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NBR 14040-06 - 1998 - Inspeção de Segurança Veicular - Freios
NBR 14040-06 - 1998 - Inspeção de Segurança Veicular - Freios
Sumário 2 Definições
1 Objetivo
2 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes
3 Requisitos definições:
ANEXO 2.1 eficiência de frenagem por roda: Relação percentual
A Bibliografia entre a força de frenagem medida em uma roda e o peso
incidente nessa roda, expressa pela seguinte fórmula:
Prefácio
Fr
Er = x 100
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é Pr
o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi-
leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês onde:
Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Er é a eficiência de frenagem por roda do veículo;
Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo
(CE), formadas por representantes dos setores envol- Fr é a força de frenagem medida nessa roda;
vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e
Pr é o peso incidente nessa roda, no instante do en-
neutros (universidades, laboratórios e outros).
saio, expresso na mesma unidade de medida que a
força de frenagem.
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os 2.2 eficiência total de frenagem: Relação percentual
associados da ABNT e demais interessados. entre a força total de frenagem e o peso total do veículo,
expressa pela seguinte fórmula:
O anexo A desta Norma é de caráter informativo.
Ft
Et = x 100
Pt
1 Objetivo
onde:
Esta Norma especifica como deve ser efetuada a inspeção Et é a eficiência total de frenagem;
de segurança veicular denominada nesta parte da norma
de grupo 5 - Freios. Esta Norma utiliza o método de ins- Ft é a soma das forças de frenagem medidas em
peção visual e inspeção mecanizada. cada uma das rodas do veículo;
Cópia não autorizada
2 NBR 14040-6:1998
2.3 desequilíbrio de frenagem: Maior diferença entre as h) discos, tambores, e outros componentes.
forças de frenagem medidas simultaneamente nas rodas
de um mesmo eixo. O valor do desequilíbrio é obtido por 3.2.1 Freios de serviço
eixo e expresso em porcentagem, através da seguinte
fórmula: 3.2.1.1 Eixo dianteiro
F é a força de frenagem da roda com maior valor; Nessa fase são registradas as forças indicadas no frenô-
metro para cada uma das rodas do eixo dianteiro e, em
f é a força de frenagem da roda com menor valor. função destas, obtêm-se os valores de eficiência por roda
e o desequilíbrio, conforme 2.1 e 2.3.
3 Requisitos
3.1 Equipamentos 3.2.1.2 Eixo traseiro e/ou demais eixos
Para inspeção mecanizada, são necessários os seguintes Conduzir o veículo posicionando as rodas do respectivo
equipamentos: eixo nos rolos do frenômetro e repartir as operações de
3.2.1.1.
a) para veículos leves:
- frenômetro para veículos leves ou frenômetro NOTA - Uma vez tendo-se ensaiado todos os eixos do veículo
de uso misto; e, conseqüentemente, tendo-se obtido os valores das forças de
frenagem de todas as rodas, a eficiência total de frenagem deve
- dispositivo de medida de peso do veículo, que ser obtida conforme 2.2.
pode estar integrado, ou não, ao próprio fre-
nômetro;
3.2.1.3 Freios de reboques ou semi-reboques
b) para veículos pesados:
Os ensaios de deficiência e desequilíbrio de frenagem
- frenômetro para veículos pesados ou frenômetro devem ser realizados em cada eixo, posicionando-os
de uso misto; sobre os rolos do frenômetro e com o motor do veículo
trator em funcionamento.
- dispositivo de medida de peso do veículo, que
pode estar integrado, ou não, ao próprio frenô-
metro; Obtêm-se os valores do desequilíbrio de frenagem em
cada eixo e da eficiência total de frenagem do reboque
c) sistema de ar comprimido; ou semi-reboque, conforme 2.1, 2.2 e 2.3.
3.2 Inspeção
Com as rodas de cada eixo onde atua o freio de estaciona-
Antes de iniciar esta inspeção, o veículo deve ter seus mento posicionadas sobre os rolos do frenômetro, o con-
pneus calibrados, conforme as recomendações do fa- dutor do veículo deve acionar lenta e gradualmente o
bricante. A inspeção de segurança veicular deste grupo freio de estacionamento até ocorrer o deslizamento dos
deve abranger os seguintes itens, de acordo com o sis- pneus sobre os rolos ou atingir a força máxima. Com os
tema de freio utilizado no veículo: valores obtidos, calcula-se a eficiência total de frenagem
do freio de estacionamento, conforme 2.2.
a) freios de serviço;
NOTA - Notar que nesse cálculo da eficiência total de frenagem
b) freios de estacionamento; são computadas as forças de frenagem apenas das rodas onde
atua o freio de estacionamento, enquanto que o peso considerado
é o total do veículo.
c) comandos;
Cópia não autorizada
NBR 14040-6:1998 3
Item DL DG DMG
• Inferior a 25% x
• Inferior a 20% x
Tabela 1 (conclusão)
Item DL DG DMG
5.3 Comandos
• Fixação inadequada x
5.4 Servofreio
• Conservação deficiente x
• Funcionamento deficiente x
• Conservação deficiente x
• Falta de estanqueidade x
• Fixação deficiente x
• Fixação/conservação deficiente x
• Conservação/fixação deficiente x
• Falta de estanqueidade x
• Válvula(s) danificada(s) x
• Conservação/fixação deficiente x
/ANEXO A
Cópia não autorizada
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Anexo A (informativo)
Bibliografia
Lei nº 9503 de 23/09/1997 - Código de Trânsito Brasileiro. NBR 10969:1990 - Desempenho de sistema de freio para
veículos rodoviários - Prescrições relativas às fontes e
Resoluções do CONTRAN. aos reservatórios de energia - Procedimento.
NBR 10966:1990 - Desempenho de sistemas de freio
para veículos rodoviários - Procedimento. NBR 10970:1990 - Desempenho de sistemas de freio
para veículos rodoviários - Prescrições relativas às con-
NBR 10967:1989 - Sistema de freio para veículos rodo- dições específicas para o freio de mola acumuladora (câ-
viários - Ensaio de desempenho - Método de ensaio. mara combinada do freio) - Procedimento.
NBR 10968:1990 - Sistema de freio para veículos rodoviá-
rios - Medição de tempo de resposta para os veículos
equipados com freio pneumático - Desempenho - Método
de ensaio.