Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CULTURA, REALIDADE,
LINGUAGEM E LÓGICA
3. VILANOVA, Lourival. Notas para um ensaio sobre a cultura. In: ______. Escritos
jurídicos-filosóficos. Vol. 2. São Paulo: IBET/Axis Mundi, 2003, p. 277. GEORG
SIMMEL, na mesma linha, também atesta: “They all (as ciências culturais)
have their origins in the needs and interests of practical life. At some point
they become liberated from praxis, objectified, and developed autonomously
as realms of pure cognitive culture” (On individuality and social forms, p. xx).
4. ROURA-PARELLA, Juan. Spranger y las ciencias del espiritu. Mexico D.
F.: Ediciones Minerva, 1944, p. 92.
5. VILANOVA, Lourival. Notas para um ensaio sobre a cultura. In: ______. Es-
critos jurídicos-filosóficos. Vol. 2. São Paulo: IBET/Axis Mundi, 2003, p. 280.
6. PARSONS, Talcott. El sistema social. Tradução de José Jiménez Blanco e
José Carzola Pérez. 2. ed. Madrid: Revista de Occidente. 1976.
2
REVOGAÇÃO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA
4
REVOGAÇÃO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA
5
TÁREK MOYSÉS MOUSSALLEM
cada cultura tem sua natureza própria e peculiar, que nenhum outro tipo de
homem pode possuir em igual forma” (SPENGLER, Oswald. La decadencia
de occidente: forma y realidad. Vol I. Tradução de Manuel Garcia Morente.
Madrid: Espasa-Calpe, 1947, p. 201).
18. VON HUMBOLDT, W. Sobre el origen de las formas gramaticales y sobre
su influencia en el desarrollo de las ideas. Barcelona: Anagrama, 1972.
19. GUIBOURG, Ricardo A. et al. Introducción al conocimiento científico.
Buenos Aires: Eudeba, 1993, p. 39.
20. URBAN, Wilbur Marshall. Lenguaje y realidad: la filosofía del lenguaje y
los principios del simbolismo. Tradução de Carlos Villegas e Jorge Portilla.
México D. F.: Fondo de Cultura Económica, 1952, p. 8.
6
REVOGAÇÃO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA
7
TÁREK MOYSÉS MOUSSALLEM
8
REVOGAÇÃO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA
9
TÁREK MOYSÉS MOUSSALLEM
28. BENVENISTE, Émile. Problemas de linguística geral. Vol. II. São Paulo:
Cortez, 1989, p. 63. Aliás, o próprio LEONARD BLOOMFIELD já afirmava, em
seu célebre livro Language, que “The gap between the bodies of the speaker
and the hearer – the discontinuity of the two nervous system – is bridged by
the sound-waves” (New York: Henry Holt and Company, 1938, p. 26).
10
REVOGAÇÃO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA
29. Ibidem, p. 22-23. Para dar veracidade, segue original – “Language enables
one person to make a reaction (R) when another person has the stimulus (S)”
(p. 24).
11
TÁREK MOYSÉS MOUSSALLEM
13
TÁREK MOYSÉS MOUSSALLEM
15
TÁREK MOYSÉS MOUSSALLEM
16
REVOGAÇÃO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA
37. FIORIN, Jose Luiz. A linguagem em uso. In: ______. (Org.). Introdução à
linguística: objetos teóricos. Vol. I. Contexto: São Paulo, 2003. p. 172.
38. AUSTIN, J. L. Quando dizer é fazer: palavras e ação. Tradução de Danilo
Marcondes de Souza. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992, p. 89. CATHERINE
KERBRAT-ORCCHIONI, em poucas palavras, resume “l’acte locutoire, ou
acte de dire quelque chose; l’acte ilocutoire, ou l’acte effectué en disant quelque
chose; l’acte perlocutoire, ou l’acte effectué par le fait de dire quelque chose”
(Les actes de langage dans le discours. Paris: Nathan. 2001, p. 22).
17
TÁREK MOYSÉS MOUSSALLEM
18
REVOGAÇÃO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA
19
TÁREK MOYSÉS MOUSSALLEM
muito embora a função nas duas seja pegar água. Muitas vezes,
a ação e sua função são chamadas pelo mesmo nome. Basta
cuidado para não incorrer em ambiguidade performativa.
Por isso, FRANZ VON KUTSCHERA42 diz que “à ação
pertencem muitos detalhes concretos que são irrelevantes para
sua função. [...] Portanto, ações linguísticas distintas podem ter
o mesmo significado”.
Completa, ainda, o autor, “«Significado», em nosso senti-
do, é somente a função que em realidade tem uma ação inde-
pendentemente de como se interprete”.
A distinção entre ação e função da ação é fundamental,
porque envolve a diferença entre o ato ilocucionário e o ato
proposicional. O ato ilocucionário não se confunde com o sen-
tido da ação (proposição) construído a partir do proferimento.
A ação está ligada ao ato ilocucionário e sua função conectada
ao ato proposicional.
MANUEL MARIA CARRILHO43, com lastro nas ideias de
SEARLE, lembra que
44. FIORIN, Jose Luiz. A linguagem em uso. In: ______. (Org.). Introdução à
linguística: objetos teóricos. Vol. I. Contexto: São Paulo, 2003. p. 174.
45. SEARLE, John. Os actos de fala. Tradução de Carlos Vogt, Ana Cecília
Maleronka, Balthazar Barbosa Filho, Maria Stela Gonçalves e Adail Ubirajara
Sobral. Coimbra: Almedina, 1984, p. 42.
