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Instalações Prediais I

Aula 02– Instalações Elétricas

Período: 2018/01
Turma: A
Professora: Iara Ferreira de Rezende Costa
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AULA 02- DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS I (ECV 142) PROFESSORA: IARA FERREIRA DE REZENDE COSTA

Dúvida do Exercício Anterior


(Aula 01)

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Logo, todas as características de previsão de


iluminação, número de pontos de tomadas e suas
respectivas cargas, apresentadas na Aula 01, são
destinadas aos locais de habitação, mencionados na
seção 9.5.1 da NBR 5410.
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No caso de escritórios, estabelecimentos comerciais e industriais, não se dispensa o


projeto de iluminação. A NBR 5413:1992 – Iluminância de Interiores apresenta as
prescrições quanto a carga para iluminação, indicando o nível de iluminamento para
vários locais.

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Tabela 01 – Densidade e carga de pontos de luz.
Local Densidade de Carga (W/m²)
Escritórios, salas de aula 30-40
Lojas 30-40
Hotéis
Recepção 50-70
Quartos 10-15
Bibliotecas 30-50
Bancos 30-40
Igrejas 10-20
Laboratórios 40-50
Restaurantes 15-20
Depósitos 5-10
Galerias de arte 30-40
Auditórios
Plateia 10-20
Palco 150-300
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Garagens comerciais 5-10
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Número Mínimo de Tomadas de Uso Geral em Ambientes Comerciais

a) Escritórios com áreas iguais ou inferiores a 40 m² - 1 tomada para cada 3 m ou fração


de perímetro, ou 1 tomada para cada 4 m² ou fração de área (adota-se o critério que
conduzir ao maior número de tomadas).

b) Escritórios com áreas superiores a 40 m² - 10 tomadas para os primeiros 40 m²;


1 tomada para cada 10m² ou fração de área restante.

c) Lojas - 1 tomada para cada 30 m² ou fração, não computadas as tomadas destinadas a


vitrines e demonstração de aparelhos.

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Potência a prever nas tomadas em Ambientes Comerciais

>> PTUG’s (valores mínimos) : 200VA por tomada;


>> PTUE’s : adota-se a potência nominal (de entrada) do aparelho a ser usado.

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Relembrando ...
Tomadas de Uso Geral: nelas são ligados aparelhos portáteis como
abajures, aspirador de pó, liquidificadores, batedeiras, TV, etc.

Tomadas de Uso Específico: alimentam aparelhos fixos ou estacionários,


que, embora possam ser removidos, trabalham sempre num determinado
local. É o caso dos chuveiros e torneiras elétricas, máquinas de lavar roupa e
aparelho de ar condicionado.

O projetista escolherá criteriosamente os locais onde devem ser previstas as


tomadas de uso especial e irá prever o número de tomadas de uso geral que
assegure conforto ao usuário.
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Classificação

É conveniente para uma posterior distribuição de circuitos, classificar as


tomadas como de uso geral e de uso específico.

Entende-se por Tomadas de uso geral (TUG’s) como sendo aquelas que
normalmente são destinadas à alimentação de aparelhos portáteis e/ou para
aparelhos que, embora com posição definida, utilizam uma corrente inferior a
10 A.

Tomadas de uso específico (TUE’s) são aquelas destinadas a aparelhos de


potência elevada (acima de 1.200W em 127 V ou 2.400W em 220 V) que
necessitam de corrente igual ou a superior a 10 A. 10
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Determinação do Padrão de Entrada


&
Fornecimento de Energia Elétrica

O fornecimento de energia elétrica é determinado em função das limitações estabelecidas


pelas normas técnicas da concessionária local (onde se situa a unidade consumidora) em
função da potência (carga) instalada ou potência de demanda.

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Antes do início da obra, o construtor deve entrar em contato com a concessionária


fornecedora de energia elétrica para tomar conhecimento dos detalhes e das normas
aplicáveis ao seu caso, bem como das condições comerciais para sua ligação e do pedido
desta. Recomenda-se que as instalações elétricas internas após a medição atendam à
Norma NBR 5410.

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Ou circuito de distribuição

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Fornecimento de Energia Elétrica

O fornecimento é feito pelo ponto de entrega, até o qual a concessionária se obriga a


fornecer energia elétrica, com participação nos investimentos necessários e
responsabilizando –se pela execução dos serviços, sua operação e manutenção.

Para a rede de distribuição aérea, a localização física do ponto de entrega é o ponto de


ancoragem do ramal de ligação aéreo na estrutura do cliente (poste particular, pontalete,
fachada do prédio etc.)

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Tipos de Fornecimento
Tipos de fornecimento em baixa tensão (Cemig ND-5.1)

Tipo Fornecimento Carga Instalada (C)


1 fase + neutro (2 fios) C≤ 10 kW
A
Tensão de 127V
2 fases + neutro (3 fios) 10,1 kW≤ C ≤ 15 kW
B
Tensão de 127V e 220 V
3 fases + neutro (4 fios) 15,1kW ≤ C ≤ 75 kW
C
Tensão de 127V e 220V

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Ligação Monofásica

A ligação monofásica consiste em dois fios (fase e neutro). Deve ser realizada
para carga total instalada até 10 kW, para tensão de fornecimento 127 V. Não é
permitida, nesse tipo de atendimento, a instalação de aparelhos de raio X ou
máquinas de solda a transformador.

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Ligação Bifásica

A ligação bifásica consiste em três fios (duas fases e neutro). Deve ser
realizada para carga total instalada acima de 10,1 kW até 15 kW para tensão
de fornecimento 127 V/220V.

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Ligação Trifásica

A ligação trifásica consiste em quatro fios (três fases e neutro). Deve ser
realizada para carga total instalada acima de 15,1 kW até 75 kW para tensão
de fornecimento 127V/220V. Caso existam aparelhos como máquinas de solda
ou de raio X, devem ser efetuados estudos específicos para sua ligação.

Quando o cliente se enquadrar no atendimento monofásico e desejar, por exemplo, atendimento bifásico ou trifásico, a concessionária fornecedora de
energia poderá atendê-lo, mediante cálculos de demanda e ART do engenheiro responsável. Do cliente será cobrada taxa adicional. 18
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Tabela 1 - Dimensionamento para unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por


redes de distribuição secundárias trifásicas (127/220V) ou redes secundárias bifásicas
ND - 5.1 (Página 6-2)

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1. As seções dos condutores e os diâmetros dos eletrodutos são mínimos.


2. Para condutores com seção igual ou superior a 10mm² é obrigatório o uso de cabo.
3. O condutor neutro do ramal de entrada deve ter seção igual a dos condutores fase.
4. Todas as faixas correspondem a ligações com medição direta ( Ver Tabela 6, página 6-8).
5. As características técnicas dos postes e pontaletes estão indicadas nos Desenhos 47 e 48, páginas 7-63
e 7-64. variam com seção, massa, dimensões, resistência mecânica a flexão.
6. O engastamento do poste do padrão de entrada deve ser em base concretada para fornecimento tipo B.

>> Medição Direta: É a medição de energia efetuada através de medidores conectados diretamente aos condutores do
ramal de entrada.

>> Medição Indireta: É a medição de energia efetuada com auxílio de transformadores de corrente. Apenas parcela da
energia consumida passa através do medidor. Neste caso a energia consumida é obtida multiplicando-se a energia
registrada nos medidores por uma constante de medição que dependerá dos equipamentos auxiliares (TP-
transformador de potencial, TC - transformador de corrente).
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No exemplo anterior, da Aula 01 (Pinst = 19,418 kW), o dimensionamento não deve ser
feito pelo cálculo da carga instalada. Segundo a ND 5.1 o dimensionamento da entrada de
serviço das unidades consumidoras urbanas com carga instalada superior a 15 kW deve
ser feito pela demanda provável da edificação, cujo valor pode ser igual ou inferior à sua
carga instalada.

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Cálculo da Demanda
Se observarmos o funcionamento de uma instalação elétrica, seja residencial, comercial
ou industrial; poderemos constatar que a potência elétrica consumida pela mesma é
variável a cada instante. Esta variação ocorre também ao longo dos dias da semana e até
mesmo das estações do ano.

Tal fato ocorre porque as diversas cargas que compõem a instalação não estarão todas em
funcionamento simultâneo. A potência total solicitada pela instalação à rede a cada
instante, será, portanto, função da quantidade de cargas em operação e da potência
elétrica absorvida por cada uma delas.

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Potência Instalada e Potência de Demanda

Na realidade, não se verifica o funcionamento de todos os pontos ativos simultaneamente,


de modo que não seria econômico dimensionar os alimentadores do quadro de medição
ao quadro de distribuição.

Considera-se que a potência realmente demandada pela instalação, Pd, seja inferior à
instalada (Pinst), e a relação entre ambas é designada como fator de demanda.

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Circuitos de distribuição principal (residência): parte do quadro de medição ao


quadro de distribuição. São os cabos principais que fornecerão energia para
todos os circuitos terminais.

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Circuitos de distribuição: parte do quadro de distribuição ao quadro terminal,


localizado no apartamento, no andar de escritório, por exemplo.

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Circuitos terminais: partem do quadro de distribuição e alimentam as


lâmpadas, TUG’s e TUE’s.

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Fator de demanda representa uma porcentagem de quanto das potências previstas serão
utilizadas simultaneamente no momento de maior solicitação da instalação. Isto é feito para
não superdimensionar os componentes dos circuitos de distribuição, tendo em vista que
numa residência nem todas as lâmpadas e pontos de tomadas são utilizadas ao mesmo
tempo.

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A demanda, por ser um método estatístico, não pode ter o seu valor considerado como
único e verdadeiro, por isso é chamado de “provável demanda máxima” ou “demanda
máxima prevista”. Para simplificar, chamaremos somente de Demanda (D).

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Consideraremos, por hipótese, que nos exemplos seguintes as edificações estejam na área de atuação da
concessionária CEMIG.

Normas Técnicas da CEMIG:

>> ND 5.1 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de Distribuição Aérea,
Edificações Individuais;
>> ND 5.2 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de Distribuição Aérea
Edificações Coletivas.

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Cálculo da Demanda em Edificações Individuais

D = a + b + c + d + e + f (kVA)

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Cálculo da Demanda em Edificações Individuais

Demanda referente a iluminação e TUG’s, dadas pelas Tabelas 11 & 12 (ND 5.1)

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Cálculo da Demanda em Edificações Individuais

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Cálculo da Demanda em Edificações Individuais

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Cálculo da Demanda em Edificações Individuais

Demanda relativa aos aparelhos eletrodomésticos e de aquecimento. Os fatores


de demanda, dados pelas Tabelas 13 & 14, devem ser aplicados, separadamente, à
carga instalada dos seguintes grupos de aparelhos.

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Cálculo da Demanda em Edificações Individuais

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Cálculo da Demanda em Edificações Individuais

“Aquecedor de água elétrico mais comum nos lares brasileiros é o que vem embutido no chuveiro.

Porém, existem outros modelos que permitem aquecer a água de outros cômodos além de banheiros e lavabos. Os
aquecedores de água elétricos menores são perfeitos para quem possui outras soluções para ajustar a temperatura da
água. Eles devem ser instalados próximos dos locais de uso da água, como pias, torneiras, chuveiros e bidês. Eles são
de fácil instalação e não precisam de nenhuma instalação hidráulica que demande obras mais drásticas, quem
rompimento do acabamento das paredes. Esses aquecedores funcionam a com uma resistência, geralmente de cobre,
que aquece durante a passagem de corrente elétrica. Essa resistência eleva a temperatura da água ao entrar em
contato com ela.

Alguns modelos maiores de aquecedores elétricos não precisam ser instalados próximos aos pontos de uso da água.
Chamados de aquecedores elétricos por acumulação, eles possuem um tanque onde a água será armazenada até que
seja utilizada. Esse recipiente é conhecido como boiler e existem modelos de diversas capacidades de
armazenamento.”

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Cálculo da Demanda em Edificações Individuais

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Cálculo da Demanda em Edificações Individuais

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Cálculo da Demanda em Edificações Individuais

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Cálculo da Demanda em Edificações Individuais

Para o grupo de
aparelhos

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Cálculo da Demanda em Edificações Individuais

Demanda dos aparelhos condicionadores de ar (Tabela 14)

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Cálculo da Demanda em Edificações Individuais

Demanda de motores elétricos, dada pelas Tabelas 15 e 16.

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Motor Trifásico

Não necessita de circuito auxiliar para começar a girar, pois apresenta um


conjunto de partida, força de arranque, elevado. O motor de indução trifásico
cria um campo magnético girante por causa dos 120° de defasagem existentes
entre as 3 fases.
Cada fase é representada por uma cor de fio.

