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Instalações hidrossanitárias

ÁGUAS PLUVIAIS
Diego Macedo Veneu
diegomveneu@yahoo.com.br
Instalações hidrossanitárias
As instalações de drenagem de águas pluviais devem ser projetadas de modo a obedecer
às seguintes exigências:
✓ recolher e conduzir a vazão de projeto até locais permitidos pelos dispositivos legais;
✓ ser estanques;
✓ permitir a limpeza e desobstrução de qualquer ponto no interior da instalação;
✓ absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que estão submetidas;
✓ ser constituídas de materiais resistentes a choques mecânicos, intempéries e
compatíveis com outros materiais que tenha contato;
✓ não provocar ruídos excessivos;
✓ resistir às pressões a que podem estar sujeitas;
✓ ser fixadas de maneira a assegurar resistência e durabilidade;
✓ não devem ser lançadas em redes de esgoto usadas apenas para águas residuárias;
✓ não deve ser admitido quaisquer interligações com outras instalações prediais;
✓ quando houver risco de penetração de gases, deve ser previsto dispositivo de proteção
contra o acesso destes gases ao interior da instalação.
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Elementos Constituintes de Instalação de Águas Pluviais Ralo Hemisférico

Caixa de Areia

Calhas
de Piso Tubos de
Drenagem

Válvula de Caixa de
Retenção Passagem
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Tipos de Calhas
As calhas apresentam geralmente seções em forma de V, U, semicircular, quadrada ou
retangular.
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Tipos de Calhas - Materiais


Apresentar a inclinação mínima de 0,5%, para garantir o escoamento.
Calha: aço galvanizado, cobre, aço inoxidável, alumínio, fibrocimento, PVC rígido, fibra de
vidro, concreto ou alvenaria.
Condutor vertical: ferro fundido, fibrocimento, PVC rígido, aço galvanizado, cobre, chapas
de aço galvanizado, chapas de cobre, aço inoxidável, alumínio ou fibra de vidro.
Condutor horizontal: ferro fundido, fibrocimento,
PVC rígido, aço galvanizado, cerâmica vidrada,
concreto, cobre, canais de concreto ou alvenaria.
As canalizações enterradas devem ser assentadas
com recobrimento mínimo deve ser de 30cm.
Caso não seja possível executar o recobrimento,
deverá existir uma proteção adequada com uso de
lajes ou canaletas que impeçam a ação desses
esforços sobre a canalização.
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Fatores Meteorológicos
Período de Retorno
Número médio de anos em que, para a mesma duração de precipitação, uma
determinada intensidade pluviométrica é igualada ou ultrapassada apenas uma vez.
Duração de Precipitação
Intervalo de tempo de referência para a determinação de intensidades pluviométricas. A
duração deve ser fixada em 5 min.
1 mm = 1 L em 1m2
Intensidade Pluviométrica
Quociente entre a altura pluviométrica precipitada num intervalo de tempo.

Período de Retorno
Tempo (ano) Local
1 Áreas pavimentadas, onde empoçamentos possam ser tolerados
5 Coberturas e/ou terraços
Coberturas e áreas onde empoçamentos ou extravasamentos não possam ser
25
tolerados
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Exemplo 19
A tabela apresenta a análise de probabilidade e tempo de retorno de ocorrência de
chuvas máximas diárias anuais compreendidas entre 1944 a 2017 (73 anos) em um
posto pluviométrico.
Ano Pmáx-d-anual Ordem Decrescente m Probabilidade Tempo de Retorno
1944 62,8 150,2 1 0,013 75
1945 94,8 125,3 2 0,027 38
1946 58 118 3 0,040 25
1947 100,4 116 4 0,053 19
1948 58,4 115,4 5 0,067 15
1949 108 115 6 0,080 13
1950 57,8 115 7 0,093 11
1951 87,5 108 8 0,107 9
1952 65 104,9 9 0,120 8
1953 64,5 103,9 10 0,133 8
1954 51,1 100,4 11 0,147 7
1955 95,2 97,3 12 0,160 6
1956 46,1 95,4 13 0,173 6
1957 66,7 95,4 14 0,187 5
1958 75,8 95,2 15 0,200 5
1959 58,4 94,8 16 0,213 5
1960 76,8 93,1 17 0,227 4
1961 75,3 90,6 18 0,240 4
1962 79,4 90,3 19 0,253 4
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1963 63,7 89,1 20 0,267 4


