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1. Introdução
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6. Neste estudo não iremos tecer maiores comentários sobre a manifesta impreci-
são terminológica da expressão “lançamento por homologação”, que de rigor de
lançamento tributário não se trata, levando-se em conta o teor do art. 142, do CTN.
Mas sobre a equivocidade da referida locução, não podemos olvidar a seguinte ad-
moestação de EURICO MARCOS DINIZ DE SANTI: “Neste caso particular a ambi-
güidade da frase se caracteriza pela entonação. Se na frase ‘lançamento por homo-
logação’ reforça-se a entonação do vocábulo ‘lançamento’, o significado parece
designar ‘um lançamento já efetuado e portanto sujeito à homologação’; se por ou-
tra se fortifica a dicção do termo ‘homologação’ a denotação passa a ser a situação
do momento da prática daquela atividade de homologação”. Lançamento Tributá-
rio, São Paulo, Ed. Max Limonad, 1996, p. 176.
7. Para JOSÉ SOUTO MAIOR BORGES “diante da previsão normativa hipotética,
os sujeitos da relação jurídica dela emergente fazem a sua aplicação ao caso indivi-
dual e concreto”. Lançamento Tributário, 2.ed., São Paulo, Malheiros, 1999, p.106.
8. As estruturas lógicas e sistema do direito positivo, São Paulo, Noeses, 2005, p. 298.
9. AURORA TOMAZINI DE CARVALHO salienta que “positivar, assim é passar da
abstração para a concretude das normas jurídicas, o que se efetiva, necessariamen-
te, por meio de um ato humano”. Curso de Teoria Geral do Direito (o constructivismo
lógico-semnântico), São Paulo, Noeses, 2009, p. 430.
10. De acordo com GABRIEL IVO, “o processo de positivação do direito ocorre por
meio de sua aplicação. Toda aplicação do direito constitui, ao mesmo tempo, tam-
bém sua produção. Aplicar uma norma significa criar outra norma”. Norma jurídi-
ca: produção e controle. São Paulo, Noeses, 2006, p. 1-2.
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20. Estamos com JOSÉ SOUTO MAIOR BORGES, que afastando por completo a
existência no direito tributário brasileiro do cognominado “autolançamento”, lecio-
na: “Em termos de Direito Positivo brasileiro, o conceito de ‘autolançamento’ não
tem aplicabilidade, porque o lançamento é sempre ato privativo da autoridade ad-
ministrativa (CTN, art. 142, caput), inclusive os casos de lançamento por homologa-
ção (CTN, art. 150, caput), que substituem, no regime da lei brasileira, o mal deno-
minado ‘autolançamento’. Assim os agentes e órgãos da Administração Fiscal
podem sempre controlar a realização do suposto normativo (‘fato gerador’), inclusi-
ve sua conformação ou não com o que foi ‘autolançado’ pelo sujeito passivo”. Lan-
çamento tributário¸ 2.ed., São Paulo, Malheiros, 1999, p. 369.
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“Por sem dúvida que são atos diversos, porque praticados por
sujeitos diferentes, debaixo de normas competências também
distintas e, desse modo, supondo-se a regimes jurídicos que não
são exatamente os mesmos, o que legitima a imposição de nomes
aptos para discerni-los. No fundo, porém, apesar das desseme-
lhanças, ambos os atos são oponentes de normas individuais e
concretas no ordenamento do direito positivo, e disso não pode-
mos esquecer”27.
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29. A esse respeito, escrevemos que “eespecificamente no que atina à matéria tribu-
tária (constituição do crédito tributário, in exemplis), sobreleva enaltecer que a
maior participação do administrado no procedimento de aplicação das normas tri-
butárias deve vir acompanhada sempre da mais ampla possibilidade de correção ou
mesmo oposição referente a eventuais erros (de fato ou de direito) involuntaria-
mente incorridos por ele”. O exercício, pelo poder executivo brasileiro, de funções
tributárias: entre a procedimentalidade e a processualidade, Tese (Doutorado em Di-
reito), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2005, p. 91.
30. Atente-se que segundo o direito positivo brasileiro (CTN, arts. 113 e 139), as pe-
nalidades pecuniárias exigidas em razão da prática de infração tributária, integram
o denominado “crédito tributário”.
31. Fiscalização tributária e constituição do crédito tributário, Revista Tributária e
de Finanças Públicas, n. 71, ano 14, novembro-dezembro de 2006, São Paulo, Ed.
Revista dos Tribunais, p. 44.
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40. Este diploma, apesar de admitir como confissão de dívida a declaração de existên-
cia de crédito tributário formalizada em documento instituído como obrigação aces-
sória pela legislação tributária, e, portanto, considerar ali a existência de um instru-
mento hábil e suficiente para a exigência do referido crédito (art. 1º), determinava
que transcorrendo o prazo previsto para o recolhimento daquele débito, a Adminis-
tração Fazendária, através de Aviso de Débito, deveria intimar o contribuinte para
proceder o recolhimento do tributo, com os benefícios próprios da espontaneidade
(§4º), ou comprovar a quitação do crédito respectivo no prazo de 15 (quinze) dias,
contados da data de recebimento do Aviso (§1º). A citada lei estadual estabelecia que
apenas após a citada intimação, que teria de obedecer aos estritos comandos defini-
dos pela legislação processual de regência (§2º), é que estaria a autoridade adminis-
trativa autorizada a executar a imediata inscrição do respectivo crédito atualiza-
do monetariamente, com os acréscimos e penalidades legais, como dívida ativa,
sem prejuízo da posterior apuração de quaisquer irregularidades em ação fiscal
própria (§3º).
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41. ALBERTO XAVIER descortina: “É certo que o Fisco dispõe de um prazo deca-
dencial para o exercício dos seus poderes de controle, de tal sorte que estes se ex-
tinguem, por decadencia, com o respectivo decurso, mas isso não significa a exis-
tência de um ato jurídico (ainda que tácito), mas tão somente a atribuição de um
efeito preclusivo à inércia da Administração”. Do Lançamento, Teoria Geral do Ato,
do Procedimento e do Processo Tributário, Rio de Janeiro, Forense, 1998, p. 89.
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6. Referência bibliográficas
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