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Motor Monofásico

Os motores trifásicos tem grandes faixas de potência. Já os motores


monofásicos normalmente são fabricados até 12,5CV e são comumente
maiores e mais pesados que os trifásicos, considerando a mesma potência.

Apesar de consumirem um pouco mais de energia que os trifásicos, os


modelos monofásicos tem facilidade de ligação, o que os torna apropriados
para uso doméstico, rural e para o comércio, lugares onde a instalação elétrica
geralmente é monofásica.

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Cálculo da Demanda em Edificações Individuais

Demanda de máquinas de solda e transformador, determinada por:


- 100% da potência do maior aparelho;
- 70% da potência do segundo maior aparelho;
- 40% da potência do terceiro maior aparelho;
- 30% da potência dos demais

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Cálculo da Demanda em Edificações Individuais

Demanda dos aparelhos de Raios-X, determinada por:

- 100% da potência do maior aparelho;


- 10% da potência dos demais aparelhos.

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Cálculo da Demanda em Edificações Individuais

Exemplo 01
Determinar a demanda para a residência, com base nas informações da
tabela abaixo (carga instalada).

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Cálculo da Demanda em Edificações Individuais


Exemplo 01

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Cálculo da Demanda em Edificações Coletivas (N.D. 5-2)

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Tabela 10 – Fatores de multiplicação de manda em função do número de apartamentos residenciais da


edificação.

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Tabela 11 – Demanda por área para apartamentos residenciais

NOTAS:

1. Considerar como área útil apenas a área interna dos apartamentos.


2. Apartamentos com área útil superior a 1.000m², consultar a Cemig

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Exemplo 02

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Padrão de Entrada

É a instalação que compreende os seguintes componentes: ramal de entrada, poste


particular ou pontalete, caixas, quadro de medição e aterramento, de responsabilidade do
cliente, que deve ser feita atendendo as especificações da norma técnica da concessionária
para o tipo de fornecimento.

Com o padrão de entrada pronto e definido, de acordo com as normas técnicas, é dever
da concessionária fazer uma inspeção.

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Fio para ligação dos
transformadores

Fio ou cabo para aterramento do


neutro do transformador

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Padrão de Entrada

 Todo poste deve vir com um traço demarcatório que indica até que ponto o poste deve
ser enterrado. Esse traço que fica a 1,35 m da base do poste, precisa ficar ao nível do
solo para garantir a estabilidade e as alturas corretas;

 Estando tudo dentro dos parâmetros da norma, a concessionária liga o medidor e o


ramal de ligação. Dessa forma, a energia elétrica entregue pela concessionária estará
disponível para ser utilizada na edificação. Pelo circuito de distribuição, essa energia é
levada do medidor até o quadro de distribuição, também conhecido como quadro de
luz (ou quadro de cargas);

 Devem ser utilizados, para proteção geral da entrada consumidora, disjuntores


termomagnéticos unipolares, para atendimento monofásico, bipolares, para
atendimento bifásico; e tripolares para atendimento trifásico.
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Padrão de Entrada

 A proteção geral deve ser localizada depois da medição e executada pelo cliente de
acordo com o que estabelece a norma da concessionária local. Toda unidade
consumidora deve ser equipada com um dispositivo de proteção que permita
interromper o fornecimento e assegure a adequada proteção. De acordo com a
concessionária, além da proteção geral instalada depois da medição, o cliente tem de
possuir em sua área privativa um ou mais quadros para instalação de proteção para os
circuitos terminais, conforme prescrição da NBR 5410;

 As caixas de medição e proteção poderão ser feitas em chapa de aço pintada


eletrostaticamente ou zincada, aço carbono, alumínio, policarbonato ou outro material
não corrosível. Em regiões litorâneas, caso as caixas sejam fabricadas em chapas de
aço, elas deverão ser zincadas.

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Padrão de Entrada

Caixa de medição
Caixa para Medidor
elétrica trifásica de aço
Monofásico e Disjuntor
Aço Carbono

Caixa medição de luz policarbonato bifásica/trifásica

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Padrão de Entrada

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Padrão com ramal de ligação aéreo - amarrações e conexões

Padrão Cemig
Conector Tipo
Cunha

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Padrão de Entrada

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Padrão de Entrada

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Ramal de Ligação

O ramal de ligação e os equipamentos de medição são fornecidos e instalados pela


concessionária fornecedora de energia elétrica. Os demais materiais da entrada de serviço,
como caixa de medição, eletrodutos, condutores do ramal de entrada, poste, disjuntor,
isolador e outros devem ser fornecidos e instalados pelo proprietário, conforme
padronização e norma específica, estando sujeitos à aprovação da concessionária de
energia elétrica local.

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Ramal de Ligação

 O ramal deve entrar sempre pela frente do terreno, estar livre de qualquer obstáculo,
ser perfeitamente visível e não cruzar terrenos de terceiros. Em terrenos de esquina,
com acesso a duas ruas, será permitida a entrada do ramal de ligação por qualquer um
dos lados, dando-se preferência àquele em que estiver situada a entrada da edificação.

 De acordo com a concessionária, o vão livre não deve ser superior a 30m. Não ser
facilmente alcançável de áreas, terraços, janelas ou sacadas, mantendo sempre um
afastamento desses locais acessíveis.

 Os condutores devem ser instalados de forma a permitir as seguintes distância


mínimas, medidas na vertical, entre o condutor inferior e o solo:

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Ramal de Ligação

>> 5,5 m no cruzamento de ruas e avenidas e entradas de garagens de veículos pesados;


>> 4,5 m nas estradas de garagens residenciais, estacionamentos ou outros locais não
acessíveis a veículos pesados;
>> 3,5 m nos locais exclusivos para pedestres.

 É permitida, como alternativa, a alimentação de duas unidades consumidoras vizinhas


por um único ramal de ligação, em um único poste particular na divisa das duas
propriedades, sendo os ramais de entrada e medições distintos;

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Entrada aérea (alturas mínimas do ponto de entrega).

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Entrada aérea (alturas mínimas do ponto de entrega).

Telhado da
Residência

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Poste Particular e Pontalete


O poste particular deve ser instalado na propriedade do cliente com
a finalidade de fixar e (ou) elevar o ramal de ligação. De acordo com
a concessionária, o poste deve ser de concreto armado seção duplo
“T”, ou de seção circular, ou de aço de seção circular.

Os postes devem ser escolhidos em função da categoria de


atendimento e dimensionados de acordo com tabelas específicas da
concessionária.

