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Partimos do pressuposto que o Estado é criado pela vontade do povo, logo vindo o

surgimento do Direito, ordem jurídica objetiva, e se submetendo a ele para dar eficácia à
ordem normativa, e segundo Hans Kelsen, não possuem natureza distinta conforme seu
livro Teoria Geral do Estado. Conceituamos o estado como sendo uma tríade formada
através do elemento físico do território, o elemento humano do povo e o elemento
subjetivo da soberania ou poder como alguns irão denominar. Vale ressaltar sobre as
classificações do estado sendo definidas por Estado unitário, regionalizado e composto
bem como as formas de governo que os mesmos podem atuar, sendo a Democracia e a
Autocracia.
Todos estes elementos do Estado irão configurar possíveis formas de organização como:
Ditadura, monarquia, democracia, socialismo. O Modo de governo é definido através da
nação, o que diferencia em suma uma das outras é a abrangência da influência sobre a
sociedade. Do ponto de vista jurídico, é papel do Estado garantir a segurança, saúde e
educação de seu povo bem como inúmeras “seguranças” objetivando desta forma uma
organização e ordem. Esse pensamento é defendido por vários autores visando assim a
teoria que o Estado deve exercer seu poder em todos os setores. Do outro lado vale
ressaltar que existem também teorias que visam um “Estado menor” ou seja a pouca
abrangência da influência que o estado tem na vida das pessoas.
Pensando de forma extrema, se tivermos um Estado que controla todos os setores,
haverá a configuração de uma ditadura, com grandes restrições à liberdade individual e à
iniciativa privada. Em contrapartida, um país sem governo e sem leis resultaria em uma
anarquia, o que levaria ao caos. Assim, é preciso trabalhar com um meio termo.
Existe uma possível tese que fica entre os dois citados anteriormente, objetivar o estado
como uma figura reguladora e incentivadora do desenvolvimento humano, econômico e
até mesmo jurídico, lutando de forma coordenada para oferecer “serviços” a população
como: saúde, segurança, educação e demais atividades que no seu tempo se julguem
essencial para o continuo avanço do estado e a preservação da vida, sendo tudo isso
proporcionado pelo pagamento de tributos do próprio povo.
Bom, se faz necessário trazer a memória a celebre frase de Winston Churchill: “A
democracia é a pior forma de governo, exceto todas as outras”. A história marca nossas
vidas nos lembrando que nem a ausência do estado ou tão pouco o exagero dele é a
solução, porém também acabo de discorrer que muito menos o equilíbrio, pois o próprio
brasil é um retrato, onde se paga impostos absurdos e no fim não resulta em um estado
presente, eficaz e atuante, a discussão acerca deste tema é intensa e se dividem nas
opiniões “politicas partidárias” onde disfarçamos nossas posições para a obtenção do
poder, no final das contas a antiga “Ambição” toma conta do coração humano onde já
presenciamos o resultado desta falência do estado através dos desdobramentos de
inúmeras “operações” policiais e processos onde a corrupção invadi o “ser humano” o faz
perder a capacidade de “ser” humano desviando assim as verbas que ora realizava a
manutenção dos serviços essências do povo através do estado.
Um estado justo, presente, atuante e sério poderia ser conjecturado no mínimo de
intervenção e apenas  onde  é de  sua competência,  como na condução da economia,
de modo a não haver monopólios como exemplo, possivelmente do próprio Estado, logo
na garantia do total cumprimento das lei  e da  Constituição primando pelo Estado
Democrático de Direito, se é que definiremos assim o termo pois segundo muitos autores
o Estado “Pressupõe-se” um lugar para o “direito”, todavia não é o que temos vislumbrado
nestes últimos anos, pois apesar de estarmos em uma forma de governo organizada
como Democrática flertamos com outras “fontes” de governo.

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