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PLACA-MÃE ATX

É na placa-mãe que são instalados o processador, memória RAM, HD, placas de expansão etc.
Ela é o “alicerce” de todo o micro, por isso os estudos das várias partes do micro começam
exatamente por ela.

O componente básico da placa-mãe é o PCB, a placa de circuito impresso onde são soldados os
demais componentes. Embora apenas duas faces sejam visíveis, o PCB da placa-mãe é composto
por um total de 4 a 10 placas (totalizando de 8 a 20 faces!). Cada uma das placas possui parte das
trilhas necessárias, e elas são unidas através de pontos de solda estrategicamente posicionados.
Ou seja, embora depois de unidas elas aparentem ser uma única placa, temos na verdade um
sanduíche de várias placas.

Os menores componentes da placa são os resistores e


os capacitores cerâmicos. Eles são muito pequenos,
medindo pouco menos de um milímetro quadrado e por
isso são instalados de forma automatizada (e com grande
precisão).

Rolos com resistores e outros componentes


Depois que todos os componentes são encaixados,
a placa passa por um uma câmara de vapor, que
faz com que os pontos de solda derretam e os
componentes sejam fixados, todos de uma vez.

Resistores, capacitores e cristal de clock

Os resistores são escuros e possuem números decalcados, enquanto os capacitores são de uma
cor clara. Estes pequenos capacitores são sólidos, compostos de um tipo de cerâmica. Eles são
muito diferentes dos capacitores eletrolíticos (que veremos em detalhes a seguir) e possuem uma
capacitância muito mais baixa.

Linha de montagem de placas-mãe (CHINA)


Uma placa-mãe é composta por diversos componentes, como slots (das placas de expansão e das
memórias), soquetes (do processador) controladores (de áudio, de rede, USB, teclado etc.)
chipset, barramentos, capacitores, cristais, reguladores de voltagem, entre outros. A seguir
veremos uma explicação de cada um deles.

O modelo demonstrado a seguir foi o ATX, que é o mais usado atualmente (2009). ATX é a sigla
de Advanced Technlogy Extended. Trata-se de um padrão de construção de PCs, que define o
formato e o tamanho da placa-mãe, disposição dos elementos que a compõem (slots, conectores
etc), padrão de fonte etc. Um padrão de construção de PCs se chama fator de forma (form factor) e
envolve placa-mãe, fonte, gabinete etc.
Alguns Componentes Eletrônicos Importantes

A seguir, há uma sintaxe de alguns componentes eletrônicos que são importantes conhecer,
muitos deles são, inclusive, usados na construção de placas-mãe.

CAPACITORES

A principal característica do capacitor é armazenar energia. Essa energia é armazenada somente


durante um determinado tempo. É um componente comum em placas-mãe, fontes, placas de
expansão etc. Basta abrir uma fonte ou verificar detalhadamente uma placa-mãe e certamente
você os encontrará, principalmente o capacitor eletrolítico.

Capacitores eletrolíticos

Além do eletrolítico, existem outros tipos de capacitores. O que define cada tipo é o seu dielétrico,
que é o material isolante que separa duas placas condutoras denominadas armaduras.

Exemplo do seu uso:

Imagine uma situação em que o processador está em um estado de baixo consumo de energia e
subitamente "acorda", passando a operar na freqüência máxima. Temos então um aumento
imediato e brutal no consumo, que demora algumas frações de segundo para ser compensado.
Durante esse período, são os capacitores que fornecem a maior parte da energia, utilizando a
carga armazenada.
Ao contrário de chips e outros componentes que usam solda de superfície, os contatos dos
capacitores são soldados na parte inferior da placa. Embora trabalhoso, é possível substituir
capacitores estufados ou em curto usando um simples ferro de solda, permitindo consertar, ou
estender a vida útil da placa.

Aqui temos uma placa com diversos capacitores estufados, três deles já apresentando sinais de
vazamento:

Capacitores estufados e com sinais de vazamento

Atualmente, cada vez mais fabricantes estão passando a oferecer placas com capacitores de
estado sólido (chamados de Conductive Polymer Aluminum), onde a folha de alumínio banhada
no líquido eletrolítico é substituída por uma folha de material plástico (um polímero) contendo
um eletrolítico sólido de alumínio. Por não conterem nenhum tipo de líquido corrosivo, estes
capacitores não são susceptíveis aos problemas de durabilidade que caracterizam os capacitores
eletrolíticos.

