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Introdução 3
Caracterização da Faixa Etária 4
Caracterização do Grupo 6
Organização do Espaço 10
Organização do Tempo 11
Fundamentação da Escolha do Tema 12
Áreas / Temas a Desenvolver com o Grupo 13
Objetivos / Intenções Pedagógicas 14
Comunicação de resultados, divulgação de informação 20
Conclusão 21
Bibliografia 22
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Introdução
Durante este ano letivo, enquanto educadora da sala “Aventura”, defini alguns temas a
desenvolver com o grupo, temas estes pensados a partir dos interesses das crianças, bem
como os objetivos/ intenções pedagógicas, que me proponho alcançar/ trabalhar.
Conhecer o próprio corpo possibilita que a criança tenha condições de interagir com ele
de forma coerente, reconhecendo suas sensações, promovendo a construção de uma
imagem positiva de si mesma e aprendendo a conviver e a respeitar as diferenças. Este é
um assunto muito importante e deve ser priorizado no trabalho com as crianças, pois a
imagem corporal que a criança tem de si mesma é o ponto de referência para todo tipo
de aquisição de conhecimento. É através do domínio do próprio corpo que irá estruturar
e organizar o conhecimento do mundo exterior. É com esta compreensão que este
trabalho com o corpo será desenvolvido, um trabalho cheio de atividades e jogos, as
quais levarão as crianças a fazer a grande descoberta do seu corpo e a adaptar-se com o
mundo que a cerca.
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Caracterização da Faixa Etária
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ela possui a capacidade de perceber que mesmo que os pais não estejam ali, eles
continuam a existir e vão voltar. No que diz respeito ao desenvolvimento da linguagem,
é por volta dos doze, treze meses, que a maior parte das crianças começa a perceber que
uma palavra representa um objeto ou um acontecimento específico, permitindo, desta
forma que rapidamente aprenda o significado de uma nova palavra. Inicialmente este
processo é um pouco lento, mas assim que a criança começa a depender mais das
palavras para se exprimir, os sons e os ritmos da fala tornam-se mais elaborados.
Uma criança com um ano conhece já o significado de algumas palavras, e já é capaz de
começar a perceber ordens simples. Nesta fase, a criança utiliza muitas vezes uma só
palavra/sílaba que na verdade significa uma frase, por exemplo, a criança quando diz
“dá” esta a querer dizer “Eu quero”. O uso de uma só palavra que transmite uma ideia
completa, chama-se holófrase. Relativamente ao desenvolvimento motor, nesta fase, a
criança começa a aprender a caminhar, pegar em objetos e até mesmo rejeitar os mesmos
atirando-os para o chão. Lentamente a criança vai adquirindo a capacidade de realizar o
movimento de preensão, e assim conseguir mais facilmente pegar em objetos mais
pequenos.
No que se refere ao desenvolvimento pessoal e social, Piaget diz que a criança nesta
fase é egocêntrica, o egocentrismo traduz- se no facto de a criança, acreditar que o
mundo funciona e existe em função dela, ela é o centro de tudo, não é capaz de
compreender o ponto de vista do outro, bem como, apresenta dificuldade em partilhar
objetos. Uma outra caraterística da criança nesta fase é a chamada brincadeira solitária,
que consiste no facto que a criança apesar de fazer parte de um grupo, brinca como se
estivesse sozinha, ou seja, as crianças do grupo estão todas juntas na mesma sala, mas
cada uma está a ter a sua brincadeira. Apesar desta brincadeira solitária, nesta fase a
criança, gosta e sente necessidade de ter sempre por perto o adulto, e ao mesmo tempo
tenta sempre captar a sua atenção. A criança ainda é extremamente dependente do
adulto.
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Caracterização do Grupo
De uma forma geral, enquanto educadora é importante salientar que todas estas
caraterísticas do grupo, descritas anteriormente, são tidas em consideração no momento
de planificação e execução a minha prática pedagógica.
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Caracterização das necessidades e interesses
• Principais competências
Resultados desejáveis
As crianças nesta faixa etária irão iniciar o processo de afirmação de personalidade. Este
processo caracteriza-se por uma crescente destreza física, um desenvolvimento
acentuado da linguagem e manifestações emocionais próprias. Também a tomada de um
melhor conhecimento do mundo que as rodeia, se verifica nesta fase do crescimento.
Será ainda de salientar, a crescente tendência para a participação no grupo,
abandonando, aos poucos, o comportamento individualista, caraterístico dos primeiros
anos de vida. Assim, na área de formação pessoal e social, a interação com os pares será
um aspeto a ter em conta, pois é um grupo muito egocêntrico devido à idade e, por isso,
com muita dificuldade em partilhar os seus brinquedos.
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muita frequência ao empurrar e dar dentadas para resolver situações de conflito. Apesar
de ser algo muito pouco agradável para nós profissionais e para os pais, não deixa de ser
totalmente normal nesta faixa etária entre os 12 e os 24 meses.
Nesta idade a criança encontra-se em plena fase de omnipotência, acreditando que é o
centro do mundo. O mais importante da vida, é a gratificação dos seus desejos e
necessidades físicas e psicológicas. Aliado à fase de descoberta, curiosidade e enorme
aprendizagem em que se encontra, partilhar os objetos de interesse torna- se uma tarefa
difícil. Por outro lado, os estados emocionais são para ela ainda um mistério. Ainda não
consegue expressar zanga e frustração sem ser através de intensas birras ou de
comportamentos que aos nossos olhos parecem muito agressivos. Todos estes fatores
combinados, fazem da dentada, dos empurrões e/ou aranhões a forma possível da criança
se expressar em determinados momentos. Se dói a quem recebe a dentada? Dói. Mas o
objetivo da criança não é necessariamente atingir o outro mas apenas libertar ou
manifestar o que está em si. Frequentemente, quando se apercebe que provocou dor, a
criança começa a chorar assustada com o seu próprio comportamento.
Depois da mordida, é habitual ver ambas as crianças a olharem à volta como que a
solicitar a intervenção do adulto. E, a forma como os adultos que estão por perto irão
reagir, vai ser determinante para a aprendizagem retirada do momento. Depois da
dentada devemos dizer um firme e compreensivo NÃO. Tentar traduzir esta
manifestação, tentar perceber porque o fez. “Será que querias este brinquedo?” “Mas não
se morde.” “Eu sei que ficaste zangado, mas não se morde.” Tentando dar uma
alternativa ao conflito. “E se brincasses com outro?” “Pode ser que o teu amigo te
empreste. É claro que a criança não deixa naturalmente de morder. Também não começa
a exprimir as suas emoções, nem tão pouco a brincar sem conflitos. Mas é fundamental
que o adulto compreenda que a agressividade existe na infância e que é uma forma de
manifestação das emoções, como existem muitas outras, não podemos negar a zanga,
frustração, medo, tristeza, assim como não negamos felicidade, compreensão, aceitação.
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Também será necessário, ao longo deste ano, incidir a nossa atenção no desenvolvimento
da linguagem. Este será sem dúvida um dos aspetos ao qual iremos dar maior relevância,
uma vez que é nesta faixa etária que surgem as primeiras palavras e a criança repete tudo
quanto ouve.
Na área das competências físicas e motoras, a atenção será mais direcionada para o
desenvolvimento da motricidade, nomeadamente adquirir a capacidade de encaixar
peças de jogos, assim como pegar num lápis ou pincel. Definir a lateralidade (preferência
por uma mão) e imitar o rabisco circular e garatuja.
Quanto à higiene, é um grupo que ainda usa fralda e será necessário criar hábitos de ir
à sanita de forma a retirar a mesma. Muitas das crianças ainda não se dão conta que
necessitam de assoar o nariz, não pedem ou demonstram incómodo com tal situação, pelo
que será também um aspeto a desenvolver.
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Organização do Espaço
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Organização do Tempo
Hora Rotina
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Fundamentação da Escolha do Tema
As crianças têm uma curiosidade natural sobre o próprio corpo e seu funcionamento. É
preciso que este assunto seja tratado com naturalidade e respeito.Na infância, é natural
que as crianças queiram saber tudo sobre o corpo, porque é período no qual ocorrem as
descobertas. Pernas, pés, braços, mãos, cabeça, enfim, o corpo humano vai aos poucos
sendo desvendado pela curiosidade.. A criança começa a se perceber como ser, além da
estrutura básica corporal ( cabeça, tronco e membros) e começa a perceber a forma
humana rica em detalhes ( sobrancelhas, cílios, orelhas, mãos, pés, dedos, entre outros).
Percebem que todos órgãos são importantes e desempenham funções diferentes e únicas.
Conhecer o próprio corpo possibilita que a criança tenha condições de interagir com
ele de forma coerente, reconhecendo suas sensações, promovendo a construção de uma
imagem positiva de si mesma e aprendendo a conviver e a respeitar as diferenças.
Este é um assunto muito importante e deve ser priorizado no trabalho com as crianças,
pois a imagem corporal que a criança tem de si mesma é o ponto de referência para todo
tipo de aquisição de conhecimento. É através do domínio do próprio corpo que irá
estruturar e organizar o conhecimento do mundo exterior. Será este o ponto de partida
das noções de espaço, tempo, forma, volume, etc
É com esta compreensão que este trabalho com o corpo será desenvolvido, um
trabalho cheio de atividades e jogos, as quais levarão as crianças a fazer a grande
descoberta do seu corpo e a adaptar-se com o mundo que a cerca.
Concluindo, o que pretendo é conseguir trabalhar todos conteúdos que devem ser
trabalhados com as crianças da faixa etária.
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Áreas / Temas a Desenvolver com o Grupo
Durante este ano letivo, enquanto educadora da sala “Aventura”, defini alguns temas a
desenvolver com o grupo, temas estes pensados a partir dos interesses das crianças, bem
como os objetivos/ intenções pedagógicas, que me proponho alcançar/ trabalhar. É
importante salvaguardar que estes temas poderão ser trabalhados por uma ordem
diferente daquela que a seguir vai ser apresentada.
