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NOV 1997 NBR 6750


Rodas para automóveis - Verificação da
durabilidade e resistência
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
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Origem: Projeto NBR 6750:1996


CB-05 - Comitê Brasileiro de Automóveis, Caminhões, Tratores, Veículos
Similares e Autopeças
CE-05:011.05 - Comissão de Estudo de Pneus e Aros (Segurança)
NBR 6750 - Automobiles wheels - Resistance and durability test
Descriptor: Wheel
Copyright © 1997,
Esta Norma substitui a NBR 6750:1981
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 29.12.1997
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Roda. Aro 3 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário 2 Referências normativas


Prefácio
1 Objetivo As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,
2 Referências normativas ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
3 Definições esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no
4 Método de ensaio momento desta publicação. Como toda norma está sujeita
5 Critérios de avaliação e desempenho a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos
com base nesta que verifiquem a conveniência de se
usarem as edições mais recentes das normas citadas a
Prefácio seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor
em um dado momento.
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, NBR 5531:1990 - Veículos rodoviários - Rodagem -
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Terminologia
Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Se-
torial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo NBR 6087:1985 - Segurança em pneus - Pneus
(CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, novos de automóveis, camionetas de uso misto e
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros seus reboques leves - Especificação
(universidades, laboratórios e outros).
NBR 6088:1985 - Segurança em pneus - Pneus no-
vos de camionetas, microônibus, caminhões, ônibus
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito e seus rebocados - Especificação
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
associados da ABNT e demais interessados. NBR 6608:1997 - Rodas e aros de veículos rodo-
viários - Dimensões
1 Objetivo
Tabelas técnicas do bianuário vigente de normas
técnicas da Associação Brasileira de Pneus e Aros
Esta Norma especifica o método de fadiga rotativa do
disco e fadiga sob carga radial, para verificação da dura- 3 Definições
bilidade e resistência das rodas de aço para automóveis,
veículos de uso misto ou de cargas deles derivados, Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições
camionetas de uso misto e seus rebocados. das NBR 5531, NBR 6087, NBR 6088 e NBR 6608.
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2 NBR 6750:1997

4 Método de ensaio onde:

4.1 Aparelhagem R é o raio do maior pneu que a roda admite, conforme


tabelas técnicas do bianuário da ABPA. Este raio é
4.1.1 Ensaio de fadiga rotativa do disco obtido do diâmetro externo do pneu dividido por dois,
em metros;
O equipamento para o ensaio deve ter um sistema de
acionamento rotativo que permita, quando a roda gira, µ é o coeficiente de atrito entre o pneu e o solo igual
submetê-la a um momento fletor ou, quando fixa, submetê- a 0,7;
la a um momento rotativo conforme a figura 1.
d é a profundidade de montagem da roda em metros;
NOTA - Para este ensaio, utilizar rodas novas totalmente aca-
badas, com ou sem pintura, representativas das rodas destinadas F é a metade da carga estática vertical máxima (em
ao veículo. Nenhuma roda deve ser utilizada para mais de um newtons) aplicada ao eixo veicular para o qual a
ensaio. roda foi prevista;

4.1.2 Ensaio de fadiga sob carga radial S é o fator de aceleração do ensaio conforme a ta-
bela 1.
O equipamento de ensaio deve conter dispositivo que
desenvolva uma carga radial constante quando a roda Tabela 1 - Fatores de aceleração de ensaio
gira. O equipamento proposto comporta um volante que
possui uma superfície lisa maior do que a largura da Ensaio Fator Ciclagem
banda de rodagem do pneu sob pressão. O diâmetro correspondente aceleração
mínimo recomendado do volante é de 1 700 mm, con-
forme a figura 2. Ensaio de fadiga S = 1,6 18 000

NOTA - Para este ensaio, utilizar rodas novas acabadas, com Ensaio de fadiga K1 = 2,25 400 000
ou sem pintura, representativas das rodas destinadas ao veículo. sob carga radial K2 = 2,00
Nenhuma roda deve ser utilizada para mais de um ensaio.
4.2.2 Ensaio de fadiga sob carga radial
4.2 Procedimento
4.2.2.1 Preparação
4.2.1 Ensaio de fadiga rotativa do disco
O pneu reservado para o ensaio deve ser o maior pneu
4.2.1.1 Preparação que a roda admite, conforme tabelas técnicas do bianuário
da ABPA.
O flange do aro da roda deve ser firmemente fixado ao
equipamento de ensaio. O flange do cubo da máquina A pressão da inflação a frio recomendada para o pneu de
de ensaio deve ter as mesmas características de fixação ensaio deve corresponder aos valores da tabela 2.
que o flange do cubo do sistema de rodagem do veículo.
Tabela 2 - Pressão de ensaio
A alavanca de aplicação do esforço e seu sistema de
montagem devem ser fixados no plano de apoio da roda, Pressão de serviço Pressão de ensaio
usando-se prisioneiros e porcas (ou parafusos) não lubri-
ficados, em boas condições representativas das encon- kPa kPa
tradas no veículo. As porcas das rodas (ou parafusos)
Até 160 280
devem ser fixadas no início do ensaio nos valores de
torque especificados pelo construtor do veículo. Os pa- De 161 a 300 450
rafusos ou as porcas da roda podem ser reapertados
uma só vez durante o decurso do ensaio. O momento NOTA - Durante o decurso do ensaio sobrevém um ligeiro
fletor deve ser mantido a ± 2,5% do inicial. aumento da pressão. Este aumento é normal e não precisa de
regulagem alguma. O sistema de carga deve manter a carga
4.2.1.2 Momento fletor especificada a ± 2,5% da inicial.

Para aplicar um momento fletor à roda, a força é aplicada 4.2.2.2 Carga radial
perpendicularmente ou paralelamente ao plano de apoio
da roda, a uma distância especificada (comprimento do A carga radial F r, em newtons, é determinada pela
braço). seguinte equação:

4.2.1.3 Determinação do momento fletor Fr = Fv . K

O momento fletor M (força x comprimento do braço) em O valor da carga radial, Fr a ser utilizado, é Fr1 ou Fr2,
N.m (newton x metro) é determinado pela seguinte tomando o maior dos dois valores determinados pelas
equação: equações:

M = (R.µ + d) . F . S Fr1 = Fv1 . K1


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onde: K2 é o fator de aceleração do ensaio conforme a ta-


bela 1.
Fv1 é a metade da carga estática vertical máxima (em
newtons) sobre o eixo veicular dianteiro para o qual
5 Critérios de avaliação de desempenho
a roda foi prevista;

K1 é o fator de aceleração do ensaio conforme a ta- As rodas ensaiadas conforme 4.2.1, para serem con-
bela 1; sideradas aprovadas, devem atingir a ciclagem mínima
especificada sem ocorrência de falhas, tais como a
ou presença de trincas após a inspeção com líquido
penetrante ou método equivalente. As rodas ensaiadas
Fr2 = Fv2 . K2 conforme 4.2.2 devem atender aos critérios de 4.2.1 e
não deve haver perda de ar através do aro. O torque do
onde:
reaperto não deve chegar a valores inferiores a 50% do
Fv2 é a metade da carga estática vertical máxima (em torque inicial, quando o número mínimo de ciclos for
newtons) sobre o eixo veicular traseiro para o qual a atingido.
roda foi prevista;

Figura 1 - Momento fletor

Figura 2 - Carga radial

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