Você está na página 1de 5

“Estudos científicos das Ervas medicinais”

AÇAFRÃO-DA-ÍNDIA
NOME CIENTÍFICO
Curcuma longa L.
FAMÍLIA BOTÂNICA
Zingiberiaceae.
SINONÍMIA
Açafrão-da-terra, açafroeiro-da-índia, cúrcuma, curcumã, batatinha-amarela,
gengibre-dourada, mangarataia
PARTES UTILIZADAS
Rizomas ovóides e os cilíndricos.
INDICAÇÕES
Indicada para amenorréia, dismenorréia, distensões abdominais e peitorais,
reumatalgias, hepatite, sarampo, má circulação, hematêmese, epistaxia e
hematuria. Micoses de pele podem ser combatidas esfregando-se o rizoma sobre
a parte afetada
FORMAS DE USO
Geral: 3 a 9g/xícara, em decocção .
Infusão: 1 colher das de café de cúrcuma em pó em 1 xícara das de chá de
água
quente. Abafar e filtrar. Tomar 2 vezes ao dia.
Corante: adicionar 20g do açafrão em pó em 100ml de água filtrada ou
destilada.
Agitar e deixar sedimentar. Eliminar a água. Repetir por três vezes. Secar em
estufa ou em forno o sedimento final, não passando de 100oC. Após seco, o pó é
macerado em álcool de cereais por 7 dias. Filtrar e usar a solução para colorir
alimentos e bebidas.
TOXICOLOGIA
Em doses altas pode causar embriaguez, sono e delírio

ACARIÇOBA
NOME CIENTÍFICO
Hydrocotyle bonariensis Lam.
FAMÍLIA BOTÂNICA
Apiaceae.
SINONÍMIA
Erva-capitão.
INDICAÇÕES
O suco da planta combate sardas e outras manchas dérmicas. Preparada em
pasta, serve como masticatório . Também indicada para o tratamento de
erisipelas, escrófulas, sífilis, morféia e afecções tuberculosas.
TOXICOLOGIA
Não deve ser utilizadas pelas gestantes. As folhas, em altas doses são tóxicas.

ACARIÇOBA-MIÚDA
NOME CIENTÍFICO
Hydrocotyle leucocephala Cham. e Schl.
FAMÍLIA BOTÂNICA
Apiaceae.
SINONÍMIA
Cicuta-falsa, erva-capitão-da-miúda, orelha-de-onça-rasteira.
INDICAÇÕES
O suco da planta combate sardas e outras manchas dérmicas. Preparada em
pasta, serve como masticatório. Também indicada para o tratamento de
erisipelas, escrófulas, sífilis, morféia e afecções tuberculosas

AGRIÃO-DO-BREJO
NOME CIENTÍFICO
Nasturtium siifolium R.Br.
FAMÍLIA BOTÂNICA
Brassicaceae.
PROPRIEDADES ETNOTERAPÊUTICAS
Béquica, peitoral e antisséptica das vias respiratórias.
FORMAS DE USO
Xarope, suco ou in natura, na forma de saladas.
AGUAPÉ
NOME CIENTÍFICO
Eichhornia azurea Kunth.
FAMÍLIA BOTÂNICA
Pontederiaceae.

SINONÍMIA
Aguapé-de-baraço, aguapé-de-canudo, aguapé-de-cordão, baroneza, camalote,
colhereira, dama-do-lago, jacinto-d'água, lírio-d’água, murere, mureré-de-flor-roxa,
mureré-orelha-de-veado, mureru, mureru-orelha-de-veado, mureru-de-flor-roxa,
muriru, murure, murumuru, orelha-de-veado, rainha-dos-lagos, pareci.
PROPRIEDADES ETNOTERAPÊUTICAS
Adstringente e vesicatória .

AGUAPÉ
NOME CIENTÍFICO
Eichhornia crassipes (Mart.) Solms
FAMÍLIA BOTÂNICA
Pontederiaceae.
SINONÍMIA
Aguapé-de-flor-roxa, baroneza, camalote, dama-do-lago, jacinto-d'água, murerê,
mureru, muriru, murumuru, mururé-de-canudo, orelha-de-veado, orquídea-d'água,
parecí, pavoã, rainha-dos-lagos.
INDICAÇÕES
A decocção ou a maceração das folhas em água é utilizada para combater a
hepatite,
além de ser refrescante. A mucilagem de aplica sobre furúnculos e abcessos. A
infusão das flores é utilizada como febrífuga e diurética

AIPO
NOME CIENTÍFICO
Apium australe Thou. e Apium graveolens L.
FAMÍLIA BOTÂNICA
Apiaceae.
SINONÍMIA
Aipo-d'água, aipo-doce, aipo-do-rio-grande, aipo-dos-pântanos, ápio, celeri,
salsão.
INDICAÇÕES:
Indicada para o tratamento da asma úmida, gonorréia, retenção de urina, catarro
pulmonar, nefrite, colite, disenteria, bronquite asmática, laringite, bronquite,
úlceras de difícil cicatrização, contusões, ferimentos, hepatite, afecções febris,
gota e litíase vesicular. A raiz é indicada para cálculos do fígado e icterícia

FORMAS DE USO
Infusão: 1 colher das de sopa de raízes ou folhas verdes/litro d'água. Tomar 3
xícaras ao dia.
Infuso ou decôcto:
2,5%, 50 a 200ml/dia.
30g de folhas em 1 litro de água. Tomar 1 xícara 3 vezes ao dia (disenteria,
colites e anemias). Para a bronquite asmática, adoçar com mel e tomar
diariamente pela manhã, em jejum .
u sementes para 1 litro de água. Tomar 1 xícara 3 vezes ao dia
(laringite e bronquite)

afecções febris).
dia sobre úlceras rebeldes.

