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TEMPLATE PARA RESOLUÇÃO DO MAPA

DISCIPLINA ENGENHARIA DO PRODUTO 51.2021


Curso: Professor(a): Rodrigo Orgeda
Aluno: RA:

Esse template deve ser preenchido com base nas informações fornecidas na
atividade MAPA e deve ser enviado como resposta a mesma. Você deve fazer os
ajustes que forem necessários para realizar o preenchimento!

TAREFA 1
Elabore um resumo que contemple todas as informações mais importantes da
trilha de aprendizagem supracitada.

O principal desafio, e que demanda um esforço enorme para que seja modificado, é o
amadurecimento empresarial e sua resistência para a inovação. Além dos outros
motivos que apresentaremos aqui – que também atrapalham o processo de inovação
em nosso país -, a falta de confiança em todo o ciclo de inovação certamente prejudica
os resultados.

Apesar do cenário estar em constante evolução, ainda existem muitas empresas que
simplesmente não acreditam que a inovação é um processo fundamental para o
desenvolvimento empresarial. Pior: muitas empresas acreditam que a inovação é para
poucos e, geralmente, para empresas da área de tecnologia e bilionárias, como
Google, Apple, Microsoft, Netflix, etc.

Outro grande desafio está nos recursos humanos. Depender de pessoas em um


processo de inovação é totalmente válido, mas ela não pode ser uma grande barreira
neste quesito.

Não podemos esperar a pessoa certa, com perfil inovador, para começar a inovar.
Esse deve ser um pensamento constante que, inclusive, deve sempre ser
desenvolvido na equipe. Todo mundo tem um lado criativo, mesmo que
subdesenvolvido, e que pode ser melhorado com a prática.

Estimule os funcionários a pensarem de forma inovadora. Dê as condições


necessárias para que se desenvolvam e, quando chegar a hora, utilize os recursos
humanos em uma área específica que busque a inovação de forma rotineira.

Impedir a cultura de inovação por falta de pessoas “certas” é um erro grave. Não deixe
que a empresa e seus funcionários sofram com essa decisão.

Assim como as pessoas, o dinheiro é um empecilho constante para a falta de


inovação. Neste quesito, é comum as empresas não investirem em buscar coisas
novas, que agreguem valor para seu dia a dia, por falta de investimento.

Provavelmente sua empresa pode ter uma realidade mais enxuta, onde não se pode
gastar grandes quantias de dinheiro para desenvolver uma ideia, mas certamente é
possível inovar dentro da rotina atual, apenas com a mudança de algumas peças, o
que certamente não custará muito. Nesse caso, vale sempre ressaltar que muitas
inovações resultam em redução de custos e pagam os investimentos feitos no médio
prazo.
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Além desse cenário – e para empresas que desejam inovar em um nível maior – é
necessário sim um investimento em inovação. Novas tecnologias, máquinas, pessoas
mais capacitadas, serviços e técnicas custam dinheiro e precisam ser vistas como
uma aposta para o futuro. Lembre-se que a inovação busca melhorar o presente para
que o futuro seja melhor, portanto, investir em melhorias é sempre um bom negócio.

O quarto ponto está em destaque nos problemas da falta de inovação das empresas
brasileiras. O medo de arriscar é o que ainda “segura” o processo e impede as
melhorias em boa parte das organizações.

É importante ressaltar que toda mudança é um risco. Independentemente do nível da


mudança, sempre haverá uma incerteza sobre o futuro e seus resultados, porém o
aprendizado com uma inovação que não vingou é melhor do que nenhum aprendizado
por ficar parado.

Infelizmente, esse não é um pensamento comum nas empresas do nosso país. Ainda
trabalhamos com a mentalidade de buscar sempre um cenário estável, onde mexer-
se pouco é melhor do que tentar alguma evolução. E é justamente isso que condena
diversas empresas em tempos de crise: se você não corre riscos, ganhará pouco e,
em tempos difíceis, ganhar pouco não será suficiente.

Assim como o fruto de uma inovação é sempre um risco, os resultados obtidos


também podem não ser excepcionais no começo. Algumas inovações levam tempo
para mostrar suas melhorias e, em alguns casos, os resultados podem não ser tão
claros assim. E essa condição atrapalha a cultura de inovação, já que vivemos – cada
vez mais – em um mundo imediatista e que busca resultados em curtíssimo prazo.

Portanto a regra é trabalhar sempre com foco na evolução, mesmo que ela leve tempo
para mostrar as caras. A Amazon, por exemplo, levou anos para se consolidar em seu
ramo, mas, quando chegou no topo, demonstrou que toda a cultura de inovação valeu
a pena e dificilmente deixará a empresa passar por problemas. Outros exemplos são
a Tesla e a SpaceX, que demoraram alguns anos – e algumas centenas de milhões
de dólares – para se consolidarem como empresas de sucesso. A cultura de inovação,
mesmo sem resultados imediatos, valeu a pena nesses casos.

