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EXPORTAÇÃO
O mercado de exportações do Estado possui diversos setores produtivos se destacando, através da
verticalização e da agregação de valor à produção. A exportação de madeira apresentou em 2018
volume de US$ 253 milhões e uma variação positiva de 40,99% em relação à 2017 e tem como
principal comprador os Estados Unidos.
O setor do agronegócio é um, dos que mais crescem e em 2018, teve uma variação positiva de
30,68% em relação ao ano anterior. A castanha-do-pará é o produto de maior variação de
crescimento anual, chegando a uma variação positiva de mais de mil por cento. A produção e
industrialização do Cacau, Açaí, Dendê, Pecuária, Aquicultura, Biodiversidade, Floresta Plantada
tornam a economia do Pará cada vez mais diversificada, inovadora e competitiva.
A Ásia (excluindo o Oriente Médio), liderada pela China, foi o principal comprador dos produtos
exportados pelo Pará, representando aproximadamente 65,33% do total de exportações paraenses,
seguido pela União Europeia (EU), com aprox. 20%. Em 2018, os países que mais importaram
produtos paraenses foram: China (aprox. 50% do volume total), Malásia, Japão, Alemanha, Coreia
do Sul, Canadá, Estados Unidos da América (EUA), Países Baixos (Holanda), Filipinas e Noruega.
Na pauta importadora, os maiores parceiros comerciais do estado são os países membros do
USMCA, antiga NAFTA (38,07%), e União Europeia (20,51%), correspondendo a aprox. 59% de
todas as importações. Em termos específicos, o Pará teve os EUA como a principal origem de suas
importações (36% do volume total), seguindo pela China, Alemanha, Colômbia, Argentina,
Espanha, Rússia, Chile, Itália e França, somando um total de 82,05% das importações.
Em 2018, o Estado do Pará passou a ocupar o 1° lugar no Ranking Nacional de Competitividade
dos Estados no indicador Potencial de Mercado em Expansão, composto pelas variáveis
crescimento potencial da força de trabalho, tamanho de mercado e taxa de crescimento. Neste
indicador, o Estado marcou Nota Geral 100, enquanto que a média Brasil atingiu 38,1. São Paulo,
com 95,7, e Roraima, com 91,3, vieram em seguida.
Ainda segundo esse ranking, o Pará ocupa o 4° lugar em Solidez Fiscal, que inclui indicadores de
Autonomia Fiscal, Capacidade de Investimento, Resultado Nominal, Resultado Primário, Solvência
Fiscal e Sucesso da Execução Orçamentária. Da mesma forma, o Estado ocupa o 7° lugar no
quesito Eficiência da Máquina Pública.
O Pará apresenta equilíbrio nas contas econômico-financeiras públicas. O Estado possui segurança
jurídica e credibilidade institucional, com linhas de créditos privilegiadas através do Banco da
Amazônia, Banpará, SUDAM e do BNDES/Fundo Amazônia, voltadas para a verticalização da
produção em diversos setores, como de embalagens, mineral, alimentício e biocombustível, entre
outros segmentos.
A previsão de investimentos para o Pará no período 2019-2030 está na faixa de R$ 127 bilhões,
principalmente impulsionados por grandes projetos dentre os quais citamos: Ferrrovia Paraense e
Ferrogrão, Derrocamento do Pedral de Lourenço, Serviço de Cabotagem Interregional no Planalto
das Guianas e Zona de Processamento de Exportação de Barcarena.
Gráfico: divisão dos investimentos por região
Fonte: FIEPA, SEDEME, Valor Econômico, site das empresas. Elaboração: Redes-Fiepa
Mineração R$ 22 17%
Agronegócio R$ 2,49 2%
Com 144 municípios, uma área de mais de 1,24 milhões de km² e população de
aproximadamente 8.5 milhões de habitantes (IBGE, 2018), e um ambiente de negócios
cada vez mais integrado, robusto e susutentável, o Estado do Pará tem apresentado,
nos últimos anos, solidez produtiva, situação fiscal e econômica positiva, segurança
jurídica, baixo risco de crédito e a melhor colocação na avaliação de risco para
investimentos entre os estados brasileiros. Estes foram alguns dos fatores que
colocaram o Pará em 4° lugar na lista dos estados com melhor desempenho
econômico em todo o País e que tem feito empreendedores e investidores do Brasil e
do mundo vislumbrarem, no Pará, o local perfeito para os seus investimentos.