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Técnicas: - Os Símbolos dos

Componentes Eletrônicos e suas


Especificações.
Os Símbolos dos Componentes:

1. Amperímetro. 2. Alto Falante. 3. Indutor. 4. Capacitor. 5. Capacitor Eletrolítico. 6.


Capacitor Variável. 7. Comutador Duplo. 8. Diodo. 9. Diodo Zêner. 10. Diodo Led. 11.
Fusível. 12. Fototransistor NPN. 13. Luz. 14. Interruptor Simples. 15. Microfone. 16. Motor
de Alternada. 17. Óptoacoplador com Transistor. 18. Bateria. 19. Ponte Retificadora. 20.
Ponte. 21. Botão. 22. Terminal. 23. Resistor. 24. Potenciômetro. 25. Transistor NPN. 26.
Transistor PNP. 27. Mosfet Canal N. 28. Mosfet Canal P. 29. Triac. 30. Tiristor. 31. Relé de
Contato Simples. 32. Transformador.
Diodo Led e Fototransistor:

Diodos Led.

Fototransistor NPN.
Tipos Básicos de Transistores:

Transistores: NPN = (negativo/positivo/negativo); Ex: ( BC547B; BC548B; BC549B) e PNP =


(positivo/negativo/positivo); Ex: (BC557B; BC558; BC559).

Os símbolos dos componentes são desenhos simples que representa cada


componente.
Componentes eletrônicos.
Um dos trunfos importantes alcançados pelo ser humano é a comunicação,
independente da língua ou da cultura que seja. Para poder salvar as barreiras
do idioma tende-se à normalização (padronizar) , pois bem, isto ocorre
também com a eletrônica.
No mundo todo se utiliza a mesma linguagem eletrônica, de forma que
qualquer desenho realizado por uma pessoa seja compreensível a outra
situada no outro extremo do mundo. A boa compreensão ocorre quando o
indivíduo fala bem a "linguagem eletrônica", e para tanto, devemos
representar corretamente os símbolos que são a base da mesma. Para chegar
a homogeneizar todos os símbolos foram seguidos alguns critérios coerentes
com o funcionamento dos componentes que representam.

Os símbolos:
Na tabela são mostrados os símbolos de alguns dos componentes eletrônicos
mais importantes para que nos familiarizemos com eles, já que vamos utilizá-
los com muita frequência em nossos projetos. Desta maneira, qualquer pessoa
poderá entender e seguir com facilidade os esquemas dos nossos desenhos.
Os Transistores:

O símbolo do Transistor NPN e o do PNP são muito parecidos, ambos têm uma
flecha no terminal marcado como emissor (E), que indica o sentido em que
circula a corrente neste terminal. É imprescindível colocar a flecha no sentido
correto tanto para o funcionamento do circuito como para a interpretação do
mesmo.

Led e fototransistor:

Outo exemplo, o temos nos diodos led e nos fototransistores. O diodo LED
(Diodo Emissor de Luz) emite luz e lhe incorpora na sua representação uma
flechas salientes que indicam a emissão de luz. Por outro lado, o fototransistor
tem um funcionamento quase oposto, quer dizer , capta luz. Por este motivo
tem no seu simbolo flechas entrantes que indicam esta recepção de luz.

Os capacitores:

Também devemos destacar os capacitores como componentes de grande


utilidade, já que temos os não polarizados de uso comum para baixas
capacidades e os eletrolíticos que têm polaridade mas que permitem conseguir
valores mais elevados de capacidade. Neste últimos componentes o símbolo
indica o terminal que se deve conectar à tensão mais positiva, em alguns casos
se adiciona o sinal + para marcar este terminal. Se observamos o componente
vemos que um dos seus terminais é de menor comprimento e além disso tem
uma marca no corpo indicando o negativo. No símbolo dos capacitores não
polarizados não se distinguem os terminais e também não se diferenciam no
componente.
Capacitor eletrolítico.

Esquemas elétricos:

O esquema é uma representação normalizada (padronizada) do circuito real.


Quando abrimos um equipamento é muito difícil saber como funciona, uma
vez que muitas vezes não se pode identificar o que faz, os componentes estão
muito próximos uns dos outros para economizar espaço, as conexões estão
ocultas, não se verifica à primeira vista a conexão de cada componente.
Também seria muito prático um desenho em escala, melhor ainda se fosse em
três dimensões e representasse fielmente o que vemos.
Entretanto, um profissional, com o esquema na mão , compreenderia
rapidamente a função do circuito, e se tem conhecimento suficiente está em
condições de começar a localizar o problema quando há algum e se necessário
resolvê-lo.

Dados do componente:
O esquema elétrico, além de representar as conexões entre os componentes,
tanto os de circuito impresso, como os situados fora, por exemplo, os
transformadores de alimentação, tem que dar indicação das conexões de
entrada e de saída e da alimentação e utilizar símbolos e denominações
convencionais. Também devem levar indicação das características mais
destacadas de cada componente, sem exagerar para evitar encher demais o
esquema. Por exemplo, cada resistor deve levar uma referência e
normalmente se utiliza a letra R seguida de um número de ordem, também
costuma-se indicar o valor, por exemplo R14 33K. Para os condensadores se
utiliza a letra C, por exemplo, C3 100nF.

Linhas de conexão:
As conexões entre componentes se realizam mediante linhas contínuas, devem
ser evitados os cruzamentos de linhas na medida do possível, mas se não há
outro remédio devem ser desenhadas cruzadas, isto é, um cruzamento sem
conexão; se queremos que haja conexão se reforça o cruzamento com um
ponto. As linhas de união entre componentes, ou conexões com o exterior não
devem passar por cima dos componentes pois poderia criar confusões.

(A) Cruzamento com conexão. (B) Cruzamento sem conexão.


As linhas de união entre componentes não devem cruzar-se por cima dos mesmos.

