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História Da Imprensa
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BIBLIOFILIA
O nascimento da imprensa
by Bira Câmara • 6 de agosto de 2009 • 0 Comments
Bira Câmara
Baseado em um processo técnico, a imprensa evoluiu junto com as ciências aplicadas. A história
dos tipos de impressão é apenas um capítulo dessa evolução. A sua transformação aconteceu
devido a muitos fatores: por novas e urgentes necessidades dos primeiros impressores, novas
possibilidades abertas, e também por melhorias técnicas no processo de impressão; por razões
comerciais dos impressores ou editores; ou, por último, devido a mudanças sociais, incluindo
mudanças no gosto do público leitor e na moda.
Como “aventura e arte”, assim Gutemberg descreveu sua épica invenção em 1439; e “aventura e
arte” desde então permaneceram como as características dos livros impressos, de sua
concepção na mente do autor ao produto acabado na livraria e à estante do bibliófilo.
Antes de Gutemberg os livros eram impressos por matrizes de blocos de madeira gravados, um
processo dispendioso e demorado. Gutemberg teve a idéia de utilizar tipos móveis fabricados de
uma liga de chumbo e antimônio. Desde o primeiro livro impresso por esse processo, em 1455,
até o final do século XV, o invento espalhou-se pela Europa civilizada, multiplicando-se as
edições, sobretudo de livros religiosos e autores clássicos. Só em Veneza havia mais de 200
tipografias, entre outras a famosa Aldina, cujas impressões de qualidade notável abrangeram em
poucos anos quase todos os autores gregos, além dos latinos e hebraicos.
A história da impressão por tipos móveis, da tipografia, pode ser dividida em três períodos:
3) 1800 até nossos dias, período de tremendo avanço tecnológico, com mudanças radicais nos
métodos de produção e distribuição, bem como nos hábitos dos produtores e leitores.
Os primórdios
Os incunábulos
Mas esta data foi uma convenção arbitrariamente escolhida e não reflete o notável
desenvolvimento do processo de impressão por volta do ano 1500. Incunábulo normalmente se
refere aos primeiros livros impressos, produzidos ao mesmo tempo em que alguns livros ainda
eram copiados à mão. No século quinze, colecionadores de livros mais exigentes não admitiam
livros impressos em suas bibliotecas pessoais.
Uma característica dos incunábulos é não possuírem página de rosto e, em algumas obras,
constava no final o “impressum”, isto é, as indicações onde o livro fora impresso e por quem,
mais a data da finalização da obra. No início do livro, às vezes constava o índice do texto,
seguido, da obra propriamente dita, onde declarava o título e a autoria de quem o escrevera. A
primeira letra era muitas vezes “iluminada” (técnica de ilustrar com pintura o início do texto).
Em Berlim existe o catálogo central de todos os incunábulos impressos até 1500 com as suas
respectivas localizações.
A expansão gradual da imprensa foi garantida pela grande variedade dos textos escolhidos para
imprimir e pelos estilos dos tipos que eram usados na impressão. Muitos dos primeiros caracteres
eram baseados em modelos locais de escrita ou derivaram das várias formas européias de
escrita gótica. Mas também haviam algumas fontes derivadas de escrituras documentárias (como
a maioria dos tipos de Caxton), e, particularmente na Itália, tipos calcados em escrituras
manuscritas e baseados em caligrafias à pena. Estas fontes tipológicas, derivadas de estilos de
caligrafia manual, são freqüentemente usados até hoje, apenas modificados, na forma digital.
Fontes:
Carlos Rizzini, O Jornalismo Antes da Tipografia, Cia. Ed. Nacional, 1968, S.P.
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