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Automação e Controle de Processos Energéticos

CLP – Controladores Lógicos Programáveis

Prof.º Thomas Tadeu de Oliveira Pereira


thomas.tadeu@ufersa.edu.br
Sala 35 – Centro de Engenharias

Mossoró/RN
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS

 Interfaces de I/O

 Elementos Comuns
em Linguagem de
Programação

 Linguagem Ladder
Lembre-se! Os slides não substituem os livros.

1. INTERFACE I/O
• Alterar uma lógica sem alterar as
conexões físicas das entradas e das
saídas;
• Lógica de acionamento das saídas pode
ser alterada de acordo com as exigências
do processo;
• CLP precisa receber informações
externas, a partir dos módulos de
entrada;
• Módulo de entrada compatibiliza nível
de sinal (tensão e corrente) com o nível
de sinal com o qual a CPU pode receber;
• Módulos de entrada: botões, chaves de
curso, contato de relés, sensores e etc.
Lembre-se! Os slides não substituem os livros.

1. INTERFACE I/O
• Entrada discreta (digital)
Esses tipos de entradas podem assumir
unicamente dois valores ou níveis bem
definidos. Assim, uma entrada digital pode
ter os seguintes valores: 0 ou 1, ligado ou
desligado, verdadeiro ou falso, acionado ou
"desacionado", ativado ou desativado.
• Entrada contínua (analógica)
Representação de uma grandeza contínua
que pode assumir, em um determinado
instante, qualquer valor entre dois limites
definidos
No caso de tensão as faixas de utilização
são: 0 a 10 Vcc, 0 Vcc a 5 Vcc, etc.
Lembre-se! Os slides não substituem os livros.

1. INTERFACE I/O
• Módulo saída digital
Permitem apenas dois estados.
Ex: saída digital a relé, transistor e TRIAC
• Módulo saída analógica
As interfaces de saída convertem valores
numéricos em valores de tensão ou
corrente. Aciona um elemento dentro de
uma faixa de valores que corresponde de 0
a 100%.
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2. ELEMENTOS LINGUAGEM PROGRAM.


• Comentários
Feito pela colocação de parênteses e asteriscos: (*comentários*).
• Unidades Organizacionais de Programas
Dividido em unidades individuais, chamadas de
Unidades Organizacionais de Programas (POU - Program Organization Units), que podem
ser dos seguintes tipos: Programas, Blocos de funções, Funções.
• Entradas, saídas e memória
São as variáveis que permitem acessar diretamente as posições de memória dos CLPs. Uma
posição de memória de um CLP é identificada por três regiões lógicas.
1ª: indica se a variável está mapeando entrada, saída ou memória interna;
2ª: identifica o tipo de dado;
3ª: representa a posição da memória
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2. ELEMENTOS LINGUAGEM PROGRAM.


• Entradas, saídas e memória
Lembre-se! Os slides não substituem os livros.

2. ELEMENTOS LINGUAGEM PROGRAM.


• Tipo de dado

Exemplo
Lembre-se! Os slides não substituem os livros.

2. ELEMENTOS LINGUAGEM PROGRAM.


• Strings
Normalmente são utilizadas para troca de
mensagens de texto com o operador ou outros
sistemas, para relatar alarmes e informar a
necessidade de intervenção do operador de forma
geral.
• Tempos e Datas
Utilizados para especificar tempo e podem conter
valores:
d: dia
h: hora
m: minuto
s: segundo
ms: milissegundos
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2. ELEMENTOS LINGUAGEM PROGRAM.


• Endereçamento simbólico
♦ Letras maiúsculas ou minúsculas, dígitos de 0 a 9 e o símbolo sublinhado "_".
♦ O identificador deve começar com uma letra ou sublinhado.
♦ Não se podem utilizar dois ou mais caracteres sublinhados consecutivos.
♦ Não são permitidos espaços em branco.
♦ As letras maiúsculas ou minúsculas têm o mesmo significado, ou seja, os identificadores
MOTOR_LIGADO, Motor_Ligado e motor_ligado representam o mesmo objeto.