Entradas e saídas:
As entradas e saídas do circuito no minimo têm que ser identificadas de
maneira clara. Por exemplo, os terminais com uma letra, ou se é um conector,
costuma-se identificar o conjunto com a letra J e depois cada um dos terminais
com a mesma numeração do conector para evitar erros. Como é lógico, estas
mesmas referências serão utilizadas no circuito impresso, desta forma pode-se
ir seguindo o circuito sobre o circuito impresso, quer para estudá-lo, quer para
localizar algum problema.
A utilização do esquema com uma certa lógica é o método mais rápido e
seguro para a localização de problemas ou quebras.
Nos esquemas mais completos indica-se a função de cada entrada e saída,
indicando por exemplo: massa, entrada de áudio, saída de vídeo, alimentação,
positivo 12V, etc. Também são adicionadas outras indicações, por exemplo:
máximo 24V, alto-falantes de 4𝛍, alimentação micro 3V.
Esquema elétrico.

Circuito montado correspondente ao esquema.


Identificação de componentes.

Ao abrir um equipamento é conveniente identificar o maior número possível de


componentes.
Os componentes podem ser agrupados por famílias e costumam ter o mesmo
aspecto dentro de cada família, o que facilita em quase todos os casos uma
rápida identificação visual. Em alguns casos há obrigatoriedade por regulação e
em outros é o uso o que impõe a regulação, os grandes fabricantes começaram
a utilizar determinadas dimensões e os demais têm de adaptar-se a elas se
querem entrar na concorrência.
O raster:
A origem inglesa dos componentes se manifesta em que a distância entre
terminais, "raster" é um múltiplo de 2,54 milímetros, quer dizer, a décima
parte de uma polegada, a título de exemplo, os condensadores com dielétrico
de plástico de uso comum têm uma separação entre terminais de 5,08 mm. Se
isto não é levado em conta haverá problemas na hora de inseri-los nos orifícios
dos circuitos impressos. Outros componentes, por exemplo os circuitos
integrados, têm uma separação entre terminais de 2,54 mm.
Circuitos integrados:
Os circuitos integrados são bastante fáceis de identificar. Para isso, basta olhar
na parte superior do seu corpo e ler a referência ou código que foi marcado
pelo fabricante que também costuma adicionar o seu logotipo.
Numa segunda fila, há dados referentes à data de fabricação, indicando-se
sempre o ano seguido da semana de fabricação. Uma vez identificado o código
do integrado, poderemos conhecer as características do circuito interno
consultando os manuais do fabricante, ou melhor, dito em inglês, o "data
book".
Os capacitores:
Os capacitores são outros componentes de uso frequente. Podemos classificá-
los em fixos, os mais utilizados, e variáveis, os menos usados. Os fixos se
dividem, por sua vez em polarizados e não polarizados. Os primeiros
costumam levar impresso o valor da capacidade no corpo, como também a
tensão máxima de carga e a polaridade.
Estes dois últimos fatores são muito importantes, já que esta tensão máxima
vai muito relacionada com o tamanho do componente e o custo. Quanto à
polaridade, sempre vem marcada no corpo quer o terminal positivo quer o
negativo. Nos condensadores não polarizados também vem marcado o seu
valor de capacidades e a sua tensão de utilização.
Componentes: 1 Circuito Integrado; 2 Transistor de Potência; 3 Transistor Baixa Potência; 4
Diodo; 5 Diodo Zener; 6 Diodo Led; 7 Fotodiodo; 8 Display 7 Segmentos; 9 Capacitor; 10
Capacitor Variável; 11 Potenciômetro; 12 Resistor; 13 Bobina; 14 Relé; 15 Fusível.
Diodos:
Os diodos semicondutores convencionais levam normalmente marcado o seu
código de identificação sobre o seu corpo. Os diodos zener das séries mais
utilizadas têm sido marcados diretamente com o valor da tensão zener. Por
exemplo, se esta tensão é 5,6 V, a marca será 5V6 fazendo o V o papel da
vírgula decimal. Em todos os diodos, a listra que está pintada sobre o corpo
indica sempre o catodo.
Os diodos, apesar do seu pequeno tamanho, são marcados com números ou nomenclaturas.
Transistores:
A maioria dos transistores se reconhecem facilmente por ter três hastes no seu
corpo, exceto alguns de potência cujo corpo corresponde a um dos terminais.
Costumam estar muito bem identificados.
Os transistores de uso comum estão no catálogo de muitos fabricantes.
Os resistores:

Componentes cuja principal característica é a de ter um valor fixo de resistência entre os seus
dois terminais.
Os resistores de uso comum (também chamados de "resistência") consistem
num cilindro isolante coberto de um material de uma determinada
resistividade, e de uma grossura muito controlada para obter um valor fixo de
resistência, em ambos extremos há um contato metálico em forma de chapa
fixada por encaixe, á qual vão unidos os terminais, este conjunto está
recoberto de um material isolante. Depois de um processo de verificação de
valor se marcam com faixas coloridas que indicam a sua resistência. Os
resistores de maior potência costumam ser bobinados e o material resistivo é
um fio condutor que está disposto internamente, enrolado em forma de
espiral sobre um cilindro isolante e é recoberto por sua vez com material
também isolante. Nos resistores de maior tamanho pode-se marcar o valor da
resistência diretamente sobre o seu corpo.
Séries:
Existem normas internacionais que definem os valores das resistências
normalizadas a serem fabricadas segundo a tolerância, assim a série E96 é
utilizada para resistores de 1%, a série E24, que é a mais utilizada, se emprega
para resistores de 2% e de 5%, a série E12 para de 10%. Os valores da série E12
se repetem na série E24. Os valores de uso mais comum são os da série E12.
Nestas séries se definem duas cifras ás que se lhes aplica um multiplicador e se
obtêm os valores normalizados dos resistores, que são os que se podem obter
nas lojas de componentes.
Valores normalizados:
Quando se realizam cálculos para obter o valor de uma resistência se obtém
um valor determinado e deve ser utilizado o valor mais aproximado entre os
que tem a sua fabricação normalizada, sempre que as características do
circuito o permitam, e se é necessário um valor muito exato é preciso utilizar
um resistor ajustável.
Se escolhemos o valor 47 da tabela de valores normalizados, e utilizamos os
multiplicadores poderemos obter, por exemplo 4,7 𝛍, 47 𝛍, 470 𝛍, 4K7 𝛍, 47 K𝛍,
470 K𝛍 e 4,7 M𝛍.
A letra K multiplica o valor previamente indicado por mil e a letra M multiplica
por um milhão. Por exemplo, 4K7 significa 4700 𝛍 e 470K significa 470.000 𝛍.
Desta maneira se obtém uma anotação muito mais abreviadamultiplica o valor
previamente indicado por mil e a letra M multiplica por um milhão. Por
exemplo, 4K7 significa 4700 𝛍 e 470K significa 470.000 𝛍. Desta maneira se
obtém uma anotação muito mais abreviada
Faixas coloridas:
Se vemos as faixas coloridas de um resistor, vemos que temos em primeiro
lugar duas
A identificação de resistência pelo seu código de cores pode parecer muito
complicada, mas depois de identificar algumas se compreende que é muito
simples e cada vez pode-se fazer com mais rapidez, vejamos os seguintes
exemplos:
Para um resistor de 1M 5% lhe correspondem as cores marrom, preto, verde, e
ouro, que resulta em um 1 seguido de seis zeros, ou seja, 1 milhão de ohns.
Um resistor de 47K 5% se identifica pelos valores: amarelo, violeta, laranja, e
ouro para 5%. Um resistor de 560 𝛍 5% se identifica pelas cores verde, azul,
marrom e ouro.
É preciso levar em conta que os resistores têm uma tolerância, quer dizer, se é
de 5% o fabricante nos garante que o valor da resistência pode variar um 5%
ao redor do valor nominal. Por exemplo, para um resistor de 3K3 e de 5%, o
fabricante nos garante que esta resistência tem um valor compreendido entre
3135 𝛍 e 3465 𝛍. Esta dispersão de valores pode parecer muito alta mas na
prática é suficiente para quase todas as aplicações.

Os fabricantes garantem que o valor da resistência se mantém dentro das margens de


tolerância.
Tabela de Resistores.

Resistores de 47 𝛍 de diferentes potências.

Conselhos e truques:

Os capacitores de pequeno tamanho são identificados de diversas maneiras,


em alguns casos aparece: 10n, 2n2 ou 22n, que nos indica a capacidade em
nanofarad. Mas em outras vezes aparece 104, 103 ou 102. Neste último caso, a
capacidade vem expressada em picofarad, e a última cifra indica o número de
zeros que devem ser acrescentados às duas primeiras; para calcular o valor em
nanofarad se divide a cifra obtida por mil. Por exemplo, 103 é igual a 10.000 pF
que é o mesmo que 10 nF. Também se utiliza as vezes 𝛍1 que quer dizer 0,1𝛍F,
ou 100nF que é a mesma coisa. Obs: "nF" lê-se nanofarad; "pF"
lê-se picofarad e "𝛍F" lê-se microfarad.

Vista de perto dos capacitores com dielétrico cerâmico de 1nF (102) e de 10nF (103).

Capacitores com dielétrico cerâmico de 22nF (22n) e com dielétrico de poliéster de 100 nF
(𝛍1).
Os transistores NPN BC548 e PNP BC558 têm a mesma distribuição de terminais. Na
fotografia o terminal de coletor é o que está destacado, a base é a central.

Os transistores BC548 e BC558 não podem ser trocados, apesar de que as suas cápsulas são
iguais e tão só se diferenciam em uma cifra, um é do tipo NPN e outro do tipo PNP.

Um dos problemas que podemos ter é o da substituição de componentes, e


esta depende da aplicação. Não é sempre que encontramos na loja
exatamente o mesmo componente, no caso dos capacitores pode variar a
forma, a cor e inclusive o dielétrico, mas podem ser trocados.
Capacitores de 22 nF que utilizam sistemas de marcação diferentes; é o mesmo componente
e portanto pode ser usado de um ou outro tipo.

Capacitores de igual capacidade, mas com diferente aspecto. No marcado tipo americano a
última cifra indica o número de zeros que se acrescenta às outras duas.
Os transistores BC547, BC548 e BC549 são equivalentes entre si para os circuitos desta
publicação, são do tipo NPN.

Os transistores BC557, BC558 e BC559 são equivalentes entre si para os circuitos desta
publicação, são do tipo PNP.
Diodo de germânio 0A91, não se deve confundir com os de silício do tipo 1N4148, nem com
os 1N4001.
Os componentes que costumam variar com muita frequência de forma,
tamanho, cor, comprimento dos terminais, e inclusive de dielétrico, são os
capacitores não polarizados. Outros componentes sofrem menos mudanças,
mas por exemplo os circuitos integrados podem variar algumas letras e
números do seu código, mas mantêm a sua denominação mais genérica, como
4001, 4027, 555, e etc.

Circuitos integrados do tipo 4011, são de diferentes fabricantes que acrescentam letras à sua
identificação.
Circuitos integrado 555, tem muitos fabricantes, e todos devem servir para o nosso
laboratório; deve-se pedir com cápsula DIL8.
Mais amostras de circuitos equivalentes, se diferenciam no fabricante. As versões em cápsula
SMD, mais pequenas não podem ser utilizadas por não ser possível inseri-las no laboratório.

O Circuito Integrado 741 é um amplificador operacional considerado um clássico em


eletrônica, na foto acima mostramos a distribuição de seus terminais. O Circuito Integrado
324 contém quatro amplificadores operacionais no seu interior e pode ser utilizado com
alimentação assimétrica ao lado da foto mostramos a distribuição dos seus terminais.

A patinha ou terminal 1 dos circuitos integrados está próxima à cavidade de orientação. Este
tipo de cápsula com duas filas de terminais paralelos em linha se denomina DIL 14.
O diodo eletroluminescente:

O diodo led é a base dos indicadores luminosos.

