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DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS I (ECV 142) PROFESSORA: IARA FERREIRA DE REZENDE COSTA

Instalações Prediais I
ECV 142

Turma: 2018/01
Professora: Iara Ferreira de Rezende Costa
DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS I (ECV 142) PROFESSORA: IARA FERREIRA DE REZENDE COSTA

Horário de aula
Quarta - feira: 07:30 às 10h e
Quinta - feira: 08 às 10h

Carga horária: 75h/a Créditos: 5

Atendimento aos alunos


Quarta - feira: 14 às 16h (Gabinete 322) / iaraferreiraderezende@gmail.com

Local
Prédio II - Bloco A - Sala 101 (às quartas & quintas)
ou
Laboratório de Informática 201 do ICET (às quintas)
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EMENTA

>> INSTALAÇÕES ELÉTRICAS;

>> PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS;

>> INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS;

>> USO DA ÁGUA;

>> INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA;

>> INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE;


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EMENTA

>> ESGOTOS SANITÁRIOS;

>> INSTALAÇÕES DE ESGOTO;

>> INSTALAÇÕES DE ESGOTO PLUVIAL;

>> PROJETO HIDROSSANITÁRIO;

>> POJETO e INSTALAÇÕES DE GASES COMBUSTÍVEIS (GLP E GN).


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Bibliografia Básica

>> BORGES, R.S. & BORGES, W.L., Manual de Instalações Prediais Hidráulico Sanitárias e de Gás.
4a. Edição. Editora PINI. 1992;

>> CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. 15. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2012
(25 Exemplares);

>> COTRIM, Ademaro Alberto Machado Bittencourt. Instalações Elétricas. 5.ed. São Paulo: Prentice-
Hall, 2009 (53 Exemplares);

>> CREDER, Hélio - Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Livros Técnicos e Editora. 6ª Edição. Rio
de Janeiro. 2014 (40 Exemplares);
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Bibliografia Básica
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Bibliografia Complementar
>> NISKIER, Julio. Manual de Instalações Elétricas. Rio de Janeiro: LTC, 2005 (48 exemplares);

>> MACINTYRE, A.J., Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais. 4.ed. Guanabara Dois, 2013
(40 Exemplares);

>> BOSSI, Antônio e SESTO, Ezio. Instalações Elétricas. São Paulo: Hemus, 2002
(40 Exemplares);

>> VIANNA, M.R. Instalações Hidráulicas Prediais. IEA EDITORA. Belo Horizonte. MG;

>> CAVALIN, Geraldo e CERVELIN, Severino. Instalações Elétricas Prediais. 22. ed. São Paulo: Érica, 2013
(20 Exemplares);

>> NEGRISOLI, Manoel Eduardo Miranda. Instalações Elétricas: Projetos Prediais em Baixa Tensão. 3. ed. São
Paulo: Edgard Blucher, 1987 (20 Exemplares).
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Bibliografia Complementar
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Bibliografia Complementar
>> ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410/2004: Instalações Elétricas de Baixa
Tensão. Rio de Janeiro, 2004;

>> ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5626/1998. Instalação Predial de Água Fria.
Rio de Janeiro,1998;

>> ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8160/1999. Sistemas Prediais de Esgoto
Sanitário - Projeto e execução. Rio de Janeiro,1999;

>> ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10844/1989. Instalações Prediais de Águas
Pluviais. Rio de Janeiro, 1989;

>> CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura. 8.ed. São Paulo: Blucher,
2017.

>> CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura. 11.ed. São Paulo:
Blucher, 2017.
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Avaliações
Avaliação Conteúdo Data Peso

Projeto I Projeto de Instalações Elétricas 20.06 10%

Entrega: 08.08
Projeto II Projeto Hidrossanitário 15%
Apresentações: 08.08 & 09.08

Exercícios
Ministrado em aula Ao longo do curso 5%
Testes

Instalações Elétricas a Instalações de Água


1° TVC 20.06 (Quarta-feira) 35%
Fria, inclusive.