• Declaração de variáveis
A declaração de variáveis é feita de forma semelhante à feita na linguagem Pascal. Todas
as variáveis devem ser declaradas entre a palavra-chave VAR, que indica o início da
declaração de variáveis, e a palavra-chave END_VAR, que indica o final do bloco de
declaração de variáveis.
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3. LINGUAGEM LADDER
VANTAGENS E DESVANTAGENS
• Desenvolvida para fácil aceitação dos usuários, para
evitar mudança abrupta de paradigmas;
• Possibilidade de uma rápida adaptação do pessoal
técnico (semelhança com diagramas elétricos
convencionais com lógica a relés);
• Possibilidade de aproveitamento do raciocínio
lógico na elaboração de um comando feito com
relés;
• Fácil recomposição do diagrama original a partir do
programa de aplicação;
• Fácil visualização dos estados das variáveis sobre o
diagrama Ladder, permitindo uma rápida
depuração e manutenção do software;
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3. LINGUAGEM LADDER
VANTAGENS E DESVANTAGENS
• Documentação fácil e clara;
• Símbolos padronizados e mundialmente aceitos
pelos fabricantes e usuários;
• Técnica de programação mais difundida e aceita
industrialmente.
• Sua utilização em programas extensos ou com
lógicas mais complexas é bastante difícil;
• Programadores não familiarizados com a
operação de relés tendem a ter dificuldades com
essa linguagem;
• Edição mais lenta.
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3. LINGUAGEM LADDER
LÓGICA DE CONTATOS
• Implementação de funções binárias simples até as mais complexas;
• Uma chave pode estar em aberto ou fechado.
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3. LINGUAGEM LADDER
SÍMBOLOS BÁSICOS
• A indústria caminha à adoção da norma IEC 61131-3, contudo alguns fabricantes ainda
não aderiram plenamente à norma.
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3. LINGUAGEM LADDER
SÍMBOLOS BÁSICOS
Símbolo Elétrico
• O relé é um comutador elétrico que pode ser operado da Bobina
magnética ou eletromagneticamente;
• Podem ter contatos NA, NF ou ambos, neste caso com um
contato comum ou central (C);
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3. LINGUAGEM LADDER
DIAGRAMA DE CONTATOS LADDER
• Função principal é controlar e acionar saídas, a depender da lógica dos contatos;
• Técnica adotada para descrever uma função lógica usando relés;
• Composto de duas barras verticais que representam os pólos de uma bateira

• Lógica associada a cada bobina é chamada degrau(rung);