O comprimento total do poste particular, é no mínimo, de 7,5m,


correspondente a um engastamento de 1,35 m e altura livre de 6,15
m.

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Poste Particular e Pontalete


O pontalete é um suporte instalado na edificação para fixar ou elevar
o ramal de ligação. A utilização do pontalete será permitida somente
quando não existir possibilidade de instalação dos padrões normais
estabelecidos pela concessionária fornecedora de energia.

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Padrão de entrada

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Padrão de entrada

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Padrão de entrada

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Padrão de entrada

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Quadro de Distribuição
O quadro de distribuição é o centro de distribuição de toda a instalação elétrica de uma
residência. Ele é o centro de distribuição, pois: recebe os condutores que vêm do medidor.
Nele é que se encontra os dispositivos de proteção e que partem os circuitos terminais que
vão alimentar diretamente as lâmpadas, pontos de tomada e aparelhos elétricos.

Segundo o item 6.5.4.10 da NBR 5410/2004, os quadros devem ser entregues com
advertência indicada na figura, a qual pode vir de fábrica ou ser afixada no local de obra.
Não é especificado em que material a advertência deve ser feita, mas exige-se que ele não
deve ser facilmente removível.

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Quadro de Distribuição

Exemplo de distribuição de circuitos a partir do quadro de distribuição:

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Quadro de Distribuição

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Quadro de Distribuição
Quantidade de QD’s

A quantidade de quadros parciais a ser instalada em um consumidor depende:

a) do número de centros de carga (por exemplo: residência, sobrado, triplex, etc.);

b) do aspecto econômico;

c) da versatilidade desejada

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Os quadros de distribuição deverão ser localizados preferencialmente


no Centro de Carga da instalação, que deverá ser definido como o ponto ou
região onde se concentram as maiores potências.

Por que no Centro de Carga ???

Razoável economia nos condutores, uma vez que serão


reduzidos os comprimentos dos circuitos terminais, reduzindo-se em
consequência as quedas de tensão e possivelmente, a bitola dos condutores.

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Exercício 01: Quadro de distribuição – Localização


Determinar o Centro de Carga

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Quadro de distribuição - Localização

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Quadro de distribuição - Localização

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Quadro de distribuição - Localização

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110V, 127V, 220V ?


Atualmente no Brasil, para o consumidor residencial e comercial existem apenas duas
tensões, de 127V e 220V.

A tensão de 110V, existente em alguns países, e inclusive no Brasil ( no passado), mas


com o passar do tempo as concessionárias entraram em um consenso e a padronizaram
em 127V, esta tensão é específica e para chegar neste valor existe um cálculo que é
baseado na raiz quadrada da média dos quadrados das tensões instantâneas ao longo de
um ciclo total de tensão, para facilitar podemos considerar o 127V como sendo uma
média sem levar em conta as variações de sinal na tensão.

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110V, 127V, 220V ?

Esse valor de 127V é o valor eficaz de tensão, existe uma variação natural quando
tentamos medir uma tensão da rede alternada, as concessionárias estipulam uma
variação máxima entre 116V e 133V, todos equipamentos fabricados no Brasil testado e
aprovados pelo Inmetro suportam essa variação de tensão.

Bem se a tensão é 127V e não 110V de onde sai esse 220V, que aparentemente é o
dobro da tensão de 110V?

O 220V é uma associação entre duas fases de 127V, como o sistema de distribuição é
trifásicos, ou seja composto por 3 fases de 127V o 220V é um resultado de 127V
vezes 1,73 (este número é a raiz quadrada de 3, este 3 por ser de um sistema
trifásico).
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O sistema trifásico é a forma mais comum


da geração, transmissão e distribuição de energia elétrica em corrente
alternada. Este sistema incorpora o uso de três ondas senoidais balanceadas,
defasadas em 120 graus entre si, de forma a equilibrar o sistema, tornando-a
muito mais eficiente ao se comparar com três sistemas isolados.

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110V, 127V, 220V ?

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110V, 127V, 220V ?

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Exercício 02

Com base nestas informações, caso eu ligue um equipamento discriminado


para funcionar em 110V em minhas tomadas com tensão 127V, ocorrerá algum
problema?

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Exercício 03
Os pernambucanos que moram em regiões com tensão de 220 V, tem a conta de luz
mais barata do que os mineiros que possuem a tensão 127 V na fase? Justifique.

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Exercício 04
O que acontece com a ligação de um aparelho 220 V numa tensão de 127 V e vice-
versa?

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Instalações Prediais I

Aula 03– Instalações Elétricas

Período: 2018/01
Turma: A
Professora: Iara Ferreira de Rezende Costa
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Luminotécnica

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Luminotécnica

A lumionotécnica trata da disposição, quantidade e integração dos pontos de luz interno e


externo em uma edificação.

Um projeto de iluminação deverá ser feito levando-se em conta as dimensões do ambiente, bem
como sua função, a atividade operacional e a quantidade de horas que as pessoas ficam expostas
à iluminação artificial.

A iluminação é parte de um projeto global. Ela define, em muitos casos, as características do


ambiente: se ele é alegre ou triste, frio ou quente, comercial ou íntimo. A iluminação de cada
ambiente deve ser, principalmente projetada de acordo com a sua função, valorizando sempre o
conforto visual. 104
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Conceitos básicos de luminotécnica


O projeto de luminotécnica consiste em:
 Definição do aparelho de iluminação a ser empregado (lâmpada e luminária);
 Determinação da quantidade de aparelhos de iluminação para atingir o fluxo
luminoso desejado;
 Definição dos pontos de instalação dos aparelhos de iluminação.

Existem dois métodos que podem ser utilizados para o projeto de luminotécnica:

Método ponto a ponto: utilizado normalmente em espaços abertos;


Método dos lúmens: utilizado normalmente em espaços fechados.

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Conceitos básicos de Luminotécnica

Fluxo Luminoso
Símbolo: φ
Unidade: lúmen (lm)

O fluxo luminoso é a quantidade de luz emitida por uma fonte, medida em


lúmens, na tensão nominal de funcionamento. É chamado também de “pacote de
luz” .