21
TÁREK MOYSÉS MOUSSALLEM
22
REVOGAÇÃO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA
reter: ato de fala desfaz ato de fala. Se mediante o ato de fala uma
ação foi realizada, somente por outro ato de fala será desfeita.
AVISO
Amanhã não haverá aula de História
devido à grave doença a que está
acometido o professor da cadeira.
Vitória, 19 de maio de 2004.
A Coordenação
23
TÁREK MOYSÉS MOUSSALLEM
48. Assim é que vários enunciados distintos como “José tem um carro verde” e
“O carro verde pertence a José” permitem a composição da mesma proposição
(relação pluriunívoca). Da mesma forma, de um mesmo enunciado pode-se
construir várias proposições, como é o caso deste “A manga é verde” (relação
uniplurívoca). O discernimento entre enunciado e proposição remonta àquele
retroefetuado entre ato ilocucionário e ato proposicional. Veja-se que, em
ambos os casos, a existência do enunciado tem como pressuposto o sentido-
sintático a que se refere LOURIVAL VILANOVA, em seu célebre artigo
Teoria das formas sintáticas: anotações à margem de Husserl, inserido na
coletânea Escritos jurídicos e filosóficos. Não se pode denominar enunciado a
estes: “tem verde um João carro” ou “Imperador se quando então amanhã”.
Constituem um sem-sentido sintático.
49. BENVENISTE, Émile. O aparelho formal da enunciação. Tradução de
Marco Antonio Escobar. In: ______. Problemas de linguística geral. Vol. II. São
Paulo: Cortez, 1989, p. 84.
24
REVOGAÇÃO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA
25
TÁREK MOYSÉS MOUSSALLEM
26
REVOGAÇÃO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA
enunciação-enunciada
ENUNCIADO
enunciado-enunciado
AVISO
A Coordenação
53. BARROS, Diana Luz de. Teoria semiótica do texto. 3. ed. São Paulo: Ática,
1997, p. 83.
27
TÁREK MOYSÉS MOUSSALLEM
29
TÁREK MOYSÉS MOUSSALLEM
30
REVOGAÇÃO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA
31
TÁREK MOYSÉS MOUSSALLEM
32
REVOGAÇÃO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA
AVISO
Amanhã não haverá aula de História
devido à grave doença a que está aco-
metido o professor da cadeira.
Vitória, 19 de maio de 2004.
A Coordenação
35
TÁREK MOYSÉS MOUSSALLEM
75. VON WRIGHT, Georg Enrik. Logical studies. London: Routledge & Kegan
Paul Ltd., 1957, p. 4. No original, “[...] the variable gives to our sentence its
content, and the constants give to it its form [...]”.
39
TÁREK MOYSÉS MOUSSALLEM
40
REVOGAÇÃO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA
41
TÁREK MOYSÉS MOUSSALLEM
42
REVOGAÇÃO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA
81. COPI, Irving. Symbolic logic. 5. ed. New York: Macmillan, 1979, p. 170. Para
atribuir credibilidade, segue original – “The notion of a class is too basic to
be defined in terms of more fundamental concepts”.
82. ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 3. ed. 2. tir. São Paulo:
Martins Fontes, 1999; ACADÊMIA DE CIÊNCIAS DE LISBOA. Dicionário
da língua portuguesa contemporânea. V. II. Lisboa: Verbo. 2001; AULETE,
Caldas. Dicionário contemporâneo da língua portuguesa. 5. ed. V. III. Rio de
Janeiro: Delta, 1964.
83. LANGER, Suzanne K. An introduction to symbolic logic. 3.ed. New York:
Dover, 1967, p.116.
84. Talvez o exemplo mais interessante disso é dado por SPENGLER, ao citar
a surpresa de GOETHE, “Que é a humanidade? Que coisa mais abstrata!
Não vemos a humanidade, mas, sim, os homens” (SPENGLER, Oswald. La
decadencia de occidente: forma y realidad. Vol I. Tradução de Manuel Garcia
Morente. Madrid: Espasa-Calpe, 1947, p. 37).
44
REVOGAÇÃO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA
88. Para dar credibilidade, segue o original – “La extensión, por lo tanto,
son clases, no individuos; la denotación es los miembros de las clases, no las
clases. De aquí que cuando un hombre muere, la extensión de ‘hombre’ no
se vea afectada de modo alguno” (Ibidem, p. 143). Quanto a isso, CHARLES
MORRIS afirmava: “torna-se claro, assim, que, embora todo signo tenha um
“designatum”, nem todo signo tem um “denotatum”. Um “designatum” não
é uma coisa, mas uma espécie de objeto ou classe de objetos – e uma classe
pode ter muitos membros, ou um só membro, ou nenhum. Os “denotatum”
são os membros da classe. Essa distinção explica o fato de que se pode ir
à geladeira para apanhar uma maçã que lá não está, ou preparar-se para
viver numa ilha que pode nunca ter existido, ou que há longo tempo tenha
desaparecido no mar” (Fundamentos da teoria dos signos. Tradução de Milton
José Pinto. Rio de Janeiro: Livraria Eldorado/EDUSP, 1976, p. 15-16).
89. STEBBING, L. Susan. Introducción moderna a la lógica. Tradução de
Robert S. Hartman e José Luis González. México: UNAM, 1965, p. 169.
46
REVOGAÇÃO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA
48
REVOGAÇÃO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA
A relação-de-membridade (Gliederschaftsbeziehung) ou de
pertinencialidade é do indivíduo para sua classe, não das
classes entre si; a extinção factual do indivíduo não afeta a
49
TÁREK MOYSÉS MOUSSALLEM
50
REVOGAÇÃO EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA
51
TÁREK MOYSÉS MOUSSALLEM
53