
no mundo real! Grandes organizações geralmente trabalham com
publicidade de marca, ou seja, elas não divulgam uma oferta específica,
ou mesmo um produto, elas apenas divulgam a marca para que esta fique
gravada na mente do consumidor e quando ele tiver a oportunidade de
escolher um produto, a força da propaganda fará com que a pessoa opte
pela marca X, não a Y. Uma das maiores empresas a utilizarem esse tipo
de marketing é a Cola-Cola. O problema é que na internet, essa
abordagem para reter a atenção do consumidor não funciona... nem um
pouco!
Parte do que ocasionou o crash foi o fato de que essas grandes

empresas estavam pagando fortunas para sites como o Yahoo!, o maior
mecanismo de busca na época, para anunciar seus “outdoors na rede”.
Empresas como o Yahoo!, por sua vez, estavam sendo ultravalorizadas
nas bolsas de valores devido a esses massivos investimentos em
publicidade feitos por corporações como Cola-Cola e Blockbuster. Essas
empresas ainda não tinham dado lucro realmente, estavam apenas sendo

valorizadas com base no potencial hipotético de que seriam lucrativas no

futuro.
Quando veio à tona o fato de que anunciar na web dessa forma

simplesmente não funciona, a bolha de supervalorização em termos de
valor das ações nas bolsas de valores estourou.
Toda essa bagunça, entretanto, não tem nada a ver com o

empresário pequeno que tem um negócio online! O meu negócio não foi
nem de longe afetado pela crise no final dos anos 90. Os negócios de
colegas meus que já estavam na internet naquela época (como Joel
Comm e Mark Joyner) também não foram afetados. Nossos negócios só
vieram a crescer desde então.
Toda a crise afetou somente empresas grandes que se baseiam em

publicidade de marca, o que não é o caso do empresário pequeno e
médio, como eu e como você no futuro, que divulgará seu negócio com
base no marketing direto (ou marketing de oferta).
1.4 Montar um negócio na web é mesmo lucrativo?
Um dos “serás” mais comuns de quem pensa em montar um

negócio online é a lucratividade. Será que vale meu investimento e
esforço?
Dez anos atrás, essa pergunta era mais pertinente e gerava mais
pontos de interrogação. Hoje, a realidade é diferente. A maior parte do
público de classes A e B não consegue viver sem internet! A classe C,
lentamente porém consistentemente, tem aderido, com cada vez mais
força, a esse revolucionário canal de comunicação.
Muitas pessoas que conheço não desgrudam de seus Blackberries e

Iphones, em que checam seus e-mails a cada dez minutos, verificam os
Fran Christy
horários do cinema, procuram restaurantes na área em que estão

dirigindo e até mesmo fazem compras, tudo isso de um telefone celular!
O que as pessoas fazem quando têm uma dúvida sobre qualquer

assunto corriqueiro ou querem saber o preço de um produto? Correm
para o Google!
Você pode estar pensando, entretanto, que tudo isso é “de graça”.
Então, que diferença faz se tanta gente usa a internet com tanta
freqüência?!
Se você pensa assim, você está redondamente enganado! Tem

gente fazendo dinheiro em cada uma dessas atividades “gratuitas” que as
pessoas fazem online e você pode também embarcar em uma dessas
oportunidades. Para fazer dinheiro na rede, não é necessário vender
nada! Mas vamos tratar desse assunto um pouco mais pra frente!
Nesse ponto é importante que você compreenda que a internet faz

parte da vida cotidiana de praticamente todo o público mundial de classes
A e B e logo também de toda a classe C. A internet não é um modismo ou
algo passageiro. As pessoas a incluíram em suas vidas de forma
definitiva. Logo, duvidar que um negócio online possa ser lucrativo é um
raciocínio que chega até a ser inocente, algo como duvidar que TV seria
algo realmente importante na vida das pessoas 50 anos atrás.
E por que é tão importante que você compreenda isso? As maiores

dúvidas que as pessoas têm com relação a negócios online provêm do
fato de que elas sabem pouco sobre o assunto e, nós seres humanos,
naturalmente tememos o desconhecido. É como se o que não sabemos
não existisse. Começamos, então, a criar hipóteses em nossa mente que
não se sustentam, uma delas é justamente a dúvida de que um negócio
na rede é realmente rentável. Bom, com as classes A e B mundialmente
acessando, usando e comprando pela internet, não há dúvida alguma de

que, sim, um negócio online, por menor que seja, é extremamente

rentável, desde que o empreendedor saiba o que está fazendo!
Há milhões de sites na internet que não fazem um centavo sequer,

pois seus donos não entendem como fazer dinheiro online (alguns nem
sequer sabem que isso é possível!). Quem sabe e compreende o potencial
da web, no entanto, pode e está fazendo uma fortuna. Não deixe que sua
falta de conhecimento de como esse mundo funciona envenene sua
mente com suspeitas paralisantes. Mantenha sempre o foco de que não é
porque você não sabe como algo funciona que idéia não é boa ou que não
é possível!
1.5 Quais os benefícios de um negócio na internet?
O maior benefício de um negócio online em comparação com um

negócio convencional – uma loja, um estabelecimento qualquer, um
serviço prestado localmente – é o baixíssimo custo operacional. Um
empreendimento convencional tem que lidar com custos relacionados ao
local onde está estabelecido, funcionários, estoque caso venda produtos
diretamente, entre outros que tornam a margem operacional baixa
demais para que o empreendedor possa se organizar de forma a ter mais
liberdade e tempo para si mesmo e seus próprios objetivos pessoais. O
empreendedor com um negócio offline, ou seja, no mundo real, acaba
trabalhando ainda mais do que quando trabalhava para os outros!
Mesmo sites que vendem produtos físicos, ou seja, produtos que

são enviados pelo correio, possuem custos operacionais muito mais
baixos do que operações no mundo real. A Zappos.com é um bom
exemplo. A Zappos é uma empresa que começou vendendo sapatos pela
web e hoje vende não só sapatos, mas também roupas e assessórios. A
Zappos vende para o mundo inteiro, mas suas operações se resumem a
um único escritório e dois depósitos para estoque. A Zappos faz 1 bilhão
Fran Christy
de dólares por ano em vendas, algo que só é possível para uma empresa
que vende para o mundo inteiro. No entanto, se a Zappos fosse uma loja
“no mundo real”, para atingir esse valor ela teria que ter lojas, depósitos
de estoque e funcionários ao redor do mundo. Devido aos custos
altíssimos de operação com diversas localidades físicas com fins de
atender um público mais amplo, muitas das lojas de sapatos e roupas
convencionais têm uma margem de lucro tão baixa que são
freqüentemente afetadas por crises econômicas, fornecedores e
concorrentes. A Zappos não sofre nenhuma dessas pressões, pois não
precisa arcar com os custos operacionais para atender a demanda de
clientes no mundo todo. Com toda a crise que atinge o mercado
americano, a Zappos cresceu 20% em 2008.
Assim como a Zappos, outras empresas cujas “lojas” são apenas na

rede gozam dos mesmos benefícios e não são afetadas por crises
econômicas, não ficam nas mãos de fornecedores e não precisam entrar
em guerra de preço com concorrentes para sobreviver.
O empreendedor online Brad Fallon possui dois sites que usam os

mesmos princípios da Zappos. Um vende lembrancinhas para casamentos
e outras celebrações. Esse pequeno site de lembrancinhas faz 5 milhões
de dólares por ano e 20% desse valor é puro lucro! Em outro site mais
recente, Fallon vende presentes para bebês e está crescendo na
velocidade de 50% por ano, algo praticamente impossível para a maioria
dos negócios convencionais.
O que permite essa lucratividade e taxa de crescimento é

justamente a ausência dos dois elementos que mais sugam a margem de
lucro das empresas, a manutenção de diversas localidades físicas cujo
custo operacional é altíssimo e funcionários para manter todas essas
filiais em funcionamento.

O site que comercializa presentes para bebês de Brad Fallon, Corner

Stork Baby Gifts, tem apenas dois anos de idade e, após todos os gastos,
teve 300 mil dólares de lucro em 2008. Fallon não atraiu investidores e
começou esse site apenas com o investimento em estoque. O retorno no
investimento levou apenas um mês, algo que também não ocorre com
freqüência se o negócio é montado no mundo real com lojas físicas,
pessoal e toda a estrutura convencional. O site começou a vender
maciçamente desde o primeiro dia utilizando-se da força dos anúncios
patrocinados do Google (Google AdWords).
Fran Christy
O site My Wedding Favors de Brad Fallon foi sua primeira

empreitada online numa tentativa de busca por mais liberdade e
segurança financeira (ele tinha acabado de ser demitido sem justa causa
de um emprego no qual ele acreditava estar seguro). O site cresceu
exponencialmente logo no primeiro ano, gerando mais de 1 milhão de
dólares em receita. Hoje, após 4 anos, Fallon faz 5 milhões com esse site
– sendo 1 milhão de lucro líquido. Praticamente todo o tráfego do site
vem do Google, tanto dos links patrocinados quanto dos resultados
gratuitos da busca.

Saída de um projeto de faculdade, a Zappos rapidamente se

transformou na maior loja de sapatos online, tendo recentemente
aumentado sua linha com roupas e assessórios. A Zappos conquistou uma
legião de clientes fiéis oferecendo entrega e devoluções gratuitas (e de
um dia pro outro!), além de um atendimento ao consumidor digno de
hotel cinco estrelas. Os funcionários da Zappos não seguem protocolo,
estando autorizados a fazer o que for preciso para satisfazer o cliente.
Com toda a crise que atinge a economia norte americana no momento e
diversas empresas despedindo, a Zappos está contratando e crescendo
como nunca. Em 2008, a Zappos vendeu mercadorias no valor de 1 bilhão
de dólares.
Mas vamos dar uma olhada agora em negócios com estruturas

ainda menores que esses exemplos, sites que são 100% empresas
digitais, não vendendo produtos físicos (ou vendendo produtos físicos com
toda a estrutura terceirizada) e, em alguns casos, não vendendo nada.
Fran Christy
Um dos maiores empreendedores da web, Eben Pagan, assina o

site Double Your Dating sob o pseudônimo David DeAngelo, dando dicas
para homens conquistarem mulheres. Todo o conteúdo do site e material
vendidos por Pagan são informativos, ou seja, Pagan não oferece nenhum
tipo de serviço de encontros ou chat, simplesmente vende cursos nos
mais diversos formatos (e-books, vídeos, seminários) ensinando como
conquistar as mulheres. Tudo funciona 100% online. Pagan trabalha em
casa e mantém um pequeno escritório onde alguns de seus funcionários
trabalham no andar de baixo de seu apartamento. Os cursos físicos, ou
seja, os DVDs dos cursos enviados pelo correio não são manufaturados
pela equipe de Pagan, nem mantidos em estoque ou distribuídos por eles.
Isso tudo é 100% terceirizado. Com essa estrutura simples e minimalista,
o site Double Your Dating faz 15 milhões de dólares por ano!

Mike Geary criou o site Truth About Abs para compartilhar seu
expertise, que é condicionamento físico e a conquista de um corpo
perfeito. Geary vende um único e-book (livro digital) sobre como
emagrecer e conseguir um abdômen sarado. Geary não tem escritório,
trabalha em casa somente, ou de qualquer laptop ou computador ao
redor do mundo. Seu site é de administração tão simples (apenas
requerendo atendimento ao público) que Geary possui apenas um
assistente virtual que trabalha em sua própria residência (ou onde
desejar!).
Geary não é o típico autor louco por publicidade. Ele não dá

entrevistas com freqüência e não faz palestras ou cursos, apenas
participando de seminários sobre negócios online quando é convidado. O
site de Geary é o exemplo perfeito que quero lhe mostrar de como algo
extremamente simples, com custo quase irrisório e sem necessidade de
manutenção por parte do próprio empreendedor pode proporcionar renda
suficiente para que você não precise se estressar e se preocupar com
Fran Christy
dinheiro e possa colocar sua atenção no que realmente dá sentido à sua

vida. Esse simples site de Geary fez 4 milhões de dólares em 2008 –
sendo mais da metade em lucro.
É claro que esses exemplos são casos atípicos, não é qualquer um

que consegue esses resultados, mas meu objetivo aqui é mostrar que
estrutura, investimentos e o que conhecemos no mundo real como
“trabalho duro” não são peças tão importantes no quebra cabeça de um
negócio na internet, assim como são em um negócio convencional.
Uma empresa como a Zappos, no mundo real, teria que ter lojas
espalhadas pelo mundo inteiro para vender a mesma quantidade de
produtos que vende online. Essa estrutura comeria toda a margem de
lucro e ela não estaria numa situação diferente de nenhuma outra loja
que nesse momento está enfrentando a crise que atinge o mercado norte
americano.
No caso de Eben Pagan e Mike Geary, então, a diferença é ainda

mais evidente. Mike Geary, em quatro anos, já vendeu mais de meio
milhão de cópias digitais do seu livro. O que é preciso para um autor, no
mundo real, com um livro publicado “convencionalmente”, vender 500 mil
cópias de um livro? É preciso, além de ter apoio direto da editora (o que
muitos autores não têm!), se virar em dez em entrevistas, promoção do
livro, tardes de autógrafo, enfim, é preciso viver para divulgar o livro – e
tudo isso para receber da editora 8% do valor de capa! Isso considerando
que o autor foi aceito pela editora com sua obra – a grande maioria dos
autores iniciantes tem seus trabalhos rejeitados e jamais vêem suas
obras publicadas. Quando “dão sorte” de cair nas graças de alguma
editora, amargam a frustração de ver seus livros abandonados no fundo
das prateleiras das livrarias. O que a internet oferece para autores não
tem precedentes na história!