Os diodos led (light emitting diode) estão compostos de um semicondutor,


geralmente de Arsenieto de Gálio (GaAs). A emissão de luz se produz quando
são atravessados por uma determinada corrente, normalmente entre 1 e 10
mA, a intensidade de luz aumenta ao aumentar a corrente aplicada.
Quando à tensão, o comportamento dos LED num circuito é similar ao de
qualquer diodo de união, mas a queda de tensão em sentido direto, aplicando
o pólo positivo ao anodo, intercalando sempre um resistor limitador de
corrente como veremos num próximo projeto (anodo positivo e catodo
negativo), está compreendida entre 1,2 V e 2 V, depende da cor do diodo, a
tensão mais baixa é para a cor vermelha. A tensão que suportam o inverso é
pequena, entre 5 V
A apresentação mais usada é na forma de um só diodo led com dois terminais.
Atualmente, estão substituindo
Led infravermelho:
Mencionaremos de forma especial os diodos emissores de luz infravermelha;
são praticamente iguais aos diodos led, tanto pelo seu aspecto físico como
pelo seu funcionamento, mas se diferenciam pelo fato de que emitem
radiações infravermelhas, e portanto não é luz visível. Estes diodos são os que
se utilizam normalmente nos controles remotos dos equipamentos de áudio e
TV.
Anodo e catodo:
À primeira vista, temos duas formas de identificar cada um dos terminais que
formam o diodo LED: a primeira forma de identificar é a de que o terminal
correspondente ao anodo é mais comprido, enquanto que o catodo é o mais
curto. Também podemos distinguir o catodo olhando um pequeno chanfro na
lateral da base circular do seu invólucro (corpo) também a zona plana, que está
mais próxima ao terminal do catodo.

Os diodos led de uso mais comum tem uma cápsula de 3mm ou de 5mm de diâmetro, no
desenho é mostrado o encapsulado mais comum.

Prova:
Nunca se deve esquecer que os diodo led são diodos e que tem anodo (ou
ânodo) e catodo, além disso, na sua instalação é necessário o uso de um
resistor limitador em série para limitar corrente, não devem ser provados
nunca alimentando-lhes de uma pilha ou de um alimentador. É necessário
intercalar sempre um resistor, pode-se provar intercalando em um dos seus
terminais um resistor de 3K3 sempre que a tensão contínua aplicada seja
menor que 20V.
Há um grande número de apresentações tanto individuais como de
agrupamentos. Os diodos atualmente existem numa infinidade de formatos,
tamanhos e cores, e é possível encontrá-los cilíndricos, quadrados,
retangulares, redondos em vários tamanhos e principalmente nas cores verde,
amarelo, vermelho e laranja. Os visualizadores a led ou telas a led estão
formadas pela combinação de pontos ou segmentos que se iluminam
(marcadores de jogos de basquete) com um diodo led; é frequente chamá-los
pela sua denominação na língua inglesa (displays). Segundo se iluminem os
diodos led, o conjunto dos seus pontos de luz vão proporcionar-nos um
número ou uma letra.

Nos led com cápsula transparente é possível distinguir com facilidade o anodo do catodo.

O catodo corresponde à zona plana da cápsula.


O fototransistor:
A cápsula do fototransistor que se fornece é transparente, portanto pode
receber luz através da base de referida cápsula, sendo recomendável evitar
que a luz incida desde esta parte. O mais fácil e rápido é cobrir esta zona com
tinta preta, sendo que é necessário informar-se da possibilidade de que a tinta
conduza ou não a eletricidade. As tintas de uso comum são, em geral,
isolantes.

Este fototransistor tem a mesma cápsula que normalmente os diodos LED de 5 mm utilizam.
Neste caso a parte plana é a que mostra a conexão do coletor.

É recomendável aplicar uma capa de tinta negra para evitar que a luz incida desde a parte
posterior.

Bobina de choque de RF de 2.200𝛍H:


Pode ser confundida com uma resistência, embora os mais expertos a
distingam facilmente.
Detalhes do choque de RF de 2.200𝛍H. Em alguns equipamentos, o choque é de 3.300𝛍H,
neste caso, as novas cores seriam laranja, laranja e vermelho.
Pilhas secas e baterias:

São dispositivos capazes de fornecer a energia elétrica armazenada ao produzir-se uma


reação química no seu interior.
Muitos dos equipamentos eletrônicos ou elétricos que conhecemos
necessitam de uma fonte que lhes proporcione energia, mas outra que não a
rede elétrica, porque eles têm que ser utilizados como equipamentos
autônomos ou porque é incomoda a sua alimentação através dela. Os
elementos que geram esta energia são conhecidos como pilhas ou baterias.
Existem vários modelos e tipos que variam um pouco em função da sua
constituição química interna. Atualmente, existe a tentativa de tentar eliminar
o consumo de algumas destas substâncias muito contaminadoras como o
cádmio ou o mercúrio nas pilhas descartáveis.
Constituição interna:
Uma pilha tem três partes fundamentais: um ânodo (A) ou polo positivo; um
catodo (K) ou polo negativo e, por último, a substância na que ambos polos se
encontram submergidos que se conhece com o nome de eletrólito (ou
eletrolito). A pilha clássica tinha uma composição muito elementar. A
composição de cada uma delas era: para o ânodo ou anodo, cobre (Cu), para o
catodo, zinco (Zn), e para o eletrólito, ácido sulfúrico mais água. As pilhas ou
baterias se caracterizam por uma série de parâmetros, que serão estudados a
seguir.
Tensão nominal:
É a tensão que existe entre os bornes. Os valores mais comuns são: 1,2 - 1,5 - 3
- 4,5 - 6 - 9 Volts. Os elementos costumam ser de 1,5 volts para pilhas salinas
de uso comum, de 1,2 volts para pilhas de níquel-cádmio e de uns 2 volts para
pilhas de chumbo. O nome "bateria" vem do costume de unir uma "bateria" de
elementos em série para obter uma tensão determinada. Esta técnica é
utilizada para tensão determinada. Esta técnica é utilizada para tensões
superiores a 1,5 volts, embora, às vezes só estejam visíveis os contatos dos
extremos.
Tensão limite:
É a minima tensão necessária para que o equipamento que está alimentado
funcione, de forma que este valor depende muito de fatores externos. Alguns
fabricantes definem esta tensão como aquela para a qual a pilha se considera
descarregada.
Capacidade:
É o parâmetro mais importante, já que nos indica a quantidade de energia que
a pilha fornece. Calcula-se multiplicando a corrente pelo tempo de descarga,
de forma que será medida em miliampères por hora ou ampères por hora.
Os suportes dos circuitos:

Os componentes devem interligar-se de maneira segura


Conexões seguras:
Os componentes têm que interligar-se para conseguir que os circuitos
funcionem. Esta
Circuito Impresso:
Para as montagens permanentes o suporte mais utilizado é o circuito impresso
que consiste numa placa com faixas de cobre, as chamadas trilhas, gravadas
por procedimentos fotoquímicos, desenhadas do lado oposto dos
componentes, embora existam placas de dupla face. As conexões entre os
diferentes componentes se realiza através destas faixas de cobre empregando-
se normalmente a soldagem com estanho. Os componentes são montados nos
circuitos impressos seguindo dois procedimentos que além disso podem ser
combinados entre si. A montagem mais clássica é a de introduzir os terminais
dos componentes nas perfurações do circuito impresso e realizar as soldagens
de maneira manual ou automática. Os circuitos impressos com orifícios para
fixar componentes com faixas de cobre, com um lado ou dois, são de uso
comum e aptos para a montagem manual sem necessidade de utilizar, em
quase nenhum caso, ferramentas especiais de montagem. A montagem
superficial permite uma alta densidade de componentes além de permitir
instalar componentes em ambos lados da placa, mas a miniaturização chegou
a tal ponto que para a colocação de componentes e para a sua soldagem são
necessárias máquinas de altíssima precisão mas que permitem uma grande
quantidade de produção, exigem grande investimentos e não são, salvo alguns
circuitos experimentais, aptas para a montagem manual. Os componentes,
como o seu nome indica, se situam sobre ilhas das faixas de cobre e devem ser
soldados a estas. O circuito impresso é um suporte seguro mas não suporta
muitas operações de soldar e dessoldar, só se realizam estas operações em
poucas ocasiões de reparação e colocação em funcionamento. Portanto, à
principio, este suporte não parece muito adequado para a realização de
projetos ou de protótipos, pois não se tem uma grande segurança de
funcionamento.

Circuito impresso SMD (Dispositivo de Montagem de Superfície).


Circuito impresso de inserção de terminal de componente.
Protótipos:
Quando o número de componentes de um projeto é reduzido, estes podem ser
fixados unindo os seus terminais com soldagem. A montagem é normalmente
segura para provar circuitos muito pequenos e é fácil adicionar ou tirar
componentes quando se tem em mãos um soldador quente. Mas este
procedimento além de antiestético vai deteriorando os terminais dos
componentes e é fácil que ocorram curtos-circuitos.
Circuito numa montagem aranha.

Placas de inserção:
O mais adequado para experimentação e inclusive para protótipos são as
placas para inserção rápida (fixação rápida) de componentes que consistem
em pequenas filas de 5 ou 6 orifícios que estão unidos internamente com uma
pinça metálica. A conexão se realiza introduzindo o terminal do componente
por uma perfuração, sob a qual está a pinça metálica, que exerce suficiente
pressão para manter o contato elétrico e também segurar mecanicamente o
componente.
Para conexões entre diferentes filas que a princípio estão isoladas, emprega-se
fio de aproximadamente 0,5 mm de diâmetro que se descasca em ambos
extremos para facilitar a conexão, que se realiza empurrando o extremo do fio
através da correspondente perfuração. Este tipo de placa permite a montagem
de circuitos muito complexos, utilizando várias placas se for necessário,
permite as substituição muito rápida, quase instantânea de componentes e a
recuperação de praticamente a totalidade dos mesmos, além disso, estão
desenhadas para inserir confortavelmente circuitos integrados tanto de tipo
analógico como de tipo digital.
Circuito montado sobre uma placa de inserção rápida, é o mesmo circuito da montagem
aranha.

Tabelas para Cálculo de Valores de Componentes Eletrônico:

Resistores: Identificar um resistor consiste em determinar o valor de sua


resistência em ohms (𝛍), de sua tolerância e, eventualmente, da potência
nominal de dissipação. A identificação do valor ôhmico do resistor é feita
interpretando-se códigos, como veremos a seguir. Existem, dois códigos que
eram universalmente aceitos, sendo um deles conhecido como código
europeu, ou Philips, e o outro como código americano. Em nosso país, as
fábricas de resistores utilizavam os dois. Atualmente apenas o código
americano é empregado.
Tabela para calcular valores de Resistores código Americano.

Tabela de Resistores com valores já Calculado. Obs. Na tabela acima a letra R no meio de dois
números significa a vírgula separando o número inteiro do decimal. A mesma letra R depois
dos números significa 𝛍 , lê-se ( Ohms) . A letra K no meio de dois números significa o ponto
separando a milhar da centena. A mesma letra K depois dos números significa Mil 𝛍 , lê-se
(Mil Ohms). A letra M no meio de dois números significa o ponto separando o milhão da
milhar. A mesma letra M depois do número significa Milhões de 𝛍 , lê-se (Milhões de Ohms)
ou Mega 𝛍 (Mega Ohms).
Tabela de identificação da potência em (Watts) de Resistores.

Tabela de Resistores SMD.

Capacitores: A unidade de medida da capacitância é chamada de Farad, em


homenagem ao grande sábio inglês Michael Faraday, sendo representada pela
letra F. O farad é uma unidade de medida muito grande e tem pouca ou quase
nenhuma aplicação prática. Por isso utiliza-se seus submúltiplos: - Microfarad,
que corresponde à milionésima parte de um farad e se representa por 𝛍F. -
Nanofarad, que corresponde à milésima parte do microfarad e se representa
por nF. -Picofarad que corresponde à milionésima parte do microfarad e se
representa por pF.

Tabela para identificar o valor de capacitores de Poliéster, através das cores do


encapsulamento. Valores da tabela em pF (picofarad).
Códigos
Capacitores com encapsulamento SMD. Obs: O valor corresponde a cor do encapsulamento
SMD.

Transistores: Foi inventado por dois cientistas Bardeen e Brattain em 1945 nos
Estados Unidos. O transistor possui três eletrodos; portanto, é também um
triodo. Um dos eletrodos é chamado de base, outro de emissor e, finalmente,
o terceiro de coletor.

Tabela de identificação de encapsulamento de transistores e seus terminais.


Tabela de Transistores com Encapsulamento SMD .

Tabela de
Transistores com Encapsulamento SMD e
Standard.
Diodos: A retificação da corrente alternada, ou seja, a sua transformação em
corrente contínua, é conseguida pelo emprego de elementos semicondutores
como os retificadores de estado sólido, principalmente os diodos de silício.

Encapsulamentos de Semicondutores.
Tabela de Identificação de Diodo Zener com encapsulamento SMD.

