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SET 1998 NBR 14180-6


Inspeção de segurança veicular -
Motocicletas e assemelhados
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Parte 6: Freios
Sede:
Rio de Janeiro
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NORMATÉCNICA

Origem: Projeto 16:012.07-018:1998


CB-16 - Comitê Brasileiro de Transportes e Tráfego
CE-16:012.07 - Comissão de Estudo de Vistoria e Inspeção de Segurança
Veicular
NBR 14180-6 - Safety vehicular inspection - Motorcycles - Part 6: Brake
Copyright © 1998, Descriptors: Vehicular safety. Brake. Motorcycles
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas Válida a partir de 30.10.1998
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Palavras-chave: Segurança veicular. Freio. Motocicleta 4 páginas

Sumário 2 Referência normativa


Prefácio
1 Objetivo A norma relacionada a seguir contém disposições que,
2 Referência normativa ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
3 Definições esta Norma. A edição indicada estava em vigor no mo-
4 Requisitos mento desta publicação. Como toda norma está sujeita a
ANEXO revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos
A Bibliografia com base nesta que verifiquem a conveniência de se
usar a edição mais recente da norma citada a seguir. A
Prefácio ABNT possui a informação das normas em vigor em um
dado momento.
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é
o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi- NBR 14180-1:1998 - Inspeção de segurança vei-
leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês cular - Motocicletas e assemelhados - Parte 1: Diretri-
Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Se- zes básicas
torial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo
(CE), formadas por representantes dos setores envolvi- 3 Definições
dos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições
neutros (universidades, laboratórios e outros).
da NBR 14180-1 e as seguintes:
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
3.1 eficiência de frenagem por roda: Relação percentual
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os entre a força de frenagem medida em uma roda e o peso
associados da ABNT e demais interessados. incidente nessa roda, expressa pela seguinte fórmula:

O anexo A desta Norma é de caráter informativo.


Er =
(Fr ) x 100
1 Objetivo Pr

Esta Norma especifica o método de inspeção visual e onde:


inspeção mecanizada para motocicletas e assemelhados,
pelo qual deve ser realizada a inspeção de segurança Er é a eficiência de frenagem por roda do veículo;
veicular, denominada nesta parte da norma de grupo 5 -
Freios. Fr é a força de frenagem medida nessa roda;
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2 NBR 14180-6:1998

Pr é o peso incidente nessa roda, no instante do en- correspondente, até ocorrer o deslizamento do pneu so-
saio, expresso na mesma unidade de medida que a bre os rolos ou atingir a máxima força.
força de frenagem.
A força registrada nesta etapa permite a obtenção do va-
3.2 eficiência total de frenagem: Relação percentual lor da eficiência de frenagem para a roda conforme 3.1.
entre a força total de frenagem e o peso total do veículo,
expressa pela seguinte fórmula: 4.2.1.2 Eixo traseiro

Et =
(Ft ) x 100
Conduzir o veículo posicionando a roda do eixo traseiro
Pt nos rolos do frenômetro e repetir as operações de 4.2.1.1.

NOTA - Uma vez tendo-se testado ambos os eixos do veículo


onde:
e, conseqüentemente, tendo-se obtido os valores das forças de
frenagem de todas as rodas, a eficiência total de frenagem é
Et é a eficiência total de frenagem; obtida conforme 3.2.

Ft é a soma das forças de frenagem medidas em


4.2.2 Comandos
cada uma das rodas do veículo;

Pt é o peso total do veículo (soma dos pesos inciden- Verificar o curso do pedal/alavanca do freio, folgas, tempo
tes em cada uma das rodas), no instante do ensaio, de retorno do pedal/alavanca, permanência do pedal/
expresso na mesma unidade de medida que a força alavanca na posição após acionado, fixação, trava e ca-
de frenagem. bos.

