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Reportagem com a Bianca Dreyer na CBN: https://www.youtube.com/watch?

v=duqSNvhCyYA

1. Cursos de Comunicação. Qual visão dela?

Para ela é muito importante que um aluno ao entrar numa faculdade de


comunicação, entenda que este é um conhecimento apenas inicial.
O estudante precisa compreender e entender um pouquinho de cada área –
numa visão mais horizontal, não-linear.

Para ser considerado um bom profissional da comunicação, o aluno precisa


entender que ele não pode se restringir apenas aos conhecimentos aplicados
na sala de aula. E cabe a este aluno no mercado de trabalho mostrar todo o
seu potencial em diferentes aspectos de comunicação!

2. RP na contemporaneidade:

O livro Relações públicas na contemporaneidade escrito por Bianca


Dreyer. 2017. É resultado de uma longa pesquisa na qual abre o caminho para
a reflexão sobre a evolução das Relações Públicas - E neste contexto, o
principal objetivo é refletir sobre “o Pensar” da evolução da atividade de RP.
Além de entender o que mudou na comunicação entre organizações e públicos,
e, também, enxergar oportunidades de atuação da profissão no contexto atual.

3. Mídias/Transmídias:

Ela ensina como construir estratégias para identificar e se comunicar


com os indivíduos em meio ao coletivo nos quais às organizações se
relacionam.
Antigamente era preciso realizar um planejamento estratégico de comunicação
a longo prazo. Já nos dias de hoje, esse tipo de estratégia não surge mais
efeito, pois em alguns cenários atuais esta ação perde eficácia devido às
estratégias terem que mudar muito rápido. E o Motivo disso é que às relações
com os consumidores mudaram, e os indivíduos estão cada vez mais querendo
conversar com as organizações.

Por que às estratégias mudaram?


Quando a gente fala de visibilidade antes das plataformas de mídias
sociais digitais eram programadas – (mídia de massa). Hoje, existe uma outra
forma das organizações trabalharem a visibilidade, e neste caso, para que a
empresa ganhe melhor VISIBILIDADE, ela precisa de INTERAÇÃO. Neste
caso, quanto mais às organizações dialogarem com seus indivíduos
conectados, melhor vai ser o resultado!

No caso da Transmídias,
Para cada plataforma existe uma forma de se comunicar de formas diferentes,
Cada plataforma tem a sua característica, seu público, sua linguagem e tudo
aquilo que ela possibilita, então cabe ao profissional que fará a gestão da
comunicação, compreender qual é a melhor plataforma para determinado tipo
de público.
Para isso o profissional da comunicação com a organização precisa pensar
num conjunto de ações que define a melhor estratégia da empresa, e este
conjunto de ações significa trabalhar com diferentes tipos de mídia.
Para Bianca Dreye, qualquer empresa hoje, é uma empresa de mídia, porque
ela está conectada o tempo todo, e se ela não está conectada os públicos
estão falando dela!

4. Conteúdos das empresas:

A produção de conteúdo é fundamental para que a empresa possa


iniciar uma “boa conversa” com seus públicos. Mas é muito importante que a
comunicação da empresa faça sentido para o “consumidor” – indivíduo. E para
que a empresa se destaque ou faça diferença no mercado, é preciso entender;
quais são os valores que esta empresa está transmitindo? Os valores da
organização estão em sintonia com a sociedade naquele momento? Qual o
pensamento da sociedade/indivíduos para que eles criem interesse para na
comunicação da empresa?

5. Ações Face to Face // Experiências (pq e como?)

É importante que o profissional responsável pela gestão do


relacionamento compreenda que existem diferentes tipos de interação, de
relação social e de laços sociais na comunicação da empresa com os públicos
no ambiente digital. Uma dessas formas de interação é a face to face. Nela, os
participantes estão num contexto de co-presença e dialogam no mesmo
espaço de tempo.
Um dos planejamentos estratégicos e fundamentais do conjunto dessas
ações é – olho no olho/face to face (contato presencial com o indivíduo).

A necessidade de criação de experiências é fundamental, porque a empresa


precisa fazer com que aquele indivíduo que demonstrou algum tipo interesse
pela sua marca tenha uma boa história para contar, e esse indivíduo só terá
uma boa história para contar, se a organização tiver lhe proporcionado uma
experiência boa!

6. Diferença entre transparência e confiança para a Bianca.


Concordam?

Sobre a transparência a Bianca Dreyer faz uma crítica à sociedade da


transparência, pois segundo seu entendimento na comunicação é preciso
estabelecer VÍNCULOS de CONFIANÇA com os indivíduos. Uma vez que ela
acredita que nunca uma organização conseguirá ser 100% transparente com
os indivíduos/sociedade.
Concordo com essa linha de pensamento, onde numa sociedade é mais
necessário estabelecer um vínculo de confiança, do que uma falsa
“transparência”.
7. Influenciadores: quem é esse público para Dreyer? É imperativo
trabalhar esse público?

Para Dreyer, os influenciadores na atividade de RP, é considerado mais


um público. Um público da qual se deve conversar, um público da qual se
utiliza dependendo da estratégia de comunicação da marca/organização.

Para ela um influencer é um indivíduo super conectado, e com conteúdo, e


como empresa, é preciso entender se àquele individuo/influencer é importante
para os objetivos da organização naquele momento.

8. Estratégia ou Espontaneidade (qual é o perfil das organizações ao


se posicionarem com o público)

No mercado há empresas que respondem de todas às formas, umas


atuam de maneira estratégica, e outras estão aprendendo a fazer, e claramente
é percebido que para estas, não há uma estratégia.

Empresas que compreenderam o quanto elas podem ganhar


conversando com esses indivíduos-conectados, elas perceberam que a
visibilidade delas aumentam significativamente.

9. Como as empresas precisam se estabelecer de forma atual e


correta na rede? São 2 pontos levantados na entrevista.

1 A empresa precisa compreender, se ela precisa estar presente


em todas às plataformas de mídias sociais. Talvez trabalhar em
apenas uma dessas redes seja o suficiente para começar um
ótimo trabalho.
2 Não adianta levar um costume de uma comunicação tradicional,
ou seja, de mão única – onde a empresa apenas informa e não
tem um retorno, para uma plataforma que é 100% interativa em
tempo real. Este segundo ponto, é justamente estabelecer
minimamente uma comunicação para que o público de interesse.

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