Tabela de Diodo Led.

Tabela de Identificação de Terminais de Componentes com encapsulamento SMD.


Circuito Integrado: Pode-se afirmar que o circuito integrado, geralmente
abreviado por CI é um dispositivo formado pela associação de componentes
convencionais interligados e integrados em um mesmo módulo, de modo a
constituir um circuito eletrônico completo. A quantidade de componentes
ativos e passivos do circuito integrado depende da finalidade principal para a
qual ele é projetado.

Funções digitais:
- Os dispositivos digitais mais simples são as portas lógicas, que realizam as
funções elementares. Muitos dos equipamentos que nos rodeiam são digitais,
especialmente os informáticos e os de telecomunicações. Estes equipamentos
são muito complexos e para compreender o seu funcionamento deve-se
começar entendendo conceitos básicos. Há circuitos eletrônicos analógicos e
digitais, que se diferenciam basicamente pelo tipo de sinais que utilizam. Um
sinal analógico pode tomar qualquer valor intermediário dentro de uma
determinada margem, por exemplo, o sinal de um microfone que está
captando uma voz, ou o de todo tipo de captadores de sinal, como sensores de
temperatura, umidade, etc. Se analisamos um sinal digital veremos que só
pode tomar dois valores: 1 ou 0, que correspondem, respectivamente, a um
valor próximo à tensão de alimentação e ao zero de alimentação; se utiliza o
código binário, que veremos mais adiante.
Funções digitais: Portas básicas.
Porta AND: A função lógica AND, traduzido como ¨E¨, porque uma entrada e a
outra devem ser ¨1¨ para que a saída seja um ¨1¨. Esta porta lógica é a que
realiza o produto lógico, S=E1*E2, ou seja, uma multiplicação lógica entre dois
números lógicos que há nas entradas E1 e E2. Esta operação é bastante
diferente da de números decimais que conhecemos, mas coincide. Podemos
comprovar que multiplicando os valores de E1 e E2, quando um é ¨0¨ a saída é
¨0¨.
Porta OR: Esta função lógica, em português função ¨OU¨, porque a saída será
¨1¨ sempre que uma ou outra entrada seja ¨1¨ ou as duas. Esta porta é a que
realiza a soma lógica de dois números binários, S=E1+E2, e ainda que
diferentes vemos que tem certa relação com nossa soma, já que a soma de 0+0
dá zero e a soma de algo a ¨0¨ nos dará algo que neste caso é ¨1¨.
Porta NOT: Esta função lógica, como seu próprio nome indica, inverte na sua
saída o valor da entrada. O seu símbolo é um triângulo com um círculo na
ponta, que é o que nos indica dita inversão. A representação desta função é
S=/E.
Porta XOR - OR Exclusiva: A função que responde a este nome é aquela cuja
saída é um ¨1¨, quando ¨só¨ uma das suas saídas é um ¨1¨, e um zero quando
as entradas tenha o mesmos valores. Esta função é chamada de comparação,
já que se utiliza nela. A função que representa vem dada por
S=(E1+E2)*(/E1+/E2). Para reduzir esta expressão se utiliza o sinal mais (+)
dentro de um círculo entre as duas variáveis de entrada.

Limites de tensão para os níveis 1 e 0 lógicos em portas TTL de 5V. Quando o sinal é superior
a 2 volts na entrada de uma porta lógica (Vin), ou superior a 2,4 volts na saída (Vout),
entende-se que estamos diante de um 1 lógico. Se a tensão é inferior a 0,8 volts à entrada de
uma porta (Vin), ou inferior a 0,4 volts à saída (Vout), entenderemos que é um zero lógico.

Limites de tensão para os níveis 1 e 0 lógicos em portas CMOS de 9V. Quando o sinal é
superior a 6,3 volts na entrada de uma porta lógica (Vin), ou superior a 8,82 na saída (Vout),
entende-se que estamos diante de um 1 lógico. Se a tensão é inferior a 2,7 volts na entrada
da porta (Vin), ou inferior a 0,18 volts na saída (Vout), entenderemos que é um zero lógico.
Lembrando-se que há portas lógicas CMOS de 5 à 15V.
Níveis digitais: Como acabamos de dizer, todos os circuitos digitais trabalham
só com dois níveis de tensão, um que está em torno à tensão de alimentação e
que se conhece como ¨1¨ e outro que é o ¨0¨ que equivale a 0V, o que não
significa que não admita níveis intermediários, mas sim que só entende estes
dois valores para poder atuar.
Realmente se definem três zonas: para circuitos TTL
Famílias: Os circuitos lógicos
Os níveis de tensão aos que se correspondem o ¨1¨ e o ¨0¨ são diferentes na
família TTL (com 5V) e na CMOS (com 9V) que é com a que vamos trabalhar
nos nossos projetos.

Porta quádrupla NAND: O circuito integrado 4011 tem no seu interior quatro
portas NAND de duas entradas.
É muito fácil realizar e comprovar montagens práticas utilizando circuitos
integrados lógicos. Portanto, você pode fazer experimentos com eles sem
nenhum problema. É um bom costume provar os circuitos integrados antes de
inseri-los nas montagens
Vamos começar o nosso caminho pela eletrônica digital com um circuito
integrado da família CMOS, ou 4011, que contém 4 portas NAND, que não são
nada mais que portas AND seguidas de um inversor. Esta família de circuitos
admite uma grande margem de tensão de alimentação, entre 5 e 15 volts, o
que a torna muito adequada para nossos desenhos, pois pode alimentar-se a 9
V, tensão escolhida para o nosso laboratório.