Instalações de Água Quente a Instalações


2° TVC 02.08 (Quinta-feira) 35%
de Gases, inclusive.
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Avaliações
Avaliação Conteúdo Data Peso

Segunda Chamada Referente ao 1° TVC ou 2° TVC 16.08 (Quinta-feira)

Exame Final Todo conteúdo ministrado 21.08 (Terça - feira) 100%


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Cálculo da Nota Final

MF= Σ [PA x PESO (%)]

MF= Média final arredondada para o número inteiro.


PA= Pontos da avaliação.

Terá direito a outra avaliação na disciplina (exame final), o discente que


não estiver reprovado por frequência (F ≥ 75%) , e que, no conjunto
das avaliações ao longo do período letivo, obtiver média final igual ou
superior a 40 (quarenta) e inferior a 60 (sessenta) pontos.
Resolução 05 CONSEPE (2011), Artigos 74 e 76.
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Cálculo da Nota Final


Para o discente que se submeter ao exame final, será calculado o resultado final da seguinte forma:

RF = MF + PE
2
Em que:
RF = Resultado final;
MF = Média final;
PE = Pontos do exame final.

Será considerado reprovado na disciplina o discente que:


I- Obtiver média final inferior a 40 (quarenta) pontos;
II- Comparecer a menos de 75% as horas-aulas teóricas e práticas ministradas;
III- Obtiver, após a realização do exame final, resultado final inferior a 60 (sessenta) pontos.
Resolução 05 CONSEPE (2011), Artigos 76 e 77.
Síntese da Disciplina

Turma: 2018/01
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Por que estudar Instalações Elétricas?


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Instalações Elétricas

Uma instalação elétrica é definida pelo conjunto de materiais e


componentes elétricos essenciais ao funcionamento de um circuito ou
sistema elétrico. As instalações elétricas são projetadas de acordo com
normas e regulamentações definidas, principalmente, pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas, ABNT.
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Uso da Eletricidade
Já não é possível imaginar a vida humana sem a energia elétrica. É usada
nos domicílios para iluminação, aquecimento/sistema de refrigeração,
lavar roupas /louças, e demais aplicações de eletrônicos e
eletrodomésticos.
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Uso da Eletricidade
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O projeto de instalações elétricas prediais é uma representação gráfica e


escrita do que se pretende instalar na edificação, com todos os seus
detalhes e a localização dos pontos de utilização (luz, tomadas,
interruptores, comandos, passagem e trajeto dos condutores etc.).
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Quando bem elaborado e corretamente dimensionado, com materiais de


qualidade comprovada e também integrado de uma maneira racional,
harmônica e tecnicamente correta com projetos técnicos complementares, o
projeto de instalações elétricas gera:

 significativa economia na aquisição de materiais e na execução de


instalações, além de evitar o super ou subdimensionamento de circuitos;
 Evita disjuntores desarmando;
 Segurança nas instalações (incêndios, perda de equipamentos, choques
elétricos).
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>> Levantamento do número de pontos de luz;


>> Levantamento do número de tomadas (e posição);
>> Definição das caixas de passagem/derivação;
>> Tipos de interruptores (e números);
>> Tipos de tomadas;
>> Levantamento de Cargas de Iluminação;
>> Levantamento de Cargas de Tomadas (Uso Geral & Específico);
>> Tipo de Fornecimento;
>> Cálculo da Demanda;
>> Definir padrão de entrada;
>> Definir a posição do quadro de distribuição;
>> Tipo de disjuntor;
>> Divisão dos circuitos;
>> Sistema de Aterramento;
>> Os tipos de condutores (e seção nominal);
>> O traçado dos eletrodutos (e diâmetros).
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>> Levantamento do número de pontos de luz


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>> Levantamento do número de pontos de luz


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>> Levantamento do número de tomadas (e posição)


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>> Levantamento do número de tomadas (e posição)


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>> Levantamento do número de tomadas (e posição)


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>> Definição das caixas de passagem/derivação


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>> Tipos de interruptores (e números)


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>> Tipos de interruptores (e números)


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>> Tipos de tomadas

10 & 20A
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>> Tipos de tomadas

10 & 20A
Até 1000w o tipo de tomada mais indicado para uso normal em residências é a de 10 ampères. Nela
você pode conectar grande parte dos plugues com 2 ou então com 3 pinos finos. Geralmente
as tomadas que são de 10 ampères apresentam modelos simplificados e que são úteis para grande
parte dos equipamentos.

Nas tomadas que são de 10 ampères você pode conectar vários aparelhos eletrônicos tais como
rádios, televisores, dvd, enfim, todos os equipamentos que geralmente são utilizados na sala ou no
quarto de uma residência.

A principal diferença entre tomadas de 10 e 20 ampères é que a de 20 ampères possui uma carga reforçada em
relação a de 10 ampères e por isso ela suporta equipamentos que exigem uma capacidade elétrica maior.
Um bom exemplo de aparelhos que devem ser ligados nesse tipo de tomada são os que ficam geralmente na
cozinha ou na área de serviço de uma residência como é o caso da máquina de lavar ou micro-ondas por
exemplo.
Se a capacidade for acima de 1000w com certeza a tomada mais indicada será a de 20 ampères.
Nesse tipo de tomada você pode conectar aparelhos com plugues mais grossos como o aparelho de ar
condicionado, secadora de roupas, fogões elétricos ou então o secador de cabelo profissional por exemplo.
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>> Levantamento de Cargas de Iluminação e Tomadas;


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>> Tipos de Fornecimento:

Tabela 01 – Tipos de fornecimento em baixa tensão (Cemig ND-5.1)

Tipo Fornecimento Carga Instalada (C)


1 fase + neutro (2 fios) C≤ 10 kW
A
Tensão de 127V
2 fases + neutro (3 fios) 10,1 kW≤ C ≤ 15 kW
B
Tensão de 127V e 220 V
3 fases + neutro (4 fios) 15,1kW ≤ C ≤ 75 kW
C
Tensão de 127V e 220V
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>> Cálculo da Demanda


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>> Definição do Padrão de Entrada


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>> Definição do Padrão de Entrada


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>> Definir a posição do quadro de distribuição


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>> Definir a posição do quadro de distribuição


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>> Definir a posição do quadro de distribuição


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>> Tipo de disjuntor


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>> Tipo de disjuntor


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>> Divisão do Circuito


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>> Sistema de Aterramento


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>> Os tipos de condutores (e seção nominal)


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>> O traçado dos eletrodutos (e diâmetros)


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>> O traçado dos eletrodutos (e diâmetros)


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Mas o que deve constar em um Projeto


de Instalações Elétricas?
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Por que estudar Instalações


Hidrossanitárias?
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>> Água Fria;


>> Água Quente;
>> Esgoto Cloacal (Esgoto Doméstico);
>> Esgoto Pluvial.
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Os principais objetivos de um projeto de instalação de Água Fria

>> Fornecimento contínuo de água aos usuários e em quantidade suficiente,


amenizando ao máximo os problemas decorrentes da interrupção do funcionamento do
sistema público de abastecimento;

>> Limitação de certos valores de pressões e velocidades, definidos na referida Norma


Técnica, assegurando-se dessa forma o bom funcionamento da instalação e, evitando-
se assim, consequentes vazamentos e ruídos nas canalizações e aparelhos;

>> Preservação da qualidade da água através de técnicas de distribuição e reservação


coerentes e adequadas propiciando aos usuários boas condições de higiene, saúde e
conforto.
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Fibra de Vidro
Polietileno

Fibrocimento
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ALTURA DO RESERVATÓRIO

Reservatório sob o telhado ( menor pressão no chuveiro)


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Água Quente
As instalações de água quente destinam-se a banhos, higiene, utilização em cozinhas (na lavagem e
na confecção de refeições), lavagens de roupas e as diversas finalidades médicas ou industriais.
Segundo a Norma 7198, as instalações de água quente devem proporcionar:

>> garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade suficiente e temperatura


controlável, com segurança, aos usuários, com pressões e velocidades compatíveis com perfeito
funcionamento das peças de utilização e das tubulações;
>> preservação rigorosa da qualidade da água;
>> proporcionar o nível de conforto adequado aos usuários;
>> racionalizar o consumo de energia.
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Há situações em que a disponibilidade de água quente sempre foi imprescindível, como em hospitais,
hotéis, lavanderias, restaurantes etc. Paralelamente houve também uma evolução nas exigências de
conforto nas próprias residências, consequentemente a instalação de água quente é fato corriqueiro na
maioria das residências de padrão médio a alto e praticamente indispensável em qualquer prédio.
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A torneira Hydra
Lumen possui um
sistema eletrônico
de temperatura e
LED'S
que possibilitam
visualizar a
temperatura da
água pela cor.
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Materiais utilizáveis:

COBRE
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Isolante de Polietileno em tubos de cobre.


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Lã de vidro
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Tubulações em Cobre
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¾”
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Polipropileno

Linha Amanco PPR


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PEX

PEX_ Grupo Astra

PEX_ Amanco
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Instalações Sanitárias Prediais

As condições técnicas para projeto e execução das instalações prediais de esgotos sanitários, em atendimento às
exigências mínimas quanto a higiene, segurança, economia e conforto dos usuários, são fixadas pela NBR 8160.
De acordo com a norma, o sistema de esgoto sanitário deve ser projetado de modo a:

a) evitar a contaminação da água, de forma a garantir a sua qualidade de consumo, no interior dos sistemas de
suprimento e de equipamentos sanitários;

b) Permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos, evitando a ocorrência de
vazamentos e a formação de depósitos no interior das tubulações;

c) Impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto sanitário atinjam áreas de
utilização;

d) Impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema;


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Sistema Separador Absoluto


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Instalações Sanitárias Prediais


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Partes constituintes de uma instalação de esgoto em corte esquemático.


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Materiais Utilizados
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Lavatório
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Lavatório
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Bacia Sanitária
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Bacia Sanitária
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Áreas Ergonômicas
Utilização dos Aparelhos

Altura ergonômica do lavatório de coluna Altura ergonômica do lavatório de bancada


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Áreas Ergonômicas
Utilização dos Aparelhos

Altura do lavatório Lavatório de bancada com duas cubas


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Bacia Sanitária

Área ergonômica da bacia


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Área ergonômica do bidê e bacia Altura dos acessórios de banheiro


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Chuveiro (Box)

Área ergonômica do chuveiro


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Detalhes da ventilação

Detalhe da ventilação primária


(ligação da ventilação no último
Ventilação do Ramal de Esgoto pavimento)
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Caixa de Inspeção TIGRE (DN 100)

Caixa de Gordura TIGRE (19 Litros)


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NBR 10844:1988 –Instalações Prediais de Águas Pluviais

A norma que rege essas instalações é a NBR 10844, que fixa as exigências e os critérios necessários aos projetos de
instalação de drenagem de águas pluviais. De acordo com a norma, as instalações de drenagem de águas pluviais
devem ser projetadas de modo a obedecer às seguintes exigências:

>> Recolher e conduzir a vazão de projeto até locais permitidos pelos dispositivos legais;
>> Ser estanques e não provocar ruídos excessivos;
>> Permitir a limpeza e a desobstrução de qualquer ponto no interior da instalação;
>> Absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que estão submetidos;
>> Nos componentes expostos, utilizar materiais resistentes às intempéries;
>> Resistir as pressões que podem estar sujeitas;
>> Ser fixada de modo a garantir a resistência e durabilidade.
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Sistema de Águas Pluviais


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Sistema de Águas Pluviais


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Instalações Prediais de Águas Pluviais


Tipos de Calhas

Figura 1- Calha de beiral Figura 2- Calha de platibanda Figura 3 - Calha água furtada
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Instalações Prediais de Águas Pluviais

Calha de Platibanda

>> Formato retangular ou quadrado >> Formato semi-circular


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Instalações Prediais de Águas Pluviais


Tipos de Calhas
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Instalações Prediais de Águas Pluviais

Correntes para chuvas são alternativas para os


condutores que levam a água da chuva da calha do
telhado até o solo.
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Instalações Prediais de Águas Pluviais


Tipos de Calhas
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IMPORTÂNCIA DE UM BOM PROJETO

Evitar manifestações patológicas


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De acordo com alguns estudos, “75% das patologias da construção são


decorrentes de problemas relacionados com instalações prediais”. Com
certeza isso ocorre pela pouca importância que se dá ao projeto hidráulico do
edifício.
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Essas falhas podem ter origem na fase de projetos, na qualidade do material,


nesse caso, o erro é do fabricante; na etapa de construção, que envolve falhas
de mão de obra e (ou) fiscalização, ou na etapa de uso, na qual as falhas
poderão ser decorrentes de operação e manutenção das instalações.
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Ligação entre a tubulação da Caesb (verde claro, acima) e dos


reservatórios de chuva (abaixo) no estádio Mané Garrincha
(Foto: Letícia Carvalho/G1)
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Mas o que deve constar em um Projeto


Hidrossanitário?
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>> Apresentação Gráfica;


>> Memorial Descritivo ;
>> Memorial de Cálculo;
>> Detalhamento de alguma parte da instalação, quando for necessário.
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Por que estudar Instalações de Gás?


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As instalações prediais para suprimento de gás combustível em residências têm por objetivo a
alimentação de fogões domésticos e aquecedores de água e, mais raramente, algum outro
equipamento que porventura o necessite.

Objetivo: Fornecer Gás Combustível com segurança e sem interrupções para residências.
Principais Gases Combustíveis:
>> G.L.P. (gás liquefeito do petróleo)
>> G.N. (gás natural)

Existem duas formas do gás combustível chegar às residências:

>> trazido por caminhões que abastecem centrais que contém recipientes transportáveis ou
estacionários – GLP.
>> através de redes de distribuição pública – GN
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Instalação Típica de GLP para residência equipada com:


- Fogão doméstico;
- Aquecedor de acumulação ou de passagem.
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Mapa de Rede: Rede canalizada para o gás natural GASMIG


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Rede de distribuição interna

Uso alternativo
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Rede de distribuição interna

Conjunto de tubulações e acessórios situada dentro do limite da propriedade dos consumidores,


após o regulador de pressão de primeiro estágio ou estágio único, para GLP.

- Tubos de aço;
- Tubos de cobre;
- Tubos de latão;
- Mangueiras flexíveis de PVC.
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Rede de distribuição interna


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Rede de distribuição interna


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Rede de distribuição interna


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Mas o que deve constar em um Projeto


de Gás?
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>> Memorial de Cálculo;


>> Memorial Descritivo;
>> Desenho das Instalações Internas e Externas;
>> Folhas de dados dos medidores, reguladores e válvulas.
>> Certificado de calibração dos manômetros.
>> Relatório de conversão dos aparelhos a gás.
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Softwares que auxiliam nos projetos de instalações


prediais:
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Softwares que auxiliam nos projetos de instalações


prediais:
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Softwares que auxiliam nos projetos de instalações


prediais:
Instalações Prediais I
ECV 142

Aula 01
Instalações Elétricas

Turma: 2018/01
Professora: Iara Ferreira de Rezende Costa
AULA 01 - DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS I (ECV 142) PROFESSORA: IARA FERREIRA DE REZENDE COSTA

Legislação em Instalações Elétricas

A NBR 5410/2004 – Instalações Elétricas em Baixa Tensão, baseada na norma


internacional IEC 60364, é a norma aplicada a todas as instalações cuja tensão
nominal é menor ou igual a 1000VCA ou 1500VCC.

Outras normas complementares à NBR 5410 são:

>> NBR 5456 – Eletrotécnica e eletrônica - Eletricidade geral – Terminologia;


>> NBR 5413/1992 – Iluminânica de Interiores;
>> NBR 5444/1989 – Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas Prediais;
>> NBR 13570 – Instalações Elétricas em Locais de Afluência de Público;
>> NBR 13534 – Instalações Elétricas em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde;
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Instalações Elétricas

Uma instalação elétrica é definida pelo conjunto de materiais e componentes elétricos


essenciais ao funcionamento de um circuito ou sistema elétrico. As instalações
elétricas são projetadas de acordo com normas e regulamentações definidas,
principalmente, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT.
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A eletricidade é invisível, o que percebemos são seus efeitos, como:


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E esses efeitos são possíveis devido a:

>> Corrente elétrica (I)


