• Os CLPs surgiram entre as décadas de 60 e

70 como solução aos complexos painéis a relés

que eram utilizados na indústria automobilística,
por circuitos eletrônicos microcontrolados,
sendo o MODICON o primeiro a ser
desenvolvido.

• A CPU (“Central Processing Unity”, unidade

central de processamento) do CLP é
responsável por fazer o processamento das
entradas e saídas analógicas e digitais,
barramentos de comunicação, etc.

Fonte: Guia de Usuário - Schneider M221

Os CLPs e suas partes são definidos pela IEC
61131, sendo a parte 5 a responsável por
descrever a estrutura das linguagens padrão.
É possível que outras linguagens sejam
utilizadas na programação dos CLPs, mesmo
que não sejam descritas na normal.
As 5 linguagens padrão são:
• ST (Structured Text) Texto Estruturado
• IL (Instruction List) Lista de Instruções
• LD (Ladder) Linguagem ladder
• FBD (Function Block Diagram) Diagrama de
bloco
• SFC (Sequential Flow Chart) Diagrama de
Fluxo.
Ponto comum e extremamente importante entre • BOOL: recebe apenas 1 (TRUE) ou 0
as linguagens da IEC 61131 são os tipos de (FALSE).
dados. Dentre os mais importantes destacam-
se: • INT: recebe valores inteiros positivos ou
negativos.

• REAL: recebe valores com casa decimais.

• STRING: recebe valores como caracteres,

podendo formar textos.

• TIME / DATE: recebe valores de tempo como

segundos, horas, dias, meses, etc.
Fonte: IEC 61131- 3.
Fonte: IEC 61131- 3.
 • Módulo de entradas e saídas digitais:
Uma das grandes vantagens dos CLPs é a
https://www.rsautomacao.com/dvp14ss211r-
capacidade de receber expansões de suas
clp-controlador-logico-programavel-8ed/6sd-
capacidades através dos chamados cartões de
rele-delta
expansão, ou módulo de expansão, podendo
ser aumento de entradas e saídas, protocolos
• Módulo de entradas e saídas analógicas:
de comunicação, fonte de alimentação, etc.
https://www.rsautomacao.com/dvp06xa-s-
expansao-slim-4ea2sa-delta

• Módulo de protocolo CANOpen:

https://www.rsautomacao.com/produto/dvpco
pm-sl-modulo-de-comunicacao-canopen-
mestre-para-clp-dvp-sv-delta.html
Dentre os critérios a serem considerados na escolha dos CLPs, destacam-se alguns, mas não somente
eles:

• Tensão de alimentação: Pode ser CA ou CC, com tensões comuns de 220 VAC,120 VAC, 24 VCC e 12
VCC.

• Tipos de entradas: As entradas podem ser analógicas ou digitais, capazes de receber sinais alternados
ou contínuos, operando como fonte de corrente ou freno de corrente.

• Tipos de saídas: As saídas podem ser analógicas ou digitais, e expressando alguns sinais modulados
como o PWM e o PTO.

• Protocolos de comunicação: Existem diversos protocolos de comunicação, Profibus, Modbus, etc.

Dentre as saídas digitais, é preciso ficar atento
quanto ao seu tipo:
• Saída a relé – pode ser utilizada para sinais
em corrente alternada ou contínua, desde
que não haja frequência de chaveamento
maior que 2 Hz.
• Saída à TRIAC – aplicado para o
chaveamento de sinais em corrente
alternada.
• Saída à transistor – aplicado para o
chaveamento de sinais em corrente contínua.
As entradas digitais também possuem seus tipo:
• Entrada de CA – pode ser utilizada somente
para sinais corrente alternada.
• Entrada dreno – popularmente conhecida
como NPN, ela recebe corrente através de
um sinal positivo.
• Entrada fonte – popularmente conhecida
como PNP, ela fornece corrente através de
um sinal negativo.
Fonte: PETRUZELLA,
Frank D. Controladores
lógicos programáveis.
Porto Alegre: Grupo A,
2014. E-book. ISBN
9788580552836.
As entradas analógicas são diferenciadas de
acordo com:
• Tipo – chamada de diferencial ou bipolar
quando recebem sinais negativos e positivos,
e unipolar quando aceitam apenas sinais
positivos.
• Grandeza – os sinais podem ser medidos por
tensão ou corrente.
• Range – existem diversos ranges de sinais,
os mais comuns são 0 – 10 V e 4 – 20 mA.
• Resolução – consiste no tamanho de cada
fração do sinal mensurado, quanto mais bits,
melhor.
Não existem segredos quanto as saídas
analógicas uma vez que são muito parecidas
com as entradas, sendo as suas características
basicas:
• Grandeza – os sinais gerados são de tensão
ou corrente.
• Range – geralmente são 0 – 10 V e 4 – 20
mA.
• Resolução – consiste no tamanho de cada
fração do sinal gerado, quanto mais bits,
melhor.
A resolução das conversões AD ou DA das • Exemplo: range 0 – 10 V, resolução de 10
entras e saídas, respectivamente, é definida bits.
através do número de bits. No geral, o cálculo 10
1 𝑏𝑖𝑡 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 = 10 = 0,00977 𝑉
para encontrarmos o valor de cada bit o 2 −1
seguinte:
• Exemplo: range 4 – 20 mA, resolução de 12
𝑟𝑎𝑛𝑔𝑒 bits.
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 = 𝑛 𝑏𝑖𝑡𝑠 20 − 4
2 −1 1 𝑏𝑖𝑡 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 = 12
2 −1
É importante ler o datasheet do CLP ou do = 0,00390 𝑚𝐴
módulo sendo utilizado, pois cada fabricante
utiliza uma forma de realizar o cálculo.
Um tipo especial de saída é a PWM (Pulse
Width Modulation), traduzida como modulação
por largura de pulso.
Período
• Consiste em modular a tensão média de um
sinal através do percentual do período do On Off
sinal que é mantido em nível alto.

• Sua frequência e o período ativo são

variáveis.
Fonte: Autor.

Fonte: Autor.
Outro tipo de saída especial é o PTO (Pulse
Train Output), traduzida como saída por trem de
pulso.
Período
• Sinal geralmente utilizado para acionar servo-
motores e motores de passo. On Off

• Sua frequência é variável, mas o período

ativo é fixo em 50% do período.
Fonte: Autor.

Fonte: Autor.
Para a próxima aula é necessário que os alunos:

• Instalem o software CodeSys.

• Instalem o pacote de expansão do CLP PLC500 da WEG, para o software CodeSys.