Geary e Pagan, ao invés de viverem para promover seus livros

para conseguirem sobreviver como autores fazem no mundo real, vivem
suas vidas, fazem o que querem, têm liberdade e o melhor de tudo: não
devem nada para editora nenhuma!
1.6 Perdendo a inocência
Estou dando esses exemplos não como uma promessa de que se

você começar um negócio online você fará milhões, mas para lhe mostrar
o que há em termos de possibilidades e que essas oportunidades não são
algo que depende de sorte, alto investimento ou um conhecimento que
você não pode obter.
Um negócio no mundo real envolve tantas dificuldades que você

pode estar tentando compreender como na web as coisas podem ser tão
fáceis, já que aprendemos desde cedo que a vida é difícil, que o mundo
dos negócios é complicado... Então, quando alguém nos fala sobre algo
que supostamente é mais fácil e começa a jogar cifras na casa dos
milhões, é natural olharmos com a maior das desconfianças e
automaticamente termos aquele raciocínio: “Os outros podem até
conseguir fazer esses milhões, mas isso não é pra mim...”.
O sentimento de que “os outros” sabem algo que a gente não sabe
ou podem algo que a gente não pode é natural. É aquele sentimento que
temos quando vemos um ilusionista fazer sua “mágica”. Sabemos que ele
está fazendo um truque qualquer e não mágica “de verdade”, mas não
resistimos ao que é natural, ficamos de boca aberta com aquela pergunta
que não quer calar na cabeça – “Como é que ele faz isso?” – sabendo que
provavelmente nós nunca saberemos qual é o truque. Ler o material
deste curso será, para algumas pessoas, como aprender os truques de
mágica.
Fran Christy
No fundo, não é que na web as coisas sejam mais fáceis para

qualquer um. A vantagem da internet é a ausência ou extrema redução
dos maiores obstáculos que cercam um negócio convencional e a
possibilidade de começar um negócio que gera lucratividade muito mais
rapidamente. Porém (e preste muita atenção aqui), a única coisa que
você precisa invariavelmente é um conhecimento avançado de
marketing. A falta desse conhecimento é o que leva negócios tanto
online quanto no mundo real – que chamamos de offline – a fracassar,
enquanto seus proprietários ficam com aquela cara de “mas onde foi que
eu errei?”. Compare o marketing com os segredos por trás dos truques de
mágica. Se você entra no mundo dos negócios sem saber nada sobre
marketing, é como tentar fazer mágica sem saber como realizar os
truques!
Se você não tem conhecimentos de marketing, ao ler esse

material é possível que você se sinta como uma criança descobrindo que
Papai Noel não existe! O consumidor geralmente tem uma visão muito
ingênua de como o mundo dos negócios funciona. Consumidores que se
transformam em empresários, online ou não, sem passar pela “mudança
de mentalidade” necessária para ter sucesso no mundo dos negócios,
geralmente só encontram fracasso até acabarem voltando a trabalhar
para os outros.
A sensação que você poderá ter ao ler este livro é de

desapontamento – similar a descobrir que o seu truque de mágica
favorito é feito de uma forma tão simples que perde a graça – e, em
alguns pontos, é como “perder a inocência”. Alguns consumidores vêem o
marketing como algo sujo, cheio de segundas intenções, enganoso. Se
após passar por este curso você não conseguir mudar de perspectiva, a
sua possibilidade de sucesso no mundo dos negócios, na web ou fora
dela, é mínima.

Sucesso em marketing é como um homem que se dá bem com as

mulheres. Mesmo não sendo “mal intencionado”, se as mulheres
soubessem de suas estratégias e truques, a maioria fugiria correndo.
Assim como a mulherada é inocente e ingênua demais, assim é o
consumidor. Se você pensa como um consumidor, se prepare para perder
a inocência!
1.7 Quanto tempo um negócio online leva para dar retorno?
Veja que quando tratamos de negócios na rede, as regras não são

exatamente as mesmas que aplicamos para negócios offline. Muita gente
tem me perguntado “quanto tempo” um negócio online leva para dar
retorno. Para o tipo de negócio que vou lhe ensinar a construir, não leva
muito tempo, não! Negócios na internet não exigem praticamente
investimento algum, só mesmo seu próprio tempo. A fórmula do sucesso
online é algo assim: você investe tempo e esforço concentrados por um
determinado tempo, que varia de acordo com o que você está fazendo.
Uma vez que tudo esteja configurado e funcionando, a internet faz sua
mágica e seu negócio funcionará sem você, de forma automática. As
pessoas entram em seu website, fazem o que você quer que elas façam –
ler artigos, clicar em links de publicidade, comprar seus produtos, etc.
Tudo isso ocorre sem que um ser humano precise estar lá recebendo cada
visitante como ocorre no mundo real, como vendedores numa loja,
recepcionistas, etc.
Além do mais, devido às características da web, se você fizer as

coisas certas para atrair público para o seu site, as vendas começam
imediatamente, ou, caso você esteja monetizando seu site com
publicidade, nem fechar vendas você precisa.
Um estabelecimento convencional pode levar anos para construir

uma clientela e adquirir estabilidade em termos de volume de negócios.
Fran Christy
Websites no estilo que vou estar lhe ensinando a construir aqui, como o
TruthAboutAbs.com de Mike Geary, não precisam de clientela que
conheça o site e seja fiel (você compreenderá esse ponto melhor mais pra
frente). É claro que não machuca construir uma base de clientes que são
fiéis e conhecem o site, porém, ao contrário de um estabelecimento
convencional, um estabelecimento na web, começa a ser rentável desde o
primeiro dia, por isso, o “tempo de retorno” não é o mesmo de um
negócio no mundo real.
Tempo de retorno é o tempo que leva para você obter seu

investimento de volta, mas quanto tempo é necessário para obter retorno
em um negócio que começou com investimento irrisório com você
somente dedicando tempo à construção dele? Acredite em mim, se você
seguir minhas dicas aqui, não demora muito, não!
Geralmente quando um negócio online demora para decolar, as

razões estão mais ligadas ao pouco conhecimento do proprietário que não
sabe como gerar tráfego ou não sabe como apresentar e vender seu
produto do que com um período de tempo “comparável” a um
empreendimento fora da web que exige real investimento em infra-
estrutura, pessoal, estoque e, em alguns casos, também equipamentos. É
esse gasto inicial que define o longo tempo de retorno de um negócio
convencional, além do fato de que o marketing de um estabelecimento no
mundo real funciona de forma diferente e caso o empreendedor não
tenha uma fortuna para investir em propaganda, as vendas demoram
para começar a entrar, o que também não é o caso de um negócio na
web SE o empreendedor souber o que está fazendo!
Mike Geary, proprietário do site TruthAboutAbs.com, demorou dois

anos para começar a fazer dinheiro com ele. Essa demora, entretanto,
não ocorreu devido a um suposto “tempo de retorno”, mas porque Geary
não sabia como converter visitantes em clientes, nem como gerar tráfego
para seu site.

“Eu sabia tudo sobre ensinar as pessoas a emagrecer e construir o corpo

perfeito. Aprendi como montar um e-book o e coloquei à venda em um
site de apenas algumas poucas páginas divulgado no shopping de e-books
ClickBank. Achava que isso era o suficiente. Quando o tempo foi passando
e o site não decolava, eu fiquei confuso, não sabia o que estava fazendo
de errado, pois sabia que meu livro era bom o suficiente. Somente
quando comecei a estudar marketing online é que descobri que a
qualidade do produto é o que menos importa se, primeiro, possíveis
clientes não vêem a oferta que meu livro oferece (tráfego de visitantes) e,
segundo, eu não sou capaz de convencer esses possíveis clientes a me
darem uma chance e investirem em meu e-book (conversão de visitantes
em clientes). Somente quando compreendi esses dois pontos é que meu
negócio decolou.” – Mike Geary
Milhões de empreendedores na web estão na situação em que

Geary estava, confusos, sem saberem o motivo de seus negócios terem
fraco desempenho e em seu desconhecimento e ingenuidade, colocam a
culpa na competição online ou em crenças infundadas como acreditar que
o negócio não dá certo porque as pessoas supostamente não compram na
internet, o que está longe de ser verdade.
1.8 Eu tenho que ter uma idéia original ou criar algo novo para ser
bem sucedido na internet?
Não, de forma alguma! Não se baseie pelo que você vê na mídia!

É claro que a mídia só vai mostrar os casos em que o adolescente de 14
anos criou um site que foi vendido por milhões ou como dois garotões
universitários que tiveram uma super idéia que virou o maior mecanismo
de busca da história (Google). A mídia não vai mostrar (e, sinceramente,
acredito que a maioria dos profissionais de mídia não tenha o mínimo
conhecimento sobre esse assunto) gente que faz 10, 20, 30 mil reais por
Fran Christy
mês com seus negócios online. Isso não é material para se mostrar na
mídia! É por isso que muita gente nunca ouviu falar em negócios na
internet além do que vemos na TV ou nos jornais – Google, Yahoo, AOL,
MSN, globo.com, americanas.com, etc.
O que você irá fazer não é nada parecido. Você não entrará em
competição com os gigantes da web, nem precisa fazer qualquer coisa
inovadora ou original. Veja os próprios sites que eu dei de exemplo. Mike
Geary vende um e-book sobre como perder peso, nada original, não é
mesmo?! Brad Fallon vende lembrancinhas de casamento e presentes
para bebês. Também nada que nunca tenha sido feito antes! Mesmo na
internet, Geary e Fallon não foram os primeiros, quando eles criaram seus
sites, já havia outros sites similares.
Não entre em paranóia, então, tentando encontrar uma super

idéia, algo que ninguém tenha feito antes! O tiro mais certeiro é
simplesmente fazer algo que comprovadamente dá certo, ou seja, entrar
em um mercado cuja rentabilidade pode ser verificada olhando para
outros que já estão nele. Tentar inovar geralmente é uma má idéia! Há
espaço para inovação e há coisas em que o risco é justificável. Tentar
virar inventor ou fazer alguma coisa porque ninguém fez antes não é uma
delas. Eu tenho a filosofia de que assumir risco e inovar só é coisa que
deve ser feita se você estiver envolvido com o projeto por motivos
pessoais, como dar vazão a uma paixão pessoal, algo que seja um sonho
seu fazer. Também de acordo com a minha filosofia de negócios, a
prioridade é tirar das suas costas o que lhe tira o sono, o que, para a
maioria das pessoas, é dinheiro. Conquiste a independência financeira
primeiro e, aí sim, você começa a abrir espaço para seus sonhos sem a
pedra no sapato que é a preocupação com dinheiro.
É claro que na língua portuguesa há muito espaço para entrar em

mercados em que há pouca ou nenhuma competição na web, mas isso
não quer dizer fazer algo totalmente inovador. Se o mercado já é

explorado no mundo real, há espaço na rede sem necessidade de

inovação. Por exemplo, golfe é um mercado ainda pouco explorado na
internet brasileira, mas existe potencial, pois já sabemos disso olhando
para o que já existe no mundo real sobre o assunto (livros, revistas,
comunidades e associações, etc.). Comercialmente falando, nós podemos
nos basear no mundo real para saber se algo funcionará na internet, pois
tudo deriva do público alvo. Tem gente interessada? Esse pessoal está
disposto a gastar dinheiro com esse assunto? Se sim, o mercado é viável.
O problema que a maioria dos aspirantes a empreendedores

enfrenta é a falsa idéia de que se você não fizer algo que ninguém nunca
fez antes, o negócio não dará certo. Essa idéia parece estar impermeada
na cabeça das pessoas por todo o lugar! A verdade é que o fato de já ter
bastante gente fazendo a mesma coisa mostra uma realidade bem clara:
tem dinheiro nesse mercado e todo esse pessoal está conseguindo se
sustentar! Por outro lado, um mercado onde não se vê nada sendo feito
pode ser “perigoso” justamente por isso: pode não haver nada sendo
produzido nesse mercado porque muitos já tentaram e verificaram que
não dá certo. Não tenha medo de competição! Tenha, sim, medo de
mercados vazios, você pode chegar lá, gritar, espernear e ninguém te
ouvir!
Uma dica ao pesquisar idéias e mercados é dar uma olhada no que

há disponível em inglês. Tudo o que é possível ser feito na web já foi feito
em inglês. Os mercados vazios são aqueles que não dão dinheiro mesmo.
Vamos nos aprofundar em pesquisa de mercado ao longo deste material.
1.9 O que é preciso para que você se torne um empreendedor da

web?
Quando as pessoas me fazem essa pergunta, creio que elas

esperam ouvir coisas como determinados tipos de conhecimento, uma
Fran Christy
determinada quantia em investimento, equipamentos, esse tipo de coisa.

Minha resposta, porém, é algo que muitos não esperam ouvir:
Para ser um empreendedor da web, você precisa ser uma pessoa

com uma mente independente, ousada e pró-ativa.
O que eu quero dizer com isso?
A internet está em constante evolução, tudo muda com muita

rapidez e muitas das regras que hoje seguimos podem se tornar
literalmente ilegais ou irrelevantes de uma hora para outra. É preciso ter
um comportamento pró-ativo para estar sempre buscando informações
atualizadas.
É preciso ser, de certa forma, também independente e ousado, no

sentido de que ficar esperando receber informações de uma fonte
somente ou sair por fóruns, blogs e comunidades fazendo perguntas e
cruzando os braços esperando que alguém responda, mendigando por
ajuda, não leva ninguém a ser bem sucedido.
O aprendizado para um empreendedor online nunca acaba. É

necessário que a pessoa que deseja aventurar-se na web seja capaz de
buscar informações e descobrir as coisas sozinha, sem depender de
ninguém, sem sair perguntando para os outros, sem se deixar travar por
falta de conhecimento. Não há nada de errado em obter ajuda ou
perguntar para os outros, mas geralmente quem se sente dependente da
ajuda alheia acaba progredindo a passos de tartaruga. Minha experiência
na área de desenvolvimento pessoal me mostra que quem tem o hábito
de sair fazendo perguntas para os outros adota uma postura passiva,
sendo incapaz de buscar informações independentemente.
Infelizmente, muita gente boa e inteligente – totalmente capaz de

ser independente – adota uma postura passiva por hábito de
aprendizagem. Nosso sistema escolar é um sistema passivo no qual o

aluno deve estudar o que o professor manda, fazer o que o professor

pede e provar que realmente fez tudo como deveria através dos testes
escolares. A pessoa sai da escola incapaz de ser autodidata, de aprender
sozinha, sem que alguém a guie, sem que outra pessoa lhe mostre o
caminho. Isso é, a meu ver, um dos aspectos mais negativos da nossa
sociedade. Se você sente que foi afetado por esse sistema falho de
aprendizagem, tome algumas providências para mudar. A primeira delas
é puramente mental, parar de acreditar que alguém precisa ensinar o que
você não sabe. Simplesmente compreender que você mesmo é capaz de
aprender as coisas sozinho, sem que alguém lhe explique e ensine é um
grande passo para quebrar esse padrão de aprendizagem.
As pessoas mais bem sucedidas da web são autodidatas, correm

atrás das coisas sozinhas sem pedir ajuda e sem depender de alguém que
lhes ensine. Essas pessoas também têm o hábito de aprender por
tentativa e erro, elas vão tentando todas as alternativas possíveis e até
aprender qual dá certo ou qual é a melhor.
Acima de tudo, eu acredito que o conceito mais nocivo que impede

que muita gente boa deslanche na vida é o chamo de “medo do big
brother”. O conceito de big brother foi introduzido por George Orwell em
sua famosa obra 1984, em que ele descreve uma sociedade do futuro em
que ninguém tem privacidade, todos são observados e monitorados
constantemente. O “medo do big brother” a me refiro é a sensação que
muitos têm de serem desautorizados pela vida a fazer qualquer coisa que
acreditem não possuírem autoridade social para tal. É um medo, uma
insegurança quanto ao julgamento alheio, como se tudo o que a pessoa
fizesse passasse por um filtro social no qual todos podem ver o que ela
está fazendo e julgá-la como competente ou não, definindo, no final das
contas, se ela “pode” ou “não pode” fazer o que se predispõe.
Eu publiquei meu primeiro livro aos 19 anos. Muita gente me olhava

espantada como se estivessem se perguntando: “Mas como você pôde
Fran Christy
fazer isso? Como você conseguiu?”. Em suas mentes o raciocínio era:

“Uma menina de 19 anos ‘não pode’ publicar um livro, pois não tem
conhecimento, experiência, etc. Então, ‘como é que deixaram’ ela
publicar?”. O fato é que ninguém teve que deixar ou não deixar! Não tem
big brother nenhum dizendo quem pode ou quem não pode publicar um
livro e com que idade! As amarras, os “podes” e “não podes” estão na
cabeça das pessoas, limitando suas escolhas e ações!
Muita gente se acha desautorizada (por quem, eu não sei!) para

escrever. Elas acham que não têm conhecimento, expertise, enfim, não
são ninguém e, por isso, como poderiam escrever sobre qualquer coisa? A
sensação que elas têm é que todo mundo sabe que elas não são ninguém,
por isso elas não podem escrever, elas não tem autoridade para tanto!
Esse também é um raciocínio besta, do tipo “medo do big brother”,
porque, evidentemente, ninguém sabe quem você é (além das pessoas
que o conhecem pessoalmente) e ninguém sabe se você é mesmo um
expert ou não. Não é o caso de “fingir” ser algo que você não é! Vou
explorar mais esse assunto no decorrer deste material, mas é importante
que você comece a pensar nisso agora! Como você acha que os
verdadeiros experts se tornaram autoridades nos assuntos que dominam?
Eles adquiriam conhecimento de alguma forma! Essa forma geralmente é
lendo livros! A moral da história é que ninguém precisa “validá-lo” para
que você tenha autoridade para falar sobre qualquer assunto ou para
fazer qualquer coisa que queira, basta que você saiba do que você está
falando e fazendo! Para tanto, basta adquirir conhecimento e não há nada
de mágico ou misterioso aqui. Conhecimento está à nossa plena
disposição em qualquer lugar! A maioria das pessoas, contudo, não
entende isso e tende a “endeusar” as pessoas que escrevem ou que
disseminam conhecimento de alguma forma.
Ousadia e pró-atividade são duas das mais almejadas qualidades

em empreendedores em qualquer área, na web ou fora dela.

Simplesmente ter em mente que você pode fazer o que você quiser, sem
pedir autorização pra ninguém, sem que precise ser “validado”, sem que
alguém diga que você pode fazer o que quer é a postura que o levará
longe. A pró-atividade entra em jogo quando você precisa tomar decisões
rápidas, sem medo, correr atrás do que você precisa saber, implementar
o que você aprende com autoconfiança e sem vacilar.
Tendo essa postura você pode ser bem sucedido em qualquer tipo
de negócio, na web ou fora dela. Todos os detalhes técnicos podem ser
remediados se você tem uma postura ousada e pró-ativa. Ninguém que
deu certo na rede se deixou travar no meio do caminho porque não sabia
como construir um site ou como divulgá-lo. Muitos dos mais famosos
empreendedores online até hoje não sabem construir um site!
Mantenha em mente sempre que, como empreendedor, você deve

se concentrar naquilo que só você mesmo pode fazer: concepção de
idéias, criação de estratégias, atração de visitantes e conversão desse
tráfego (transformar seus visitantes em clientes). Todo o resto é
secundário e caso você não tenha o conhecimento necessário e não esteja
disposto a dedicar tempo e esforço para aprender, alguém que sabe está
sempre disposto a trocar seu tempo e esforço por dinheiro. Por mais
simples e óbvio que esse raciocínio seja, muita gente se deixa travar por
esses detalhes insignificantes: “Eu não posso ter um negócio online
porque eu não sei como construir um site”. Contrate alguém que sabe
então, pô (ou corra atrás e aprenda como se faz)!
Nenhum muro é intransponível e isso não é conversa mole de auto-

ajuda, não! Não estou dizendo isso para motivá-lo! Meu argumento tem o
objetivo de esclarecer que a única coisa absolutamente necessária para
que você tenha sucesso online é um comportamento pró-ativo e ousado.
Todo o resto é contornável, “terceirizável” ou “aprendível”!
Fran Christy
2. Como as pessoas fazem dinheiro online?
Como eu mencionei no capítulo anterior, há donos de sites ao redor

do mundo que não fazem idéia de que poderiam fazer dinheiro com seus
sites. A maioria das pessoas tem uma idéia errônea de que para se fazer
dinheiro com um negócio é preciso vender alguma coisa, seja um produto
ou um serviço. Bom, não na internet! Mesmo vendendo um produto, seja
um livro (ou e-book, um livro digital) ou qualquer outro tipo de produto,
há muitos empresários com sites na web que não sabem como aproveitar
todo o potencial desse revolucionário meio de comunicação, deixando
pleno espaço para pessoas que “sabem o que fazer” dominarem seus
mercados.
2.1 Publicidade
A forma mais fácil, rápida e prática de se fazer dinheiro na rede é

criar um site com conteúdo – seja artigos, vídeos, entrevistas ou qualquer
coisa que um visitante esteja interessado em ver – e colocar anúncios
publicitários ao redor desse conteúdo.
Sites maiores e com maior tráfego geralmente conseguem contratos

diretamente com as empresas anunciantes e cobram de cada uma para
colocarem banner, recomendação, opinião ou qualquer tipo de anúncio
em seus sites.
Sites menores utilizam redes de publicidade que funcionam como

um intermediário entre o anunciante e o site que veicula o anúncio. O
maior, mais famoso e rentável desses sistemas intermediários é o serviço
do Google chamado de AdSense. É possível fazer uma verdadeira fortuna
apenas disponibilizando os anúncios do Google num site comum.

O anunciante paga ao Google, Yahoo!, etc. por visitante, ou seja, a

cada visitante que clicou em um dos anúncios veiculados por esses
sistemas em outros sites, o cliente deve de alguns centavos a alguns
dólares (ou moeda local) para o serviço que disponibilizou os anúncios.
Enquanto isso, o proprietário do site que mostrou o anúncio que foi
clicado recebe parte do que o cliente pagou ao intermediário.
Complicado?! Vamos ver um caso prático:
http://segredosdoemagrecimento.com.br/o-que-funciona/por-que-eu-nao-consigo-perder-peso
Veja o site indicado. Os anúncios de publicidade estão em diversos pontos

da página. Esse site trabalha tanto com anúncios do Google AdSense (os
links azuis definidos pelo termo “Anúncios Google”) como campanhas de
CPA da rede Afilio e recomendação de alguns produtos específicos em
programas de afiliados. Vou explicar melhor esses conceitos.
Como eles foram parar lá e o que acontece quando alguém clica

nesses links?
Ao se inscrever no Google AdSense, que é gratuito e totalmente

sem compromisso (o mesmo processo é válido para outras formas de
publicidade similares como programas da UOL e do Yahoo!), proprietários
dos mais variados sites pegam um pequeno pedaço de código que é
inserido junto ao código da página que será mostrada. Não se preocupe
se você não sabe o que é “código de página”, isso é irrelevante nesse
momento!
Quando o proprietário do site coloca esse pequeno código onde ele

quer que apareçam anúncios, o próprio Google faz uma varredura
automática da página em que o código foi inserido para saber do que o
conteúdo se trata e, então, determinar quais os anúncios mais
apropriados para serem veiculados na página em questão. Uma vez que o
Fran Christy
proprietário tenha inserido esse código na página, os anúncios aparecem

automaticamente, não há mais nada a fazer.
Num site, por exemplo, que apresenta um artigo sobre gravidez, os

anúncios do Google mostrarão anúncios de empresas que comercializam
produtos para mulheres grávidas, bebês e mães em geral. Se outro artigo
no mesmo site fala sobre como tratar dos cabelos, os anúncios serão de
produtos para os cabelos, salões de cabeleireiros na região do leitor (essa
é outra funcionalidade bacana do Google, os anúncios são mostrados de
acordo com a localização geográfica do leitor), etc. Se um artigo fala
sobre finanças pessoais, o Google mostrará anúncios sobre softwares de
economia pessoal, revistas de negócios, enfim, você pegou a idéia!
Esses anúncios, se configurados da forma correta, são veiculados no

site em forma de texto, o que dá ao leitor a impressão de se tratar de um
link recomendado pelo autor do artigo ou mesmo parte do próprio site em
que ele está. O fato de esses anúncios serem veiculados em forma de
texto e não imagens também atrai mais a atenção focada do leitor que
está buscando informações. Esses motivos (o formato em forma de texto
e a relevância para o leitor em termos de assunto) tornam essa forma de
publicidade única e extremamente lucrativa, já que a porcentagem de
visitantes que acaba clicando nesses anúncios de texto é muito maior do
que a parcela que clica nos velhos banners, anúncios em forma de
imagens que vêm sendo usados desde o início da rede comercial. Ou seja,
o formato de texto atrai mais a atenção dos visitantes, que costumam
ignorar anúncios em forma de imagens, pois já sabem se tratar de
propaganda, e a relevância do texto do anúncio com relação ao assunto
que ele está lendo os fazem “querer” clicar nos anúncios. É, no fundo,
uma ótima relação ganha-ganha, pois o anunciante que está pagando
pelo clique está feliz por receber visitantes que estão genuinamente
interessados em seus sites e o proprietário da página que enviou o cliente
está feliz porque está sendo pago por isso!

Quando os visitantes do site começam a clicar nesses links, o

proprietário do site ganhará uma porcentagem do que cada um dos
anunciantes está pagando para o Google. E quanto é isso? Bom, a quantia
varia infinitamente! Em alguns mercados sem competição, o anunciante
pode estar pagando cerca de um ou dois centavos por clique ou um valor
pequeno pela milha de impressões (um valor definido por cada mil vezes
que o anúncio é mostrado). Nesse caso, o proprietário precisará de um
volume de tráfego estrondoso para fazer algum dinheiro com esses
anúncios. Em outros mercados, porém, como é o caso do mercado de
perda de peso e beleza – temas abordados no site analisado –, o
anunciante pode estar pagando de 10 centavos a 5 dólares por visitante
ou um valor muito mais alto pela milha de impressões. Em alguns
mercados, como o imobiliário e de seguros, os valores pagos pelos
anunciantes são altíssimos.
Esse modelo de negócios depende do proprietário dominar

muito bem a geração de tráfego. Montar um site e disponibilizar
anúncios do Google somente não adianta. O empreendedor precisa saber
como atrair visitantes que clicarão nesses links! Como os valores são
geralmente pequenos – alguns centavos por clique –, é necessário um
volume grande de visitantes diários para que esse modelo de negócios se
sustente.
Mas não se engane, de centavo em centavo, se você construir um

site (ou mais de um) que gera um tráfego considerável, você pode viver
disso! Sem brincadeira, tem muita gente que vive assim, construindo
páginas com conteúdo, gerando tráfego e ganhando através desses
anúncios do Google.
Quem se dedica a essa “profissão” integralmente vem sendo

chamado de problogger ou “blogueiro” profissional – como geralmente a
plataforma utilizada para montar sites de conteúdo é o blog, quem
escreve para blogs é chamado na comunidade online de “blogueiro”.
Fran Christy
Essas pessoas, que vão desde adolescentes que nem terminaram o

segundo grau ainda até profissionais das mais variadas áreas, constroem
não só um, mas uma rede de sites como o que indiquei anteriormente.
O site que indiquei é um blog de conteúdo editorial que publica

artigos de profissionais variados que escrevem sobre beleza e perda de
peso em geral. Não há nada de especial com esse site, é um simples site
(em plataforma de blog) “cheio de artigos”. Nem custo com hospedagem
é contado, pois ele está hospedado num servidor que já contém outras
dezenas de sites – ou seja, não houve custo adicional para hospedá-lo. O
custo com domínio foi R$30,00 no Brasil e US$9.69 para o endereço
.com. Só isso. Esse site ainda está engatinhando, pois é novo, mesmo
assim já rende uma média de US$200 por mês (o valor é sempre em
dólares, mesmo para brasileiros e portugueses) só com os anúncios do
Google, sem contar as outras formas de publicidade. Seu rendimento só
tende a crescer com o passar do tempo, pois mais pessoas conhecem o
site e visitantes antigos retornam sempre em busca de conteúdo novo.
O grande segredo desse tipo de estrutura é criar diversos sites

assim. Aos poucos, com o crescimento do faturamento universal de todos
os sites conjuntamente, contratar ou formar parcerias com pessoas que
se responsabilizem pelo conteúdo editorial é fácil. Gente que escreve está
sempre louca para publicar seu trabalho onde for! Isso tira das suas
costas a pressão para manter todos esses sites atualizados. Você é o
empreendedor, você organiza, planeja e administra! Quem executa são
seus funcionários ou parceiros.
Um site num mercado competitivo que tenha um volume de tráfego

considerável pode fazer confortavelmente em torno de mil a 2 mil dólares
por mês. Sites pequenos, novos e com tráfego fraco podem fazer de 50 a
200 dólares por mês. Eu me refiro aos valores em dólares porque o
Google só paga em dólar, independentemente de onde você esteja. Sites
em outras línguas e em outros países fazem menos, pois há menos

competição no Google, logo, os anunciantes pagam menos pelos

visitantes que recebem. Mesmo assim, a rentabilidade é boa.
Essa estratégia, porém, deve ser considerada para funcionar como

um coadjuvante apenas, principalmente se você é novato nesse negócio.
Como eu disse, para gerar uma renda decente com publicidade é
necessário atrair uma quantidade estrondosa de visitantes, o que não é o
caso do típico site recém criado por um novato que mal sabe como atrair
visitantes. Tráfego não é uma simples questão de “aprender como fazer”,
é preciso muita experiência na web para atrair uma quantidade
significativa de visitantes.
A maioria dos empreendedores online usa estratégias híbridas de

geração de renda, ou seja, não escolhe apenas um modelo de negócios,
mas trabalha com diversos modelos mesclados – sejam num mesmo site
ou um modelo em cada site. Vamos ver quais são os demais modelos de
negócios para geração de renda na internet.
Vamos discutir a montagem de um site com anúncios do Google

detalhadamente num módulo deste curso com um capítulo inteiro
dedicado somente a essa estratégia.
Quanto aos outros programas similares (Yahoo!, UOL, etc.), eles

rendem muito pouco para que você perca seu tempo com eles. A
diferença toda está no volume de anunciantes, ou seja, quem está
pagando a empresa que pagará você. O Google é quem tem a maioria dos
anunciantes, por isso, como a competição é maior, o valor dos cliques é
também maior e quem sai ganhando é você. Não perca seu tempo com
programas do Yahoo!, UOL, Mercado Livre e outros. O que você fará
financeiramente com esses programas não compensa o tempo gasto.
Além do mais, é proibido misturar os programas. Se você colocar
anúncios do Google e do Yahoo! na mesma página, você terá suas contas
em ambos os serviços fechadas. Você deve escolher um programa só e se
Fran Christy
manter fiel a ele. Teoricamente, você pode colocar anúncios do Yahoo!

