Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
https://www.youtube.com/watch?v=47rwfz1rPnw
1º
2º
3º
Tempo estimado
Duas aulas
Material necessário
Reportagem de VEJA:
● Destruidores da História - 05/08/2009
Desenvolvimento
1ª etapa
Introdução
O Brasil é um grande museu natural com um dos mais extensos conjuntos de arte rupestre do mundo.
Marcas deixadas em rochas há cerca de 40.000 anos fazem parte deste patrimônio frágil. Segundo
reportagem de VEJA, nossas pinturas milenares estão sendo depredadas por pichações, fogueiras e
até por cartazes de propaganda eleitoral.
Discuta com a turma os impactos negativos que esse tipo de vandalismo gera, partindo de uma
atividade prática com pigmentos naturais e correlacionando arte rupestre com grafite.
Inicie a conversa perguntando a respeito dos grafites que encontramos nos muros de muitas das
nossas cidades. Por que as pessoas grafitam? O que elas deixam registrado? Afinal, o grafite também
é uma forma de expressão que representa a sociedade contemporânea. Infelizmente muitos
confundem expressão com vandalismo e grafite com pichação. Os centros urbanos estão repletos de
exemplos de intervenções feitas sem autorização em muros, placas e orelhões. Faça uma leitura
coletiva de VEJA e mostre que a situação é ainda mais grave quando as assinaturas e marcas são
feitas em patrimônios históricos e artísticos.
Explique que o termo arte rupestre vem do latim rupes ou rupis, que quer dizer rochedo ou seja, arte
rupestre é aquela realizada em paredes. Os alunos poderão se perguntar: "muros grafitados são arte
rupestre?". De certo modo, sim: é arte rupestre contemporânea.
O texto de VEJA trata de uma arte realizada por civilizações muito anteriores a nossa, que habitaram
o planeta na pré-história, há milhares de anos. Nesse período, os homens não tinham preocupação
em definir se o que faziam era arte ou não. Mas, de qualquer forma, as marcas deixadas por eles são
o registro de uma tentativa de se expressar graficamente e deixar registrada sua maneira de pensar e
de agir.
Alguns dos registros mais antigos são os das impressões das próprias mãos do homem, espalmadas
sobre a pedra. Especula-se que nossos antepassados tenham observado que suas mãos sujas de lama
ou de sangue poderiam ter sua forma fixada sobre a superfície, deixando marcada a passagem por
aquele lugar.
São diversos os temas encontrados nos sítios arqueológicos. Entre eles, figuras de animais, de
pessoas, cenas do cotidiano - como a caça e a dança - e, em alguns casos, grafismos abstratos,
formas que lembram espirais, treliças, polígonos - como triângulos e estrelas - e linhas onduladas.
Dia-a-dia real e abstrato: registros em Seridó, no Rio Grande do Norte, têm formas variadas.
Foto: Assoc. Bras. de Arte Rupestre/divulgação
Os materiais utilizados nessas pinturas eram as terras ricas em óxido de ferro para tonalidades
avermelhadas, aquelas com dióxido de manganês para os marrons, o pó do carvão para os pretos e o
caulim para o branco - todas poderiam ser aplicadas com bastões ou com as mãos, criando diferentes
tipos de desenhos. Já as gravuras (incisões feitas nas pedras) eram produzidas, em geral, utilizando a
ação de uma pedra sobre a outra para o picotamento e o polimento por fricção.
Aproveite para explicar para a turma quem é o arqueólogo, o profissional que estuda as marcas
deixadas pelas populações antigas. É importante explicar a arqueologia estuda os vestígios da cultura
material, o que não significa que os povos antigos também não tivessem dança, música ou outras
formas de expressão que, no entanto, não tiveram registro.
O sítio arqueológico é o lugar onde são encontradas essas marcas. Podem ser áreas que contenham
objetos, cemitérios antigos, ou, como no caso da reportagem, áreas com arte rupestre. Estes locais
guardam uma importante parte da história da civilização humana e sua preservação é fundamental
para a memória de nossa espécie, para que as gerações futuras conheçam as nossas raízes mais
remotas. Só mesmo com o registro material devidamente preservado pode-se ter uma vaga ideia de
como viviam nossos antepassados.
Para a aula seguinte, peça aos alunos que façam um levantamento no bairro, em suas casas, nas de
seus colegas e parentes, buscando por terra de diferentes cores. Motive a moçada para que nesse
exercício de coleta observe atentamente a ampla diversidade de cores e tonalidades que a própria
natureza disponibiliza. Mostre, por exemplo, imagens de pinturas rupestres com tonalidades
distintas.
Cores variadas: trabalho na Toca do Boqueirão da Pedra Furada, na Serra da Capivara, no Piauí.
Foto: Assoc. Bras. de Arte Rupestre/divulgação
Cada estudante deve trazer amostras de terra seca e peneirada (aproximadamente 1 copo de cada cor
de terra). Garanta, também, a disponibilidade de potinhos para preparar tintas, cola branca e folhas
de cartolina branca.
2ª etapa
Deixe os jovens experimentarem a sensação de preparar suas próprias tintas utilizando materiais
naturais. Reúna-os em grupos e peça que mostrem as cores de terra que conseguiram coletar.
Destaque as diferentes tonalidades obtidas (se for possível, faça uma relação com a disciplina de
Química, buscando identificar os componentes predominantes para gerar aquela coloração).
Explique que toda a tinta é feita de pigmento (que dá cor), diluente (veículo) e aglutinante (aquilo
que junta o pigmento e que fixa a tinta na superfície). Em seguida, oriente-os a começar a preparação
das tintas, misturando um pouco de terra com água e cola branca. A terra será o pigmento, a água o
veículo e a cola o aglutinante, que dará também um pouco de brilho e plasticidade à tinta. Pode-se
trabalhar também apenas com a mistura de terra e água, nesse caso a tinta ficará opaca e menos
plástica, como a das pinturas rupestres.
A partir daí eles poderão experimentar as cores, criando um mostruário de tonalidades. Motive a
turma a observar as misturas obtidas por todos e a partilhar as cores. Chegou a hora de pintar. Peça
que usem as folhas de cartolina fixadas à parede (com fita crepe, por exemplo), ou estendidas no
chão, formando um grande painel. Os alunos devem incorporar o espírito dos homens da pré-história
e retratar cenas do cotidiano e/ou deixar marcas das mãos espalmadas.
Para saber mais
Outros materiais para diferentes pigmentos
Na pré-história, o homem utilizou também pigmentos vegetais, que, segundo os pesquisadores, em muitos
casos resistiram menos à ação do tempo. Como atividade complementar, vale experimentar outros tipos de
corantes naturais para a preparação de tintas como, por exemplo, caldos de beterraba, cenoura, couve e
outras folhas verdes. Os caldos podem ser obtidos batendo no liquidificador pedaços dos vegetais com água.
É importante salientar que as pinturas produzidas dessa forma não devem ser expostas ao sol, pois desbotam
com facilidade, ao contrário daquelas produzidas com terra, que tem uma permanência maior.
Conclua lembrando que a pintura foi uma das primeiras marcas materiais que o homem deixou sobre
a Terra. Ao longo dos séculos, essa atividade se transformou, as tintas e as ferramentas mudaram. No
entanto, a proposta continua a mesma: registrar o modo de pensar e as aspirações de uma sociedade
em uma determinada época.
Para ir além
Debate: grafite x pichação
O grafite é um tipo de pintura mural que remete à arte rupestre. No entanto, atualmente utiliza como suporte
os muros das cidades e tem tintas produzidas pela indústria, como o látex e as tintas em spray.
COMPONENTE
MODALIDADE / NÍVEL DE ENSINO TEMA
CURRICULAR
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos
Ensino Fundamental Inicial Artes Arte Visual: Produção do aluno em arte visual
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
● Compreender a escrita como uma produção cultural produzida pelos homens ao longo de sua
história.
● Conhecer a origem da arte rupestre.
● Levar os alunos a participarem da pintura e confecção da caverna.
O (A) professor(a) assiste com os alunos a reportagem sobre o modo de vida dos povos primitivos
disponível em:
h?v=3qeFdg7G434&feature=related
Depois o(a) professor(a) sugere o registro da reportagem por meio do desenho. Para isso, distribue com
as crianças retângulos de cartolina, lápis de cor, hidrocor. Orienta as crianças a registrarem aspectos da
moradia, alimentação, vestimentas e alguma descoberta/invenção. Em seguida, organiza as informações
numa linha de tempo.
Após a leitura de algumas informações pesquisadas e de imagens sobre o surgimento da escrita e da arte
rupestre. O Professor (a) mostra imagens de pinturas rupestres do Sítio arqueológico do Lajedo de
Soledade, localizado em Apodi/RN e de outros lugares do Brasil, do mundo para os alunos observarem o
que está escrito. Em seguida, o(a) professor(a) propõe uma pintura na caverna.
