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CNPJ: 08.048.212/0001-50
Projeto passo-a-passo:
Movimento , Matemática e
Letramento.
PROJETO PASSO-A-PASSO:
2- TEMA
3- OBJETIVO GERAL
4- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Realizar montagem das ações pedagógicas voltadas aos alunos junto ao corpo
docente de acordo com os temas sugeridos;
Utilizar os espaços da escola tais como: auditório, pátios, quadra, tenda, horta,
laboratório de informáticas, biblioteca, como ambientes propícios à
aprendizagem;
5- JUSTIFICATIVA
A Escola Municipal Dilma Roriz Medeiros, através de seus atores em cada um de seus
segmentos, vem construindo sua filosofia de trabalho de forma coletiva e processual,
levando em consideração os quatro pilares que norteiam os princípios da educação em
busca de promover o desenvolvimento humano, sendo eles: aprender a ser, aprender a
conviver, aprender a fazer e aprender a aprender; definindo, dessa maneira, o objetivo
maior da educação como a construção, pelas pessoas, de competências e habilidades
que lhes permitam alcançar seu desenvolvimento pleno e integral. (P.P.P., 2011)
Para que o objeto de conhecimento proposto pelo o professor torne -se objeto de
conhecimento para o aluno, é necessário que o educando esteja mobilizado para dirigir
sua atenção, seu sentir, seu pensar, seu fazer sobre o objeto. Em outras palavras, é
preciso tornar o ato de aprendizagem numa ação intencional por parte do aluno. (P.P.P.,
2011)
Diante do trabalho que vem sendo realizado nesta unidade de ensino, num
contexto geral, alguns objetivos não foram plenamente alcançados em relação ao
rendimento real admitido pelo IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica)
que no ano de 2009 foi de 3,8 enquanto esperava-se 4,6.
Anos Iniciais - 4,1 - 4,6 5,0 5,2 5,5 5,8 6,0 6,3
Anos Finais - - - - - - - - - -
Outro fator relevante é o fato de grande parte dos pais dos alunos serem analfabetos ou
semi-analfabetos, comprometendo o auxilio dos mesmos nas questões pedagógicas dos
alunos como atividades para casa e trabalhos avaliativos. Partindo dessa realidade o
grande desafio da Escola Municipal Dilma Roriz Medeiros está pautado em trabalhar as
questões sociais, políticas, econômico e não apenas cognitivas.(P.P.P., 2011)
É um trabalho pedagógico que propõe uma ação pedagógica baseada em uma idéia
central, busca seu tema nas necessidades humanas e requer do professor uma atenção
especial sobre a motivação do aluno.(...) O professor pode trabalhar em consonância
com seu conteúdo programático, enriquecendo-o.(...) O trabalho com a idéia central
permite ao professor atender aos pontos que são imprescindíveis para uma educação
prazerosa, gostosa, interessante e, portanto, eficaz.(ROSSINI, 2003, p.80)
Nada acontece, nenhum passo é dado se o ser humano não tem um motivo, uma razão.
Portanto, é preciso que ele tenha um motivo para realizar qualquer ação.(...) A
aprendizagem é:
Propõe-se ainda realizar eventos escolares com participação dos alunos em datas
significativas, tais como: Carnaval, páscoa, dia das mães, dia dos pais, semana literária,
aniversário da escola e semaninha pedagógica, vinculadas às temáticas propostas.
Enfim, diante das ações propostas espera-se um árduo ano de trabalho com
frutos a colher em diversos momentos, principalmente no que tange a resultados finais e
aspectos motivacionais relevantes.
6- DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE AÇÃO
Ensinar a ler e escrever hoje já não são os maiores desafios que as escolas brasileiras
tem de enfrentar, mas sim ensinar a ler com prazer, mostrar às crianças que dentro dos
livros se escondem mundos a serem explorados, que as palavras podem ter magia e
encantamento. Mas como fazer isso? Ler histórias para crianças, sempre, sempre... É
poder sorrir, rir, gargalhar com as situações vividas pelas personagens, com a idéia do
conto ou com o jeito de escrever dum autor e, então, pod er ser um pouco cúmplice
desse momento de humor, de brincadeira, de divertimento...É também suscitar o
imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, é encontrar
outras idéias para solucionar questões ( como as personagens fizera m...). É uma
possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções
que todos vivemos e atravessamos – dum jeito ou de outro – através dos problemas que
vão sendo defrontados, enfrentados (ou não), resolvidos (ou não) pelas personagens de
cada história ( cada uma a seu modo)... É a cada vez ir se identificando com outra
personagem (cada qual no momento que corresponde àquele que está sendo vivido pela
criança)... e, assim, esclarecer melhor as próprias dificuldades ou encontrar um caminho
para resolução delas. É ouvindo histórias que se pode sentir (também) emoções
importantes, como a riqueza, a raiva, a irritação, o bem-estar, o medo, a alegria, o pavor,
a insegurança,a tranqüilidade, e tantas outras mais, e viver profundamente tudo o que as
narrativas provocam em quem as ouve – com toda a amplitude, significância e verdade
que cada uma delas fez (ou não) brotar... Pois é ouvir, sentir e enxergar com os olhos do
imaginário! É através de uma história que se pode descobrir outros lugares, outros
tempos, outros jeitos de agir e de ser, outra ética, outra ótica... É ficar sabendo História,
Geografia, Filosofia, Política, Sociologia, sem precisar saber o nome disso tudo e muito
menos achar que tem cara de aula... Porque, se tiver deixa de ser literatura, deixa de ser
prazer e passa a ser Didática, que é outro departamento (não tão preocupado em abrir as
portas da compreensão do mundo). (ABRAMOVICH, 1997,p,49)
Quando alguém sabe ler, mas não consegue compreender sequer textos curtos,
essa pessoa pode ser alfabetizada, mas tem um nível de letramento muito baixo. Esse
nível pode aumentar à medida que o indivíduo aprende a lidar com mais e diferentes
materiais de leitura e de escrita. Quanto maior a quantidade de textos alguém é capaz de
ler e entender, mais letrado é. Assim também funciona com a escrita. Quanto mais
material escrito alguém é capaz de produzir, mais letramento tem. E não adianta
produzir apenas em quantidade. É preciso ampliar o leque de possibilidades, ou seja, ler
diferentes tipos de materiais e saber o que fazer com eles.
