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Nasais
Nelson e Couto – Pág. 652
A cavidade nasal e os seios paranasais são
revestidos por mucosas e mesmo em animais
sadios essa camada é habitada por bactérias.
Assim, as manifestações são: corrimento nasal,
espirros, estertores, deformidade facial, sinais
sistêmicos da doença – letargia, inapetência, perda
de peso – ou sinais de comprometimento nervoso.
Corrimento Nasal
Embora possa acontecer na pneumonia bacteriana
e traqueobronquite infecciosa ou nas doenças
sistêmicas, como coagulopatias e hipertensão
sistêmica.
Abordagem Diagnóstica
Ulceração do plano nasal é altamene sugestuva de
diagnóstico de arpergilose nasal – dor a palpação
dos ossos nasais. Massas polipoides protruídas
em narinas em cães são típicas de rinosporidiose e
no gato típico de criptococose.
Gengivite, cálculo dentário, perda dentária ou pus
nos sulcos gengivais devem aumentar a suspeita
de fístula oronasal ou abscesso dentário.
Linfonodo mandibular aumentado sugere
inflamação ou neoplasia, o aspirado por agulha
Se o corrimento mucopurulento estiver presente fina é examinado quanto a organismo de
em associação aos sinais clínicos de doenças do Cryptococcus.
trato respiratório inferior, como tosse, dispnéia ou
crepitações auscultáveis, deve ser avaliado das O exame de fundo de olho nos casos de
vias aereas inferiores e do parenquima pulmonar. coriorretinite, criptococose, erliquiose e linfoma.
Hemorragia pura e persistente – epistaxe – pode A melena pode está presente em casos de
ser trauma, processos mórbidos locais agressivos deglutição de sangue da cavidade nasal.
– neoplasias, infecções micóticas – doenças As radiografias torácicas podem ser para identificar
hemorrágicas sistêmicas ou hipertensão sistêmica. doenças broncopulmonar primária. Avaliação
Doenças associadas – trombocitopenia, citológica de swabs nasais
trombocitopatias, doença de von Willebrand,
intoxicação por rodenticida e vasculite, erliquiose.
1
Anamn Título Avaliação Hemogra
ese de citológica ma
Asperg de swab completo
illus nasal -Contage
criptococ m de
ose plaquetas
Tempo
de
coagulaç
aão
Exame Título de Tempo de
físico anticorpos sangrame
anticriptoc nto de
ocos mucosa
nasal
E. Testes Teste
a
fundosc virais erliquia
ópio
Radio. VELF, Pressão
torácica VIF arterial e
s Herpesvir fator de
us, vonWille
calicivrus brand
cães
2
Bordetella pode ser encontrado em culturas
bacterianas, tanto em gatos saudáveis quanto em
INFECÇÃO DO TRATO infectados.
ETIOLOGIA
Herpesvírus felino (HVF) – vírus da rinotraqueíte TRATAMENTO
felina, e o calcivírus felino (CVF) ocasionam Cuidado de suporte adequado, proporcionar a
aprox. 90% dessas infecções. hidratação e as necessidades nutricionais.
Os gatos se infectam por meio do contato com CUIDADOS: O muco ressecado e exsudato
gatos ativamente infectados, portadores e fômites. devem ser limpos da face e das narinas.
Vaporização por 15 a 20 minutos, de 2
a 3 vezes por dia.
ASPECTOS CLÍNICOS Descongestionante pediátricos tópicos
– FENILEFRINA a 0,25% ou
Aguda – febre, espirros, secreção nasal serosa ou
OXIMETAZOLINA a 0,025% - 1 gota
mucopurulenta, conjuntivite e secreção ocular,
em cada narina, diariamente por no
hipersalivação, anorexia e desidratação.
máximo 3 dias.
O HVF pode causar ulceração de córnea, aborto e
Para terapia mais longa,
morte neonatal, enquanto o CVF pode causar
ulcerações orais, pneumonia intersticial moderada, retira-se por 3 dias antes de
ou poliartrite. iniciar um novo tratamento
de 3 dias, para prevenir
Bordetella pode causar tosse e em gatinhos jovens rebote de congestão.
pneumonia.
ANTIBIÓTICOS, para gatos com
Chlamydophila são associadas à conjuntivite. sinais clínicos evidentes.
AMPICILINA – 22mg/kg, a cada 8h
ou AMOXICILINA – 22mg/kg a cada
8h a 12h. Adm por via oral.
Corticosteroides tópicos e
sistêmicos são
contraindicados em gatos
com ITRS aguda ou
manifestações oculares de
HFV, pois podem aumentar
os sinais clínicos e aumentar
a eliminação viral.
PREVENÇÃO
Minimizar a exposição aos agentes infecciosos –
HVF, CVF, Bordetella e Chlamydophila – e
reforçar a imunidade contra infecções.