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Atividade clp

Arquitetura e classificção dos CLPs


A arquitetura do clp é uma designação onde tem como função,
mostrar os elementos que constrói um clp.
São eles:
- FONTE
- CPU
- ENTRADAS/SAÍDAS (I/O)
- INTERFACE DE COMUNICAÇÃO

Falaremos a funções de cada:

FONTE
Responsável pela alimentação elétrica do CLP, também possui
filtros para diminuir as interferências, quedas e picos de tensão,
protegendo de uma sobrecarga provida da rede elétrica, que
pode atrapalhar o funcionamento do dispositivo.

CPU
Como o próprio nome diz, a unidade central de processamento é
responsável pelo processamento de dados e informações.
Possui 2 tipos de memorias: Memória de programação, que
serve para armazenar os programas que lhe foi posto e, mesmo
quando a energia é interrompida, a programação continua, ou
seja, é uma memoria ROM.
Memória de dados: Serve para armazenar os dados durante o
funcionamento do CLP.

ENTRADAS/SAÍDAS (I/O)
A entrada do clp recebe os dados necessários para que ele possa
escolher a saída adequada e controlar o atuador no momento
que lhe mais convém.

INTERFACE DE COMUNICAÇÃO
Serve para o CLP conectar em outros dispositivos, através de
cabos. Pode por exemplo ser conectado por exemplo, para
receber a programação de um computador.

CLASSIFICAÇÃO
Para se classificar um clp, usa-se como método a quantidade de
pinos entrada/saídas (I/O) que eles possuem:
- NANO CLP – menos de 15 (I/O)
- MICRO CLP – de 15 A 128 (I/O)
- CLP DE MÉDIO PORTE – de 128 A 512 (I/O)
- CLP DE GRANDE PORTE – + 512 (I/0)
TIPOS DE CLPs
- Compactos
- Modulares

COMPACTOS
Possui todos os elementos integrados, ou seja, não podem ser
separados:
- FONTE
- CPU
- ENTRADAS
- SAÍDAS
- INTERFACE DE COMUNICAÇÃO
Suas vantagens são o baixo custo e recomendado para pequenas
automações.

MODULARES
Os elementos do CLP não são integrados, logo são divididos em
módulos, que se encaixam em superfícies apropriadas, chamadas
de RACKS, para que possa ser substituídos ou trocados de uma
forma mais rápida e eficiente.
A vantagem deste clp é justamente de sua substituição da
módulos, pode trocar para atender a demanda sem muito
esforço e perda de tempo, além de maior velocidade de
processamento, mais memória e mais recursos de programação
em comparação aos CLPs COMPACTOS.
DIFERENÇAS DE (I/O) DIGITAIS e ANALÓGICAS

DIGITAL ou DISCRETO
Possui duas informações, LIGADO (1) ou DESLIGADO (0).

ANALÓGICA
Possui mais de dois estados possíveis, ou seja, a informação é
variada.

No clp tem-se 4 (I/O).


- ENTRADA DIGITAL
- SAÍDA DIGITAL
- ENTRADA ANALÓGICA
- SAÍDA ANALÓGICA

ENTRADA DIGITAL
Sensores digitais (BOTÕES, SENSORES INDUTIVOS E
CAPACITIVOS, SENSORES DE PRESENÇA), todos estes possui duas
informações, Ligado ou Desligado, 1 e 0.

SAÍDA DIGITAL
Saídas digitais (LÂMPADAS, MOTORES, CILINDROS
PNEUMÁTICOS OU HIDRÁULICOS, SIRENES), todos estes possui
duas informações, Ligado ou Desligado, 1 e 0.
ENTRADA ANALÓGICA
Sinais analógicos (SENSORES DE TEMPERATURA, DE PRESSÃO,
LUMINOSIDADE, NÍVEL), possuem estados ou informações
variadas. Eles trabalham com uma tensão de 0/24V, onde 0V é
desligado (0) e 24V é ligado (1). As vezes as tensões mudam
como por exemplo 220V alternados, mas geralmente é 24V
continuo.

SAÍDA ANALÓGICA
Saídas analógicas (MOTORES COM INVERSOR DE FREQUENCIA,
VÁLVULAS PROPORCIONAIS), possuem estados ou informações
variadas. Na indústria, eles variam os resultados usando como
referencia a Tensão e Corrente. O padrão de tensão é 0-10V e
Corrente, 4mA-20mA.
Exemplo, se tiver um sensor de temperatura, onde -50°C é o
menor valor e 100°C o maior, em termos de tensão ficaria como
0V para -50°C e 10V para 100°C, porque um é valor mínimo e
outro é o máximo, logo a tensão segue a mesma linha de
raciocínio. Na corrente é a mesma coisa, 4mA para -50°C e 20mA
para 100°C, e a variação de temperatura varia também a energia
do sensor.
No caso dos digitais, usa-se os códigos binários para que exista
mais de dois estados possíveis, com isso, usa-se mais de uma
saída, para que exista mais estados como, foi dito antes.

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