contusões).

ou xarope: 20 a 100ml/dia.
TOXICOLOGIA
Não deve ser utilizada por pessoas portadoras de inflamações renais (257) e
diabéticos, sob a forma de saladas

ALCACHOFRA
NOME CIENTÍFICO
Cynara scolymus L.
FAMÍLIA BOTÂNICA
Asteraceae.
SINONÍMIA
Alcachofra-hortense, cachofra.
INDICAÇÕES
Indicada para o tratamento da arterioesclerose, prisão de ventre, icterícia ,
colicistite, hepatite, nefrite, hemorróidas, prostatite, uretrite, debilidade cardíaca,
distúrbios digestivos e hepáticos e o raquitismo, por ser rica em ferro. Auxiliar
no tratamento da obesidade, elimina cálculos biliares e ácido úrico e aumenta a
ação antitóxica do organismo.
FORMAS DE USO
Infusão: 2 colheres das de sopa de folhas frescas picadas em 1 litro d'água
quente.
Tomar 1 xícara do chá 4 vezes ao dia, após as refeições.
Decocção: 30g de folhas para 1 litro de água . Tomar 1 xícara 3 vezes ao dia
(hepatite, colicistite e arteriosclerose)
Salada: utilizar as brácteas cruas ou cozidas temperadas com sumo de limão
TOXICOLOGIA
Pode reduzir a lactação na mulher.

ALECRIM
NOME CIENTÍFICO
Rosmarinus officinalis L.
FAMÍLIA BOTÂNICA
Lamiaceae.
SINONÍMIA
Alecrim-da-horta, alecrim-de-cheiro, alecrim-de-jardim, alecrim-rosmarinho,
alecrimrosmarino, alecrinzeiro, erva-da-graça, libanotis, rozmarim, rosmarino.
PARTES UTILIZADAS
Folhas sem ramos, colhidas na primavera.
INDICAÇÕES
É indicada para o tratamento de problemas respiratórios, úlceras, afecções
cefálicas, poliuria, enxaqueca, queda de cabelo, depressão, astenia, dispepsia
atônica, gastralgia, isquemia, vertigem, cansaço físico e mental, hemorróidas,
afecções hepáticas, intestinais e renais, bronquite, coqueluche, feridas, úlceras,
gota clorose, escrófulas, nevralgias, paralisias, feridas, contusões,
indigestão, histeria, nervosismo, celulite, colesterol, convalescença, odontalgia,
edema, entorse, frigidez, impotência, rugas, insônia e torcicolo
FORMAS DE USO
Infusão:
1 xícara (tipo cafezinho) de folhas secas ou frescas em 1/2 litro d'água. Tomar 1
xícara das de chá em intervalos de 6 horas .
15 g de folhas para 1 litro de água fervente. Depois de fria, coar e tomar 1 xícara
de chá três vezes ao dia.
5 a15g de folhas por litro se água fervente.
1 colher das de chá em 1 xícara de água quente. Tomar 2 a 3 xícaras ao dia
Vinho: macerar 1 xícara e meia das de chá de folhas em 1 litro de vinho tinto
durante 10 dias. Filtrar e adoçar com mel. Tomar 1 cálice antes das refeições.
Pode ser utilizada também a quantidade de 30 a 60g de folhas por litro de vinho,
tomando-se 2 a 3 cálices ao dia.
Banho: ferver 3 xícaras das de chá de folhas em 1 litro de água por 5 minutos.
Coar, esfriar e misturar à água da banheira. Pode ser utilizado também o óleo
essencial, 3 colheres das de sopa.
Pó: as folhas secas podem ser pulverizadas e utilizadas como cicatrizantes.
Tintura:
50g d e folhas secas em 1 litro de álcool. Deixar em maceração por 5 dias, filtrar
e conservar em vasilhame escuro. Tomar diariamente 40 gotas diluídas em
um copo de água, por 10 a 15 dias (tratamento para hemorróidas)
macerar 10 xícaras das de cafezinho de folhas secas em ½ litro de álcool
de cereais ou aguardente. Tomar uma colher das de chá 3 vezes ao dia,
misturado com um pouco de água.
Extrato fluído: 1 a 5ml/dia.
Decôcto: a 2,5%, de 50 a 200ml/dia.
Xarope:
20 a 10ml/dia

de cereais ou aguardente. Tomar uma colher das de chá 3 vezes ao dia,


misturado com um pouco de água.
as de cafezinho. Tomar 1
colher a cada 3 horas.
TOXICOLOGIA
Em altas doses é tóxico, prostático, desintérico e abortivo. Extrato da
planta, a partir da dose de 52mg/dia, é embriotóxico em cobaias. Pode causar
gastroenterite e/ou nefrite.

ALFACE-D’ÁGUA
NOME CIENTÍFICO
Pistia stratiotes L.
FAMÍLIA BOTÂNICA
Araceae.
SINONÍMIA
Erva-de-santa-luzia, flor-d'água, gôlfo, lentilha-d’água, mururé-pagé, pagé, pasta,
repolhinho-d’água.
PARTES UTILIZADAS
Folhas.
INDICAÇÕES
É utilizada no tratamento de diabetes insípida, urinas sangüineas, tumores
causados por erisipela, hérnias infantis, hidropisias, enfermidades da bexiga e rins,
hematúria, hemoptises, estrangúria e oftalmias.
FORMAS DE USO
Cataplasma: folhas contusas sobre tumores (externamente).
Pó: mistura-se 1 colherinha do pó da folha seca com mel e toma-se várias vezes
ao dia (sífilis) .
Outras: infuso, decocto, macerado, suco e pó das folhas.
1

Você também pode gostar