1964 78,4 87,6 21 0,280 4
1965 97,3 87,5 22 0,293 3
1966 75,4 83 23 0,307 3
1967 74,3 82 24 0,320 3
1968 53,7 81,4 25 0,333 3
1969 56,2 81,4 26 0,347 3
1971 87,6 80,9 27 0,360 3
1972 71,1 80,6 28 0,373 3
1973 75,2 80 29 0,387 3
1974 55,2 79,4 30 0,400 3
1975 81,4 78,4 31 0,413 2
1976 83 77,2 32 0,427 2
1977 74 76,8 33 0,440 2
1978 66 75,8 34 0,453 2
1979 80 75,5 35 0,467 2
1980 70,8 75,4 36 0,480 2
1981 55 75,3 37 0,493 2
1982 70 75,2 38 0,507 2
1983 65,2 75 39 0,520 2
1984 66,4 74,5 40 0,533 2
1985 115 74,3 41 0,547 2
1986 90,6 74 42 0,560 2
1987 54 72,7 43 0,573 2
1988 115,4 72,1 44 0,587 2
1989 118 71,1 45 0,600 2
1990 116 70,8 46 0,613 2
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1991 82 70 47 0,627 2
1992 115 68,9 48 0,640 2
1993 90,3 68,7 49 0,653 2
1994 125,3 66,7 50 0,667 2
1995 75 66,4 51 0,680 1
1996 150,2 66 52 0,693 1
1997 74,5 65,2 53 0,707 1
1998 72,7 65 54 0,720 1
1999 104,9 64,7 55 0,733 1
2000 75,5 64,5 56 0,747 1
2001 56,3 63,7 57 0,760 1
2002 63,4 63,4 58 0,773 1
2003 80,9 62,8 59 0,787 1
2004 68,7 62,2 60 0,800 1
2005 95,4 60,8 61 0,813 1
2006 95,4 58,7 62 0,827 1
2007 89,1 58,4 63 0,840 1
2008 81,4 58,4 64 0,853 1
2009 80,6 58 65 0,867 1
2010 93,1 57,8 66 0,880 1
2011 44,2 56,3 67 0,893 1
2012 60,8 56,2 68 0,907 1
2013 77,2 55,2 69 0,920 1
2014 64,7 55 70 0,933 1
2015 58,7 54 71 0,947 1
2016 72,1 53,7 72 0,960 1
2017 62,2 51,1 73 0,973 1
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160
140
120

Precipitação (mm)
100
80
60
40
20
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Tempo de Retorno (ano)

160

140

120
Precipitação (mm)

100

80

60

40

20

0
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Probabilidade
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Período de retorno (anos)
Intensidade Pluviométrica Local
1 5 25
Para construção até 100 m2 de Alto Itatiaia 124 164 240
Alto Teresópolis 114 137 (3) -
área de projeção horizontal, Cabo Frio 113 146 218

salvo casos especiais, pode-se Campos 132 206 240


Niterói 130 183 250
adotar: Nova Friburgo 120 124 156

I = 150 mm/h. Petrópolis 120 126 156


Pinheiral 142 214 244
Resende 130 203 264
Rio de Janeiro (Bangu) 122 156 174 (20)
Rio de Janeiro (Ipanema) 119 125 160 (15)
Rio de Janeiro (Jacarepaguá) 120 142 152 (6)
Rio de Janeiro (Jardim Botânico) 122 167 227
Rio de Janeiro (Praça XV) 120 174 204 (14)
Rio de Janeiro (Praça Saenz Peña) 125 139 167 (18)
Rio de Janeiro (Santa Cruz) 121 132 172 (20)
Santa Maria Madalena 120 126 152 (7)
Teresópolis 115 149 176
Vassouras 125 179 222
Volta Redonda 156 216 265 (13)
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A intensidade pluviométrica pode ser calculada a partir da aplicação de equações de


