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Realização:

Centro Tecnológico – UFES


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Prof. Dr. Lorenzo Augusto Ruschi e Luchi

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 LAJES DE PONTES

- Lajes de pontes modernas são construídas em


concreto armado e protendido;

- Embora tenham armaduras diferentes nas duas


direções, podem ser consideradas isotrópicas.

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Solicitações em Lajes Isotrópicas

- Teoria da elasticidade (cálculo por tabelas);

- Principais solicitações são provocadas por cargas


concentradas das rodas dos veículos;

- Utilização dos campos ou superfície de influência,


extensão bidimensional das linhas de influência;

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Solicitações em Lajes Isotrópicas

- Campo de influência de uma solicitação 𝑆𝑚 em uma


seção m é uma superfície tridimensional em que a
ordenada em um ponto qualquer, a, representa a
solicitação 𝑆𝑚 para a carga unitária aplicada no
ponto a;

- Normalmente a carga é aplicada na superfície de


influência considerando-se aberta no eixo da laje,
a 45º.

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 TRANSVERSINAS DE PONTES COM DUAS VIGAS

- As transversinas servem de apoio para as lajes do


tabuleiro e contribuem para a rigidez dos
vigamentos sujeitos a cargas excêntricas.

- As transversinas de apoio têm a função de impedir


o tombamento das longarinas e absorver a
excentricidade dos apoios.

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- Podemos ter pontes com transversinas desligadas
das lajes ou somente com transversinas nos
apoios. Nesse sentido, a laje apoia-se somente nas
longarinas, sendo dimensionada como armada em
uma só direção, a transversal.

- Transversinas ligadas à laje aumentam a rigidez à


torção do tabuleiro, reduzindo os momentos
transversais provocados por flechas adicionais das
longarinas.

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Solicitações nas transversinas de vão
- Peso próprio

- Cargas distribuídas da laje

- Cargas móveis: considera-se um eixo sobre a


transversina acrescido de impacto

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 PONTES EM GRELHA

- Em pontes com três ou mais longarinas, ligadas por


transversinas, as cargas aplicadas sobre uma
longarina se distribuem entre as demais, de modo
a atender a condição de compatibilidade de
deformação entre as longarinas e transversinas.

- O sistema plano formado por vigas cruzando-se


em direções ortogonais ou inclinadas, denomina-se
grelha plana.

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Efeito da laje sobre a grelha

A laje influi no comportamento da grelha de três


maneiras:
- Aumenta a rigidez do vigamento;

- Distribui parte da carga pela rigidez própria da laje;

- Forma um sistema tridimensional cuja resistência


ao empenamento contribui para a distribuição das
cargas entre as vigas principais.

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GRELHA PLANA

- Superfícies de influência para a grelha

- Linearização do sistema:
• Estuda-se a distribuição de cargas entre as vigas
da grelha no meio do vão, determinando a
parcela relativa a cada viga por metro.
• Admite-se que a distribuição de cargas no meio
do vão seja válida para todas as seções.
• Obtém-se o trem-tipo através de análise por
linha de influência.

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 DISTRIBUIÇÃO TRANSVERSAL DE CARGAS
(MÉTODO DE COURBON)

- Considera-se transversinas com rigidez infinita;

- Rigidez das transversinas é muito maior que das longarinas pois


o seu vão é muito menor que o das longarinas;

- As flechas das longarinas ficam condicionadas por uma relação


linear;

- Distribuição de cargas é feita por uma fórmula análoga à


expressão das tensões elásticas em flexão composta.

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- Considerando-se uma carga concentrada P,
aplicada com excentricidade e em relação ao centro
de gravidade da grelha, a carga sobre uma viga
qualquer é:
P Pe
Ri   x
n x 2 i
i

n – número de vigas principais


e – excentricidade da carga, a partir do centro de gravidade da
grelha
𝑥𝑖 - distância de uma longarina genérica do centro de gravidade
da grelha
𝑃𝑖 - carga atuante na viga genérica

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b) Reações nas vigas para P na posição e=+a
P Paxi  xi 
Ri    P 0,2  
5 10a 2  10 a 

 2a   a 
R1  P 0,2  0 R4  P 0,2    0,3P
 10a   10a 

 a   2a 
R2  P 0,2    0,1P R5  P 0,2    0,4 P
 10a   10 a 

R3  P0,2  0   0,2 P

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c) Reações nas vigas para P na posição e=-2a
P P(2a ) xi  xi 
Ri    P 0,2  
5 10a 2  5a 

 (2a )   a
R1  P 0,2    0,6 P R4  P 0,2    0
 5a   5a 
(a)   2a 
 R5  P 0,2    0,2 P
R2  P 0,2    0,4 P  5a 
 5a 

R3  P0,2  0   0,2 P

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d) Reações nas vigas para P na posição e=0

P P(0) xi
Ri   2
 0,2 P
5 10a

R1  R2  R3  R4  R5  0,2 P

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 EXEMPLO
Calcular os carregamentos pelo método de Courbon nas vigas
longarinas da ponte em grelha cuja seção transversal é dada:

A  0,21 m 2
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xi=-2a; P=1 (unitária)
e – excentricidade da carga

P Pexi 1 1.e.(2a) 2
Rij   2
  2
 0, 2  e
5 10a 5 10a 10a
2
R11  0,2  (2a)  0,6
10a
2
R12  0,2  (a)  0,4
10a
2
R13  0,2  0  0,2
10a
2
R14  0,2  (a)  0
10a
2
R15  0,2  (2a)  0,2
10a
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xi=-a; P=1 (unitária)
e – excentricidade da carga

P Pexi 1 1.e.(a) 1
Rij   2
  2
 0, 2  e
5 10a 5 10a 10a
1
R21  0,2  (2a)  0,4
10a
1
R22  0,2  (a)  0,3
10a
1
R23  0,2  0  0,2
10a
1
R24  0,2  (a)  0,1
10a
1
R25  0,2  ( 2a )  0
10a
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xi=0; P=1 (unitária)
e – excentricidade da carga

P Pexi 1 1.e.0
Rij      0,2
5 10a 2 5 10a 2
R31  R32  R33  R34  R35  0,2

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𝑔1 + 𝑔2 + 𝑝𝑝𝑣𝑖𝑔𝑎

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No eixo do veículo

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Fora do eixo do veículo

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𝑔1 + 𝑔2 + 𝑝𝑝𝑣𝑖𝑔𝑎

28
No eixo do veículo

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Fora do eixo do veículo

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𝑔1 + 𝑔2 + 𝑝𝑝𝑣𝑖𝑔𝑎

31
No eixo do veículo

32
Fora do eixo do veículo

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