Assim entende-se que a queda nos principais indicadores agregados à inovação do


Brasil se dá pelos problemas de amadurecimento empresarial, recursos humanos,
falta de investimentos, medo de arriscar e dúvida nos resultados. Outros fatores que
delimitam a queda dos indicadores estão relacionados à falta de investimento por
parte do governo que não criam investimentos de apoio financeiro, falta de criação de
ambiente favorável para o desenvolvimento de negócios e parceiras e o não o
aumento do investimento empresarial em atividades de P&D buscando lançar novos
e/ou melhores produtos e serviços com substancial impacto econômico para a
empresa e para o país.

A seguir separamos os principais fatores de competitividade no Brasil e sua evolução


conforme o relatório de competitividade brasileira que nos dá os seguintes
apontamentos:

Figura 1
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Fonte : Relatório de Competitividade

https://www.portaldaindustria.com.br/estatisticas/competitividade-brasil-comparacao-com-paises-
selecionados/

A figura 1, apresenta as posições assumidas pelo Brasil nos rankings relativos aos 25
subfatores de competitividade. Quanto mais distante do centro da circunferência, pior a
classificação obtida pelo país em relação àquele subfator (posições de 1 a 18). Na
comparação entre os rankings de 2018-2019 (revisado) e 2019-2020, um deslocamento em
direção ao centro da figura indica ganho de posições, sugerindo que o subfator contribuiu para
o aumento da competitividade das empresas brasileiras.

Dos 25 subfatores, a posição do Brasil melhorou em quatro casos, piorou em cinco e


permaneceu inalterada nos 16 restantes. O país permaneceu na última posição em quatro
subfatores: Custo do capital, Infraestrutura de energia, Qualidade do sistema tributário e
Equilíbrio fiscal, veja na figura 2,3 abaixo:

Figura 2

Fonte: Relatório de Competitividade

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selecionados/
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Figura 3

Fonte: Relatório de Competitividade

https://www.portaldaindustria.com.br/estatisticas/competitividade-brasil-comparacao-com-paises-
selecionados/

Aqui também entram os resultados de propriedade industrial que compreendem patentes, marcas e
desenhos industriais realizados no mundo no ano de 2020. Um comparativo dos números do Brasil e
do mundo sobre os seus três pilares e aos desenvolvimentos de novos produtos.

Figura 4

Fonte: Boletim Mensal da Propriedade Industrial


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https://www.gov.br/inpi/pt-br/central-de-conteudo/estatisticas/arquivos/publicacoes/boletim-mensal-de-
propriedade-industrial_mar_2020.pdf.

Apesar de ser um grande mercado consumidor, o Brasil é um dos países mais


fechados ao mercado global. Temos grandes barreiras protecionistas que impedem a
aquisição e integração de novas ideias, o que inibe a inovação e competitividade dos
nossos produtos. Essa iniciativa, portanto, combaterá estes importantes gargalos.

A inovação não é resultado de um setor específico da nossa sociedade, mas de vários


deles colaborando entre si. Dessa maneira, para obter um ambiente mais favorável à
inovação, destacamos a tripla hélice, que nada mais é do que a aproximação e
integração entre universidades, empresas inovadoras e agências do governo. Esse
papel cabe tanto ao governo quanto às empresas, que devem buscar parcerias. A
ANPEI também desempenha papel crucial nesse sentido, promovendo um ambiente
que facilita a aproximação desses atores em prol da inovação, através de espaços
como comitês temáticos e as conferências anuais de inovação.

Um ambiente hostil ao negócio é um ambiente hostil ao empreendedor. Entre os


elementos que caracterizam essa hostilidade, destacamos burocracia e altos
impostos. Dessa maneira, é necessário tanto desburocratizar a abertura de novas
empresas, quanto reduzir e simplificar o pagamento de impostos.

Apesar de também ser importante, a cultura empreendedora já é uma realidade em


nossa sociedade e, portanto, entra em menor grau neste quesito.

David Ricardo foi um importante economista do século XVIII. Criou a teoria das
vantagens comparativas, em que destaca que certas localidades, por conta da
experiência adquirida ou fácil acesso à matéria prima, tendem a produzir certos
produtos e serviços de forma mais satisfatória que em outros.

Dessa maneira, as empresas brasileiras devem identificar o nicho no qual podem se


diferenciar no mercado internacional e investir nele, destacando-se no mercado.

As instituições brasileiras devem ser renovadas e modernizadas, adotando


instrumentos modernos de gestão. Desse modo, o empreendedorismo e a inovação
fluirão de forma mais fácil em toda a nossa sociedade.

Assim sendo, o cenário da inovação no Brasil é bastante promissor. Todavia, para


surfar nessa onda de forma positiva, é necessário se basear em alguns pilares, como
os que listamos anteriormente. Fazendo isso, sua empresa ou startup tem tudo para
crescer e se consolidar no mercado regional, nacional e global.
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TAREFA 2
Apresente um ou mais estudos de casos de inovação e mostram como design
centrado no ser humano obtém resultados reais.

FASE 1: IMERSÃO

Esta fase descreve o problema a ser abordado. Pode ser vista como momento de
inspiração para possíveis soluções devido ao amplo acesso da informação. Ela se
subdivide em Descoberta e Interpretação do problema. Primeiramente é preciso
realizar pesquisas sobre o problema, podendo ser através da internet, entrevistas,
pesquisa quantitativa e qualitativa, entre outras. A interpretação descreve as
necessidades do usuário mediante o problema. Pode-se pensar inicialmente em como
e em quais meios estratégicos o estudante pode atingir determinado objetivo de
aprendizagem do material, ou melhorar a experiência de aprendizagem e
até quem sabe, criar uma nova experiência de aprendizagem baseada no determinado
conteúdo.
Existem algumas técnicas que permitem a colaboração de todos os integrantes, tais
como: brainstorming3, que se define por expor qualquer tipo de pensamento ou ideia
como forma de incentivar o grupo, ao longo do encontro. Para organizar esses
pensamentos é importante obter os materiais ou as ferramentas tecnológicas.
Alguns materiais como postites em lousas, quadros, papeis, canetas, hidrocor, fita
adesiva e alfinetes, são essenciais.
Outra técnica/método que pode ser usada é a do mapa mental. Essa técnica é bem
simples para organizar os pensamentos, pois permite a ramificação e a exploração
dos pensamentos de forma estruturada.
A etapa tem o objetivo de: identificar os problemas, as necessidades e oportunidades,
constituir uma base rica de conhecimentos que podem servir de inspiração e definir o
campo de atuação para resolução dos problemas
Assim sendo, subdividiu-se essa etapa em 3 passos: busca por referências teóricas,
organização dos conhecimentos prévios, e rodada com os especialistas. Nas
referências teóricas os cursistas podem utilizar a internet sob consulta, a biblioteca
tanto online quanto física e até artigos/notícias/reportagens que sejam referentes ao
tema. Após essas consultas, faz-se necessário consolida-las com o conhecimento
prévio e estruturar o que for extraído. Após a finalização, os participantes devem fazer
uma rodada com especialistas, que são todos os envolvidos no processo de
construção dos livros didáticos e consolidar os melhores pensamentos, que, na etapa
seguinte, ideação, será refinada.

FASE 2: IDEAÇÃO
Nesta etapa busca-se definir ou idealizar toda a visão consolidada da etapa anterior e
gerir ideias, as quais contextualizam o objetivo geral, o problema. Pode-se subdividir
a ideação 2 etapas: o brainstorming e o uso de personas. No brainstorming pode-se
utilizar novamente os materiais listados na etapa anterior, focando nas perguntas que
podem ser feitas. É ideal que seja tudo documentado e que todas as ideias plausíveis
sejam organizadas.
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Os personas são o conjunto de perfis fictícios que se pretende atingir. Os professores


podem criar estudantes, baseados nos perfis do curso. Essas personas são criadas
a partir das características comportamentais baseadas nas teorias de aprendizagem
e das pesquisas teóricas. Com base nisso, pode-se traçar possíveis estudantes
identificando: desejos, habilidades, motivações, frustrações, necessidades,
oportunidades, entre outros aspectos.
Sempre que houver qualquer dúvida ou pergunta, pode-se perguntar ao persona.
Desta maneira permite-se interação rápida. No modelo, foi inserido uma área de
observações e rodada com os especialistas para consolidar tudo que foi idealizado e
inserir alguma observação para a etapa a seguir.

FASE 3: PROTOTIPAÇÃO
Esta etapa é onde se consegue materializar a solução que foi desenvolvida ao longo
das etapas percorridas. Por se tratar de um modelo flexível, é possível que seja
alterado algum item nas etapas anteriores, mas, neste momento, não haverá nenhum
impacto para o usuário final. Pode produzir protótipos de papel escritos ou em
ferramentas digitais, pelos quais eles possam demonstrar aos demais como resolver
determinada tarefa ou problema.
Na prototipação existem níveis de detalhamento, sendo eles de baixa, média e alta
fidelidade. Os de baixa fidelidade contemplam esboços sobre as possíveis soluções,
podendo ser feitos no papel ou em ferramentas digitais.
Na prototipação existem níveis de detalhamento, sendo eles de baixa, média e alta
fidelidade.

Protótipo de minha autoria


Algumas coisas podem ser levadas em conta para que esta técnica seja bem
produzida: o meio que está sendo desenvolvido; a motivação e a satisfação. O meio
que está sendo desenvolvido ou o ambiente, seria todas as pessoas que conseguem
definir claramente a ideia principal. A motivação se dá pelo comportamento do grupo
e cabe ao líder trabalhar essa conexão, para que cada cena seja levada ao próximo
passo. Por fim vem a satisfação, onde é possível perceber claramente se o objetivo
foi alcançado e se a necessidade do grupo foi concluída. Os resultados gerados a
partir desta etapa nos conduzirão para a próxima.
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TESTES
Após os resultados obtidos na etapa anterior, faz-se necessário investigar o que o
usuário (estudante) sente sobre o livro. É possível agora, disponibilizar parte do que
foi desenvolvido para os usuários finais afim de revelar o que pode ser renovado

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