Lajedo de Soledade-Apodi/RN Fonte:www.chaopotiguar.blogspot.com.
Em outro momento, pode-se realizar a pintura em pedras pequenas para us ar como encosto de por ta ou
objeto de decora ção.
LEITURA COMPLEMENTAR
O(A) professor(a) poderá o texto "Desenhar e pintar é escrever? parte do livro Aventura da escrita:História
de um desenho que virou letra, da escritora Lia Zatz.
Recursos Complementares
Avaliar se o aluno:
● Relata oralmente e por escrito fatos relacionados a origem das pinturas rupestres.
● Participa com envolvimento da pintura da caverna.
Pintura de Arte Rupestre e Mãos em negativo
Pintavam-se nas cavernas cenas que retratavam animais, caçadas, homens, mulheres e
alguns símbolos cujo até hoje o significado é desconhecido.
Atividade realizada pelos alunos da Turma 1503 da Escola Municipal República Dominicana.
Atividade realizada pelos alunos da Turma 1502 da Escola Municipal República Dominicana.
Estratégia:
Após a apresentação de imagens rupestres, os alunos desenharam e pintaram de acordo com
suas caraterísticas.
Objetivos:
Conteúdos:
Pré-História
Pinturas rupestres
Pintura em negativo
Introdução:
A mão humana representa um dos diferenciais em relação aos outros animais. Com a mão
escrevemos, assinamos nosso nome. As mãos feitas na Arte Rupestre marcam uma presença:
é como se os homens da Pré-História tivessem assinado, assinalado que estiveram ali.
Atividade realizada pelos alunos da Turma 1501 da Escola Municipal República Dominicana.
Estratégia:
Para introduzir essa pintura, os alunos assinaram seus nomes-mãos em folhas de papel pardo
amassado a fim de ludicamente, reproduzirem o processo de mãos em negativo utilizado pelos
homens da Pré-História.
Atividade realizada pelos alunos da Turma 1501 da Escola Municipal República Dominicana.
Atividades Arte Rupestre
agulha grossa.
Modo de fazer:
cavernas.
colorido.
e giz de cera
Modo de fazer:
da arte rupestre.
Espere secar.
Mais uma...
Materiais
Papel Sulfite
Canetinha preta ou vermelha
Giz de cera marrom
Modo de Fazer
Desenhe você em forma de palitinho representando
alguma atividade do seu dia-a-dia, utilizando a
canetinha. Depois coloque o seu desenho sobre uma
superfície áspera (chão por exemplo) e passe o giz de
cera sobre a folha inteira retirando a textura. Pronto!
A sua atividade dará a impressão de que foi feita em
pedra como a milhões de anos.
Pintura Rupestre
Publicado por
Objetivo(s)
Despertar no aluno o interesse pela apreciação de imagens artísticas, descobrindo suas formas e
cores e significados, inspirando nessas imagens manifestações espontânea em expressões e
impressões estimulando a pesquisa e manifestando a sua curiosidade, a cooperação e a atenção do
aluno.
Conteúdo(s)
Podemos trabalhar nas disciplinas de geografia e historia e também com diversos tipos de materiais
para que seja fixado no aluno tudo aquilo que foi discutido em sala de aula em uma roda de
conversa fazendo assim que o aluno seja o autor absoluto de sua obra, a partir dessa discussão pede-
se para o aluno amassar bem amassadinho o papel kraft depois abrir novamente e ele verá que
estará semelhante á uma parede de uma caverna ele irá desenhar em forma de palitinho
representando alguma atividade do seu dia-a-dia, utilizando o giz de cera, sobre a folha . Pronto! A
atividade dará a impressão de que foi feita em pedra como a milhões de anos.
Ano(s)
1º
2º
3º
4º
5º
Tempo estimado
2 aulas
Material necessário
Modo de fazer:
a) Pinte a cartolina com o giz de cera, cada pedaço de uma cor.
Atenção, pressione bastante o giz sobre a cartolina. Passe tinta
nanquim preta sobre o giz de cera e espere secar bem.
b) Faça um desenho sobre o papel inspirado nos desenhos feitos nas cavernas.
c) Com agulha grossa vá raspando sobre o desenho. Você
verá que o nanquim é removido e no local aparece o Giz de cera
colorido.
Modo de fazer:
a) Faça um desenho sobre a cartolina inspirado nos desenhos
da arte rupestre.
b) Contorne todo o desenho com a Cola Branca (camada grossa).
Espere secar.