numa página e do Google em outra, mas se o Google paga mais, por que
você perderia seu tempo com outros programas?!
Outras opções para veiculação de publicidade estão ainda

engatinhando no Brasil. A rede Afilio é uma das pioneiras no ramo de CPA
(custo por ação) e campanhas diretas de grandes empresas, algo comum
e muito usado aqui nos EUA, mas indisponível até algum tempo atrás no
Brasil para o pequeno empreendedor. No site que mostrei como exemplo,
Segredos do Emagrecimento, três dos campos para publicidade são
preenchidos com banners de CPA (onde se lê “Patrocinadores”), ou seja, o
site é remunerado a cada vez que um visitante entra no site do
patrocinador e toma a ação desejada por ele (por isso, “custo por ação”).
Vamos discutir melhor esse modelo no item 4.
2.2 Programas de afiliados
Esse modelo de negócios é como o vendedor que vai de porta em

porta oferecendo produtos de um catálogo que não foram produzidos,
nem são vendidos diretamente por ele. O vendedor apenas ganha uma
comissão fixa ou uma porcentagem caso a venda seja concretizada. A
diferença na internet é que o vendedor não precisa sair de porta em porta
pressionando os vizinhos a comprarem os produtos que ele representa.
Na web, os produtos são recomendados em um site ou em uma lista de
leitores de uma forma mais tranqüila, sem pressão.
Como funciona esse modelo de negócios?
O empreendedor busca um produto que ofereça um “programa de

afiliados” e se inscreve nesses programas, o que geralmente é gratuito e
não incorre em nenhum tipo de compromisso para o empreendedor.

Assim como no Google AdSense, o proprietário do site pegará um código

específico ou um link especial que o identifica como representante ou
afiliado daquele site. Esse link especial pode ser usado em sites,
repassado via e-mail para conhecidos ou para uma lista de leitores do
site. Quando um possível comprador clica nesse link, o sistema da
empresa vendedora é capaz de identificar que o visitante X veio
recomendado pelo afiliado Y e caso uma venda ocorra, o afiliado ganha
uma comissão.
O link especial que o afiliado recebe contém seu código após o

endereço do site e geralmente é algo nesse sentido:
http://www.sitedovendedor.com/?aff3903 (código do afiliado,

geralmente um número, mas pode ser letras)
Como exemplo de como usar programas de afiliados, um site com

conteúdo gratuito (artigos) sobre perda de peso pode indicar aos seus
leitores suplementos alimentares e equipamentos vendidos por empresas
às quais é afiliado. Se seus leitores adquirirem esses produtos através de
seu link especial, ele ganhará uma comissão. Outro site que fale sobre
cães a gatos pode se afiliar a sites que vendem alimentos e produtos para
animais de estimação.
Quanto é possível fazer com programas de afiliados? É literalmente

possível viver (e muito bem!) somente indicando os produtos dos outros
dessa forma! Novamente aqui, fica difícil dizer quanto alguém pode fazer,
pois os rendimentos variam drasticamente. Há quem faça 100 reais por
mês e do outro lado outro que faz 10 mil. Chris Carpenter, que é um
expert em desenvolver tecnologias para ajudar os afiliados a fazer mais
dinheiro, faz em torno de 30 mil dólares por mês em comissões (em torno
de 50 mil reais). Eu sei que você pode estar olhando para esses números
que tenho lançado aqui com uma grande desconfiança, afinal, para muita
gente, fazer 30 mil dólares por mês é algo aparentemente impossível!
Fran Christy
Carpenter, entretanto, é apenas um gato pequeno nesse jogo! Os

leões no mercado de afiliados fazem muito mais de 1 milhão por mês.
Como isso é possível? Alguns desses “superafiliados” usam somente o
Google AdWords (links patrocinados) para comprar tráfego (visitantes) e
redirecionar esses visitantes para “páginas pontes” que funcionam como
uma pré-venda para o produto que estão promovendo. Essas páginas não
são websites inteiros, apenas páginas soltas que geralmente contêm um
pequeno texto e campos para coleta de dados (nome e e-mail) do
visitante. O afiliado, então, dá seqüência à promoção do mesmo produto
e outros similares via e-mail. Não estou falando de spam! Mas isso é
conversa para outro módulo! Nos links patrocinados é possível direcionar
quantidades maciças de tráfego para qualquer site em questão de
minutos. Se o site do vendedor converte bem os visitantes em
compradores, o afiliado pode soltar as rédeas nos links patrocinados e
comprar todo o tráfego que puder. O raciocínio é similar ao revendedor ou
representante comercial que coloca anúncios no jornal em busca de
clientes para a empresa que representa. Os custos são dele, não da
empresa, mas se o produto representado vende bem, o rendimento é
maior do que se ele não tivesse investido em publicidade.
Existem também os afiliados que trabalham com sites completos.

Essas pessoas não possuem apenas um site, mas uma rede de dezenas,
até centenas de sites que recebem milhões de visitantes por mês e
também possuem uma rede de leitores muito grande. A cada vez que
uma recomendação de um produto qualquer é enviada para uma lista de
leitores grande, o afiliado ganha só em comissões o que para muita gente
é o salário de um ano inteiro. Você pode estar pensando que isso não é
pra você, você não conseguiria construir uma lista de leitores tão grande
ou não conseguiria convencer nem sequer 1% a comprar o que quer que
fosse! Vamos pensar pequeno, então! Construir uma lista de mil
assinantes em um site qualquer é tarefa simples, rápida e fácil. Digamos

que uma vez por semana você recomende a essa lista um produto, seja
um e-book, um equipamento, ou qualquer outra coisa pertinente ao
assunto abordado no site, de interesse dos leitores. Digamos que você
ganhe uma comissão de apenas R$10 por produto vendido. 1% de sua
lista de mil leitores são apenas dez pessoas, mas essas dez pessoas lhe
renderiam R$100 por semana, o que já é um bom começo, não é
mesmo?!
Programas de afiliados podem ser promovidos passivamente

também, como através dos clássicos banners – propagandas em forma de
imagem que você provavelmente vê diariamente nos sites que visita pela
web. Essa forma de promover programas de afiliados, entretanto, é muito
ineficiente, por diversos motivos. Um deles é a própria robotização do
internauta que costuma ignorar propagandas em forma de imagem pela
rede. Já sabemos que é uma propaganda, nós a vemos, mas não
queremos clicar nelas, obrigado! Internautas só clicam em banners que
consideram relevantes dentro do que estão procurando no momento. Por
exemplo, um banner promovendo um produto para celulite colocado num
artigo que fala sobre como eliminar a celulite tem chances muito maiores
de ser clicado e de converter em venda.
A melhor forma de trabalhar com programas de afiliados,

entretanto, é a divulgação ativa. Promove-se o produto com a mesma
pró-atividade que seria usada para divulgar um produto próprio ou,
comparando-se com o mundo real, coloca-se a mesma iniciativa na
promoção do produto como um revendedor ou representante faz com os
produtos dos quais é comissionado, corre-se atrás de clientes ativamente.
Existem diversas estratégias para promoção ativa de programas afiliados,
como você verá no módulo específico para esse modelo de negócios. Uma
delas é escrever artigos em um site comum, recomendando e dando sua
opinião sobre os produtos que recomenda. Outra forma é montar uma
Fran Christy
lista de assinantes (leitores) de seu site e enviar essas recomendações via

e-mail.
Promover programas de afiliados ativamente tem todos os

benefícios de promover o próprio produto sem a dor de cabeça de ter que
lidar diretamente com as vendas. Uma vez recomendado o visitante, a
empresa responsável pelo programa é que lida com ele – desde
atendimento ao consumidor até fechamento de vendas. O afiliado não
tem que se preocupar com nada disso, ele apenas leva o cliente até a
porta.
A forma como você recebe seus ganhos através de programas de

afiliados varia, pois cada empresa define sua política de pagamentos.
Algumas enviam cheques nominais aos afiliados, outras fazem
transferência para contas do Pag Seguro e Pay Pal e outras depositam
direto na conta bancária do afiliado.
No módulo em que discutiremos aprofundadamente como explorar

esse modelo de negócios, você conhecerá diversos programas de afiliados
no Brasil e em Portugal.
2.3 Seu próprio produto
Essa é a forma clássica de fazer negócios em qualquer lugar:

vender diretamente seu próprio produto ou serviço. Na internet, a melhor
e mais lucrativa opção é comercializar produtos informativos e digitais.
Por quê? A própria natureza da rede é informacional. Boa parte do tempo
que as pessoas passam na web é dedicada a buscar informações sobre os
mais variados assuntos. Precisa saber como fazer seu cachorro parar de
pular nos outros? Precisa aprender a administrar melhor seu tempo? Quer
saber o que fazer para limpar aquela mancha no tapete? Precisa achar

uma receita de lasanha? O que você faz quando precisa de resposta para
esses assuntos corriqueiros e comuns? Corre para um dos grandes
mecanismos de busca (Google, Yahoo! ou MSN) e digita sua dúvida. Em
alguns segundos, você tem milhares de opções à sua frente.
Nem sempre, porém, é possível encontrar facilmente a resposta

com a complexidade de que você precisa gratuitamente e online. Artigos,
blogs, vídeos, entrevistas vão somente até um ponto. Quando a
necessidade por informação é maior do que o que há disponível, você vai
em frente e compra um produto informacional online que lhe ofereça
respostas mais completas e precisas para o seu problema.
Se você está no Brasil, é possível que você ainda não esteja muito
familiarizado com produtos digitais como e-books ou arquivos digitais em
áudio e vídeo. Saiba, entretanto, que esse mercado está crescendo
juntamente com a internet brasileira e que a hora de entrar nesse
mercado é agora, quando há pouca ou nenhuma competição, porém
imensa demanda.
E quanto a produtos físicos? É possível, claro, comercializar

produtos físicos na web (produtos que são enviados pelo correio para o
comprador), mas eu não sou uma grande fã. Produtos físicos só dão dor
de cabeça! Desde a logística para fazer com que o produto chegue
rapidamente ao cliente, lidar com os correios, pessoal para cuidar de todo
o processo de entrega até gerenciar retornos, produtos com defeito,
produtos perdidos em trânsito, inventário, enfim, é preciso certa estrutura
para lidar com produtos físicos e essa estrutura custa dinheiro e tempo
administrativo. Se o que você quer é mais liberdade e dinheiro, fique
longe de produtos físicos, a não ser que você tenha recursos para bancar
uma estrutura que elimine você da história, ou seja, que não onere o seu
tempo ou terceirize todo o processo. Uma solução para manter-se longe
de todos os problemas que esse tipo de produto acarreta é utilizar
serviços terceirizados que cuidam da manufatura, entrega, retornos e
Fran Christy
tudo mais. Esse tipo de serviço, contudo, só é indicado para negócios

mais sólidos e estabelecidos.
Para vender produtos online é preciso apenas configurar uma forma

de aceitar pagamentos. Vamos falar mais sobre isso no módulo específico
sobre o assunto. Hoje em dia, qualquer pessoa, mesmo sem entidade
empresarial formalizada, pode aceitar pagamentos na web por cartão de
crédito e boleto bancário através de sistemas como o Pag Seguro da UOL
e o Pagamento Digital do Buscapé. Esses sistemas aceitam os
pagamentos por você e depois transferem os valores arrecadados para
sua conta bancária.
Inicialmente, não é necessário nem sequer um website, já que

vendas podem ser feitas através de sites como Mercado Livre e Toda
Oferta, com o pagamento sendo feito por um sistema terceirizado como
os que eu mencionei acima.
Um website, contudo, é altamente recomendado, já que vender

através de sites como o Toda Oferta passa um imagem bem clara de
amadorismo e pouca confiabilidade para pessoas mais experientes na
rede que sabem que gente séria não vende nesses sites, a não ser
quando o objetivo é pessoal. A minha recomendação é utilizar esses “sites
shopping” somente para uso pessoal, como para vender livros, DVDs
velhos ou objetos usados em geral. Para o seu negócio online, não seja
amador! Crie um site decente para expor seus produtos.
Há um módulo inteiro neste curso sobre como montar seu site

usando a plataforma do WordPress. O WordPress permite que qualquer
um, mesmo sem conhecimento algum, possa montar um site profissional
e totalmente funcional. Tudo no WordPress já vem pronto, basta escolher
dentre uma série de opções de designs e plugins de funcionalidade como
enquetes, otimização automática para os mecanismos de busca,
estatísticas do site, enfim, usando essa plataforma não é necessário

conhecer as linguagens de programação de websites (HTML, CSS, PHP,

dentre outras), basta apenas seguir procedimentos de opção, coisa que é
fácil de aprender e fazer. Todos os nossos sites, sem exceção, são
construídos com o WordPress, devido também a outras vantagens que
esse sistema propicia, como melhor posicionamento nos mecanismos de
busca. Falamos em detalhes sobre como tudo isso funciona e como
construir seu(s) site(s) com o WordPress no módulo correspondente.
2.4 CPA
CPA ou custo por ação é um modelo de negócios híbrido que

mistura programa de afiliados e o modelo de anúncios que paga por
clique que apresentei no primeiro item. Nesse caso, o anunciante não
paga por “clique” – por visitante que você enviar ao site dele –, mas por
uma ação específica que esse visitante tomar no site do anunciante –
como se inscrever na newsletter do site, colocar seu CEP, enviar uma
solicitação para mais informações, enfim, qualquer ação definida pelo
anunciante. O forte desse modelo é que o empreendedor acaba ganhando
muito mais, já que o visitante não precisa comprar nada, apenas
preencher seus dados. Quanto mais informações o anunciante deseja que
o visitante lhe informe, mais ele lhe pagará se o visitante enviado por
você completar a ação.
Empreendedores que trabalham com esse modelo chegam a fazer

de 50 a 100 mil dólares POR DIA! A média do empreendedor comum que
trabalha com CPA é mil dólares diários. Como é possível fazer tanto
dinheiro assim? Isso é possível porque os anunciantes nas redes CPA são
os peixões que têm vastas quantias de dinheiro para investir em
publicidade. Empresas como Blockbuster, Netflix, Jenny Craig, Franklin
Covey, empresas automobilísticas, companhias telefônicas e empresas de
Fran Christy
cartão de crédito investem milhões de dólares nesse tipo de publicidade.