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Nível de Iluminância
Símbolo: E
Unidade: Lux (lm/m2)

A luz que uma lâmpada irradia, relacionada à superfície a qual incide define uma nova
grandeza luminotécnica, denominada de Iluminamento, nível de iluminação ou
Iluminância. Expressa em lux (lx), indica o fluxo luminoso de uma fonte de luz que
incide sobre uma superfície situada à uma certa distância dessa fonte.
A equação que expressa esta grandeza é:

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NBR 5413:1992 – Iluminâncias de Interiores

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Eficiência energética de lâmpadas (lúmen /watt)

As lâmpadas se diferenciam entre si não só pelos diferentes Fluxos Luminosos que


irradiam, mas também pelas diferentes potências que consomem.

Para poder compará-las, é necessário saber quantos lúmens são gerados por watt
consumido. A essa grandeza dá-se o nome de Eficiência Energética (ou “Rendimento
Luminoso”).

Como geralmente a lâmpada é instalada dentro de luminárias, o Fluxo Luminoso final


disponível é menor do que o irradiado pela lâmpada, devido à absorção, reflexão e
transmissão da luz pelos materiais com que são construídas as luminárias.

O Fluxo Luminoso emitido pela luminária é avaliado através da Eficiência da Luminária.


Isto é, o Fluxo Luminoso da luminária em serviço dividido pelo Fluxo Luminoso da
lâmpada. 109
AULA 03 - DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS I (ECV 142) PROFESSORA: IARA FERREIRA DE REZENDE COSTA

Quanto maior o valor encontrado nesta divisão, mais eficiente é a fonte estudada,
pois consome menos watts e produz mais lumens.

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AULA 02-
AULADISCIPLINA: INSTALAÇÕES
03 - DISCIPLINA: PREDIAIS I (ECVPREDIAIS
INSTALAÇÕES 142) PROFESSORA: IARA FERREIRA
I (ECV 142) DE REZENDE
PROFESSORA: IARACOSTA
FERREIRA DE REZENDE COSTA

Temperatura de cor
Símbolo: T
Unidade: K (Kelvin)
Em aspecto visual, admite-se que é bastante difícil a avaliação comparativa entre a sensação de Tonalidade de
Cor de diversas lâmpadas. Para estipular um parâmetro, foi definido o critério Temperatura de Cor (Kelvin) para
classificar a luz. Assim como um corpo metálico que, em seu aquecimento, passa desde o vermelho até o
branco, quanto mais claro o branco (semelhante à luz diurna ao meio-dia), maior é a Temperatura de Cor
(aproximadamente 6500K). A luz amarelada, como de uma lâmpada incandescente, está em torno de 2700K. É
importante destacar que a cor da luz em nada interfere na Eficiência Energética da lâmpada, não sendo válida
a impressão de que quanto mais clara, mais potente é a lâmpada.

Termo utilizado para descrever a aparência de cor de uma fonte de luz comparada à cor emitida pelo corpo negro
radiador, que muda de cor ao mudar de temperatura.
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AULA 03 - DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS I (ECV 142) PROFESSORA: IARA FERREIRA DE REZENDE COSTA

Temperatura de cor
Branco luz do meio dia 6500 K
Luz amarela, quente 2700 K
Lâmpada de aparência fria 5000 K
Aparência neutra 4000 K

Temperatura de cor Aparência de cor da Efeitos associados e


das lâmpadas luz sensações
Maior que 5300 K Fria (branco azulado) Preciso, claro, limpo,
eficiente
Entre 3300 e 5300 K Intermediária ou morna Amigável, convidativo,
(branco) intenso
Menor que 3300K Quente (branco Amigável, íntimo,
dourado) pessoal, exclusivo

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AULA 02-
AULADISCIPLINA: INSTALAÇÕES
03 - DISCIPLINA: PREDIAIS I (ECVPREDIAIS
INSTALAÇÕES 142) PROFESSORA: IARA FERREIRA
I (ECV 142) DE REZENDE
PROFESSORA: IARACOSTA
FERREIRA DE REZENDE COSTA

Temperatura de cor
Símbolo: T Unidade: K (Kelvin)

Relação de conforto luminoso entre nível de Iluminância e Tonalidade de Cor


da lâmpada.

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AULA 03 - DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS I (ECV 142) PROFESSORA: IARA FERREIRA DE REZENDE COSTA

Fatores de Desempenho
Índice do Recinto
Símbolo: K
Unidade: não tem

O Índice do Recinto é a relação entre as dimensões do local, dada por:


sendo
a = comprimento do recinto;
b = largura do recinto;
h = pé-direito útil;
H = pé-direito;
hpt = altura do plano de trabalho.

Pé-direito útil é o valor do pé-direito total do recinto (H), menos a altura do plano de trabalho
(hpt), menos a altura do pendente da luminária (hpend).
Isto é, a distância real entre a luminária e o plano de trabalho.
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AULA 02-
AULADISCIPLINA: INSTALAÇÕES
03 - DISCIPLINA: PREDIAIS I (ECVPREDIAIS
INSTALAÇÕES 142) PROFESSORA: IARA FERREIRA
I (ECV 142) DE REZENDE
PROFESSORA: IARACOSTA
FERREIRA DE REZENDE COSTA

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AULA 03 - DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS I (ECV 142) PROFESSORA: IARA FERREIRA DE REZENDE COSTA

Fator de Utilização
Símbolo: Fu
Unidade: não tem

O Fluxo Luminoso final (útil) que irá incidir sobre o plano de trabalho é avaliado
pelo Fator de Utilização. Ele indica, portanto, a eficiência luminosa do conjunto
lâmpada, luminária e recinto.

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Fator de Depreciação (ou Fator de Manutenção)


Símbolo: Fd
Unidade: %
Todo o sistema de iluminação tem, após sua instalação, uma depreciação no nível de iluminância ao longo
do tempo. Esta é decorrente da depreciação do fluxo luminoso da lâmpada e do acúmulo de poeira
sobre lâmpadas e luminárias. Para compensar parte desta depreciação, estabelece-se um fator de
depreciação que é utilizado no cálculo do números de luminárias. Este fator evita que o nível de
iluminância atinja valores abaixo do mínimo recomendado.

Pode-se considerar uma depreciação de 20% para ambientes com boa manutenção / limpeza (escritórios e
afins) e de 40% para ambientes com manutenção crítica (galpões industriais, garagens etc.), dando origem
a Fatores de Depreciação, respectivamente, Fd = 0,8 e Fd = 0,6.

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Fator de Depreciação (ou Fator de Manutenção)

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Ofuscamento:
Faz com que você fique "cego" ao olhar diretamente para luz que vem a sua direção . É o resultado de luz
indesejada no campo visual, e geralmente é causado pela presença de uma ou mais fontes luminosas
excessivamente brilhantes.