Numa fase inicial, vou trabalhar o tema dos animais (da quinta e domésticos), onde
vivem e o que comem, ao mesmo tempo aproveitando para trabalhar o respeito e
cuidado que devemos ter pelos mesmos, bem como pela natureza.
Um outro tema a trabalhar é a família, especificamente os seus membros (pai, mãe e
irmãos), uma vez que, apesar de conhecerem e saberem que tem avós, tios e primos, para
eles ainda é difícil perceber as diferenças entre graus de parentesco.
Aproveitando as diferenças entre patos e patas surge a temática do corpo humano,
trabalhando a diferença entre menino e menina, bem como as diferentes partes do corpo
(cabeça, tronco, mãos, pés, etc.)
Também pretendo abordar os meios de transporte mais comuns, ou seja, aqueles com
que as crianças têm mais contacto habitualmente (carro, mota, comboio, barco, avião)
aproveitando o facto de haver água no lago e do barco se deslocar na água.
No sentido de conseguir melhores aprendizagens e tendo em conta a maturidade das
crianças mais para o final do ano letivo, trabalharei as cores primárias.
Por fim, sempre que se inicia uma estação do ano, serão trabalhadas as suas diferentes
características.
Enquanto educadora de creche da sala “Aventura”, é meu desejo que através destes
temas as crianças consigam desenvolver em plenitude, todos os objetivos que são
expectáveis, tendo em conta a faixa etária em que se encontram.
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Objetivos / Intenções Pedagógicas
Tem uma atitude de carinho para com o amigo quando o magoa, a pedido do adulto
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Participa no momento do “Acolhimento”
Usa as mãos para remexer e agarrar ou manipular objetos, areia, comida, etc
Usa o sistema de pinça (dedo polegar com o 4º dedo) para agarrar pequenas coisas(i.e.
objetos, comida)
Consegue comer sozinha (i.e. segura o copo para beber não derramando muito do seu
conteúdo, segura na colher para comer sozinha)
COMPETÊNCIAS COGNITIVAS
Recorda a localização dos objetos favoritos (i.e. procura pelos objetos que não se
encontra à vista, é persistente na sua procura do objeto que quer quando este se encontra
escondido)
Usa objetos ou uma pessoa como estratégia para conseguir algo (i.e. pede para ser
agarrada ao colo para chegar a algo, usa um brinquedo para alcançar outro que está muito
alto ou distante, puxa a toalha para alcançar um brinquedo)
COMPETÊNCIAS DE LEITURA
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Demonstra prazer quando alguém lê para ela (i.e. vocaliza, sorri, mantêm o olhar
Vira a cabeça em direção a um objeto (i.e. bola ou pessoa) quando se diz o seu nome
Compreende pedidos ou ordens simples que impliquem uma tarefa ou instrução (i.e.
Quando está a ser alimentada ""por favor, abre a boca"", quando está a brincar
""podes trazer a bola?"")
Faz gestos, sons, movimentos ou demonstra o que quer ou sente através de entoação ou
expressões faciais (i.e. abana a cabeça para dizer ""não"" ou ""sim"", usa gestos
personalizados que quem lhe está próximo reconhece)
CONCEITO DO NÚMERO
CONCEITOS DA MATEMÁTICA
Explora reações espaciais (i.e. tenta colocar o corpo dentro de caixas ou tunéis, coloca os
dedos dentro de um brinquedo/quadro de pinos ou furos, enche e esvazia caixas
de brinquedos)
Agrupa alguns objetos pelo tamanho, cor ou forma (i.e. encontra 2 ou 3 objetos que
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possuem a mesma cor, forma ou tamanho)
EDUCAÇÃO-MOTORA
Rasga papel
Reage ao som realizado pelo próprio corpo como, por exemplo, bater palmas
macio/ áspero), matérias (algodão, papel, tecido, plástico, tinta), consistência (duro/mole) e
temperaturas
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Reage aos alimentos quentes e frios
Consegue ser distraída de um comportamento que está a fazer e que seja pouco seguro
para si através de instruções verbais, de indicações físicas ou outros sinais por parte do
adulto (i.e. evita determinados objetos se alguém lhe disser para o fazer, pode ser
redirecionada de uma atividade potencialmente perigosa para outra)
INTERESSE EM APRENDER
Manipula coisas no contexto que a rodeia (i.e. move-se em direção às coisas, coloca objetos
na boca e com as mãos, observa o movimento dos dedos)
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Investiga os novos acontecimentos ou fenómenos que assiste (i.e. tenta apanhar a chuva,
pára de brincar para ver a sombra que se mexe)
"Entende palavras relacionadas com o tempo tais como ""depois"", ""antes"" (i.e. entende
coisas como ""depois de mudar a fralda vamos ler uma história"", ""antes de ir á rua temos
que vestir o casaco"")"
MOTRICIDADE GLOBAL
Fica sentada
Corre
Empurra os objetos
Puxa os objetos
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Comunicação de resultados, divulgação de informação
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Conclusão
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Bibliografia
--DA SILVA, Isabel Lopes, MARQUES, Liliana, MATA, Lourdes, ROSA, Manuela
(2016) Orientações Curriculares para a Educação Pré- Escolar. Lisboa, Ministério da
Educação/ Direção Geral de Educação
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