Depois de quebrarem o banco tentando fazer publicidade de marca na
internet, essas grandes empresas aprenderam a lição de casa e agora
fazem a coisa certa, coletando informações de contato de seus visitantes
e mantendo um relacionamento. Informações de contato e de localização
geográfica como CEP valem uma fortuna para essas empresas e elas
retribuem à altura os empreendedores que as ajudam a obtê-las.
Sua dúvida nesse ponto pode ser quanto ao fato de que já que
(justamente) essas empresas têm muito dinheiro, por que elas pagariam
para o pequeno empreendedor para que este lhe envie visitantes? Bom,
para começo de conversa, tudo é feito através de empresas
intermediárias chamadas de CPA Networks (Redes de CPA), o pequeno
empresário online não lida diretamente com as grandes empresas. A
razão pela qual elas fazem isso é porque a vasta imensidão de sites na
internet não pertence a grandes empresas que podem fechar contratos de
publicidade milionários, mas aos Zés da esquina da vida que mal sabem
que podem fazer dinheiro com seus sites. Essas grandes empresas não
podem invadir esses pequenos sites e colocar seus anúncios por lá, nem
seria viável entrar em contato individualmente com cada proprietário. Há,
literalmente, bilhões de sites no mundo todo. Essas páginas
individualmente podem valer muito pouco e atrair pouco tráfego, porém,
juntas constituem a maior parte da web. Empresas grandes como a
Blockbuster colocam seus anúncios disponíveis nas redes de CPA. Os
proprietários de pequenos sites ou empreendedores que não têm sites,
mas sabem como gerar tráfego para ofertas CPA, se inscrevem nessas
redes, pegam esses anúncios cuja codificação permite que eles sejam
identificados e recebam a devida comissão e os divulgam ou colocam em
seus sites.
No Brasil, o espaço ainda é muito pequeno, porém mais aberto. A

única agência de CPA no Brasil no momento é a Hi-Mídia, que opera

através da rede Afílio. É preciso ter um site com conteúdo e

qualidade primeiro, para depois se inscrever! Não tente inscrever-se
na Afílio antes de ter um site ou com um site vazio, sem conteúdo, pois
sua inscrição será rejeitada.
O pessoal que faz uma fortuna com esse tipo de negócios não usa
um website convencional, apenas colocando os anúncios fornecidos pelos
anunciantes como coadjuvantes em seu site. Eu trabalho com CPA, que
conta em torno de 40% dos meus negócios online, mas divulgo as ofertas
diretamente, com exceção de alguns sites de conteúdo que utilizam
banners como publicidade.
O que fazemos é a criação de páginas únicas e específicas nas quais

o visitante não tem outra opção senão fornecer seus dados. Não há
distração, não há artigos, não há outros anúncios, o visitante que está
interessado coloca seus dados, o visitante que não está, vai embora e
pronto. Essas páginas especiais, que não pertencem a site algum, são
páginas isoladas divulgadas em programas como os links patrocinados do
Google, que atraem tráfego maciço para essas páginas ou em mídia de
massa como os e-mails do Yahoo! e do Hotmail. O empreendedor precisa
pagar por todo esse tráfego, mas quando a matemática é positiva para o
seu lado, o retorno compensa, ou seja, quando a quantidade de pessoas
que toma a ação requisitada na página multiplicada pelo valor pago por
ação pelo anunciante é maior do que o valor cobrado pelo Google e outras
mídias, o empreendedor cria repetidas campanhas com propostas
similares e, na quantidade, tem um bom lucro.
2.5 Arbitragem
Arbitragem é a atividade de comprar e vender tráfego, fazendo lucro

na diferença. Quando se usa publicidade num site, o termo técnico é
Fran Christy
“venda de tráfego”, ou seja, em programas como o Google AdSense ou

similares, você está enviando tráfego (visitantes) para outro site em troca
de um pagamento, você está “vendendo” esses visitantes para o outro
site.
A arbitragem ocorre quando você ativamente compra tráfego em
programas como os links patrocinados com a única intenção de vender os
visitantes que conseguir para os sites que lhe recompensam através dos
anúncios em seu próprio site.
Há alguns anos, essa prática era muito comum, já que o valor do
tráfego em programas de links patrocinados era baixo o suficiente para
que proprietários de sites que veiculam publicidade com o AdSense e
programas similares pudessem lucrar com a venda de tráfego mesmo
comprando parte dele. Hoje em dia, a arbitragem ainda existente, mas
não é mais feita dessa forma.
Primeiro foi o Google que fechou o cerco contra sites que faziam
arbitragem e fechou enxurradas de contas no AdSense para limpar os
links patrocinados de sites de pouca qualidade cujo único objetivo era
persuadir os visitantes a clicar nos links do AdSense. Depois foi uma
mudança no próprio programa do AdSense que reduziu a porcentagem
que é paga aos participantes, tornando inviável em muitos mercados
comprar tráfego para revender. E, como último fator, temos a
concorrência sempre crescente que eleva os valores mínimos dos links
patrocinados, reduzindo a margem de lucro e até mesmo dando prejuízo
para quem faz arbitragem dessa forma.
A arbitragem que é feita hoje em dia não conta mais com o Google
AdSense. Como eu comentei no item anterior, boa parte do meu negócio
se concentra na divulgação de ofertas de CPA (custo por ação), nas quais
se paga pela ação que o visitante tomar no site do anunciante. Ofertas de
CPA podem ser passivamente divulgadas da forma clássica, colocando um
anúncio em forma de texto ou imagem num site de conteúdo como você
viu no exemplo do Segredos do Emagrecimento.

No entanto, as maiores possibilidades de ganhos estão na

arbitragem de tráfego direcionado a essas ofertas, ou seja, a divulgação
ativa. Ainda é possível comprar tráfego nos links patrocinados e ter lucro
devido aos grandes ganhos e maior poder de conversão que ofertas de
CPA carregam. No caso dos anúncios do Google AdSense, a porcentagem
de visitantes que entra no site e clica nos anúncios é muito pequena. O
site, geralmente de conteúdo, oferece muitas outras opções. O visitante
está lá para absorver o conteúdo, não para clicar em anúncios, cliques
nesses links são quase que acidentais. No caso de promover ofertas de
CPA através de arbitragem, a situação é completamente diferente. Como
o anunciante está buscando uma ação específica por parte do visitante, a
oferta somente permite que o visitante a complete e nada mais.
Campanhas de CPA não atraem visitantes para sites da forma como a
gente conhece, com artigos e conteúdo em geral. Isso seria um desastre
para o anunciante! Essas campanhas atraem visitantes para ofertas
específicas – quando falo em “oferta”, veja que eu estou me referindo ao
termo técnico em marketing de que “algo que está sendo oferecido”. Em
português, esse termo gera um pouco de confusão, pois está associado a
vendas e desconto. Mas aqui, não, oferta é simplesmente o que está
sendo ofertado ou oferecido ao visitante em troca de informações.
Ao divulgar essas ofertas, o empreendedor prepara uma página (não
um site completo, mas uma página somente) em que só a oferta do
anunciante é visível, nada mais. Se o visitante estiver interessado, ele
preenche seus dados e prossegue para o site do anunciante, se não, ele
vai embora. Ofertas de CPA clássicas são aquelas que pedem algumas
informações de contato do visitante em troca da participação em um
sorteio para ganhar algo de valor, como um Ipod ou um Xbox.
Hoje em dia, diversas empresas estão usando CPA para atingir seus
objetivos, seja para cadastrar participantes em um curso online, obter
dados de contato de futuros clientes, realizar pesquisas de mercado,
Fran Christy
enfim, quaisquer que sejam os objetivos cuja obtenção de dados seja o

foco da campanha.
Para quem utiliza esses sistemas para gerar renda é muito mais fácil
converter visitantes – além muito mais rentável. Em comparação com os
anúncios do Google e similares, a taxa de cliques é bem maior, pois não
há distração ou outras opções para o visitante e faz-se mais dinheiro,
visto que cada conversão paga mais do que um mero clique num anúncio
do Google. Em comparação com programas de afiliados, é muito mais
fácil conseguir com que o visitante simplesmente forneça seu nome e e-
mail do que convencê-lo a comprar um produto que você está
recomendando por uma comissão.
No Brasil, como mencionei no item anterior, esse modelo de
negócios ainda está começando, porém, as possibilidades de renda nessa
fase em que quase ninguém sabe ainda como fazer arbitragem em
português são enormes!
Por exemplo, na rede Afilio, atualmente, há uma campanha da
Privalia, um tipo de “clube privado” que organiza e mostra aos seus
membros oportunidades para se adquirirem produtos de marcas com
desconto. A campanha de CPA da Privalia apresenta uma única página
que pede ao interessado que faça seu cadastro. A cada cadastro efetuado,
o empreendedor que trouxe o visitante ganha R$1,00.

A imagem mostra a oferta oficial do site da Privalia, para onde os

participantes da campanha “linkam”. Em certas ocasiões, é possível
“linkar” diretamente para a página oficial do anunciante, comprando
tráfego e direcionando diretamente para o site oficial sem passar por
você, intermediário. Em outros casos, isso não é possível, como no caso
do anunciante já ter comprado tráfego nos links patrocinados do Google –
de acordo com a política de veiculação dos links patrocinados do Google,
somente um anunciante pode “linkar” para cada página, então afiliados e
intermediários perdem a vez para os anunciantes oficiais. Nesse caso, o
intermediário, você, faz uma página especial que introduz o visitante à
proposta da campanha. Se ele estiver interessado, ele clicará em um
botão em sua página e será transferido para a página da campanha do
anunciante como essa do Privalia.
É imprescindível, porém, que se você resolver testar esse modelo
de negócios, você compreenda muito bem como funcionam os links
patrocinados, tanto no Google como em outras redes. Você estará
pagando por todo e qualquer visitante que apareça e precisará dominar
Fran Christy
muito bem essas estratégias para não acabar gastando mais do que está
ganhando com as campanhas de CPA!
2.6 Compra e venda de sites e domínios
Outra forma de fazer dinheiro online é comprando e vendendo sites,

aplicando os conceitos de arbitragem – porém ao invés de lidar com
tráfego, lida-se com sites, compra-se barato e vende-se mais caro. Algo
comparável ao que se faz com imóveis: compra-se um imóvel
desvalorizado, dá-se uma ajeitada nele e vende-se novamente por um
valor mais alto.
As pessoas vendem seus sites pelos mais diversos motivos: perda
de interesse, falta de tempo, falta de conhecimento em como monetizá-lo
e divulgá-lo, enfim, é possível encontrar verdadeiras preciosidades sendo
vendidas a preço de banana porque seus proprietários não sabem o valor
de seus sites, nem o que fazer com eles!
Esses sites geralmente possuem um nível de qualidade muito baixo,
justamente porque seus donos não sabem muito sobre design, marketing,
conversão ou o que funciona e o que não funciona online. Você pega
esses sites, dá uma reformada total e revende para quem quer começar
um negócio online, mas não tem um site ou não sabe como construí-lo
(ou não quer fazê-lo).
Sites podem ser comprados e vendidos em shoppings online como
Mercado Livre e Toda Oferta, em fóruns e comunidades de
desenvolvedores e marketing online e portais especializados em compra e
venda de sites e domínios.
Nós não aprofundaremos esse assunto nesse curso, pois ele é
avançado demais para o escopo desse material, mas eu queria citar essa

opção para que você tenha uma idéia geral das formas mais comuns de
geração de renda na rede.
2.7 Dinâmica dos negócios online
Uma vez que você compreenda a dinâmica e o funcionamento da

internet de uma perspectiva comercial, você pode gerar renda de diversas
outras formas. Os pontos chaves que devem ser compreendidos para que
você comece a desenvolver uma perspectiva mais empreendedora na web
são:
- A internet é um meio de comunicação e um canal de vendas, as coisas

não são tão diferentes na web como as pessoas pensam. Um negócio
online é tão “real” quanto qualquer outro tipo de negócio. A falta de
compreensão dessa realidade é que torna o assunto de negócios na web
tão nebuloso e de difícil compreensão. As pessoas pensam que na internet
as coisas são diferentes, mas não há nada de diferente! Produtos são
produtos, serviços são serviços, vendas são vendas e os consumidores se
comportam da mesma forma como sempre se comportaram. Muitos dos
melhores livros de marketing usados para criar estratégias na web foram
escritos há mais de 100 anos!
- O ponto mais importante a ser compreendido é que o X da questão é

transformar o tráfego de visitantes que acessa a web em consumidores.
Isso pode ser feito diretamente se você tem seu produto ou serviço ou
indiretamente via programas de afiliados e veiculação de publicidade.
- Não se prenda à questão técnica. Você, como empreendedor, não deve

se preocupar com isso. Não é porque você não sabe construir um website
ou colocá-lo no Google que você deve acreditar que não pode construir
Fran Christy
um negócio online. Muitos empreendedores não sabem nada da parte

técnica do negócio – para isso, existem profissionais especializados!
Descrenças nesse assunto provêm do fato de que tudo isso parece

ser muito irreal, impossível de ser alcançado. Você pode estar com a
impressão de que, ok, pode ser até que eu esteja falando a verdade e que
haja pessoas que façam verdadeiras fortunas, mas você, ah, você não
seria capaz, você não tem o que precisa, você não sabe nada sobre esse
negócio. É essa a sensação de qualquer novato que começa a descortinar
as oportunidades da web. Tudo parece tão grandioso que um indivíduo
comum, que vai para o trabalho todos os dias e ganha salário no final do
mês, simplesmente não teria condições de construir um negócio desse
tipo... Vamos deixar alguns pontos bem claros, então:
- Não se preocupe se neste ponto você não compreende todos os porquês

e “comos” desse negócio. Ainda não tem como você absorver tudo ao
mesmo tempo! Não é porque hoje você não sabe nem sequer como
construir um website que você não pode ter um negócio online amanhã!
- Praticamente todos os meus colegas e empreendedores online que

conheço começaram do zero, sem investimento, com pouco conhecimento
e sem ajuda e seu sucesso não foi uma questão de sorte, muito menos de
esbarrar em uma oportunidade “especial”.
- Muitos empreendedores online não possuem conhecimento técnico, ou