Embora mais duráveis, os capacitores de estado sólido são mais caros que os capacitores
eletrolíticos.

Os capacitores de estado sólido podem ser diferenciados dos eletrolíticos facilmente, pois são
mais compactos e possuem um encapsulamento inteiriço:
Capacitores de estado sólido

Existem ainda outros tipos de capacitores, como o capacitar de poliéster e capacitor de cerâmica.
Resistor

O nome desse componente é bem intuitivo, pois lembra "resistir", "resistência". E esse é
exatamente o seu papel. Em um circuito, ele provoca resistência à passagem de uma corrente
elétrica. Como sabemos, quanto maior a resistência, menor é a tensão.

Nos resistores não há nenhuma informação em forma de letras ou números. Em vez disso, haverá
listras coloridas para identificação de sua resistência. A resistência do capacitor é medida em ohms
(O).

Diodo

Um diodo é formado por dois terminais, um P e outro N, denominados anodo e catodo (para
identificar, ele possui um anel pintado), respectivamente. Esse componente eletrônico é
construído, geralmente, de cristais dopados de silício e germânio. Possui a propriedade de permitir
a passagem de energia elétrica somente em um sentido (do anodo para o catodo).

Existem vários tipos de diodos: diodo de silício de uso geral, diodos retificadores, diodos emissores
de luz (LEDs), etc.
Transistor

O transistor surgiu a partir do diodo. Ele possui três terminais: coletor, base e emissor.
A sua principal função em um circuito é amplificar ou chavear uma corrente. Quanto à potência,
classificamos três tipos:

• Baixa potência: são os mais pequenos, geralmente pretos;

• Média potência: um pouco maiores que os anteriores e geralmente são retangulares e com uma
aba metálica para aparafusá-lo a um dissipador de calor;
• Alta potência: geralmente possuem o corpo de metal. Também é possível encontrá-Ias com corpo
retangular com uma aba metálica para aparafusá-Ia a um dissipador de calor.
Jumpers

Apesar das placas de CPU modernas possuírem poucos jumpers, são raríssimas as placas que
não possuem jumper algum.
Os jumpers servem para definir opções de funcionamento das placas, a nível de hardware. São
peças plásticas, com dois orifícios interligados eletricamente. São encaixados em pinos metálicos
existentes nas placas, fazendo o contato elétrico entre esses pinos, funcionando portanto como
pequenos interruptores.
Dependendo da forma como os jumpers são encaixados, a placa irá operar de um modo diferente.
As placas de CPU possuem jumpers para definir o clock do microprocessador, bem como a sua
voltagem de alimentação. Possuem também jumpers para limpar os dados do CMOS, entre outras
aplicações.
Reguladores de Voltagem

A fonte de alimentação fornece à placa-mãe tensões tais como 3.3, 5 e 12 V. Mas


determinados circuitos podem necessitar de tensões ainda menores para operarem.
É nesse ponto que entram os reguladores de voltagem, que servem para regular e
fornecer a tensão correta a determinados circuitos.
Têm a forma de pequenas bobinas construídas com fios esmaltados. Estão presentes
também na fonte, em impressoras, scanners, etc.
Cristais e geradores de clock

Os micros são capazes de medir o tempo. Ele trabalham internamente por meio de circuitos
digitais, e o esquema de tempo dos circuitos digitais é gerado por um circuito denominado cristal.
É um componente presente fisicamente na placa-mãe, ou seja, um componente eletrônico.

A freqüência é medida em Herts (Hz) –


Megaherts (milhões de ciclos) MHz - e Gigaherts (bilhões de ciclos) GHz.

Em um pendrive existe um controlador (que faz a interface entre o chip de memória e o controlador
USB), além da placa de circuito, o cristal de clock e outros componentes.
Chipset

É um dos circuitos com funções mais


importantes para um PC.
É tão importante que todo o seu
desenvolvimento é feito em paralelo com o
processador.
Ele permite ao processador executar todos os
seus processos, pois gera controles
necessários para o trabalho do processador.
Determina as características que um PC terá,
como: tipo do processador e memória, recursos
como USB ou AGP, padrões de entrada e
saída de dados.
É formado por dois chips: northbridge
(ponte norte) e southbridge (ponte sul).
REFRIGERAÇÃO DE PROCESSADORES:

Todos os componentes eletrônicos produzem calor durante o seu funcionamento. Alguns


componentes produzem mais, outros produzem menos calor. O excesso de calor é prejudicial e
devemos tomar providências para controlá-lo.
De uma forma mais técnica, os componentes dissipam energia térmica, resultante da passagem de
corrente elétrica.