chuvas intensas (IDF).
𝒂 . 𝑻𝒃𝒓
𝑰=
𝒕+𝒄 𝒅
Onde:
I = intensidade pluviométrica em mm/h;
Tr = tempo de recorrência em anos; t = tempo de duração da precipitação em minutos;
a, b , c e d = valores dos coeficientes.
Coeficientes de chuvas IDF
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Exemplo 20
Determine a precipitação com 5 min de duração, com tempos de retorno de 2, 5, 10,
25, 50 e 100 anos, para cidade do Rio de Janeiro (Admitir os dados da estação do
Jardim Botânico).
𝒂 . 𝑻𝒃𝒓 a b c d
𝑰=
𝒕+𝒄 𝒅 1239 0,15 20 0,74

TR Td
2 5 10 25 50 100 (min)
126,98 145,69 161,66 185,48 205,80 228,35 5
110,96 127,31 141,25 162,07 179,82 199,53 10
89,68 102,89 114,17 130,99 145,34 161,27 20
76,03 87,23 96,79 111,05 123,22 136,72 30
I (mm/h) 66,43 76,22 84,57 97,04 107,67 119,46 40
59,27 68,01 75,46 86,57 96,06 106,59 50
53,70 61,61 68,36 78,43 87,02 96,56 60
49,21 56,46 62,65 71,88 79,76 88,50 70
45,52 52,23 57,95 66,49 73,78 81,86 80
42,42 48,67 54,01 61,96 68,75 76,29 90
39,78 45,64 50,64 58,10 64,46 71,53 100
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250
225
TR=2 anos
Intensidade Máxima (mm/h)

200 TR=5 anos


175 TR=10 anos
TR=25 anos
150 TR=50 anos
125 TR=100 anos

100
75
50
25
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Duração (min)
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Áreas de Contribuição
A área total de contribuição deve levar em consideração:
✓ Área de cobertura;
✓ Incrementos devido a inclinação da cobertura;
✓ Incremento devido às paredes que interceptam a água da chuva.
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Ação dos Ventos


A ação dos ventos deve ser levada em conta através da adoção de um ângulo de
inclinação da chuva em relação à horizontal, para o cálculo da quantidade de chuva a ser
interceptada por superfícies inclinadas.
O vento deve ser considerado na direção que ocasionar maior quantidade de chuva
interceptada pelas superfícies consideradas
𝐶𝑂
𝑡𝑔𝛽 =
𝐶𝐴
HIP
CA

CO

𝑐 𝑐
𝑎=𝑏+ =b+
2 𝑡𝑔𝛽
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h
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Exemplo 21
A Figura abaixo mostra uma planta e um corte do sistema de telhado e de calhas de um
edifício. Calcule a área de contribuição levando em consideração a ação dos ventos.
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Cálculo de “a” Levando em Consideração a Ação do Vento

𝑐 2𝑚
𝑎 =𝑏+ =5m+ =6m 2m
2 2
5m
Área da Cobertura

ℎ 2𝑚
𝐴= 𝑎+ .𝑏 = 6𝑚 + . 20 𝑚 = 140 𝑚2
2 2

140 𝑚2
𝐴= . 5 = 350 𝑚2
2

Área de Parede

20 𝑚 . 2 𝑚
𝐴= = 20 𝑚2 . 5 = 100 𝑚2
2

Área de Contribuição

𝐴 = 350 𝑚2 + 100 𝑚2 = 450 𝑚2


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Vazão de Projeto

A vazão de projeto deve ser calculada pela fórmula:

𝐼 .𝐴
𝑄=
60
Onde:
Q = vazão de projeto (L/min);
I = intensidade pluviométrica (mm/h);
A = área de contribuição de chuva (m2).
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Exemplo 22
Considerando que o edifício do exemplo 21 está localizado na região de Jacarepaguá (Via
11), calcule a vazão de projeto.
Intensidade da Chuva