Limitação de Ofuscamento
Duas formas de ofuscamento podem gerar incômodo:
•Ofuscamento direto, através de luz direcionada diretamente ao campo visual.
•Ofuscamento reflexivo, através da reflexão da luz no plano de trabalho, direcionando-a para o campo
visual.

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Reprodução de Cores
A cor de um objeto é determinada pela reflexão de parte do espectro de luz que incide sobre ele. Isso significa
que uma boa Reprodução de Cores está diretamente ligada à qualidade da luz incidente, ou seja, à
equilibrada distribuição das ondas constituintes do seu espectro. É importante notar que, assim como para
Iluminância média, existem normas que regulamentam o uso de fontes de luz com determinados índices,
dependendo da atividade a ser desempenhada no local.
Índice de Reprodução de Cores e exemplos de aplicação

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Modelos de avaliação em iluminação


O desenvolvimento de um projeto exige uma metodologia para se estabelecer uma sequência lógica de
cáculos. Esta metodologia pressupõe as seguintes etapas:

a) Levantamento das atividades do local, de suas dimensões físicas, de seu layout, dos materiais utilizados e das
características da rede elétrica no local (dados iniciais do projeto);

b) Determinação dos objetivos da iluminação e dos efeitos que se pretende alcançar em função da(s)
atividade(s) a ser(em) exercida(s) no ambiente (definidos principalmente em função dos sistemas de iluminação a
serem adotados);

c) Escolha das lâmpadas ( em função de todos os demais itens desta relação);

d) Escolha das luminárias ( em função de todos os demais itens desta relação);

e) Análise dos Fatores de Influência na Qualidade da Iluminação (relacionados, principalmente, ao IRC e da


Temperatura de Cor);
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f) Distribuição da luminária;

h) Avaliação do consumo ernergético, custos e rentabilidade.

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Iluminância e Cálculo Luminotécnico

De acordo com as normas da ABNT (NBR 5413), cada ambiente requer um


determinado nível de iluminância.

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Fluxo luminoso
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Índice do
local
Índice de reflexão do teto
Índice de reflexão da parede
Índice de reflexão do piso

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ROTEIRO
1) Determinar a iluminância (E), de acordo com classe e tipo de ambiente;
2) Calcular o índice do local (K);

𝑎. 𝑏
𝐾=
𝑎+𝑏 ℎ
onde:
a – comprimento do local
b – largura do local
h – altura entre a luminária e o plano de trabalho

3) Escolher o tipo de lâmpada e a luminária;

4) Em função do índice do local (K), dos índices de reflexões do teto, parede e piso, determina-se o fator de
utilização (FU);

5) Determinar fator de manutenção;

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6) Calcular a quantidade de luminárias:

𝐸. 𝑆
𝑁=
ϕ. 𝐹𝑈. 𝐹𝑀

onde: N – quantidade de luminárias


E – iluminância desejada
S – área do local
ϕ - fluxo da luminária
FU – fator de utilização
FM – fator de manutenção

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Distribuição das Luminárias


Se a quantidade de luminárias resultantes do cálculo não for compatível com sua
distribuição desejada, recomenda-se sempre o acréscimo de luminárias e não a
eliminação, para que não haja prejuízo do nível de Iluminância desejado.

Definição dos Pontos de Iluminação


Os pontos de iluminação devem ser referencialmente, distribuídos de maneira
uniforme no recinto, levando-se em conta o layout do mobiliário, o direcionamento da
luz para a mesa de trabalho e o próprio tamanho da luminária.

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Recomendação quanto às distâncias entre luminárias e paredes laterais.

Recomenda-se que a distância “a” ou “b” entre as luminárias seja o dobro da


distância entre estas e as paredes laterais.

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Iluminação Residencial

De modo geral, em residências e apartamentos de pequeno e médio porte, a carga de iluminação normalmente é
determinada em função da área do cômodo da edificação.

Também é importante ressaltar que cada ambiente da residência possui uma função específica, por isso deve ser
analisado o melhor tipo de iluminação artificial para camada cômodo separadamente.

 Hall de Entrada: A intensidade de luz dentro dos elevadores e corredores dos edifícios normalmente é baixa,
portanto deve-se evitar muita iluminação no hall de entrada. Uma luz geral de baixa intensidade e um ou dois
focos de lâmpada a voltados para elementos de decoração é mais que suficiente, criando um clima agradável e
acolhedor.

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 Sala de Estar: O projetista não deve exagerar na utilização de lâmpadas halógenas e dicroicas, que
devem ser usadas para destaque. O ideal para uma sala de estar são lâmpadas difusas em abajures ou
pedestais, podendo também utilizar luminárias de coluna com lâmpadas difusas em abajures ou pedestais,
podendo-se também utilizar luminárias de coluna com lâmpadas halógenas dirigidas para o teto. No caso
do living com teto rebaixado, utilizar luminárias direcionáveis dirigidas para os quadros ou objetos de
decoração.

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 Sala de Jantar: O ideal é que mesas e bares se beneficiam de uma luz superior em sua direção. Deve-se
manter uma distância de 60 a 80 cm entre a luminária e a mesa, pois, se ela estiver muito baixa, a luz fica
excessiva, e, acima dessa distância, ofusca as pessoas que ali estão. Não deve utilizar lâmpadas halógenas ou
incandescentes, que projetam luz marcante e irradiam muito calor.

 Cozinha: A cozinha deve ser entendida como ambiente de trabalho, portanto uma iluminação adequada é
essencial para evitar acidentes. Lâmpadas embutidas no vão abaixo dos móveis da cozinha, como halógenas,
refletoras e tubos fluorescentes, criarão luz clara, brilhante e sem sombra.

Lâmpadas de baixa reprodução de cores podem confundir e mascarar alimentos impróprios para o consumo.
Fluorescentes são, muitas vezes, erroneamente consideradas como fora de moda, mas são ideais para o
trabalho.

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 Dormitório: A luz dos quartos deve ser de conforto, pois é um local de descanso. Os pontos de luz no
centro do quarto vai, invariavelmente, ofuscar quem se deitar, além de projetar sombra de seu próprio corpo
contra o guarda-roupa e espelhos. Teremos de usar luminárias com difusor antiofuscante ou com iluminação
indireta. O ideal é distribuir iluminação por todo cômodo, de acordo com a utilização dos hábitos pessoais
do morador. É interessante um dimmer para regular a luz na intensidade mais conveniente segundo a
atividade a ser exercida. Também é importante a luminária de cabeceira com luzes dentro do guarda-roupa
para ajudar na escolha do que se vai vestir.

 Banheiro: Além de sua importância funcional, o banheiro é um lugar para relaxar, por isso a luz deve ser
tênue. O espelho do banheiro requer muito cuidado especial, pois é mirando-se nele que as pessoas irão
fazer a barba, aplicar maquiagem etc... Uma boa indicação é usar lâmpadas com filamento de tungstênio em
volta do espelho como nos camarins, porque ela projeta uma luz mais quente na face, efeito depreciativo.

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Iluminação Comercial & Administrativa


Em locais como escritórios, lojas e bancos, supermercados e escolas, em que as instalações funcionam várias
horas por dia, é recomendável a utilização de lâmpadas fluorescentes. Além de serem mais econômicas, são
fontes de baixa iluminação, por isso permitem mais fácil controle do deslumbramento. Em locais onde se
instalará ar condicionado, não devem ser utilizadas lâmpadas incandescentes, por causa da sua grande produção
de calor. As luminárias deverão ser simples, funcionais e de alto rendimento, fácil limpeza e manutenção.

Na iluminação geral de lojas, em que o nível de iluminação e a reprodução correta das cores são muito
importantes, dá se preferência às cores branca fria e branca morna de luxo. Em vitrines, poderão ser usadas
lâmpadas incandescentes refletoras brancas ou coloridas, de alto efeito decorativo para realçar determinado
produto.

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Iluminação Industrial

Em locais industriais, geralmente não de dispensa um projeto específico de iluminação. Nas


indústrias cujos galpões sejam de altura pequena (3m a 5m), as lâmpadas florescentes são as mais
indicadas. Naquelas em que o pé-direito é maior (iluminação acima de 6m do campo de trabalho), as
lâmpadas de mercúrio são as mais indicadas. Em casos especiais, de grandes alturas de montagem, e
quando não for importante o fator de “reprodução das cores”, poderá ser estudada a utilização de
lâmpadas de vapor sólido de alta pressão.

Na iluminação industrial, se houver vapores corrosivos e poeira excessiva nos ambientes, emprega-
se luminárias herméticas.

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Aparelhos de Iluminação

Os aparelhos de iluminação (luminárias) visam basicamente: permitir a produção de luz


por lâmpadas que possam ser substituídas; filtrar ou modificar a luz emitida pelas
lâmpadas; evitar o ofuscamento; dirigir a luz para onde for desejado; e ainda servir como
elemento de decoração.

A iluminação emitida pelos aparelhos de iluminação pode ser classificada conforme a


distribuição: para cima (iluminação indireta) ou para baixo (iluminação direta).

As luminárias podem ser classificadas do seguinte modo: de sobrepor; de embutir; para


lâmpadas incandescentes, fluorescentes, de vapor de mercúrio ou sódio ; refletores;
globos; plafonier; candelabros; luz semi-indireta.

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Aparelhos de Iluminação

Os aparelhos de iluminação (luminárias) visam basicamente: permitir a produção de luz


por lâmpadas que possam ser substituídas; filtrar ou modificar a luz emitida pelas
lâmpadas; evitar o ofuscamento; dirigir a luz para onde for desejado; e ainda servir como
elemento de decoração.

A iluminação emitida pelos aparelhos de iluminação pode ser classificada conforme a


distribuição: para cima (iluminação indireta) ou para baixo (iluminação direta).

As luminárias podem ser classificadas do seguinte modo: de sobrepor; de embutir; para


lâmpadas incandescentes, fluorescentes, de vapor de mercúrio ou sódio; refletores;
globos; plafonier (ou plafon ou soquete) ; candelabros; luz semi-indireta.

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Plafonier comum

Globos suportados por


Plafonier

Plafonier tipo luminária 139


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Tipos de luminárias segundo a forma


de aplicação da luz

Luminária Comum
É a forma mais encontrada de aplicação da luz, que se dispersa por todo ambiente.
Dependendo da necessidade e da potência da lâmpada, pode ser usada isolada ou em
série.

Luminária Direcionadora de Luz


É um tipo de aparelho muito utilizado, mas é principalmente aplicada quando há
necessidade de direcionar o foco da luz. Muitas possuem refletores, o que melhora ainda
mais a eficiência da luz focalizada. É preciso evitar que se direcione para a altura dos
olhos das pessoas que transitam no ambiente.

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Tipos de luminárias segundo a forma


de aplicação da luz

Luminária de Luz Indireta Comum


Seu efeito estético peculiar atrai muitos projetistas. É usada para valorizar formas
arquitetônicas e objetos decorativos, e como a luz não incide diretamente nos olhos,
causa um conforto visual muito agradável.

Luminária Decorativa
Não precisa ter necessariamente a função de iluminar, pois sua função é muito mais
estética que funcional.

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Tipos de luminárias segundo a forma


de aplicação da luz

Luminária com refletores e aletas parabólicos

Este tipo de luminária, apesar de ter um nome bastante estranho, é muito comum em
locais de trabalho e estudo. Desenvolvidas para lâmpadas fluorescentes, distribuem boa
iluminação pelo ambiente, produzindo um excelente conforto visual, evitando reflexões
diretas ou indiretas nos olhos ou aparelhos como telas de microcomputador e televisão .

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Tipos de luminárias segundo a forma


de aplicação da luz

Luminária com refletores e aletas parabólicos

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Lâmpadas elétricas

Lâmpadas elétricas são dispositivos capazes de converter energia elétrica em energia


luminosa; Existem três tipos de lâmpadas elétricas:

 Lâmpadas incandescentes: produzem luz por meio de um filamento aquecido;


 Lâmpadas de descarga: produzem luz por meio de um arco elétrico através de um gás;
 Light-emitting diode (LED): produzem luz por um fenômeno conhecido como
eletroluminescência, que consiste na emissão de luz em um sólido em decorrência de
uma corrente elétrica que o atravessa.

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Lâmpadas elétricas
Lâmpadas incandescentes convencionais

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Lâmpadas elétricas
Lâmpadas incandescentes convencionais

>> A emissão de luz ocorre por um filamento de tungstênio aquecido ao ponto de incandescência;
>> Vida útil média: 1000 horas;
>> Baixo custo;
>> Alto consumo de energia e radiação de calor.
>> Com o tempo, o filamento liberam as partículas que grudam no bulbo de vidro, deixando–o preto. Por
isso, a lâmpada ilumina cada vez menos, além de ter vida útil não muito longa;
>> Fator de Potência = 1,0 , puramente resistivo;
>> Potências mais comuns: 25,40,60,75,100,150 e 200 W, em 127 e 220V.