Identificação: Antes de começar o experimento é necessário conhecer


algumas características do circuito integrado. Se prestar atenção veremos que
tem o aspecto de uma barata, palavra do argot eletrônico, com 14 patas,
dispostas em duas filas paralelas e opostas. Comprovaremos que têm gravada
a expressão 4011, ainda que antes e depois tenha mais letras.
É necessário identificar a patinha número 1. Se observamos o corpo do
integrado, em um dos dois lados estreitos tem um vão, que colocaremos para
cima, desta forma, observando-lhe de frente, a patinha 1 será a primeira de
baixo à esquerda; contando a partir daqui toda a fila de baixo chegaremos ao
número 7 e saltando para o lado direito a patinha de número 14 será a
primeira de baixo do vão, seguindo a fila de forma decrescente até o número
8. Obs. as patinhas 1 e 14 são paralelas.
Em alguns circuitos em lugar de um vão têm um pequeno círculo ligeiramente
afundado em cima da patinha 1.
Distribuição de terminais:
Uma vez que aprendemos a localizar cada terminal temos que ir ao esquema
interno do integrado para saber a que corresponde cada um deles.
Neste caso entradas e saídas de portas lógicas, e dois terminais de
alimentação, um que deve ser conectado a 0V, terminal 7, e outro a 9V,
terminal 14. Nunca devem ser realizadas conexões às cegas, sem dispor do
esquema, pois além de perder o tempo, corremos o risco de destruir a porta e
o integrado.

Esquema interno do circuito integrado 4011 e suas 4 portas NAND.


Preparação: Para a prova necessitamos dispor de ¨uns¨ e ¨zeros¨ para aplicar à
entrada de cada porta e além disso teremos que comprovar se a saída é ¨um¨
ou ¨zero¨ para as 4 possíveis combinações à entrada. Para aplicar um ¨um¨ à
entrada de uma porta basta uni-la à alimentação (+9V), marcada na placa de
protótipos como V6, com um fiozinho; pelo contrário, se queremos aplicar um
¨zero¨ devemos conectar o fio ao negativo da alimentação, marcado na placa
como ( -). Para comprovar se na saída há um ¨um¨ ou um ¨zero¨ só teremos
que conectar à saída uma resistência de 2K2 em série com um diodo LED,
levando o catodo deste último ao negativo da alimentação ( -).
O experimento da figura abaixo: Para provar o integrado 4011 se inserem os
seus terminais na placa de protótipos, a ambos lados de uma das fissuras mais
largas, se alimenta conectando o positivo da alimentação, marcado (V6 = 9V)
na placa, à patinha 14 do circuito integrado, e o negativo (-) à patinha 7.
O terminal mais curto do diodo LED (vermelho) se leva ao (-) do laboratório e
o mais longo o (+) ao resistor R2 de 2K2𝛍 (vermelho; vermelho; vermelho), o
outro extremo deste resistor vai ser conectado à saída de uma das portas
patinha 10 do 4011. Ligue as patinhas 8; 9 e 11 do 4011 para que a entrada
dessa porta patinhas (8 e 9) se una com a saída de outra porta patinha (11).
Ligue um fio na patinha 12 do 4011 e daremos o nome da outra extremidade
do fio de E12 e o mesmo faremos com a patinha 13 ligando um fio e daremos o
nome da outra extremidade de E13. Esses dois terminais E12 e E13 é onde
faremos a prova da tabela da verdade. Agora faremos as ligações do outro lado
do 4011 lado esquerdo. Ligamos o terminal mais curto o (-) do diodo LED
(verde) ao (-) do laboratório e o positivo a um dos terminais do resistor R1 de
2K2𝛍 (vermelho, vermelho e vermelho) o outro terminal do resistor sera ligado
a uma das saídas das portas do 4011 patinha 3. Agora ligaremos uma das
saídas das portas do 4011 de patinha número 2 ao negativo do laboratório e
finalizando ligaremos a uma das entradas das portas do 4011 de patinha
número 1 ao (V6 =9V) do laboratório.
Devemos ter certeza de estar o tempo todo aplicando os dois valores de
entrada 1 = 9 volts, marcado 6V, ou 0 = 0 volts, marcado (-), nas entradas, e
nunca na saída, já que poderíamos estragar o circuito integrado. Obs. as saídas
das quatro portas do 4011 são as patinhas 3; 4; 10 e 11.
Porta inversora: Se unimos as duas entradas de uma das portas vamos obter
uma porta inversora (NOT). Se aplicamos ¨um¨ à entrada, o LED conectado à
saída se apagará e vice-versa.
Porta AND: A porta NAND é uma porta AND + NOT, quer dizer, a porta AND
com a saída invertida. Dispondo de uma porta NAND, à que unindo as duas
entradas converteremos numa porta inversora NOT, se a conectamos em série
com uma NAND, vamos obter uma AND. Podemos conectá-las seguidas e
comprovar a tabela de informações de uma porta AND.
Componentes: U1 = Circuito integrado 4011; R1 = 2K2𝛍 (vermelho, vermelho e vermelho),
R2 = Resistor 2K2𝛍 (vermelho, vermelho e vermelho); LED1 = Diodo LED verde; LED2 = Diodo
LED vermelho.
Na montagem do circuito do nosso laboratório temos do lado esquerdo do CI
4011 uma porta NAND ligada ao LED verde onde comprovaremos a tabela da
verdade da Porta NAND. Basta alterar as ligações das patinhas 1 e 2 do 4011.
Ligando o fio das patinhas 1 e 2 ao negativo (-) veremos que o LED verde ficara
aceso o que se entende como um (1) . E se ligarmos as patinhas 1 e 2 ao
positivo (V6 = 9V) o LED verde ficara com a luz mais fraca o que se entende
como um (0). E se ligarmos o fio das patinhas
Na mesma montagem da porta NAND temos uma porta NOT que seria a
ligação dos fios das patinhas 1 e 2 do 4011 juntas no positivo (V6 =9V) fazendo
com que o LED verde ficasse com a luz mais fraca o que se entende como um
(0) e vice verso ligando os fios das patinhas 1 e 2 do 4011 ao negativo (-) do
laboratório o que faria com que o LED verde ficasse aceso e se compreenderia
como um (1). Concluindo as duas possibilidades da porta NOT.
Tabela da verdade da Porta NAND.
Na montagem do circuito do nosso laboratório temos do lado direito do CI
4011 uma porta AND que é a soma de uma porta NAND + NOT = AND que está
ligada ao LED vermelho e para fazermos à prova da tabela da verdade da porta
AND temos quatro opções de ligação. 1ª ligar os fios E12 e E13 que
correspondem as patinhas 12 e 13 do CI 4011 ao negativo (-) do nosso
laboratório e veremos que o LED vermelho ficara com a luz mais fraca o que
corresponde a um (0); 2ª ligar o fio E12 ao negativo (-) e o fio E13 ao positivo
(V6=9V) e veremos que o LED vermelho ficara com a luz fraca o que
corresponde a um (0); 3ª ligar o fio E12 ao positivo (V6= 9V) e o fio E13 ao
negativo (-) e veremos que o LED vermelho ficara com luz fraca o que
corresponde a um (0) e 4ª ligar os fios E12 e E13 ao positivo (V6=9V) e
veremos que LED vermelho ficara aceso o que corresponde a um

O código binário:

É o sistema de numeração que os circuitos e sistemas digitais utilizam.