>> Tensão elétrica (U)
>> Potência elétrica (P)
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Nos condutores, existem partículas invisíveis chamadas elétrons livres,


que estão em constante movimento de forma desordenada. Para que estes
elétrons livres passem a se movimentar de forma ordenada, nos
condutores, é necessário ter uma força que os empurre. A esta força é
dada o nome de tensão elétrica (U).
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Esse movimento ordenado dos elétrons livres nos condutores,


provocando pela ação da tensão, forma uma corrente de elétrons. Essa
corrente de elétrons livres é chamada de corrente elétrica (I).
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Logo:

Tensão: é a força que impulsiona os elétrons livres nos condutores. Sua


unidade de medida é o volt (V).

Corrente elétrica: é o movimento ordenado dos elétrons livres nos


condutores. Sua unidade de medida é o ampère (A).
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A tensão elétrica faz movimentar os elétrons de forma ordenada, dando


origem à corrente elétrica. Com a corrente elétrica, a lâmpada se acende e
se aquece com uma certa intensidade. Essa intensidade de luz e calor
percebida (efeitos), nada mais é do que a potência elétrica que foi
transformada em potência luminosa (luz) e potência térmica (calor).
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Para determinar a potência elétrica, é necessário ter: tensão elétrica (U) e


a corrente elétrica (I).

A potência é o produto da ação da tensão e da corrente, e a sua unidade


de medida é o volt-ampère (VA).

A essa potência dá-se o nome de potência aparente.

A potência aparente é composta por duas parcelas: Potência Ativa e


Potência Reativa.
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A potência ativa é a parcela efetivamente transformada em:

A unidade de medida da potência ativa é o Watt (W).


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A potência reativa é a parcela transformada em campo magnético, necessário ao funcionamento de:

A unidade de medida da potência reativa é o volt-ampère reativo


(VAr).
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Em projetos de instalação elétrica residencial os cálculos efetuados são


baseados na potência aparente e potência ativa.

Portanto, é importante conhecer a relação entre elas para que se entenda


o que é fator de potência.
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Fator de Potência: sendo a potência ativa uma parcela da potência aparente,


pode-se dizer que ela representa uma porcentagem da potência aparente que
é transformada em potência mecânica, térmica ou luminosa.

A esta porcentagem dá-se o nome de fator de potência.


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Nos projetos elétricos residenciais, desejando-se saber o quanto da


potência aparente foi transformada em potência ativa, aplica-se os
seguintes valores de fator de potência:

- 1,0 para Iluminação;


- 0,8 - 0,92 para Tomadas de Uso Geral
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Quando o fator de potência é igual a 1, significa que toda potência aparente é


transformada em potência ativa. Isto acontece nos equipamentos que só possuem
resistência, tais como: chuveiro elétrico, torneira elétrica, lâmpadas, fogão elétrico,
etc.

Cemig: ND5.1: Para lâmpadas incandescentes, considerar fator de potência unitário;


Para lâmpadas fluorescentes, considerar 0.85.
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Os conceitos vistos anteriormente possibilitarão o entendimento do


próximo item:

Levantamento das potências (cargas) a serem instaladas na residência.


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Levantamento das Potências

O levantamento das potências é feito mediante uma previsão das


potências (cargas) mínimas de iluminação e tomadas a serem instaladas,
possibilitando, assim, determinar a potência total prevista para a
instalação elétrica residencial.

Em função da potência ativa total prevista para a residência é que se


determina o tipo de fornecimento, a tensão de alimentação e o padrão de
entrada.
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Levantamento das Potências

A previsão de carga deve obedecer às prescrições da NBR 5410/2004,


item 9.5.2.

A planta a seguir servirá de exemplo para o levantamento das potências.