A temperatura máxima admissível pelo processador está normalmente estampada no próprio


corpo do processador, de forma codificada. No Data Book do processador (documento que pode
ser baixado no site do fabricante do processador) há uma parte dedicada a explicar o código
estampado sobre o invólucro do processador, que inclui a sua temperatura máxima admissível.

Processadores da Intel
 Core Duo: 100º C
 Core Solo: 100º C
 Pentium M: 100º C
 Core 2 Duo:

Modelo Clock Temp. Máx. (º C)


E6850 3 GHz 72
E6750 2,66 GHz 72
E6700 2,66 GHz 60,1
E6700 2,66 GHz 60,1
E6600 2,40 GHz 60,1
E6600 2,40 GHz 60,1
E6550 2,33 GHz 72
E6540 2,33 GHz 72
E6420 2,13 GHz 60,1
E6400 2,13 GHz 61,4
E6400 2,13 GHz 61,4
E6320 1,86 GHz 60,1
E6300 1,86 GHz 61,4
E6300 1,86 GHz 61,4
E4500 2,20 GHz 73,3
E4400 2 GHz 61,4
E4400 2 GHz 73,3
E4300 1,8 GHz 61,4

 Core 2 Quad:

Modelo Clock Temp. Máx (º C)


Q6700 2,66 GHz 71
Q6600 2,4 GHz 71
Q6600 2,4 GHz 62,2
 Core 2 Extreme:

Modelo Clock Temp. Máx (º C)


QX6850 3 GHz 64,5
QX6800 2,93 GHz 64,5
X6800 2,93 GHz 60,4
QX6800 2,93 GHz 64,5
X7900 2,80 GHz 100
X7900 2,80 GHz 100
QX6700 2,66 GHz 65
X7800 2,60 GHz 100

 Pentium Dual Core:

Modelo Clock Temp. Máx (º C)


E2180 2 GHz 73,2
E2160 1,8 GHz 73,2
E2160 1,8 GHz 61,4
E2140 1,6 GHz 61,4
E2140 1,6 GHz 61,4
T2080 1,73 GHz 100
T2060 1,60 GHz 100

 Pentium D:

Modelo Clock Temp. Máx (º C)


960 3,60 GHz 63,4
960 3,60 GHz 68,6
950 3,40 GHz 63,4
950 3,40 GHz 63,4
945 3,40 GHz 63,4
945 3,40 GHz 63,4
950 3,40 GHz 68,6
940 3,20 GHz 63,4
940 3,20 GHz 68,6
935 3,20 GHz 63,4
925 3 GHz 63,4
930 3 GHz 63,4
930 3 GHz 63,4
925 3 GHz 63,4
915 2,80 GHz 63,4
915 2,80 GHz 63,4
920 2,80 GHz 63,4
840 3,20 GHz 69,8
840 3,20 GHz 69,8
830 3 GHz 69,8
830 3 GHz 69,8
820 2,80 GHz 64,1
820 2,80 GHz 64,1
805 2,66 GHz 64,1

 Pentium Extreme Edition:

Modelo Clock Temp. Máx (º C)


965 3,73 GHz 68,6
955 3,46 GHz 68,6
840 3,20 GHz 69,8

 Pentium 4 Extreme Edition:

Modelo Clock Temp. Máx (ºC)


SL7Z4 3,73 GHz 72,8
SL7RT 3,46 GHz 66
SL7NF 3,46 GHz 66
SL7RR 3,40 GHz 66
SL7GD 3,40 GHz 66
SL7CH 3,40 GHz 67

Processadores da AMD – Parte 1


 Athlon 64:

OPN Modelo Clock Temp. Máx (ºC)


ADA4000IAA4DH 4000+ 2,6 GHz 69
ADA4000DEP5AS 4000+ 2,4 GHz 70
ADA4000DAA5BN 4000+ 2,4 GHz 71
ADA4000DKA5CF 4000+ 2,4 GHz 71
ADA4000DEP5AS 4000+ 2,4 GHz 70
ADA3800IAA4CN 3800+ 2,4 GHz 69
É lógico que essa é a temperatura máxima admissível, isto é, que o processador pode trabalhar
sem queimar. Quanto menor a temperatura em que o seu processador funcionar, melhor. Coolers
de melhor qualidade e o uso adequado de pasta térmica farão com que o seu processador trabalhe
a uma temperatura bem abaixo da máxima admissível.