• Um degrau é composto de um
conjunto de condições d
entrada e uma instrução no
final da linha;
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3. LINGUAGEM LADDER
DIAGRAMA DE CONTATOS LADDER
• O conjunto de contatos que compõem um degrau pode ser conhecido como lógica de
controle;
• As instruções de saída (contadores, temporizadores e outros), devem ser os últimos
elementos à direita.
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3. LINGUAGEM LADDER
DIAGRAMA DE CONTATOS LADDER
• Um degrau verdadeiro, energiza uma saída, Possíveis caminhos de continuidade
quando os contatos permitem um fluxo de
eletricidade;
• A continuidade ocorre quando há uma
combinação de contatos fechados que permite
fluir corrente até a bobina.
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3. LINGUAGEM LADDER
DIAGRAMA DE CONTATOS LADDER
• Fluxo reverso não é permitido, uma regra seguida por todos os fabricantes de CLP’s, se
a lógica necessita de fluxo reverso, o programador deve refazer o circuito de maneira
que todo fluxo somente ocorra da esquerda para direita.
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3. LINGUAGEM LADDER
DIAGRAMA DE CONTATOS LADDER
• Nos programas em ladder uma bobina pode ter quantos
contatos NA ou NF desejar;
• O mesmo contato pode ser repetido várias vezes;
• Cada conjunto de bobinas e seus respectivos contatos no
CLP são identificados por um endereço de referência;
• Não se recomenda que uma mesma saída seja repetida.
Relés Internos
• Memória interna e volátil;
• Largamente utilizados na programação de um CLP para
armazenamento temporário de dados;
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3. LINGUAGEM LADDER
DIAGRAMA DE CONTATOS LADDER
Endereçamento
• A cada instrução de entrada ou saída é associado
um endereço que indica a localização na memória
do CLP;
• Cada elemento no diagrama ladder é associado
um operando, identificado por letras e números;
• Entradas, saídas e relés internos são identificados
pelo seu endereço, cuja notação depende do
fabricante;
• Capacidade de memória e forma de
endereçamento dos CLP’s variam de acordo com
modelo e fabricante;
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3. LINGUAGEM LADDER
DIAGRAMA DE CONTATOS LADDER
Endereçamento
• Schneider Electric (Zelio Logic)
• Entradas são representadas pela letra
“I”, os relés pela letra “M” e as saídas
pela letra “Q”
• Entradas: I1, I2, I3, ...
• Saídas: Q1, Q2, Q3, ...
• Relés Aux.: M1, M2, M3, ...
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3. LINGUAGEM LADDER
DIAGRAMA DE CONTATOS LADDER
Conversão de Diagramas Elétricos
• O processador avalia o programa ladder
• Transformar colunas em linhas
depois de ter lido todos os estados de todas as
entradas e armazenado essas informações.
• A avaliação é executada uma linha de cada
vez.
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3. LINGUAGEM LADDER
DIAGRAMA DE CONTATOS LADDER
Conversão de Diagramas Elétricos
• Transformar colunas em linhas
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3. LINGUAGEM LADDER
DIAGRAMA DE CONTATOS LADDER
Avaliação Leitura Diagrama Ladder
• Ordem que o processador executa um
diagrama de contatos: executados da
esquerda para a direita e de cima para
baixo;
• Uma lógica após a outra, repetidos
ciclicamente
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3. LINGUAGEM LADDER
CIRCUITOS DE AUTO-RETENÇÃO
Contatos de “Selo”
• Manter saída energizada, quando a entrada
venha a ser desligada;
Instruções de SET e RESET
• Set liga uma saída e mantém ligada, sendo
somente desligada pela instrução reset;
Detecção de Eventos
• Necessário em registrar quando a entrada
comuta;
• Utiliza técnica de detecção de borda: borda de
subida ou borda de descida.
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3. LINGUAGEM LADDER
CIRCUITOS DE AUTO-RETENÇÃO
Detecção de Eventos
• Eventos podem ser detectados através de
contatos que detectam impulsos ou utilizando
uma bobina de detecção de impulso
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3. LINGUAGEM LADDER
CIRCUITOS DE AUTO-RETENÇÃO
Detecção de Eventos
• Exemplo: Caso o CLP não possua instrução
para detecção de borda de subida

Ex: deseja-se ligar e desligar um


circuito utilizando apenas um botão
normalmente aberto.
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3. LINGUAGEM LADDER
LEITURA DAS ENTRADAS
• O programa de um CLP é executado de
forma cíclica;
• Antes da execução do programa
principal, são lidos os estados das
entradas e alterados os conteúdos dos
endereços correspondentes na Tabela
de Imagem das Entradas (TIE)
• Se a entrada está energizada (recebendo
alimentação), armazena o valor 1; caso
contrário, armazena o valor 0.
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4. EXERCÍCIOS
1. Cite as vantagens e desvantagens da utilização da linguagem Ladder em CLP’s.
2. O que é relé? Qual a sua aplicação?
3. Em um CLP é possível a repetição de contatos? De que forma?
4. E aconselhável a repetição de uma bobina?
5. O que é relé interno?
6. Qual a diferença entre bobina retentiva e auto retenção?
7. Como é feita a avaliação de leitura dos degraus do diagrama Ladder?
8. Descreva o funcionamento das bobinas set e reset.
9. O que é contato selo? Exemplifique.
10. Conceitue borda de subida e borda de descida.
11. O que é detecção de eventos? Cite um exemplo.
BOM DIA!

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