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Levantamento de Carga de Iluminação

Condições para se estabelecer a quantidade mínima de pontos


de luz:

>> Em cada cômodo ou dependência deve ser previsto pelo


menos um ponto de luz fixo no teto, comandado por interruptor.
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Levantamento de Carga de Iluminação


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Levantamento de Carga de Iluminação

Condições para se estabelecer a potência mínima de iluminação:

Na determinação das cargas de iluminação (feita em função da área do


cômodo da residência), como alternativa à aplicação da ABNT NBR
5413 - Iluminação de interiores, conforme prescrito na alínea a) de
4.2.1.2.2, pode ser adotado o seguinte critério:
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Levantamento de Carga de Iluminação

a) em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m²,


deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA;

b) em cômodo ou dependências com área superior a 6 m², deve ser


prevista uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescida
de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros.
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Levantamento de Carga de Iluminação

NOTA: Os valores apurados correspondem à potência destinada à


iluminação para efeito de dimensionamento dos circuitos, e não
necessariamente à potência nominal das lâmpadas.

O número de pontos de luz deve ser tal que haja uma distribuição
uniforme em cada cômodo, devendo, para destaques específicos, pontos
de luz complementares.
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Resumindo:
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Levantamento de Carga de Iluminação

NOTA: a NBR 5410/2004 NÃO estabelece critérios para iluminação de


áreas externas em residências, ficando a decisão por conta do projetista e
do cliente.

Prevendo a carga de iluminação da planta residencial utilizada para o


exemplo:
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Levantamento da carga e pontos de tomadas

As tomadas são caracterizadas como sendo de uso geral, TUG’s ou de


uso específico, TUE’s.

Para as tomadas de uso específico, verifica-se o ponto fixo de cada


aparelho de grande potência, tais como chuveiro, torneira elétrica, forno
elétrico e de micro-ondas, aquecedor, lavadoras e secadoras de roupas e
de pratos e ar condicionado.

Segundo a NBR 5410, “todo ponto de utilização previsto para alimentar,


de modo exclusivo ou virtualmente dedicado, equipamento com corrente
nominal superior a 10A deve constituir um circuito independente”.
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Levantamento da carga e pontos de tomadas

Os Pontos de Tomadas de Uso Geral (PTUG’s) não se destinam à ligação


de equipamentos específicos e neles são sempre ligados: aparelhos
móveis ou aparelhos portáteis.
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A previsão do número e da carga das tomadas, TUG’s, deverá ser


determinada de acordo com o esquema a seguir:

1) Condições para se estabelecer a quantidade mínima de pontos de


tomadas:

Ponto de tomada é o ponto onde a conexão do equipamento à instalação elétrica é feita através de tomada corrente. Um ponto de
tomada pode ter uma ou mais tomadas de corrente.
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Levantamento do número mínimo de pontos de tomadas TUG’s

+
área de serviço Na bancada da pia devem ser previstas no mínimo duas
e lavanderia. tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos
distintos.
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Levantamento do número mínimo de pontos de tomadas

NOTA: em diversas aplicações, é recomendável prever uma quantidade


de pontos de tomadas maior do que o mínimo calculado, evitando-se,
assim, o emprego de extensões e benjamins (tês) que, além de
desperdiçarem energia, podem comprometer a segurança da instalação.
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Levantamento da carga de tomadas

2) Condições para se estabelecer a potência mínima de pontos de


tomadas de uso geral (PTUG’s):

A potência de cada ponto de TUG depende do cômodo no qual ela se


encontra. Dessa forma, tal potência é função dos equipamentos que ele
poderá vir a alimentar e não deve ser inferior aos seguintes valores:
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Levantamento da carga de tomadas

a) em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço,


lavanderias e locais análogos, no mínimo 600VA por ponto de tomada,
até três pontos, e 100VA por ponto para os excedentes, considerando-se
cada um desses ambientes separadamente;

b) nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100VA por ponto de


tomada.
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Levantamento da carga de tomadas TUG’s


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Levantamento da carga de tomadas de Uso Específico

Condições para se estabelecer a quantidade de pontos de tomadas de uso


específico (PTUE’s):

A quantidade de PTUE’s é estabelecida de acordo com o número de


aparelhos de utilização que sabidamente vão estar fixos em uma dada
posição do ambiente. São destinados à ligação de equipamentos fixos e
estacionários, como é o caso de:
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Levantamento da carga de tomadas de Uso Especial:

NOTA: a ligação dos aquecedores elétricos de água ao ponto de


utilização deve ser direta, sem uso de tomada de corrente. Podem ser
utilizados conectores apropriados.
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Levantamento da carga de tomadas de Uso Especial:

Condições para se estabelecer a potência de pontos de tomada de uso


específico (PTUE’s):

Atribuir a potência nominal do equipamento a ser alimentado.