seja, não fazem a mínima idéia de como se constrói um website, como se
instala um código de afiliado ou como se faz uma campanha de
publicidade no Google. Eles são empreendedores, não técnicos! Se você
quer ser um empreendedor da web, não entre em paranóia porque você
não domina a parte técnica.
- A impressão de que tudo isso é bom demais para ser verdade é normal!
Saiba, entretanto, que o momento que estamos vivendo é uma janela
muito pequena na história em que há oportunidades para qualquer um

montar um negócio que faz literalmente uma fortuna sem conhecimento,

sem investimento e sem padrinhos. Daqui a alguns anos, a competição
acirrada tornará a entrada em qualquer mercado online cara e complexa,
assim como é no mundo real. Eu não estou dizendo, contudo, que
qualquer um que constrói um negócio da internet fará milhões! A grande
maioria não faz, porém, é capaz de fazer o suficiente para sobreviver de
seus negócios na web sem ter que se sujeitar a um trabalho
insatisfatório, tendo liberdade para viver a vida como deseja. Não é
preciso fazer 1 milhão de dólares por mês para ter mais liberdade e
tempo! Meus exemplos têm o objetivo de informá-lo de quanto um mero
indivíduo sozinho é capaz de fazer com um negócio online, quando há
apenas alguns anos isso só era possível se você tivesse uma grande idéia,
um grande investimento, uma grande empresa ou um grande talento. No
caso da internet, nada disso é necessário! Se tem gente sem nada muito
de especial fazendo 100 mil por mês, por que você duvida que poderia
fazer mil?!
Fran Christy
3. A diferença entre os sites bem sucedidos e os fracassados
Há milhares – provavelmente milhões – de sites que se enquadram

em um dos modelos de negócios que foram descritos anteriormente e não
são capazes de prover sustento aos seus donos a ponto de se tornarem
um negócio em si. A maioria dos websites por aí não faz muito dinheiro,
alguns até dão prejuízo. Qual a diferença?
MARKETING
A internet é, primeiramente, um meio de comunicação. Navegar por

ela é como andar numa rua cheia de gente tentando falar com você,
tentando obter um pouco da sua atenção. Nessa rua, aqueles que acabam
conseguindo sua tão desejada atenção são aqueles que conseguem
convencê-lo de que são dignos do seu tempo.
Nós andamos por essa rua cheia de gente o tempo todo! Tudo o que
fazemos, as pessoas com quem conversamos, as atividades a que
escolhemos nos dedicar, os livros que escolhemos ler, os produtos que
compramos, tudo que entra em nossas vidas passou por nosso filtro de
priorização e, por algum motivo, preferência ou obrigação, ganhou o
direito de participar de nossa existência.
Poucos de nós se dão conta do processo que se passa quando

escolhemos alguma coisa, seja um livro para ler, um filme, um
restaurante e até mesmo as pessoas as quais mantemos como amigos e
aquelas por quem nos apaixonamos. Ao mesmo tempo, a maioria das
pessoas tem um desprezo, um sentido de rejeição para com o termo
“marketing”, sem se dar conta de que os mesmos princípios se aplicam às
nossas escolhas na vida! Tudo o que entra em nossa vida, tudo o que
ganha nossa atenção passou por um filtro interno de seleção e o

marketing é justamente o estudo desse processo e a prática da

persuasão.
O marketing se baseia nas mais profundas necessidades humanas,

as mesmas que usamos diariamente para nos comunicarmos, para
fazermos escolhas e seguirmos com nossas vidas. Apenas deixamos
entrar em nosso campo de atenção aquilo que nos “convence” de que
vale a pena. Às vezes, é claro, acabamos deixando entrar uma série de
coisas que não desejamos e com que não nos importamos, mas a
obrigação e a responsabilidade as colocam em nosso caminho. Na
internet, entretanto, a maior parte do que fazemos é pura escolha pessoal
e essas escolhas como tudo em nossas vidas que não é obrigação ou
responsabilidade, são baseadas em necessidades e desejos.
3.1 Como o marketing está mais presente em nossas vidas do que

você imagina?
Em primeiro lugar, livre-se da idéia errônea de que marketing é

propaganda e que seu único objetivo é “ludibriar” o consumidor para
conseguir seu dinheiro.
Nós usamos princípios de marketing o tempo todo em nossas

relações pessoais! Não estamos tentando pegar o dinheiro de ninguém, o
que estamos tentando fazer é, dentre outras coisas, convencê-los de
nosso ponto de vista ou valor, persuadi-los a concordar conosco ou fazer
o que queremos ou mesmo mostrar quem nós somos, pessoal e
profissionalmente.
Pense na dinâmica da conquista entre um casal. As pessoas têm a

idéia ingênua de que os outros gostam dela “por quem ela é”, mas isso
não é absolutamente verdade! Bem como você também não gosta dos
Fran Christy
outros por “quem eles são”! Isso é algo em que gostamos de acreditar
para proteger a nossa auto-estima. A verdade é que gostamos ou não
gostamos uns dos outros pelo que eles nos fazem sentir. A obviedade
dessa afirmação se torna evidente quando descrevemos porque gostamos
uns dos outros, principalmente em situações românticas.
“Eu gosto do fulano porque ele me faz me sentir como uma princesa. Ele
é educado, abre a porta pra mim, sempre traz flores quando vem me ver.
Quando estou com ele, nem vejo o tempo passar, ele me faz rir, eu me
sinto como se estivesse nas nuvens...”
A descrição acima poderia ter saído da boca de qualquer mulher

apaixonada e geralmente passa por esse caminho mesmo – “Eu gosto
dele pelo que me ele me faz sentir”. Agora digamos que o fulano fosse a
melhor pessoa do mundo, mas não fizesse a moça rir, sentir-se como
uma princesa ou nas nuvens... Ele não teria a menor chance com ela!
Negamos, contudo, essa versão egocêntrica do nosso processo de

escolha e inventamos uma interpretação mais politicamente correta para
justificarmos nossas decisões, mas jamais conseguimos escapar da
natureza humana. Todas as nossas escolhas na vida são resultado de
nossas necessidades egocêntricas mais básicas.
Inconscientemente, sabemos que os outros fazem o mesmo e se

não formos capazes de atender às suas próprias necessidades, não temos
um espaço em suas vidas.
Toda a dinâmica social é baseada nesse princípio! Nossa interação

diária é um constante jogo em que tentamos convencer os outros e
somos convencidos. Os amigos que fazemos, as atividades às quais nos
dedicamos, os produtos pelos quais temos preferência, tudo isso passou
pelo processo de convencimento. Se não tivéssemos nos sentido
convencidos pelo que escolhemos, não teríamos deixado as pessoas, as
atividades, os produtos entrarem em nossas vidas. Enganamo-nos,

entretanto, acreditando que estivemos conscientes de todo o processo

que resultou na escolha e que esta foi “pura”, resultado direto de nossa
“vontade”. Como somos ingênuos! Nossas necessidades emocionais ditam
o rumo de nossas vidas e nós, perfeitos patinhos, nem nos damos conta!
Apesar disso, não somos vitimas! Fazemos o mesmo quando

queremos alguma coisa, seja um amigo, um novo amor ou quando
queremos que alguém concorde conosco. Sem persuasão, não
conseguimos nada na vida, nem mesmo que um filho nos obedeça! A
persuasão é a própria essência da comunicação, comunicamo-nos mais
para convencer do que para simplesmente relatar algo. A compreensão da
pessoa leiga, no entanto, é de que a persuasão é algo negativo e que
somente é usada com intenção de manipular. Não, de forma alguma! A
própria dinâmica da conquista, tanto de um novo amigo quanto de um
novo amor, exige altos e refinados níveis de persuasão para
convencermos uns aos outros de que somos dignos de um lugar em suas
vidas.
Se você tem dificuldade de compreender esse ponto, você não será

bem sucedido em negócios (nem na internet, nem fora dela). Se você
ainda mantém uma visão ingênua de que nossas escolhas são “puras” e
que não somos persuadidos, nem persuadimos o tempo todo em nossa
comunicação diária, você não compreende a natureza humana e a
dinâmica dos inter-relacionamentos! Pense um pouco em suas próprias
experiências. A vida em sociedade não é um constante esforço para
provar seu valor e mérito e analisar se o que tenta entrar em sua vida
tem o devido valor e mérito? Muitas vezes as pessoas rejeitam a
realidade por não gostarem desse jogo e preferem acreditar que tudo é
muito simples e sincero, deixando de ler o processo de comunicação nas
entrelinhas. Essa postura é baseada na crença de que todo mundo é
autêntico e sincero e somente as pessoas manipuladoras que têm
segundas intenções fazem uso de persuasão. Essa crença dá ao
Fran Christy
marketing uma má fama, uma noção de que ele é usado somente para
enganar o “pobre consumidor”.
A verdade é que, assim como ninguém vai longe na vida se não

souber usar a persuasão para se comunicar e lidar com o mundo à sua
volta, nenhum negócio sobrevive se não fizer uso adequado das
ferramentas de marketing. Não para enganar e manipular, mas para
mostrar e provar o próprio valor. Num mundo repleto de estímulos
tentando roubar a nossa atenção a todo o momento, aquele que não sabe
como reter a atenção alheia, seja um indivíduo ou um negócio, não vai
longe!
O empreendedor online que desconhece o marketing ou que o

subestima como desnecessário não sabe como reter a atenção dos
visitantes, nem convertê-los em clientes ou levá-los a concretizar as
ações desejadas como comprar um produto ao qual o empreendedor é
afiliado e pelo qual recebe comissão.
A razão pela qual milhões de sites não prosperam é porque eles não
têm conhecimento de marketing, não sabem como persuadir o visitante a
deixar seus sites entrarem em suas vidas. Marketing não é algo
necessário somente para se vender algo! Marketing é a arte de conquistar
a atenção alheia e redirecioná-la para onde você quiser. Como tudo nesse
mundo, pode ser usado para o bem ou para o mal. No caso do marketing,
seu mau uso lhe concedeu uma fama negativa.
Há o Zé da esquina que não sabe nada sobre marketing e fica

confuso sem saber por que ninguém visita seu site ou por que as pessoas
que visitam não tomam as ações que ele deseja que tomem. Há também
o Zé da outra esquina que despreza o marketing porque acha que não
precisa dele! Esse tipo de pessoa acredita que o marketing só é
necessário para enganar e manipular e, como seu produto ou seu site “é
muito bom”, ele não precisa “prometer” nada. Em seu ponto de vista, as

pessoas naturalmente visitarão seu site, naturalmente verão que é bom e

naturalmente comprarão seu produto, que é “de muita qualidade”.
Evidentemente, essas pessoas adotam essa postura por ignorância e
caem na vala comum de acreditar que marketing é propaganda –
geralmente uma propaganda enganosa – e que se o produto e/ou site
dele é bom, então ele não precisa de nada disso.
Traçando um paralelo com a nossa vida cotidiana, essa seria a

pessoa que acredita inocentemente que todos devem gostar dela pelo que
ela é e, portanto, não faz esforço algum para promover a si mesma
dentro de seu círculo social e profissional. Essa pessoa com freqüência se
encontra confusa sem saber por que as pessoas reagem negativamente
ou de forma não esperada ou desejada. Ela supõe que todos à sua volta
vêem quão boa, honesta, profissional, competente, etc. ela é, sem que
ela precise fazer nada para mostrar essas qualidades aos outros.
Inexplicavelmente, essa postura é estimulada em nossa sociedade

disfarçada de autenticidade. Muitas pessoas pensam que ser autêntico é
adotar a postura do “eu não tenho nada para provar para ninguém”. O
problema é que ninguém é uma ilha e as pessoas naturalmente não
sabem quem somos até que nós mostremos a elas! Para vivermos em
sociedade e sermos bem sucedidos em nossos relacionamentos,
precisamos passar as mensagens corretas sobre quem nós somos para os
outros. Não tem essa de “não termos nada a provar para ninguém!” –
isso é conversa de adolescente revoltado! Desde conquistar um parceiro
romântico até uma posição privilegiada profissionalmente ou no lento
desenvolvimento de uma nova amizade, estamos constantemente nos
esforçando para provar nosso valor para os outros e, ao mesmo tempo,
avaliando-os na mesma moeda. Não há nada de errado com isso, é assim
que a vida em sociedade funciona. Autenticidade não tem nada a ver com
se comportar como se os outros não importassem para você e, por isso,
você faz o que quer, fala o que quer e não dá a mínima para o que os
Fran Christy
outros pensam! Não, pelo contrário, essa postura é defensiva e está

relacionada à baixa auto-estima e mecanismos de autoproteção do ego,
não à autenticidade!
Quando temos um negócio, seja online ou não, o mecanismo é o

mesmo. Ninguém é obrigado a saber que nosso produto é bom ou que
nosso site é de qualidade antes de experimentar o que nós oferecemos
(como poderiam?). O problema é que com tantos estímulos vindos de
tudo quanto é lugar em nossa vida cotidiana, não vamos dar lugar para
nada a não ser para as coisas que nos convencem a lhes dar uma chance.
A idéia, portanto, de que esforços de marketing não são necessários

quando seu produto é bom é tola e ingênua. Ninguém sabe se o produto é
bom ou não antes de entrar em contato com ele e, acredite em mim,
marketing boca-a-boca não faz milagres para a maioria dos produtos. É
preciso convencer o consumidor a lhe dar uma chance em primeiro lugar.
Quando falamos em produtos estamos nos referindo a qualquer coisa que
seja oferecida ao público, mesmo que não seja algo à venda. Um website
não comercial pode ser considerado um produto do ponto de vista do
marketing no sentido de que também precisa convencer o público a lhe
dar atenção da mesma forma como qualquer outro website comercial. Um
produto, então, pode ser desde um mero artigo gratuito e à disposição de
qualquer um até um livro ou um curso.
À primeira vista, todas as pessoas e todos os produtos são iguais, é

o que percebemos sobre eles que nos faz notá-los e selecioná-los para
dentro ou para fora de nossas vidas. Se percebemos que uma pessoa não
agrega nada em nossa vida, não damos continuidade na construção do
relacionamento. Se percebemos um produto como de pouco valor ou
inútil para solucionar nossos problemas ou desejos, nós o eliminamos de
nossa esfera de atenção. Se ocorre o contrário, nós adquirimos o produto
(se temos condições) ou passamos a desejá-lo caso ele esteja fora do
nosso alcance financeiro. Se acessamos um website e em poucos