𝑎 . 𝑇𝑟𝑏 1423 . 5 𝑎𝑛𝑜𝑠 0,19


𝐼= = = 181,61 𝑚𝑚/ℎ
𝑡+𝑐 𝑑 5 𝑚𝑖𝑛 + 14,5 0,796
Área de Contribuição
A = 350 m2
Vazão de Projeto

𝑚𝑚
𝐼 .𝐴 181,61 . 350 m2
𝑄= = ℎ = 1059,4 𝐿/𝑚𝑖𝑛
60 60
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Dimensionamento de Calhas
As calhas beiral ou platibanda devem apresentar inclinação uniforme e mínima de 0,5%.
Quando a saída desses tipos de calhas estiver a menos de 4 m de uma mudança de
direção, a vazão de projeto deve ser multiplicada por um fator.

Fator de multiplicativo da vazão de projeto


Tipo de curva Curva a menos de 2 m da saída Curva entre 2 e 4 m da saída
Canto reto 1,2 1,1
Canto arredondado 1,1 1,05
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O dimensionamento das calhas é feito pela equação Manning Strickler

S Τ
Q = K ∙ ∙ R2H 3 ∙ i1Τ2
n

Onde: Coeficientes de rugosidade


K = 60000 (m3/s → L/min); Material n
Q = vazão de projeto (L/min); Plástico, fibrocimento, alumínio, aço inoxidável, aço
S = área da seção molhada (m2); 0,011
galvanizado, cobre, latão
n = coeficiente de rugosidade; Ferro fundido, concreto alisado, alvenaria revestida 0,012
RH = S/P = raio hidráulico (m);
P = perímetro molhado (m); Cerâmica e concreto não alisado 0,013
i = declividade (m/m). Alvenaria de tijolos não revestida 0,015

𝑏. ℎ
𝑅𝐻 = 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 h 𝑆 = 𝑏. ℎ
𝑏 + 2. ℎ
b
D
𝐷
𝑅𝐻 = 4
(𝑠𝑒𝑚𝑖 𝑐í𝑟𝑐𝑢𝑙𝑜) 𝜋. 𝐷 2
𝑆=
8
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Calhas Semicirculares
A Tabela abaixo fornece as capacidades de calhas semicirculares, usando coeficiente de
rugosidade n = 0,011 para alguns valores de declividade. Os valores foram calculados
utilizando a fórmula de Manning-Strickler, com lâmina de água igual à metade do
diâmetro interno.

Capacidade de Calhas Semicirculares (L/min)


Diâmetro (mm) Declividades (%)
0,5 1 2
100 130 183 256
125 236 333 466
150 384 541 757
200 829 1167 1634
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Calhas Retangulares
Na Tabela abaixo apresenta de forma simplificada o dimensionamento de calhas de
seção retangular em função do comprimento do telhado (medida na direção do
escoamento da água).

Dimensões da Calha em Função do Comprimento do Telhado


Comprimento do Telhado (m) Largura da Calha (m)
Até 5 0,15
5 a 10 0,2
10 a 15 0,3
15 a 20 0,4
20 a 25 0,5
25 a 30 0,6
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Exemplo 23

Considerando o edifício do exemplo 21, calcule as dimensões de cada uma das 5 calhas
platibanda distribuídas na área de telhado. Considere as duas opções (semicircular e
retangular). (Dados: n = 0,011 ; i = 0,5%)
Vazão de Projeto (1059,4 L/min)
Vazão para cada Calha = 1059,4 L/min / 5 = 211,88 L /min
Calha Semicircular

2
3,1416 . 0,125 𝑚 2ൗ
3
S Τ 8 0,125 𝑚 𝑚 1Τ2
Q = K ∙ ∙ R2H 3 ∙ i1Τ2 = 60000 ∙ ∙ ∙ (0,005 ) = 234,7 𝐿/𝑚𝑖𝑛
n 0,011 4 𝑚

Calha Retangular (Comprimento = 6 m ; b = 0,2 m ; h = 0,05 m)