Modo de Fazer
Desenhe você em forma de palitinho representando alguma atividade do seu dia-a-dia, utilizando a
canetinha. Depois coloque o seu desenho sobre uma superfície áspera (chão por exemplo) e passe o
giz de cera sobre a folha inteira retirando a textura. Pronto! A sua atividade dará a impressão de que
foi feita em pedra como a milhões de anos.
Desenvolvimento
1ª etapa
Em sala de aula, após um mapeamento do saber do aluno sobre o tema, realiazr uma discussão de
saberes e conhecimentos, e após toda a orientaãção sobre o assunto fixar tudo isso em forma de
desenho livre, permitindo que o aluna faça parte dessa historia, retratando no paple kraft seus
desenhos, e sua existencia no mundo.
Avaliação
O aluno será todo tempo avaliado, não para julgar o seu saber, mas sim o que ele esta entendo do
assunto e o que poderá ser acrescentado e ou remover qualquer iquivaco da parte dele.
Estudo de pinturas rupestres para compreender a
Pré-História
Por: novaescola
Objetivo(s)
Conteúdo
Pré-História
Arte rupestre
Ano(s)
Tempo estimado
Seis aulas.
Material necessário
1ª etapa
Amplie o tempo para que o aluno faça seus registros em braile. Se julgar necessário,
antecipe algumas atividades para que esta criança se familiarize com os assuntos que serão
trabalhados. As imagens da segunda etapa devem ser fornecidas em relevo para a criança
cega – com contornos em braile ou feitos com cola de relevo. Se preferir, você pode raspar
os contornos das figuras em placas de isopor, criando uma matriz tátil. Invista nas
descrições das imagens, solicite a participação dos colegas e sempre peça que o aluno cego
compartilhe suas impressões com a turma. Conte sempre com a ajuda do AEE para reforçar
conhecimentos de braile, imprescindíveis para o desenvolvimento do aluno.
Peça aos alunos que façam anotações em seus cadernos sobre como acham que viviam os
primeiros humanos na América, como era seu cotidiano e seus hábitos alimentares, como se
comunicavam. Pode ocorrer de a garotada comentar que esses homens conviviam com
dinossauros e falavam “uga-buga”, além de outros pré-conceitos difundidos em nossa
sociedade.
2ª etapa
Organize a turma em duplas e peça para que observem novamente as pinturas e formulem
hipóteses sobre a época, a região, o local e os materiais utilizados para fazer aqueles
registros. Solicite também que as crianças elaborem hipóteses sobre como vivia o povo
retratado naquelas cenas. É esperado que a meninada observe que existem situações de caça
retratadas, pois esta era uma atividade fundamental para a sobrevivência. Por fim, cada
dupla deverá fazer uma pesquisa sobre as pinturas rupestres apreciadas para que as
hipóteses elaboradas sejam verificadas. Os sites abaixo são boas fontes. Neles, os alunos
também podem conhecer melhor alguns dos sítios arqueológicos brasileiros e apontar suas
semelhanças e diferenças.
http://www.fumdham.org.br/pinturas.asp
http://www.itaucultural.org.br/arqueologia
http://www.lajedodesoledade.org.br
4ª etapa
Avaliação
Solicite que os alunos revejam suas anotações iniciais sobre a vida dos primeiros humanos
das Américas e identifiquem o que foi aprendido a partir da observação e da pesquisa
histórica realizada. Tudo pode ser organizado em um quadro. Nessa tarefa, é importante
observar se eles consideram as informações apresentadas na sistematização. Por fim, peça
que ilustrem o modo de vida destes primeiros homens com uma pintura rupestre.
Arte rupestre
A arte rupestre é o modo que os homens das cavernas utilizavam para se comunicarem e
expressarem os sentimentos, esses desenhos eram criados em vários locais como abrigos,
paredes, tetos e superfícies rochosas, e é a arte mais antiga, pois algumas gravuras foram
datadas a mais de 40 mil a.C. que era do período Paleolítico Superior.
As artes que eram feitas pelos homens pré-históricos retratavam bem como viviam esse povo
antigo, e muitas gravuras recebiam vida logo que eles caçavam o seu alimento, sendo então a
inspiração da arte rupestre.
ATIVIDADE:
Modo de fazer:
b) Contorne todo o desenho com a Cola Branca (camada grossa). Espere secar.
c) Escolha uma cor que mais lhe agrade no Giz de cera e, com ele deitado, passe
vigorosamente sobre a cartolina. Os desenhos feitos com a cola branca aparecerão.
● Cola branca;
● Pincéis;
● Tesoura