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Lâmpadas elétricas
Lâmpadas incandescentes convencionais
29/06/2016 16h05

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Lâmpadas elétricas
Lâmpadas incandescentes convencionais
Imagem térmica

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Lâmpadas elétricas
Lâmpadas incandescentes convencionais

Equivalência entre lâmpadas incandescente comum e fluorescente


compacta

Incandescente comum Fluorescente compacta


40 W 9W
60 W 11 W a 15 W
75 W 18 W a 20 W
100 W 23 W

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Lâmpadas elétricas
Lâmpadas halógenas

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Lâmpadas elétricas
Lâmpadas halógenas

>> São incandescentes que sofreram a adição de gases halógenos (os gases reagem com as partículas de
tungstênio liberadas pelo filamento);
>> São mais duradoras (entre 2.000 e 4.000 horas) que as lâmpadas incandescentes e possuem excelente
padrão na reprodução de cores;
>> Esse tipo de lâmpada é ideal para ambientes que precisam de muita luz e que possuem pé-direito alto.

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Lâmpadas elétricas
Lâmpadas halógenas

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Lâmpadas elétricas
Lâmpadas halógenas dicroicas

>> São dotadas de um refletor capaz de reduzir o calor excessivo produzido por este tipo de lâmpada.
Desse modo, evita-se que o calor afete a área iluminada;
>> Ideais para iluminação de obras de arte.

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Lâmpadas elétricas
Lâmpadas à descarga

>> Lâmpadas à descarga são uma família de lâmpadas elétricas que produzem luz por meio da descarga elétrica
entre eletrodos, através de um gás ionizado (plasma);

>> Trabalham com pressões internas bem inferiores à pressão atmosférica (por exemplo lâmpadas fluorescentes
operam a uma pressão de cerca de 0,3% da pressão atmosférica);

>> Tipicamente, essas lâmpadas utilizam algum gás nobre (argônio, neônio, criptônio e xenônio) ou uma mistura
destes gases, que são responsáveis pela partida da lâmpada;

- Lâmpadas fluorescentes: comum na iluminação de escritórios e outras aplicações (possui eficiência luminosa
elevada);
- Lâmpadas de neon: comum na iluminação de publicidade em placas, e consistem em longos tubos cheios de
vários gases a baixa pressão;
- Lâmpadas de sódio de baixa pressão: são as lâmpadas de descarga mais eficientes. No entanto, a luz
praticamente monocromática amarela só é aceitável para iluminação de rua e aplicações similares.
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Lâmpadas elétricas
Lâmpadas à descarga

Fluorescentes Compactas

Vida útil: ≈ 9000 horas

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Lâmpadas elétricas
Lâmpadas à descarga

Fluorescentes Compactas
 As fluorescentes podem ser classificadas de acordo com o seu formato: as tradicionais lâmpadas
fluorescentes tubulares e as compactas; gastam menos energia (seu consumo é 80% menor que o lâmpada
incandescente); por isso uma lâmpada fluorescente de 9W ilumina tanto quanto uma incandescente de
60W.
 Utilizadas para substituir as incandescentes convencionais, pois dispõe de soquetes compatíveis.
 A temperatura de cor vai de 2700K que é luz amarelada (que deixa o ambiente com características de mais
quente) igual a incandescente, até 6000K, bastante azulada (que deixa o ambiente com característica mais
fria.

Em locais comerciais e industriais, geralmente são usados aparelhos de iluminação a vapor (fluorescentes,
vapor de mercúrio, de sódio etc..)

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Lâmpadas elétricas
Lâmpadas à descarga
Lâmpadas de vapor de sódio de baixa pressão

Vida útil: ≈ 18000 [horas];

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Lâmpadas elétricas
Lâmpadas à descarga
Lâmpadas de vapor de sódio de baixa pressão

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Lâmpadas elétricas
Lâmpadas à descarga
Lâmpadas de alta pressão

>> Trabalham com pressões internas levemente inferiores ou superiores à pressão atmosférica (p. ex. a
lâmpada de vapor de sódio de alta pressão possui pressão de cerca de 14% to 28% da pressão atmosférica, no
entanto algumas lâmpadas para uso automotivo podem possuir pressões de até 50 atmosferas);

>> Lâmpadas de vapores metálicos: produzem luz com grande IRC e podem atingir eficiências elevadas.
Usualmente são utilizadas em estacionamentos, lojas, quadras esportivas;

>> Lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão: estas lâmpadas possuem um IRC inferior às lâmpadas de
vapores metálicos, porém possuem uma eficiência superior. Podem ser utilizadas para iluminação pública;

>> Lâmpadas de vapor de mercúrio: são as mais antigas lâmpadas do tipo de alta pressão. Atualmente têm sido
substituídas na maioria das aplicações pelas lâmpadas de vapores metálicos e pela lâmpada de vapor de sódio
de alta pressão.

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Lâmpadas elétricas
Lâmpadas à descarga

Lâmpadas de vapores de sódio de alta pressão

Vida útil: ≈ 20000 [horas]

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Lâmpadas elétricas
Lâmpadas à descarga
Lâmpadas de vapor de mercúrio

Vida útil: ≈ 24000 [horas]

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Lâmpadas elétricas

LED (Light Emitting Diode)

 Alto desempenho para iluminação convencional, devido ao aumento da vida útil;

 Encontra-se em três cores diferentes, no padrão RGB (vermelho, verde e azul), podem gerar até 16 milhões
de cores, possibilitando diferentes cenários e climas, em ambientes internos e externos.

 Por permitir a reprodução de mídias, esse tipo de iluminação sempre chamou atenção dos arquitetos,
decoradores e técnicos de iluminação nas fachada, espetáculos e estádios;

 O desenvolvimento do LED branco – que na verdade, nada mais é do que a cápsula (chip) azul revestida
com pó de fósforo – permitiu que essa tecnologia evoluísse para diversas formas geradoras de luz,
chegando à forma de lâmpadas para uso corporativo e até doméstico.

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Lâmpadas elétricas

LED (Light Emitting Diode)

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Lâmpadas elétricas

Sódio x LED

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Lâmpadas elétricas
Sódio x LED

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