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Voltando ao exemplo anterior ...


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Determinar a quantidade mínima de pontos de tomadas de uso geral e específico:


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Levantamento das potências de uso geral e específico:


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Para obter a potência total da instalação, faz-se necessário:


a) calcular a potência ativa;
b) somar as potências ativas.

Potência de iluminação
1080 VA
Fator de potência a Potência ativa de
Cálculo da ser adotado = 0,85 iluminação: 918 W
potência ativa 1080 x 0,85 = 918 W
Cálculo da
de iluminação e Potência ativa de
potência ativa
pontos de PTUG’s: 6900 W
Potência de pontos de total
tomadas de uso
geral (PTUG’s) tomadas de uso geral Potência ativa de
(PTUG’s) PTUE’s: 11600 W
7500VA
Total: 19418 W
Fator de potência a ser
adotado = 0,92
7500VA x 0,92 = 6900 W
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Com a potência ativa total prevista é possível determinar o tipo de


fornecimento, a tensão de alimentação e o padrão de entrada.
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Tipos de Fornecimento:

O tipo de fornecimento define o número de fases que irão alimentar a instalação


elétrica. Está relacionado com a carga instalada. A determinação do tipo de
fornecimento, para o caso de Minas Gerais, deve ser feita de acordo com as normas
da CEMIG, ND - 5.1 (edificações individuais) e ND - 5.2. (projeto de edificações
coletivas).

A ND-5.1 define que são atendidos em baixa tensão (127V/220V) aqueles


consumidores que apresentarem carga (potência total) instalada igual ou inferior a
75kW.
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Tipos de Fornecimento:

Tipos de fornecimento em baixa tensão (Cemig ND-5.1)

Tipo Fornecimento Carga Instalada (C)


1 fase + neutro (2 fios) C≤ 10 kW
A
Tensão de 127V
2 fases + neutro (3 fios) 10,1 kW≤ C ≤ 15 kW
B
Tensão de 127V e 220 V
3 fases + neutro (4 fios) 15,1kW ≤ C ≤ 75 kW
C
Tensão de 127V e 220V
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Também são conhecidos como fornecimentos monofásico, bifásico e


trifásico.
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Tipos de Fornecimento:

No exemplo anterior, a potência ativa total foi de: 19.418 W.

Portanto: fornecimento trifásico, têm-se disponíveis dois valores de tensão: 127 V e 220V.

Uma vez determinado o tipo de fornecimento, pode-se determinar também o padrão de


entrada, que deverá atender ao funcionamento trifásico.
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Exercício 01

Considerando uma situação hipotética, você como engenheiro(a) civil, foi contratado para produzir um
projeto de instalação elétrica de baixa tensão para uma residência de três dormitórios, localizada na cidade
de Teófilo Otoni (MG). A planta se encontra abaixo, assim como as medidas de cada compartimento e as
características das tomadas de uso específico.

Cômodos Medidas
Sala de estar 5,5 x 2,7 m
Dormitório 1 3,2 x 2,9 m
Dormitório 2 3,2 x 4,1 m
Dormitório 3 4,1 x 4,1 m
Corredor 1,8 x 3,5 m
WC1 1,8 x 2,9 m
WC2 1,8 x 2,2 m
Cozinha 3,6 x 4,8 m
Área de Serviço 2,9 x 1,5 m
Varanda 2,5 x 3,2 m
AULA 01 - DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS I (ECV 142) PROFESSORA: IARA FERREIRA DE REZENDE COSTA

Tomadas de Uso Específico (TUE’S)


Chuveiro Potência: 5500 W
(em cada banheiro)
Ar condicionado Potência: 3200 W
(apenas no Dormitório 3)

Com base nas informações descritas, responda:

a) Com base nas premissas da Norma NBR 5410/2004 descritas nesse projeto, determine as
quantidades mínimas de iluminação e tomadas (uso geral e específico) a serem instaladas
na casa demonstrada na planta anterior.
b) Calcule a potência total da instalação e o tipo de fornecimento.

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