4 Requisitos 4.2.3 Reservatório do líquido de freio

4.1 Equipamentos Verificar o nível do líquido de freio, fixação, estanqueidade


e conservação do reservatório e condições da tampa.
São necessários os seguintes equipamentos para a veri-
ficação deste grupo: 4.2.4 Circuito de freio

a) frenômetro capacitado para atender motocicletas


Verificar os circuitos de freio do veículo, conforme o tipo
e assemelhados;
de freio utilizado:
b) dispositivo de medida de peso do veículo, que po-
4.2.4.1 Freio hidráulico (tubulações, conexões, cilindro-
de estar integrado ou não ao próprio frenômetro;
mestre, válvulas)
c) sistema de ar comprimido;
Verificar o estado geral, fixação, estanqueidade, funcio-
d) calibrador de pneus. namento dos manômetros e válvulas.

4.2 Inspeção NOTA - A verificação da estanqueidade em sistemas hidráulicos


deve ser realizada através do acionamento do pedal/alavanca
Antes de iniciar esta inspeção, o veículo deve ter seus de freio com força moderada e constante, avaliando-se a esta-
pneus calibrados, conforme as recomendações do bilidade da posição do pedal/alavanca.
fabricante; sobre o veículo deve estar aplicada uma carga
de 75 kgf ± 5 kgf (inspetor ou carga com balizamento). A 4.2.4.2 Freio mecânico (cabos, varetas, articulações,
inspeção de segurança veicular deste grupo deve abran- fixações, alavancas)
ger os seguintes itens, de acordo com o sistema de freio
utilizado no veículo: Verificar o estado geral, fixação, passagem adequada
de cabos e varetas, funcionamento satisfatório de alavan-
a) eficiência; cas e articulações.

b) comandos; 4.2.5 Discos, tambores, braços, painéis (pratos), cálipers


(pinças de freio) e outros componentes, quando visíveis
c) reservatório do líquido de freio; e/ou acessíveis

d) circuito de freio;
Verificar o estado geral, fixação e desgastes. No caso
das ancoragens dos painéis (pratos) e cálipers (pinças
e) discos, tambores, braços, painéis, cálipers e outros
de freio), devem estar perfeitamente rígidos e isentos de
componentes.
trincas ou sinais de fragilização.
4.2.1 Eficiência
4.3 Classificação de defeitos
4.2.1.1 Eixo dianteiro
Os resultados da inspeção devem ser registrados no re-
Conduzir o veículo posicionando a roda dianteira sobre latório final, sendo os eventuais defeitos encontrados
os rolos do frenômetro e ativá-lo. Em seguida, montado classificados em leves (DL), graves (DG) e muito graves
no veículo, o condutor deve acionar gradualmente o freio (DMG), de acordo com a tabela 1.
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Tabela 1 - Grupo 5 - Freios

Item DL DG DMG
5.1 Eficiência
Eficiência total de frenagem inferior a 20% x
Eficiência total de frenagem entre 20% e 30% x
Eficiência total de frenagem maior que 30% e até 35% x
5.2 Comandos
Fixação/conservação inadequada de alavanca, pedal e seus suportes x
Curso/folga excessivo ou retorno lento do pedal do freio/alavanca do freio x
Pedal/alavanca não mantém posição após acionado x
Ausência de folga no curso do pedal/alavanca do freio x
5.3 Reservatório do líquido de freio
Conservação deficiente x
Falta de estanqueidade x
Nível do fluido insuficiente x
Fixação deficiente x
5.4 Circuito de freio
Conservação/fixação deficiente de partes do sistema (articulações, cabos,
varetas e mangueiras) x
Varetas/cabos danificados (torcidos, deformados ou terminais desfiando) x
Falta de estanqueidade x
Válvula(s) danificada(s) x
Mangueiras/dutos de fluido danificados (torcidos ou deformados) x
Funcionamento irregular x
5.5 Discos, tambores, braços, painéis, cálipers e outros componentes
Conservação/fixação deficiente x
Ancoragem deficiente dos painéis (pratos) de freio e cálipers (pinças de freio) x

/ANEXO A
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Anexo A (informativo)
Bibliografia

Lei nº 9.503 de 23/09/1997 - Código de Trânsito Brasileiro Resoluções do CONTRAN

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