Tanto em funções lógicas como na eletrônica digital à grande escala, os valores
admitidos são só dois, o "1" e o "0", daí procede o nome, pois bi = 2. Na parte
lógica tende-se a trabalhar com estes valores soltos, mas na digital se agrupam
formando palavras. Com o sistema binário podemos representar qualquer
número. A maneira de formar os números é igual a que se aplica aos decimais.
Com o sistema decimal podemos representar dez números e se queremos
representar um número maior que 9, temos que utilizar dois ou mais dígitos.
No sistema binário, ao ter dois dígitos diferentes, só podemos representar dois
números usando um dígito, se queremos representar quatro números, temos
que usar dois. Se utilizamos três dígitos, podemos representar até oito e assim
sucessivamente.
Agrupando bits:
Portanto, podemos saber em qualquer momento quantos dígitos (ou também
chamados bits), necessitamos agrupar para poder ter um número de
combinações diferentes. Basta aplicar a regra: Nº de combinações = 2ⁿ, sendo
n = nº de bits.
Quer dizer, cada vez que se acrescenta um dígito se multiplica por 2 a
quantidade de números que se podem representar. Desta forma, com 8 bits,
podemos representar 256 números e com 10 bits até 1.024.
Os agrupamentos de bits costumam ser feitos sempre de 8, 16, 32 e 64 bits. A
unidade básica é de 8 bits, que é o que forma 1 byte, e 16 bits que é 1 word ou
palavra. Estes valores são os valores padrão porque são os que utilizam os
microprocessadores dos computadores nos seus buses de dados e endereços.
A diferença entre um computador de 16 bits, como os antigos AT, e outro de
32, como os atuais, é que os últimos podem trabalhar com agrupamentos de
bits (uns e zeros) maiores, de maneira que a sua potência de cálculo é maior.
A mesma denominação é a que se utiliza nos vídeos games de 32 ou 64 bits.

Conversão de um número binário em decimal, o peso de cada bit depende de


sua posição.
Trabalhando em binário:
Com um agrupamento de 4 bits teremos o dobro de possíveis combinações
que com 3.
Devemos dizer que o bit colocado mais à direita se denomina bit menos
significativo, LSB (least significative bit), enquanto que o da esquerda é o mais
significativo, MSB (more significative bit). Se utilizamos só 4 bits, mas só temos
de 0 (0000) até 9 (1001), o chamamos código BCD.
Passagem de binário a decimal:
Para passar de binário a decimal escreve-se o número em binário, e coloca-se
em cima de cada dígito o seu peso correspondente, quer dizer, o situado mais
à direita tem peso 1, o seguinte tem peso 2, e os outros: 4, 8, 16, 32, 64 e
assim sucessivamente.
Multiplica-se cada dígito pelo peso e se somam todos os valores. O número
decimal que representam será a soma de todos os pesos.
Para 100101
Pesos 32, 16, 8, 4, 2, 1

Multiplicando cada bit pelo peso que lhe corresponde, temos o resultado:
32x1+16x0+8x0+4x1+2x0+1x1 = 37
Conversão de decimal a binário.
A passagem de decimal a binário é similar. Antes vamos lembrar os pesos para
os 9 primeiros bits: 256, 128, 64, 32, 16, 8, 4, 2, 1.
Se por exemplo queremos converter a binário o número 218, o iremos
dividindo pelos pesos começando pelos números mais grandes. O bit que
ocupa o nono lugar é um "0", pois 218 não pode dividir-se por 256. Passamos
a calcular o bit número 8, dividimos 218 entre 128 e resulta "1" e além disso
sobra o resto 90, 90 se divide por 64 e resulta um "1" para o bit número 7.
Sobra um resto de 26, vamos calcular o bit número 6, mas por não poder
dividir por 32 resulta um "0". Passamos a calcular o bit número 5, dividimos
por 16, obtemos um "1" e um resto de 10. Continuamos dividindo e
obteremos sucessivamente 1, 0, 1, e 0, que escrito de forma completa é
11011010. A seguir comprovaremos que não erramos:
0x256+1x128+1x64+0x32+1x16+1x8+0x4+1x2+0x1 = 218.
Conversão do número 218 em binário:
256 128 64 32 16 8 4 2 1
PESO
218÷256 = 0
218÷128 = 1 sobra 90
90÷64 = 1 sobra 26
26÷32 = 0
26÷16 = 1 sobra 10
10÷8 = 1 sobra 2
2÷4 = 0
2÷2 = 1 sobra 0
0÷1 = 0
Resultado da divisão em bit = 011011010
BINARIO

O código BCD com quatro bits podem ser representados 16 números em


decimal, do "0" ao "15".
Tabela ASCII completa ("Código Padrão Americano para o Intercâmbio de
Informação").

ASCII ("Código Padrão Americano para o Intercâmbio de Informação") é um


código binário que
codifica um conjunto de 128 sinais: 95 sinais gráficos ( letra do alfabeto latino,
sinais de pontuação e sinais matemáticos ), e 33 sinais de controle, utilizando
portanto apenas 7 bits para representar todos os seus símbolos.
Note que como cada byte possui 8 bitis, o bit não utilizado pela tabela ASCII
pode ser utilizado de formas diferentes. Por exemplo, o padrão UFT-8 utiliza o
bit excedente do primeiro byte para indicar que o "code point" tem valor que
excede os valores da tabela ASCII ( acima de 127 ) e necessitara de mais bytes
para ser representado. Já a Microsoft utilizou este bit excedente para
codificação de cara-
cteres adicionais no Windows Code Page.
Mais Funções Digitais:

spaglog.blogspot.com/ Spaglog/Assuntos Diversos

Labels: Técnicas:- Os símbolos dos componentes eletrônicos e suas


especificações.

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