Efeitos da temperatura sobre o processador


Quando um componente trabalha em uma temperatura mais elevada que a máxima recomendada
pelo fabricante, podem ocorrer os seguintes problemas:
 Defeito permanente
 Redução da vida útil
 Perda de confiabilidade
 Resets aleatórios
 Defeitos ao aquecer
 Eventual queima do processador.

Para resolver problemas de superaquecimento algumas medidas devem ser tomadas, além da
escolha correta do cooler e o uso da pasta térmica:

 Reduzir a temperatura do ambiente;


 Melhorar o fluxo de ar dentro do gabinete;
 Tornar mais eficiente a operação do cooler do processador

Para evitar o superaquecimento, serão listados alguns erros na montagem de computadores:

 Espuma antiestática: A maioria das placas-mãe vem de fábrica com uma espuma
antiestática (normalmente rosa, branca ou preta) em sua embalagem. Muitos técnicos, ao
montar a placa-mãe no gabinete, prendem essa espuma entre a placa-mãe e o chassi
metálico do gabinete, pensando que esse procedimento evita que a placa-mãe encoste no
chassi metálico do gabinete. Acontece que essa espuma retém o calor gerado pela placa-
mãe e evita a normal circulação de ar que há no espaço existente entre a placa-mãe e o
chassi metálico do gabinete. Com isso, é muito comum que micros montados usando essa
espuma travem e/ou dêem erros aleatórios por superaquecimento.
 Cabo de força interno: Em gabinetes do tipo AT é muito comum o cabo que liga a fonte
de alimentação à chave liga-desliga do painel frontal do gabinete ficar caído sobre a placa-
mãe, muitas vezes atrapalhando a dissipação de calor e até mesmo encostando-se à
ventoinha do processador, fazendo com que ela pare de girar e que o micro trave por
superaquecimento.

 Outros cabos soltos: A mesma idéia é válida para todos os cabos de dentro micro, como
os cabos de alimentação e flat cables usados para conectar os discos rígidos, unidades
ópticas e unidades de disquete. Você deve prender os cabos com ajuda de uma
abraçadeira plástica e colocá-los dentro de uma das baias de 5 ¼” que estejam vazias de
modo a evitar que os cabos bloqueiem o fluxo de ar dentro do micro, além de evitar que
eles encostem-se à ventoinha do processador, fazendo com que ela pare de girar.

 Pasta térmica: se você tem problemas de superaquecimento em seu


processador, você deve verificar se a pasta térmica foi corretamente aplicada
sobre ele.
Do ponto de vista microscópio, o contato físico entre o processador e o cooler não é perfeito.
Imperfeições existentes tanto na superfície do processador quanto na superfície do cooler
impedem um contato 100% perfeito entre eles.

Como as superfícies de ambos não são perfeitamente lisas, minúsculas lacunas de ar são
formadas na hora da junção. Como o ar é um péssimo condutor de calor (com coeficiente de
condutibilidade de 0,026 W/m°K), o calor passará com maior dificuldade do processador para o
cooler, o que pode resultar em superaquecimento.

A pasta térmica leva em sua composição basicamente silicone e óxido de zinco, mas existem
pastas mais elaboradas que chegam a conter cerâmica e prata – matérias nobres que prometem
maior eficiência na transmissão de calor.

Seu preço pode variar entre R$ 5,00 e R$ 50,00, no caso de pastas que levem prata em sua
composição.

A pasta térmica pode ser encontrada em vários formatos de embalagem e geralmente vem junto
com o cooler.
Cooler in-a-box para Pentium 4 com composto térmico.

Cooler in-a-box para Athlon 64 com pasta pré-aplicada.

Cooler in-a-box para processadores AMD soquete 462 com composto térmico.
Removendo a Pasta Térmica Original

Se ao aplicar a pasta térmica o processador e/ou o cooler já tiverem pasta térmica


aplicada, você deverá removê-la antes de aplicar a nova pasta térmica.

Processador Sempron/Athlon (AMD) com restos de composto térmico.

Limpe todos os vestígios do composto térmico.


Cooler com restos de composto térmico.

Use uma espátula ou estilete para raspar os restos do composto.


Aplicação correta:
Processadores Intel:
Erros comuns:

Duron com excesso de pasta térmica e selo cobrindo os apoios de borracha


Selo cobrindo praticamente todo o processador.
Outros problemas: processadores quebrados – principalmente processadores Athlon
XP e Sempron soquete 462 – por falha na hora da instalação do cooler (montagem do
cooler em posição errada ou muita força ao prender o cooler) e pessoas que
substituem a pasta térmica por creme dental, silicone líquido, azeite, cola, etc.!!!!

Cooler soquete 462 instalado na posição errada.

Processador danificado por montagem errada do cooler.


Outros problemas:

Placa-mãe frouxa - Sua placa-mãe deve estar muito bem presa no chassi metálico
do gabinete.

Problemas relacionados à memória RAM:

Praticamente todos os micros atuais permitem que a memória RAM trabalhe no modo chamado
“dois canais” ou “dual channel”.

Neste modo de operação, a taxa de transferência da memória é dobrada (pelo menos


teoricamente), já que o processador (no caso dos processadores AMD64) ou a ponte norte (no
caso dos demais processadores) acessarão à memória a 128 bits por vez, em vez dos tradicionais
64 bits.

A tela abaixo é mostrada por apenas um ou dois segundos e você precisa pressionar a tecla
Pause para ler o que está escrito nela.
Outra maneira de verificar a configuração da sua memória é rodar um programa de identificação de
hardware. Se a memória estiver configurada para trabalhar no modo de um único canal, você deve
verificar o que está errado.
Outro programa de verificação: Hwinfo
Como evitar problemas de superaquecimento nos Gabinetes:

O sintoma típico do micro com superaquecimento é ele estar travando (congelando) muito e dando
erros de Falha Geral de Proteção ("Este programa executou uma operação ilegal e será fechado")
e a famosa "tela azul da morte". Se você tirar a tampa do gabinete e, com o micro aberto, o micro
parar de apresentar problemas, então significa que ele está com problema de
superaquecimento.

Circulação de ar em um gabinete do tipo Torre.

A instalação da ventoinha auxiliar pode ser feita em dois locais do gabinete.


O local mais comum é abaixo das baias destinadas aos discos rígidos (ver foto), onde é a entrada
de ar frio do micro. (DEPENDE DO TIPO DE GABINETE)

Ao aparafusar a ventoinha neste local, tome muito cuidado, pois ela deverá ser instalada no
sentido de ventilação, ou seja, jogando o ar frio de fora do micro para dentro dele. Toda ventoinha
tem em um de seus lados uma seta indicativa do fluxo de ar. Essa seta deverá estar, portanto,
apontando para dentro do micro.

Segundo local para instalação da ventoinha auxiliar.


Os furos de ventilação lateral formam um excelente local para a instalação de uma
ventoinha auxiliar.
Monitorando a temperatura da CPU via SETUP:
A temperatura de um processador pode ser medida através de um sensor existente na
placa-mãe, embaixo do processador, ou dentro do próprio processador, recurso
existente em alguns processadores mais novos como o Core 2 Duo. Praticamente
todas as placas-mãe vêm com um programa que permite a leitura desse sensor. Na
Internet você encontrará ainda vários programas com essa finalidade, como o
Motherboard Monitor e o Hardware Sensors Monitor (ambos podem ser baixados em
http://www.clubedohardware.com.br/pagina/download_overclock).

No SETUP há uma ou duas opções para lidar com o superaquecimento do processador.


Você pode configurar o seu computador para emitir um alerta sonoro (o som emitido é
parecido com o de uma sirene de bombeiros) quando o processador atingir uma
determinada temperatura (opção “CPU Warning Temperature”) ou você pode
configurar o seu computador para automaticamente se desligar quanto o processador
atingir uma determinada temperatura (opção “CPU Shutdown Temperature”, não
presente neste exemplo).

Se você for usar uma dessas opções, tenha cuidado para não configurar um valor
muito baixo, ou o seu computador começará a emitir o alerta sonoro ou se desligará
mesmo funcionando dentro de suas condições normais. Desta forma, recomendamos
que você meça a temperatura do seu processador enquanto estiver rodando algum
programa pesado (um jogo, por exemplo) e então configure o setup com um valor um
pouco acima do mensurado.
Turbinando a Ventilação do Processador

Dissipador Orb, da Thermaltake

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