2ൗ
S 0,2 𝑚. 0,05 𝑚 0,2 𝑚. 0,05 𝑚 3
Τ
Q = K ∙ ∙ R2H 3 ∙ i1Τ2 = 60000 ∙ ∙ . 0,0051Τ2 = 399,9 𝐿/𝑚𝑖𝑛
n 0,011 0,2 𝑚 + 2 . 0,05 𝑚
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Condutores Verticais
Os condutores verticais devem ser projetados, sempre que possível, em uma só
prumada. Quando houver necessidade de desvio, devem ser usadas curvas de 90o de
raio longo ou curvas de 45o e devem ser previstas peças de inspeção.
Os condutores verticais podem ser colocados externa e internamente ao edifício,
dependendo de considerações de projeto, do uso e da ocupação do edifício e
do material dos condutores.
O diâmetro interno mínimo dos condutores verticais de seção circular é 70 mm.
O dimensionamento dos condutores verticais deve ser feito a partir dos seguintes
dados:
Q = vazão de projeto (L/min); O diâmetro interno
H = altura da lâmina de água na calha (mm); (D) do condutor
vertical é obtido
L = comprimento do condutor vertical (m). através dos ábacos
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Caso não seja possível identificar o diâmetro do condutor através dos ábacos, pode-se
utilizar a tabela abaixo, que mostra a relação entre o diâmetro do condutor e o valor
máximo da área do telhado drenada pelo tubo.

Área Máxima de Cobertura para Condutores Verticais de Seção Circular


Diâmetro (mm) Vazão (L/s) Área Máxima de Cobertura (m2)
50 0,57 14
75 1,76 42
100 3,78 90
125 7 167
150 11,53 275
200 25,18 600
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Exemplo 24

Considerando o edifício do exemplo 21, determine o diâmetro do condutor vertical


levando em conta o valor máximo da área do telhado drenada pelo tubo.
Área de Contribuição (450 m2)
Área por Água = 450 m2 / 5 = 90 m2
Número de Calhas

𝟗𝟎 𝒎𝟐
𝑵𝒄 = = 𝟐, 𝟏
𝟒𝟐 𝒎𝟐
Diâmetro das Calhas
D = 75 mm
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Condutores Horizontais

✓ Os condutores horizontais devem ser projetados, sempre que possível, com


declividade uniforme, com valor mínimo de 0,5%;
✓ O dimensionamento dos condutores horizontais de seção circular deve ser feito para
escoamento com lâmina de altura igual a 2/3 do diâmetro interno (D) do tubo;
✓ Nas tubulações aparentes, devem ser previstas inspeções sempre que houver
conexões com outra tubulação, mudança de declividade, mudança de direção e
ainda a cada trecho de 20m nos percursos retilíneos;
✓ Nas tubulações enterradas, devem ser previstas caixas de areia sempre que houver
conexões com outra tubulação, mudança de declividade, mudança de direção e
ainda a cada trecho de 20m nos percursos retilíneos.
✓ A ligação entre os condutores verticais e horizontais é sempre feita por curva de raio
longo, com inspeção ou caixa de areia, estando o condutor horizontal aparente ou
enterrado.
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Capacidade de Condutores Horizontais de Seção Circular (L/min)


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Exemplo 25
Considerando o edifício do exemplo 21, determine o diâmetro e a declividade ideal para
os condutores horizontais de água pluvial. (Dados: n = 0,011)
Vazão de Cada Calha Vertical (75 mm)
1,76 𝐿 60 𝑠
𝑄= . 1 𝑚𝑖𝑛 = 105,6 𝐿/min
𝑠

Trecho A (Q = 133 L/min)


D = 75 mm e i = 1%
Trecho B (Q = 287 L/min)
D = 100 mm e i = 1%
Trecho C e D (Q = 521 L/min)
D = 125 mm e i = 1%
Trecho E (Q = 847 L/min)
A B C D E
D = 150 mm e i = 1% 105,6 211,2 316,8 422,4 528
L/min L/min L/min L/min L/min

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