segundos não conseguimos ver se ele pode ou não nos ajudar a resolver
a questão que nos levou a acessá-lo, nós clicamos o botão voltar e
seguimos adiante navegando pela rede, independentemente de esse site
ter sido indicado por um amigo ou não. Marketing boca-a-boca tem uma
eficácia relativa online. Podemos até seguir a recomendação de alguém,
mas se o site visitado não “conectar” conosco no momento, nós
simplesmente o abandonamos.
O problema com o marketing boca-a-boca é que, exceto sites de

relacionamento e entretenimento como Orkut e YouTube, o sucesso da
recomendação de sites específicos sobre assuntos delimitados depende do
interesse imediato das pessoas para quem a recomendação é feita. Por
exemplo, se um amigo que está muito interessado em xadrez me indica
um site sobre o assunto eu posso até anotar o endereço, mas as
possibilidades de que eu realmente visite a página são muito pequenas,
pois não tenho nenhum real interesse em xadrez no momento. Em muitos
casos, mesmo tendo interesse em algum assunto, se não tivermos uma
necessidade imediata de obter informações sobre aquele assunto
específico, a recomendação é apreciada, mas logo esquecida!
3.2 Marketing direto X Marketing de imagem
Como online geralmente as pessoas estão sozinhas e em “uma

missão”, buscando soluções e respostas para seus problemas, o que
funciona melhor é o chamado marketing direto. O que as pessoas
geralmente fazem na internet? Checam e-mail, visitam sites de
relacionamento como Orkut, MySpace, Twitter e Facebook e
eventualmente buscam por soluções para suas dúvidas e problemas. É
nessa última etapa que se encontram as melhores oportunidades para o
pequeno empreendedor da web. Querer criar mais um site de
Fran Christy
relacionamento para fazer frente ao Orkut ou uma nova ferramenta 2.0

que atrairá milhões em investimentos é besteira. Milhares de outras
pessoas também têm essa mesma idéia e dão com a cara na parede
depois de gastarem tudo o que têm tentando criar algo para as massas. O
segredo e a segurança dos negócios na web estão nos nichos de mercado,
onde há pouca competição e oportunidade de desenvolver um bom
relacionamento com um público selecionado e específico.
O marketing direto atua justamente nas necessidades que os

usuários estão procurando, oferecendo exatamente a solução que ele
deseja no exato momento em que ele está buscando por essa solução.
O marketing de imagem se baseia em percepção – martela-se a

imagem da empresa ou do produto na cabeça do consumidor até que,
num momento de escolha, ele escolhe a marca que lhe apela melhor
devido a esse trabalho de divulgação.
Na internet isso não funciona muito bem. Com exceção de produtos

de consumo e de marcas que adquirimos em sites que já são de nossa
confiança como Submarino, Americanas, Shopping UOL, etc., que são
marcas divulgadas no mundo real, as nossas outras necessidades não
podem ser preenchidas da mesma forma. Isso ocorre com uma ênfase
muito grande para a necessidade de informação. Se estamos no Google,
buscando uma solução em termos de informação para um problema que
temos, um produto cuja marca nós já conhecemos é irrelevante para
resolver nosso problema, o que precisamos é de uma solução no formato
de informação! Quem puder nos convencer de que tem o poder e
autoridade de nos informar justamente o que queremos saber ganha a
nossa contribuição. É claro que há espaço para outros tipos de produtos
que não informação na internet, porém, como esse é o diferencial da
própria web, é muito mais fácil acertar criando um negócio que oferece
informação do que criando um negócio que oferece um produto que o
consumidor pode encontrar no mundo real ou cujos concorrentes são

grandes empresas que vendem marcas conhecidas como a

Americanas.com.
A web também oferece grandes oportunidades para serviços. Os

mecanismos de busca de hoje são equivalentes às antigas listas
telefônicas. Poucas pessoas, hoje em dia, utilizam a lista telefônica para
procurar serviços locais. A maioria corre para o Google ou outro
mecanismo de busca para procurar desde advogados até eletricistas.
Explorar marketing de imagem para serviços não é tão útil online, pois as
pessoas não prestam atenção a menos que estejam precisando do serviço
naquele momento. Então, veicular campanhas que visam tornar possíveis
futuros clientes cientes da marca do serviço é tolo, simples perda de
dinheiro, pois as pessoas simplesmente não prestam atenção no que elas
não precisam no momento na web.
A melhor forma de divulgar serviços online é justamente estar na

frente do cliente quando ele está precisando e ativamente buscando por
um profissional ou empresa que preste o serviço de que precisa. Isso é
geralmente feito através do marketing direto em mecanismos de busca,
justamente o local onde possíveis clientes irão procurar pelo serviço
quando precisarem dele.
Nos mecanismos de busca, é possível divulgar através de marketing

direto tanto nos links patrocinados, quanto nos resultados gratuitos
(atividades de SEO), assuntos que aprofundaremos nos módulos
correspondentes. Mas o que mais faz diferença é a forma como seu
produto ou serviço é oferecido uma vez que o visitante entra em seu site.
O marketing direto se foca no fechamento da venda, ao passo que o
marketing de imagem visa construir credibilidade e conquistar a lealdade
do cliente aos poucos. Na internet, essa segunda opção não funciona, pois
uma vez que o cliente encontre o que está procurando, ele jamais voltará!
Como diz meu colega Perry Marshall, especialista nos links patrocinados
do Google AdWords, o cliente tem uma “coceira” e ele precisa de uma
Fran Christy
solução o mais rápido possível! Se você não for aquele a oferecer a

solução para curar sua coceira, ele vai procurar em outro lugar e assim
que sua coceira for curada, pronto, ele não tem mais interesse no
assunto. É por isso que marketing de imagem tem tão pouco sucesso na
web, não dá tempo de estabelecer credibilidade e conquistar um espaço
na mente do cliente, é agora ou nunca!
3.3 Foco no consumidor
A compreensão de como um negócio na internet pode ser bem

sucedido e os motivos pelos quais ele pode fracassar passa pelo
entendimento da própria natureza humana de como as pessoas se
comportam online.
Vamos dar uma olhada abaixo nos diversos motivos pelos

quais um negócio, online ou não, pode fracassar:
- Criar algo baseado em suas necessidades, suas vontades, suas

expectativas e suas preferências, apaixonar-se pelo projeto e supor que
os outros também vão gostar pelos mesmos motivos que você gosta;
- Criar algo baseado em suposições do que os outros desejarão e não em

evidências;
- Atirar para todos os lados esperando que algo em toda a confusão dê

certo;
- Falta de foco – mudar muito a estratégia, a abordagem, o produto, a

idéia, sem dar tempo suficiente para que o projeto germine ou sem
considerar os motivos e porquês;
- Não saber vender o próprio peixe;

- Não saber estruturar um site para atingir os objetivos do negócio, seja

vendendo um produto diretamente ou não.
Vamos pensar nas situações acima do ponto de vista do

consumidor. Na primeira situação, em que o empreendedor cria algo que
em sua percepção é perfeito, ele acha que vai vender como água, mas
você consumidor, olha, não vê nada, não tem o menor interesse... É
como conversar com aquela pessoa que fala entusiasticamente sobre suas
experiências jogando pólo, quando todos os interlocutores não entendem
nada de pólo e preferiam muito mais falar sobre futebol. Todo mundo
ouve educadamente, mas não escuta nada! Muita gente cria sites,
escreve livros, grava músicas baseando-se somente em suas paixões
pessoais, em suas vontades e preferências achando que todo mundo vai
achar o máximo e não entende quando ninguém acha nada de mais!
Nada contra fazer algo baseando-se somente em suas paixões e

preferências, só não fique desapontado se ninguém apreciar o que você
faz! Se você vai fazer algo pra você, por você, tenha consciência de que
você pode ser o único na face da Terra a apreciar seu trabalho (além de
sua mãe, é claro!). Quando você tem intenção de lucro, você precisa
parar de pensar em você e pensar em quem lhe providenciará esse lucro.
Não estou falando em fazer algo pobre e de baixa qualidade só pelo lucro
ou algo no qual você não tenha o menor interesse, porém considerar o
potencial de atração de sua idéia é essencial para o sucesso do
empreendimento.
Uma música, um livro, um website ou mesmo uma obra de arte são

formas de comunicação e atendem a algum tipo de necessidade
emocional de outras pessoas, além da sua. A maior parte das pessoas
que faz música, escreve livros, cria websites e obras de arte não sabe
disso e faz tudo como se estivesse sozinha no mundo. Elas se baseiam
em suas inspirações, vontades, experiências e preferências. Algumas
acabam sem querer acertando na veia das necessidades alheias e suas
Fran Christy
músicas, livros, websites e obras de arte acabam fazendo sucesso. A

maioria acaba no esquecimento sem entender o que foi que fizeram de
errado, já que suas idéias eram “tão boas”! Algumas dessas pessoas,
contudo, sabem exatamente o que estão fazendo e seu sucesso é
resultado da junção de suas inspirações pessoais com aquilo que elas
sabem que o público deseja, mesmo que inconscientemente,
principalmente na área artística.
Para a maioria dos negócios online, porém, arte é o de menos!

Quanto mais focado em providenciar o que o consumidor quer, não o
que você quer, mais sucesso você terá! E isso não se aplica somente a
vendas. Os mesmos princípios que levam alguém a se interessar em
comprar um produto se aplicam para o interesse em ler um artigo ou
fazer um curso gratuito. Não importa o que você oferece em seu negócio,
online ou não, se o foco não estiver na necessidade do público, você
fracassará invariavelmente.
Compreender a psicologia humana e suas necessidades é útil para

qualquer pessoa em negócios, seja um vendedor de carros, um
representante de seguros, um publicitário ou um empreendedor em
qualquer área. Qualquer tipo de negócio envolve oferecer algo a um
público específico, seja um serviço ou produto. A pessoa que não tem
esse conhecimento baseia suas ações em suposições do que ela acha que
as pessoas querem, precisam e desejam. Em seu “achismo”, ela fica
confusa sem saber o porquê de seus empreendimentos não darem certo,
já que ela tem “tanta certeza” de estar fazendo a coisa certa!

Um caso famoso de prevalência do

“achismo” e preferências pessoais em prol de
estatísticas e estudos consistentes foi a
fracassada tentativa do bilionário Jeff Bezos,
criador da Amazon.com, a maior livraria online
do mundo, em introduzir um novo meio de
transporte pessoal, que ele achava que seria
completamente revolucionário e venderia como
água! Bem, não foi bem assim, as pessoas não
viram nada demais no carrinho em pé de duas
rodas no qual a pessoa sobe e
“dirige” pelas calçadas. Pelos mais diversos motivos, seja não querer
pagar mico, medo de cair ou preço, as pessoas simplesmente não
quiseram comprar a tal geringonça que supostamente iria revolucionar o
transporte pessoal.
Jeff Bezos e seus associados gastaram uma fortuna no lançamento

de um produto que eles achavam ser revolucionário, mas as pessoas
simplesmente não estavam dispostas a comprar.
Outro erro freqüentemente cometido, principalmente na web, é

atirar para todos os lados sem foco algum, tanto no posicionamento do
que se oferece ao público, quanto na quantidade e variedade. Falta de
foco é aquela situação em que o empreendedor acha que seu produto é
“bom pra todo mundo”. Ele sabe tão pouco sobre seu público alvo que
não consegue se posicionar e entender que não tem nada que seja “bom
pra todo mundo”. Com essa abordagem ele tenta defender para um
público não selecionado as qualidades de seu produto, geralmente não
conseguindo convencer ninguém. O problema nesse caso é o próprio
egocentrismo de quem busca soluções. Nós não queremos algo que é
bom “pra todo mundo”, nós queremos algo que é bom “pra nós”, para o
nosso caso específico, algo que resolva os nossos problemas específicos,
Fran Christy
se o produto resolve os problemas dos outros não importa! O que

queremos ouvir ou ler quando buscamos um produto ou informações é
que tal proposta funciona “para nós”. O produto que é divulgado como
bom pra todos perde o foco da solução individual e geralmente não tem
tanto sucesso quanto poderia se sua divulgação estivesse focada na
solução do problema de um grupo específico.
Outro problema com a falta de foco é desistir de uma empreitada

cedo demais e partir para outra, achando que a anterior não deu certo e
começar a fazer isso repetidas vezes. Na internet, isso é muito comum,
pois o custo de entrada ou de construção de um novo negócio é muito
baixo. Muitos empreendedores leigos em negócios e marketing se
assustam quando seus empreendimentos não funcionam como esperavam
ou não dão resultado tão rápido e acham que “não deu certo”, partindo
para outra antes mesmo de dar tempo para o negócio germinar e
funcionar de fato. Um negócio online pode dar retorno imediato e se
tornar bem sucedido rapidamente. Muitos dos proprietários de sites,
contudo, não sabem como administrar e divulgar seus negócios e não
sabem vender ou convencer seus visitantes a se tornarem clientes. Isso
leva muitos empreendedores online de primeira viagem a acreditarem
que é a idéia que não funciona, então partem para a criação de outro site,
com outra idéia, outro produto e assim por diante.
Outro erro comum também, de certa forma relacionado à falta de

foco, é criar um site “cheio de coisas”, um site com tantos estímulos,
tantas opções que o visitante fica confuso e não sabe o que fazer, às
vezes não sabe nem sequer do que o site se trata. Algumas pessoas estão
tão desesperadas para fazer qualquer trocado na web que chegam a
colocar anúncios do Google na página onde vendem seus próprios
produtos! Os produtos vendem mal e elas não sabem por quê!