Ler é uma das competências mais importantes a serem trabalhadas com o aluno,
principalmente após recentes pesquisas que apontam ser esta uma das principais
deficiências do estudante brasileiro.
[...] só recentemente passamos a enfrentar essa nova realidade social em que não basta
apenas saber ler e escrever, é preciso saber fazer uso do ler e escrever, saber responder
as exigências de leitura e de escrita que a sociedade faz continuamente. ( SOARES
1998, p. 20 ).
Magda Soares, citada por CARVALHO, sugere práticas para todo o ensino
básico:
Proponho fazer a criança trabalhar desde cedo com textos variados, mas familiarizar-se
com a diversidade textual não é trabalho para apenas um ano letivo, é tarefa que se
estende por todo o ensino básico. Tornar-se letrado, ou formar-se leitor, é aprender
sobre autores, seus modos de pensar, intenções, interlocutores, idéias e valores; é
aprender sobre gêneros, sobre a forma pela qual os textos se organizam, a partir do
título, obedecendo a certas convenções, e desdobrando -se parágrafo por Parágrafo para
exprimir ideias. É principalmente aprender a dialogar com os autores, refletindo sobre o
que eles nos dizem e comparando as suas com as nossas próprias idéias. (CARVALHO,
2005, p.70)
Nos dias de hoje, saber ler e escrever, tem se revelado condição insuficiente
para responder adequadamente às demandas contemporâneas. É preciso ir além da
simples aquisição do código escrito, é preciso fazer uso da leitura e da escrita no
cotidiano, apropriar-se da função social dessas duas práticas; é preciso letrar-se. O
conceito de letramento tem seu aflorar devido à insuficiência reconhecida do conceito
de alfabetização.
Se uma criança sabe ler, mas não é capaz de ler um livro, uma revista, um
jornal, se sabe escrever palavras e frases, mas não é capaz de escrever uma carta, é
alfabetizada, mas não é letrada em sociedades como a nossa, tanto crianças de camadas
favorecidas quanto crianças das camadas populares convivem com a escrita e com
práticas de leitura e escrita cotidianamente, ou seja, vivem em ambientes de letramento.
Trabalhar com contos de fadas nas escolas é uma atividade prazerosa para todos
os envolvidos no processo educativo, pois é um tema de grande aceitação entre as
crianças, que desperta interesse, envolvimento e participação dos mesmos.
Os assuntos abordados nos contos de fada muitas vezes tornam-se reais, como os
medos que fazem parte de nossa vida.
Dentre esses, os que mais vemos nas crianças são medo de escuro, de animais, dos pais
não buscarem na escola, etc. Porém, um dos medos mais difíceis de trabalhar nas escolas é o
medo do Lobo Mau. Na verdade, a intenção das histórias, como a Chapeuzinho Vermelho, não é
de assustar as crianças, mas de mostrar para as mesmas que não devemos falar com pessoas
estranhas, que não podemos confiar em qualquer um.
O amor é outro importante tema dos contos de fadas, sempre aparecendo com um
príncipe encantado e a princesa, que se casam ao final da história.
Esses sentimentos fazem parte da vida de qualquer ser humano e é bom que as crianças
aprendam a lidar com eles o quanto antes.
Nas aulas as crianças vão percebendo que seus medos vão sendo amenizados à medida
que a professora as faz refletir sobre os mesmos, que as suas relações sociais vão ficando menos
conflitantes, devido a momentos de discussão dos combinados da turma, como regras de boa
convivência que devem respeitar. Já o amor, este vai surgindo através do respeito ao próximo,
das atitudes menos egoístas e de carinho. Assim, a criança vai percebendo que a amizade é uma
importante conquista para seu dia-a-dia.
Deve – se lembrar que a criança está em foco e deve haver uma preocupação em
possibilitar o entusiasmo em aprender matemática, pois os jogos e brincadeiras
funcionam com aliados na construção da autonomia e se bem direcionados pelos
educadores poderão atingir seguramente os objetivos propostos, como registra
RICARDI, 2007, na Revista Educativa.
8- CRONOGRAMA
MESES
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
F M A M J A S O N D
Pesquisa bibliográfica. x x
Apresentação do tema para equipe docente e
x x
discente.
Semana literária. x
Semaninha pedagógica. x
Culminância temática. x x x X
9- CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Escola Municipal Dilma Roriz conta com fortes aliados: trabalho e boa
vontade. Assim, nesse projeto a proposta está fortemente vinculada ao trabalho
educativo temático, envolvendo literatura e jogos para melhorar aspectos deficientes no
processo de ensino, contando com subsídios teóricos e práticos para os docentes que
poderão sanar ou diminuir algumas dificuldades de aprendizagem diagnosticadas nos
alunos na questão do letramento e do raciocínio lógico matemático, necessários ao
pleno desenvolvimento acadêmico no Ensino Fundamental e no decorrer da vida.
ROSSINI,Maria Augusta Sanches. Aprender tem que ser gostoso. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2003, 2ª ed.