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Curso técnico em Eletrotécnica

Automação Aplicada

Linguagem LADDER

Prof. Diego Fabre, Me.


Criciúma, 2020.
Técnico em Eletrotécnica – IFSC Criciúma
Linguagem LADDER Automação Aplicada
Prof. Diego Fabre, Me.
Características
• Linguagem Gráfica;
• Primeira linguagem desenvolvida para CLPs;
• Baseada na lógica de contatos a Relés.
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Linguagem LADDER Automação Aplicada
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Símbolos

Obs.: Podem sofrer pequenas alterações entre fabricantes diferentes!


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Estrutura
Barra de Barra de
Alimentação Retorno

Zona de Teste Zona de Ação


(Input) (Output)
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Exemplo: Esquema Elétrico
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Continuidade
• A saída ativada representa uma
continuidade lógica;

• Continuidade lógica: fluxo de


“corrente” através da linha
(rung), da esquerda para a
direita;

• A continuidade ocorre quando


existe um caminho fechado que
permite a circulação de
“corrente” entre as linhas de
“energia”.
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Fluxo Reverso
• Na Linguagem Ladder, não é permito o fluxo reverso de “corrente”;
• Caminho falso: “corrente” flui por uma direção inversa indesejada;
• O programador deve sempre garantir que existam apenas caminhos
diretos.
INCORRETO! CORRETO!
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Repetição de Contatos
• Em esquemas elétricos industriais, existe um número limitado de
contatos por bobina (contatores e relés);

• Na Linguagem Ladder, não existe limitações quanto ao uso de contatos


de mesmo nome (NA ou NF), ou seja, um mesmo contato pode ser
repetido quantas vezes forem necessárias.
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Repetição de Contatos
Exemplo:
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Repetição de Bobinas
• Em alguns CLPs a repetição de bobinas (de mesmo nome) é permitida,
porém essa prática pode gerar erros ou inconsistências no programa;
• O ideal (e recomendado) é que, independente do CLP utilizado, a
repetição de bobinas seja evitada.
Exemplo:

INCORRETO!

CORRETO!
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Endereçamento
• Cada instrução de entrada ou saída é associada a um endereço que
indica a sua localização na memória do CLP em que o estado dessa
instrução será armazenado;
• Cada fabricante possui seu próprio padrão de endereçamento,
geralmente diferenciando-o do endereçamento utilizado por outros
CLPs.
Exemplo:

Endereçamento simbólico é um “apelido” que pode ser atribuído a um endereço com o objetivo de
facilitar o desenvolvimento ou interpretação do programa, ou seja, no software o programador pode
dar à instrução um novo nome, de acordo com seus próprios padrões. Ex.: I0.0 = ed_nível_alto
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Endereçamento
• Tipos de dados:
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Endereçamento
• Normalmente são utilizadas palavras (words) de 16 bits, chamadas de
registradores ou registros, bytes (8 bits) e variáveis binárias de um bit.
Byte bit

Word

Exemplo: CLPs SIEMENS


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Varredura Lógica

• Durante o processo de varredura (SCAN), o processador inicialmente


faz a leitura dos estados de todas as entradas, armazenando
posteriormente essas informações em uma tabela (memória) específica.
• Após o armazenamento dos estados das entradas, o processador
avaliar todos os rungs do programa aplicativo;
• É executado um rung por vez, de cima para baixo e da esquerda para a
direita;
• Mesmo que as condições de saída de um rung avaliado afete as
condições de rungs avaliados anteriormente, o processador não
retornará a eles para reavaliá-los.
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Varredura Lógica
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Varredura Lógica
Devido à varredura interna na lógica, o comportamento da saída
pode ser diferente do inicialmente esperado. É possível observar no
exemplo abaixo que apesar de aparentemente a intenção de ligar as saídas
(100, 101, 102 e 103) em sequência estar correta, o resultado não é o
esperado.
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Varredura Lógica
Com a finalidade de se alcançar o objetivo de acionar as saídas em
sequência, a alternativa correta seria inverter a ordem dos rungs, dessa
forma se garante que em cada varredura (SCAN), apenas uma saída será
acionada.
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Bobinas Internas
• Bobinas Internas, Bobinas Virtuais, Relés Internos ou FLAGs são
endereços de memórias para armazenamento temporário de
informações;
• Uma bobina interna não está associada a uma saída física e sim a
apenas uma posição de memória interna.

Entrada Física Bobina “Virtual”

Saída Física
Contato “Virtual”
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Instruções SET e RESET
• Instruções que permitem ligar e desligar uma bobina;
• São duas instruções complementares, ou seja, uma vez que uma bobina
é acionada por uma instrução SET, ela somente pode ser desacionada
por uma instrução RESET.
Exemplo:
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Detecção de Bordas
• Existem situações em que é necessário registrar não o estado das
entradas, mas sim o instante em que são acionadas.

• Detecção de Borda de SUBIDA: quando ocorrer uma transição de


0→1 na variável de entrada.

• Detecção de Borda de DESCIDA: quando ocorrer uma transição de


1→0 na variável de entrada.
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Detecção de Bordas
• Trata-se de uma ação impulsional, ou seja, o contato permanece
ativado por apenas um ciclo de varredura.
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Detecção de Bordas
• Simbologia:
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Referências
PRUDENTE, F. Automação industrial, PLC: programação e instalação. 1.ed. Rio de Janeiro: LTC,
2010.
PRUDENTE, F. Automação industrial, PLC: teoria e aplicações. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
GROOVER, M. P. Automação industrial e sistemas de manufatura. 3.ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2011.
Notas de aulas do Prof. Rogério Lampert Tergolina (PUCRS)
Notas de aulas do Prof. Giovani Batista de Souza (IFSC)
Notas de aulas do Prof. Sávio Alencar Maciel (IFSC)
Manual de instruções do CLP OMRON Série CP1E
Manual de instruções do CLP SIEMENS S7-1200

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