Falta de foco é um problema relacionado à falta de conhecimento

sobre “o que funciona e como funciona”. A pessoa, então, vai tentando
aqui e ali, na esperança de alguma coisa dê certo.
3.4 Redação Publicitária
NO CORAÇÃO DO MARKETING, ESTÁ A REDAÇÃO (OU

CÓPIA) PUBLICITÁRIA
No ClickBank, o shopping de e-books americano que eu mencionei

anteriormente, há dezenas de livros digitais sobre perda de peso. Alguns
são “livros-lixo”, sem conteúdo e sem qualidade, outros são excelentes.
Num lugar, porém, onde todos têm a mesma chance, o mesmo nível
inicial de visibilidade e possibilidades, por que dentre essas dezenas de
livros sobre o mesmo assunto, somente uns quatro ou cinco se destacam?
Se você ainda está preso na visão de consumidor, você diria que “os
melhores” livros são os que se destacam. Essa não é a realidade! O livro
que ocupa nesse momento o topo da lista dos livros mais vendidos no
ClickBank, não só na área de emagrecimento, mas na lista geral, é, na
verdade, um livrinho pobre, sem qualidade alguma, o Fat Loss 4 Idiots.
Enquanto isso, há livros muito bons que ensinam conceitos sólidos sobre
perda de peso lá no final da lista, seus donos mal conseguem dar conta
de sustentar o próprio site.
É imperial para ser um bom empreendedor que você se desprenda

da noção de que a qualidade do seu produto falará por si mesma e seu
produto será um sucesso somente com base nesse elemento. Por que,
mesmo sendo um livro fraco, o Fat Loss 4 Idiots é o e-book mais vendido
na internet? Porque a oferta do livro é sensacional! A página de vendas do
Fran Christy
livro, que não contém artigos, não contém nada além da própria descrição
(oferta) do livro, é quase que hipnótica e convence (e muito bem) o
visitante a comprá-lo sem pensar duas vezes. O fato, e isso é óbvio
online, é que as pessoas não sabem se o e-book é bom ou não antes de
comprá-lo. Mas e depois? As pessoas que compram e percebem que o
livro é fraco, não pedem o dinheiro de volta? Não, a maioria das pessoas
não faz isso! Pelos mais diversos motivos: preguiça, procrastinação,
vergonha ou até mesmo porque muitas pessoas compram o e-book, mas
jamais chegam a abri-lo! Isso sem contar todo o público que não é
sofisticado o suficiente para perceber que o produto adquirido é de baixa
qualidade.
O que estou fazendo aqui não é argumentar que você pode se safar
com um produto de baixa qualidade! Não, pelo contrário. Se você
conhece meus livros, você sabe que eu coloco tudo de mim neles e
procuro sempre entregar a melhor qualidade possível para meus clientes.
O ponto que preciso que você entenda aqui é que a qualidade em si não
vende online pelo simples fato de que a pessoa não tem como ter contato
com o produto antes de adquiri-lo. Então, se você não conseguir ser
persuasivo o suficiente e convencer o visitante a lhe dar uma chance,
você não terá sucesso na web.
Qualidade não fecha a primeira venda, qualidade conquista a

lealdade do consumidor, mas para conseguir a primeira venda você
precisa se concentrar em convencer seu cliente, ou melhor, levá-lo a se
convencer de que não pode viver sem seu produto! Isso se faz através de
uma “carta de vendas” (escrita com base nos princípios de redação
publicitária) e uma estratégia de marketing muito bem elaborada.
Um dos pontos marcantes que separa os sites bem sucedidos dos

que mal conseguem sobreviver é justamente a forma como o produto é
apresentado e oferecido ao cliente. Os maiores experts em negócios
online, pessoas que têm negócios na casa das dezenas de milhões de

dólares, frisam incessantemente que o conhecimento mais importante

para o sucesso na web é saber como escrever redação publicitária.
Redação publicitária, também chamada de cópia publicitária é

qualquer peça de comunicação entre seu negócio e seus prospectos
(visitantes, clientes, leitores, como você queira chamá-los). Desde um e-
mail enviado a uma lista de leitores até a carta de vendas que contém a
oferta do seu produto é considerado redação publicitária. O termo
“redação” vem da época em que a única forma de comunicação entre o
vendedor e os possíveis compradores era através de texto em publicações
como revistas e jornais ou marketing direto através de cartas de vendas
enviadas pelo correio.
Esse termo foi cunhado mesmo antes do rádio ou da TV. Os

primeiros livros sobre o assunto começaram a ser publicados no início do
século XX. Redação, porém, compõe qualquer forma de comunicação com
fins comerciais ou persuasivos, podendo ser um vídeo, um arquivo em
áudio ou qualquer outro formato além de texto. Por esse motivo, toda a
comunicação em seu negócio entre você e seus possíveis clientes deve
ser cuidadosamente planejada e efetuada de acordo com os melhores
princípios de redação publicitária. Vamos entrar mais profundamente
nesse assunto no módulo destinado a tratar de cópia publicitária, é claro,
mas nesse momento meu objetivo é frisar a abissal diferença entre um
site no qual o proprietário nem sabe o que é redação publicitária e um
site que é estrategicamente planejado para atingir os objetivos definidos
pelo empreendedor.
É clássica a situação em que um indivíduo tem uma grande idéia de

um negócio para a web, paga uma fortuna para uma empresa profissional
desenhar o site, coloca dois anos de sua vida no desenvolvimento do
produto (site, software, livro, etc.) e quando tudo está pronto ele senta
animado e espera, espera, espera, mas nada acontece. Alguns pensam
que o segredo está em atrair mais visitantes e estouram seus limites de
Fran Christy
cartão de crédito pagando ao Google e ao Yahoo! para lhe enviarem

possíveis clientes, mas mesmo assim, as pessoas visitam, olham, e... vão
embora de mãos vazias.
Redação publicitária é o coração de qualquer negócio, online ou

não, é o que dita a comunicação com todo o público que poderá vir um
dia a fazer parte da clientela do negócio. No caso da web, essa
ferramenta é ainda mais importante do que num estabelecimento no
mundo real, pois na ausência do vendedor para responder às dúvidas e
objeções dos visitantes, a cópia publicitária é quem fica responsável pela
difícil tarefa de reter a atenção do visitante, solucionar suas dúvidas e
levá-lo a fechar o negócio. Esse é o grande problema de sites de
desempenho fraco. Quando o empreendedor não sabe nem sequer da
existência dessa ferramenta, ele fica confuso, sem entender o que é que
está dando errado em seu negócio e começa a se concentrar em
consertar o que não precisa ser consertado como modificando o próprio
produto, baixando o preço, mudando o design do site ou fica obcecado
em atrair mais visitantes.
A diferença entre o sucesso e o fracasso de sites que vendem o

mesmo tipo de produto para o mesmo público e recebem a mesma
quantidade de visitantes está justamente na capacidade de “conversão”
do site, ou seja, na capacidade persuasiva da redação em converter
visitantes em clientes.
Para isso, é necessário aplicar os bons e velhos princípios de

marketing, que estudam como o consumidor se comporta e como apertar
os botões certos para que você, empreendedor, atinja seus objetivos.

Animado para começar o seu negócio online?
Esses são os conceitos básicos que você precisava saber sobre

como as pessoas fazem dinheiro online e o que você precisa para montar
seu próprio negócio.
Este curso contém mais cinco módulos que se aprofundam em cada

área, dando-lhe as ferramentas e o conhecimento necessários para que
você possa colocar os conceitos que viu aqui nesse módulo em prática.
Veja abaixo o conteúdo dos próximos módulos:
MÓDULO 2 – Definindo seu negócio
- O que fazer online – como solucionar esse fatídico dilema. Dentre todas
as opções, qual a melhor para você? O que você pode fazer online? O que
funciona e o que não funciona na internet?
- Veja diversas idéias de negócios e nichos de mercado em que você pode

com baixíssimo (ou nenhum) investimento começar seu negócio
imediatamente;
- Como definir seu negócio em termos de palavras-chave – aprenda a

descobrir quais termos seus futuros visitantes estão digitando nos
mecanismos de busca como o Google para procurar o que você oferecerá
a eles;
- Como escolher o modelo de negócios mais adequado para você. Como

trabalhar com cada um deles.
Fran Christy
- Como criar um slogan magnético e persuasivo para o seu site.
MÓDULO 3 – Comunicando-se com o seu público
- Aprenda a escrever redação persuasiva para envolver seus leitores e

clientes em seus textos e em seu negócio;
- O segredo do conteúdo online – como escrever artigos melhores;
- Como obter conteúdo, artigos, livros digitais, etc. se você é preguiçoso e

não quer escrever ou se você é leigo e não domina o assunto sobre o qual
deseja montar um site;
- Como construir e nutrir uma legião de seguidores – aprenda a construir

uma lista de assinantes, cliente ou leitores. Saiba quais ferramentas usar
e como manter seu relacionamento com sua lista forte e durável.
MÓDULO 4 – Sua presença na web
- Como escolher o endereço certo para o seu website;
- Como registrar seu endereço (domínios);
- Como escolher um serviço de hospedagem – o que observar? O que é

imprescindível em qualquer hospedagem? Saiba quais serviços você
precisa ter antes de assinar um serviço de hospedagem de sites.
- Como construir seu site no WordPress com uma aparência profissional e

de alta qualidade, mesmo sendo totalmente leigo;

- Como obter as estatísticas de acesso de seu site – saiba como saber

quantos visitantes seu site teve, de onde eles vieram, o que fizeram em
seu site, quanto tempo ficaram e para onde foram quando partiram.
MÓDULO 5 – Fazendo dinheiro na web
- Como veicular publicidade em seu site. Se você não deseja vender nada
diretamente, publicidade é o seu negócio online. Saiba os segredos da
veiculação de anúncios no Google AdSense. Saiba também quais são suas
outras opções além do Google e como utilizá-las para geração de renda;
- Aprenda como afiliar-se a empresas que lhe pagarão por recomendar

seus produtos e serviços;
- Saiba o que você deve fazer para vender seu próprio produto online com
sucesso;
- Como aceitar pagamentos online – veja todas as suas diversas opções;
- Como entregar produtos pela internet – saiba como vender produtos

digitais e entregá-los a seus clientes de forma segura e livre de erros;
- Como fazer atendimento ao cliente e a seus leitores de forma a não

sobrecarregá-los – saiba o que fazer e o que não fazer ao lidar com o
público internauta.
MÓDULO 6 – Geração de tráfego – atraindo visitantes para o seu

negócio
- O que fazer e o que não fazer em seus esforços para atrair visitantes;
Fran Christy
- Saiba quais são suas opções para atrair tráfego sem custo algum para
você;
- Aprenda a configurar adequadamente campanha de links patrocinados

no Google AdWords para posicionar seu site na primeira página do Google
e direcionar legiões de visitantes para ele sem estourar sua conta
bancária – os segredos que você aprenderá nesse capítulo o
colocarão anos luz à frente de sua concorrência!
Este é, sem dúvida, o curso mais completo sobre como desenvolver um

negócio na internet disponível em português.
Para obter o mesmo conhecimento que você obterá aqui, você gastaria no
mínimo mil dólares em diversos cursos separados e todos na língua
inglesa.
Pode procurar! Não há em português outro curso que aborde todos esses
assuntos de forma tão ampla e profunda, dando a você reais condições de
aplicar imediatamente o que você aprenderá e começar seu negócio
online com o pé direito.
Além disso, uma vez participante do curso, você terá direito às

atualizações de conteúdo e às novas seções de perguntas & respostas,
que serão freqüentemente adicionadas à área de downloads com
perguntas dos próprios participantes respondidas pela autora e sua
equipe técnica – você também pode ter suas perguntas respondidas e
publicadas dessa forma.
Acesse a página abaixo e faça o pedido dos demais módulos. Você criará
uma senha em nosso sistema e, ao completar seu pedido, usará seu e-
mail e essa senha para acessar a área de downloads, onde todos os
módulos estão disponíveis:
http://www.empreendedorismoonline.com/curso_completo

Se tiver dúvidas sobre o procedimento de pedido, visite nossa central de

atendimento* em:
Central de Atendimento
Ou por telefone: (41) 3367.5991 – de 2ª à 6ª das 9h às 17h
*Nossa equipe de atendimento é apenas técnica – nossos atendentes não podem

ajudá-lo com questões relacionadas ao conteúdo do curso ou ao seu negócio online.

Modulo1 Introducao Gratuito

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Como Montar um Negócio na Internet

Introdução – Compreendendo como funcionam os negócios na web

Então você quer montar um negócio na internet?

Este é o primeiro módulo de seis volumes. O curso completo Como

Cada módulo se aprofunda em uma área específica que deve ser

Este curso não tem o objetivo de providenciar uma “oportunidade”

Você pegará o conhecimento que irá obter aqui e aplicará como

O que você aprenderá nesse módulo?

1. O que você precisa saber sobre negócios online? 17

2. Como as pessoas fazem dinheiro online? 44

3. As diferenças entre os sites bem sucedidos e os fracassados 68

Renda alta, liberdade máxima...

Sem chefes, sem horários, sem compromissos...

Parece bom demais para ser verdade, não?!

Será que isso funciona mesmo?

Será que você verá algum retorno?

Será, será, será... A desconfiança é um sentimento natural de

Se é assim que você se sente, cheio de dúvidas e “serás”, mas com

O que o indivíduo leigo ouve sobre negócios online não é a realidade

MODULO 1 – Introdução aos Negócios Online 4

atraindo a atenção de investidores que compraram seus sites por milhões

Você não verá aqui exemplos de como construir um site de

Esse grupo seleto é chamado de internet marketers, ou

O Brasil é uma terra praticamente inexplorada online. Sim, os

mercado em que é possível fazer, literalmente, milhões de reais (ou euros

Muitos dos nichos de mercado na internet em português acabaram

O que são esses nichos de mercado? São áreas específicas que

MODULO 1 – Introdução aos Negócios Online 6

Eu poderia ocupar páginas e mais páginas citando nichos de

Qualquer coisa que desperte o interesse de um grupo de pessoas

Você não encontrará as informações que você verá aqui em livros

Tudo que apresentarei aqui é perfeitamente plausível do ponto de

À primeira vista, os estudos de caso que vou apresentar podem

Vamos dar uma olhada abaixo nas peças do quebra cabeça de um

- Idéia – o que fazer;

- Abordagem – como trabalhar com essa idéia online;

- Mercado – público de interesse nessa idéia e na forma como ela está

MODULO 1 – Introdução aos Negócios Online 8

- Comunicação – como acessar esse público e se comunicar com ele;

- Marketing – como entender esse público, saber o que ele quer e

- Tráfego – como atrair esse público para o seu negócio;

- Conversão – como transformar visitantes em clientes.

Vamos aprofundar cada uma dessas peças ao longo deste livro.

O que você aprenderá aqui descortinará um mundo de

Tempo é vida. O que você faz com o seu?

“É difícil pra eu responder aquela tão fundamental e necessária pergunta que

O que você faz da vida?

Edvaldo Santana – empreendedor nas horas vagas

A descrição acima poderia ter saído da boca de qualquer um dos

MODULO 1 – Introdução aos Negócios Online 10

Para muitas pessoas que vivem de acordo com esse paradigma

Desde pequenos, somos condicionados a fazer coisas que não

No ponto em que um indivíduo entra no mercado de trabalho, ele já

Alguns nunca chegam a ter um negócio próprio e mesmo os que

ganham uma fortuna, não é mesmo?!) ou impossibilitados de aproveitar

Por que alguém deveria desperdiçar praticamente a vida inteira

Como diz Tim Ferriss, as regras da sociedade, essas regrinhas de

Pegue essas regras da vida que você cresceu aprendendo e jogue-

- Estudar, se formar, arranjar um emprego, trabalhar duro para

- Atingir o ápice de sua carreira aos 40;

- Ignorar sua família e vida pessoal em nome dessa carreira (ou de

- Ignorar sua vida profissional em nome da família e amargar a