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A Questão Militar
A Questão da Terra
O regionalismo
A economia da região de fronteira é de tipo
agrícola e, em certos pontos, en-contra-se ainda no
estádio do pilão (nas regiões montanhosas, para o
descasque de arroz, utiliza-se geralmente o pilão
manual, em madeira; nos vales, usa-se
frequentemente o pilão de pé, em pedra). Por toda a
parte, a organização social tem por unidade de base
o clã, que agrupa as famílias que têm um mesmo
apelido. Nas organizações do Partido no campo,
acontece frequentemente que os membros que têm
o mesmo apelido agrupam-se em uma célula, em
virtude do lugar onde habitam; a reunião de célula
não é então mais do que um conselho de clã. Em tais
circunstâncias, torna-se muito difícil formar um
"partido bolchevique de combate". As pessoas não
compreendem muito bem como, para o Partido
Comunista, não existem fronteiras de país ou de
província; igualmente elas não compreendem que,
para este, não existem limites de distrito, sub-
distrito ou circunscrição. O regionalismo afecta
fortemente as relações entre os distritos, entre os
sub-distritos e até entre as circunscrições dum
mesmo distrito. Para eliminar o regionalismo, os
argumentos podem dar, no máximo, certos
resultados limitados, mas a opressão pelas forças
brancas, que não se limita apenas a uma única
região, faz muito. Por exemplo, só quando as
"campanhas conjuntas de aniquilamento", realizadas
pela contra-revolução nas duas províncias, derem ao
povo o sentido do interesse comum na luta, é que
será possível eliminar progressivamente o
regionalismo. É graças a muitas lições desse tipo que
as manifestações de regionalismo tendem a
diminuir.
O problema da população autóctone e dos
imigrantes originários doutras regiões
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Notas: