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MEMÓRIA DESCRITIVA E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS DE BT 400-230V, 50HZ

PROJECTO ELÉCTRICO PARA IPEME-QUELIMANE

Has Eléctrica

Maputo, Junho de 2014


Memória Descritiva e Especificações Técnicas

Índice
1. Geral......................................................................................................................... 3

2. Entrada de Energia .................................................................................................. 3

3. Corte Geral de Energia............................................................................................. 3

4. Quadro Eléctrico ....................................................................................................... 3

5. Alimentadores .......................................................................................................... 3

6. Iluminação ................................................................................................................ 4

7. Tomadas .................................................................................................................. 4

8. Descrição Das Cargas, Secções Dos Cabos Alimentadores E Protecções ............. 4

9. Canalizações Eléctricas ........................................................................................... 6

10. Protecção Das Pessoas E Bens ............................................................................ 6

10.1. Protecção de pessoas contra contactos directos ............................................ 7

10.2. Protecção das pessoas contra contactos indirectos ....................................... 7

11. Terra de Protecção ................................................................................................ 7

12. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ............................................................................ 8

12.1. Quadros Eléctricos .......................................................................................... 8

12.1.1. Equipamentos Interiores ........................................................................... 9

12.2. Iluminação ..................................................................................................... 10

12.3. Aparelhagem Geral ....................................................................................... 11

12.3.1. Aparelhagem De Comando .................................................................... 11

12.3.2. Tomadas................................................................................................. 11

12.3.3. Caixas De Derivação, Passagem E De Aparelhagem ............................ 12

12.4. Alimentadores E Tubagem ............................................................................ 12

12.4.1. Alimentadores ......................................................................................... 12

12.4.2. Tubagem ................................................................................................ 13

12.5. Considerações Finais .................................................................................... 13

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1. Geral

O presente projecto eléctrico é referente às instalações eléctricas de baixa tensão, 400-


230V, 50Hz para o edifício de IPEME - Quelimane.

Todas as prescrições apresentadas são resultado de escolha criteriosa e no


cumprimento do Regulamento de Segurança de Instalações de Utilização de Energia
Eléctrica (RSIUEE) e toda a legislação pertinente em vigor.

2. Entrada de Energia
A potência total a instalar no edifício será de 36.5KVA. Assim, a entrada de energia
para a alimentação da instalação será feita em baixa tensão 400/230V-50Hz, através
de uma canalização subterrânea com cabo VAV 5x10mm2, desde o ramal da EDM até
ao Quadro Geral (QE-Geral) do edifício.

3. Corte Geral de Energia


Foi preconizado corte de energia localizado no inicio de cada quadro eléctrico, com
capacidade de corte adequada a corrente de serviço de cada quadro eléctrico.

4. Quadro Eléctrico
A localização dos quadros eléctricos é a que se indica nas Peças desenhadas. De
acordo com o que se representa nos respectivos esquemas, deverá este ser equipado
com o conjunto de equipamentos interiores necessários para o correcto desempenho
das suas funções.

5. Alimentadores
Os condutores e cabos utilizados nas canalizações eléctricas são definidos de acordo
com a Norma NP-2361 (HD 361). Deverão ainda, respeitar as Normas CEI 228, CEI
232, CEI 502, CEI 540, NP 665 e NP 917, serão de um modo geral constituídos por
cabos tipo VAV e VV devidamente dimensionados para as condições de
funcionamento, no que respeita ao tipo de montagem, temperaturas, agrupamento, etc.

Todos os alimentadores foram dimensionados de forma a satisfazerem as condições


impostas pelo art.º 577º do RSIUEE, a saber:

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Inf <1,45 x Iz

Is ≤ In ≤ Iz

6. Iluminação
Os tipos de aparelhos a utilizar, bem como os níveis luminotécnicos serão de tal modo
que permitirão uma iluminação adequada sem efeitos de sombra ou de
encandeamento. Foram considerados 300 lux para todos os ambientes de trabalho e
200 lux para áreas de circulação. Todas as armaduras serão ligadas à terra através do
condutor de protecção, exceptua-se o caso das armaduras alimentadas em tensão
reduzida, em que esta ligação será executada no transformador.

7. Tomadas
As tomadas a utilizar serão de classe de protecção adequada ao local em que estão
inseridas, assim, todas as tomadas a instalar, deverão ser do tipo schuko de corrente
estipulada não superior a 16A, do tipo “tomadas com obturadores”, terão um grau de
protecção IP20 quando instaladas em locais sem riscos especiais, ou IP44-IK08
quando instaladas em locais com ambientes severos tais como zonas técnicas, locais
expostos ao tempo, etc.

A quantidade de tomadas a instalar por circuito, sem prejuízo dos máximos


regulamentares, atenderá ao tipo de equipamento a ligar, podendo verificar-se o caso
de apenas uma tomada por circuito.

Na concepção da distribuição da rede de tomadas serão observadas as exigências das


RTIEBT.

8. Descrição Das Cargas, Secções Dos Cabos Alimentadores E Protecções

Os pontos acima mencionados estão detalhadamente descritos nas tabelas abaixo.

Estão referenciados de maneira sucinta e resumidas as potências, os cabos


alimentadores e as respectivas aparelhagens de protecção e corte de cada quadro
eléctrico de todo o edifício.

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Tabela 1. Quadro Eléctrico Geral

Quadro Eléctrico Geral


Carga P (w) Ks P´(W)
Iluminação 2540 1 2540
Tomadas de uso geral 1600 0,88 1408
Tomadas de uso específico 4300 1 4300
Tomadas de UPS 200 1 200
QE - 1ºAndar 19200 1 22654,5
Total 31102,5
10% de Reserva 34212,75
KS =0,88 30107,22
S (KVA) 37,63

Tabela 2. Quadro eléctrico do 1ºAndar (QE – 1ºAndar)

QE - 1ºAndar
Carga P (w) Ks P´(W)
Iluminação 1464 1 1464
Tomadas de uso geral 3200 0,88 2816
Tomadas de uso específico 13900 1 13900
Tomadas de UPS 2415 1 2415
Total 20595
10% de
Reserva 22654,5
KS =0,88 19935,96
S (KVA) 24,91995

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Tabela 3.Cabos Alimentadores e as suas Protecções

Cabos Alimentadores
De Para Cabo Protecção Tubo
Ramal da EDM QE-Geral VAV 5x10mm² Disjuntor 40 A PVC50
QE - Geral QE-1ºAndar VV 5x6mm² Disjuntor 32 A VD32
QE - 1ºAndar UPS VV 5x4mm² Disjuntor 25A VD25

9. Canalizações Eléctricas
A cablagem deverá ser adequada ao tipo de equipamentos a instalar e conforme
indicação do fabricante desses equipamentos; será dimensionada para a tensão
nominal da instalação e respectivas quedas de tensão e apropriados ao tipo de local de
montagem, de acordo com a “classificação de locais” (Dec. -Lei n.º 740/74).

As canalizações deverão ser estabelecidas para que exista o menor impacto possível
ao nível da sua visualização; não serão permitidos cabos colados. O modo de
estabelecimento das canalizações será o seguinte:

Nas travessias os cabos serão protegidos por tubos do tipo VD.

Todos os cabos serão devidamente identificados com marcas numeradas e de


durabilidade garantida.

Deverão ser previstas caixas de dimensões adequadas para transição dos cabos nos
seus diversos modos de estabelecimento e onde se afigurar necessário ao perfeito
enfiamento dos cabos. Na instalação das canalizações serão seguidas as regras de
arte apropriadas e as disposições regulamentares em vigor, nomeadamente o
Regulamento de Instalações de Utilização de Energia Eléctrica (Decreto-Lei n.º
740/74).

Consideram-se incluídos todos os trabalhos de manobra e ligação eléctrica de quadros


eléctricos necessários ao funcionamento do Sistema, bem como o fornecimento e
montagem dos respectivos aparelhos de protecção.

10. Protecção Das Pessoas E Bens


A fim de garantir uma instalação segura e auto-protegida seguiram-se os critérios
seguintes:

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Assegurar o funcionamento dos dispositivos de manobra nas condições mais


desfavoráveis;

Assegurar a protecção física contra qualquer contacto com equipamentos sob tensão;

Prever os graus de protecção adequados às instalações eléctricas em função dos seus


locais de implantação.

10.1. Protecção de pessoas contra contactos directos


A protecção de pessoas contra contactos directos será assegurada pelo isolamento
das partes activas sob tensão ou, na sua impossibilidade, pelo seu afastamento de
qualquer contacto fortuito ou pela colocação de anteparos de protecção.

10.2. Protecção das pessoas contra contactos indirectos


No sentido de proteger as pessoas contra contactos indirectos serão instalados os
seguintes sistemas de protecção:

Interruptores diferenciais para todos os circuitos de iluminação, tomadas e


equipamentos que venham a ser manobrados ou sejam acessíveis;

Terra de protecção estabelecida para os quadros eléctricos e para todos os elementos


metálicos que possam fortuitamente ficar sob tensão.

Todas as estruturas metálicas dos quadros serão ligadas à terra, não sendo permitido o
uso de terminais de aperto como ligadores de massa e em todos os casos será
instalado um barramento de terra com ligação por terminais e parafusos, com apenas
uma ligação de um condutor por cada furação no barramento.

Todas as tomadas disporão de contacto de terra. Serão ainda ligados à terra de


protecção todos os corpos das armaduras e caminhos de cabos metálicos, bem como
todos os elementos condutores estranhos à instalação eléctrica que de alguma forma
possam propagar tensões de contacto.

11. Terra de Protecção


O valor máximo a observar na instalação para a resistência do eléctrodo de terra
devera ser inferior a 20Ω.

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Junto ao QE - G, será deixado um terminal principal de terra a fim de se efectuarem as


medições periódicas necessárias.

12. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

12.1. Quadros Eléctricos


Os quadros a fornecer deverão de um modo geral obedecer às seguintes
características construtivas, tomadas como mínimo padrão de qualidade e segurança:

A aparelhagem de comando deve ser montada com a suficiente rigidez, mas de modo
a que seja fácil a montagem e desmontagem dos equipamentos.

Na face dos painéis ficarão visíveis os órgãos de comando e sinalização, bem como os
interruptores e tomadas definidas nas peças desenhadas;

Os barramentos deverão ser dimensionados aos esforços térmicos, mecânicos e à


frequência de ressonância em curto-circuito. Todos os barramentos de fase possuirão a
mesma secção, devendo os de barramentos neutros e terra ter secção superior a
metade da secção de cada um dos barramentos de fase.

Todos os barramentos serão em cobre electrolítico, dimensionado para uma densidade


máxima de corrente de 2A/mm2 e apoiados rigidamente sobre isoladores
convenientemente dimensionados. Em todos os quadros existirá um barramento de
terra, devendo ser convenientemente ligado a este toda a sua estrutura metálica;

Toda a cablagem interior dos quadros deve ser devidamente referenciada e disposta,
de forma a permitir a descoberta de avarias e substituição de equipamento, pela sua
parte frontal. Toda a cablagem interna será executada em condutor tipo H07V-U, com a
secção mínima de 1,5 mm2 para os circuitos de iluminação e de 2,5 e 4 mm2 para os
restantes circuitos; todos os condutores interiores serão identificados nas suas
extremidades com braçadeiras numeradas de acordo com os terminais a que se ligam.

As reservas não equipadas deverão possuir os bornes terminais necessários à sua


posterior utilização.

Serão colocadas etiquetas individuais que informem claramente da função de cada


circuito, gravadas com as designações a aprovar pela Fiscalização e protegidas da

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poeira por capa de plástico transparente. Todos os quadros serão providos de uma
bolsa em material plástico, contendo o respectivo esquema eléctrico e referindo a
numeração dos bornes.

12.1.1. Equipamentos Interiores

Interruptores
Para corte em carga, ruptura brusca e comando frontal, de acordo com as Peças
Desenhadas. O seu poder de corte não poderá ser inferior a oito vezes a intensidade
nominal requerida e os seus contactos deverão permitir sem fusão doze vezes a
corrente nominal, devendo ser equipados com os contactos auxiliares necessários
representados nos esquemas, bem como, nos casos indicados, com bobinas de
disparo por emissão de corrente. Serão da HAGER, ou equivalente;

Interruptores Diferenciais
Para corte em carga, ruptura brusca e comando frontal, de acordo com as Peças
Desenhadas. Possuirão relés diferenciais de 300mA ou 30 mA para protecção de
defeitos de isolamento. O seu poder de corte não poderá ser inferior a oito vezes a
intensidade nominal requerida e os seus contactos deverão permitir, sem fusão, doze
vezes a corrente nominal, devendo ser equipados com os contactos auxiliares
necessários representados nos esquemas. Serão da HAGER, ou equivalente;

Disjuntores
Os disjuntores destinam-se ao comando e protecção dos circuitos de utilização contra
sobrecarga e curto-circuito. Serão do tipo magneto térmico com a intensidade nominal
indicada nas Peças Desenhadas, do tipo HAGER ou equivalente, curva tipo D, com o
poder de corte adequado às correntes de curto-circuito calculadas para os quadros.

Terminais
Existirão placas de terminais para ligar os condutores de saída e entrada do quadro,
possuindo os calibres adequados às intensidades de corrente. Todas as saídas
deverão ser numeradas, de modo que a sua identificação seja rápida e de fácil
percepção;
Etiquetas
Todos os circuitos deverão ser referenciados com etiquetas com a designação gravada
e protegida contra a poeira por placas de plástico transparente.

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12.2. Iluminação
Para efeitos de instalação da iluminação artificial do interior (geral) e exterior
(periférica), de forma a proporcionar conforto e segurança no trabalho e contribuir para
a segurança do edifício, são aqui alistadas todas as luminárias a se aplicar no projecto,
ou semelhantes, de acordo com o concebido e apresentado nos desenhos respectivos
de iluminação.

Tabela 4. Descrição das luminárias.

Desg. Luminária Descrição

Armadura fluorescente com


grelhas reflectoras de
montagem saliente no tecto,
F1,F2 de 2x36W/4x36W. Deverá ser
montada nos locais indicados
nas peças desenhadas

Armadura tipo olho de boi,


montada no tecto de 1xE27
60W. Similar a Eurolux C8.
F3 Esta armadura deverá ser
montada nos locais indicados
nas peças desenhadas.

Armadura tipo olho de boi,


de montagem saliente na
parede.
F4 Esta armadura possui as
seguintes características:
1xE7 60W 240V. Deverá ser
montada nos locais indicados
nas peças desenhadas.

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F5 Armadura fluorescente tipo


difusor prismático, de montagem
saliente no tecto, de 2x36W.
Deverá ser montada nos locais
indicados nas peças
desenhadas

12.3. Aparelhagem Geral

12.3.1. Aparelhagem De Comando

Para montagem encastrada nas paredes a 1,1m do pavimento (limpo), ou saliente a


1,30m.

Os interruptores e comutadores serão de comando basculante para 10A/250V,


silenciosos, com ruptura brusca, contactos de elevada duração e por aperto mecânico,
a cor adoptada será a definir pela arquitectura. Os botões de pressão serão do tipo
luminosos, associados a automáticos de escadas.

A aparelhagem de comando para encastrar será da LEGRAND série MOSAIC, ou


equivalente. A aparelhagem de comando para montagem saliente terá grau de
protecção IP55, será da LEGRAND série PLEXO 55s ou equivalente.

12.3.2. Tomadas

As tomadas serão para montagem encastrada nas paredes ou divisórias a 0,3m do


pavimento (limpo) ou saliente a 1,3m do pavimento.

As tomadas monofásicas para encastrar a instalar serão do tipo "Schuko" com pólo de
terra, 10/16A - 250V, com alvéolos protegidos. Serão da LEGRAND série MOSAIC, ou
equivalente.

Sempre que houver que agrupar várias tomadas, deverão ser instalados espelhos
apropriados duplos, triplos ou quádruplos, de acordo com os casos.

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As tomadas para montagem saliente serão do tipo "Schuko" com pólo de terra, 10/16A
- 250V, com tampa, grau de protecção IP55. Serão da LEGRAND, série PLEXO 55s ou
equivalente.

12.3.3. Caixas De Derivação, Passagem E De Aparelhagem

Na generalidade, as caixas de derivação serão para montagem saliente, em PVC


rígido, com tampa, e com espessura mínima de paredes de 2mm.

Terão roscas metálicas embebidas, dimensões de 80x80x40 mm até quatro entradas e


120x80x40 mm com mais de quatro entradas e aperto por parafusos cadmiados. As
entradas e saídas dos tubos VD serão executadas de forma a garantir a sua
estanquidade.

As caixas de aparelhagem serão do tipo simples ou caixa de fundo duplo com ø60 mm,
a prever pelo instalador, de acordo com a forma de montagem que seja adequada à
instalação.

As placas terminais a instalar nas caixas serão em porcelana, com as dimensões


adequadas à secção dos condutores a ligar, devendo ficar fixas ao fundo das caixas
por dois parafusos de latão cromado.

12.4. Alimentadores E Tubagem

12.4.1. Alimentadores

Os condutores e cabos utilizados nas canalizações eléctricas são definidos de acordo


com a Norma NP-2361 (HD 361). Deverão ainda, respeitar as Normas CEI 228, CEI
232, CEI 502, CEI 540, NP 665 e NP 917.

Na generalidade os alimentadores serão do tipo VAV, VV e H07V-U montados em


tubos PVC ou VD conforme cada caso.

As secções e os tipos dos condutores preconizados foram estabelecidos em função da


potência instalada nos circuitos que alimentam, quedas de tensão, factores de
temperatura e factores de agrupamento.

Não é permitida a emenda de condutores fora das caixas de derivação e é interdito o


uso de terminais tipo "Torix". Não serão aceites secções de condutores inferiores a 1,5

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mm² para circuitos de iluminação e 2,5mm² para circuitos de tomadas. A aparelhagem


de corte fica obrigada a cortar o condutor fase.

Deverão os condutores apresentar as cores convencionais e a sua ligação será


efectuada de acordo com o Art. 180º do RSIUEE. Serão da CEL-CAT ou equivalente.

12.4.2. Tubagem

A tubagem a utilizar será definida pela Norma NP 1070, de paredes interiores lisas e
não propagadores de chama, para montagem saliente IK08. Todas as tubagens
deverão entrar nas caixas mesmo que não seja electricamente necessário.

Não será permitido o emprego de tubos VD com diâmetro inferior a 20mm e de tubos
ERFE com diâmetro inferior a 20mm.

As ligações entre os tubos VD serão efectuadas por uniões de material idêntico ao do


tubo, sendo soldadas com cola apropriada. O raio de curvatura das tubagens não será
inferior a seis vezes o seu diâmetro exterior. Serão deixadas guias de enfiamento em
toda a tubagem instalada até ao enfiamento final dos condutores respectivos. Em
casos de corte ou ligação de tubos será interdita a permanência de rebarbas que
possam vir a romper o isolamento dos condutores. Os tubos a utilizar serão da Legrand
ou equivalente.

Todos os atravessamentos de pavimentos ou de paredes corta-fogo por alimentadores


ou tubos serão devidamente selados por meio de aplicação de massa corta-fogo.

12.5. Considerações Finais


Todos os trabalhos constantes na presente Memória Descritiva, deverão ser
executados de acordo com as normas e legislação em vigor na República de
Moçambique não devendo constituir razão à má execução pelo empreiteiro de qualquer
omissão aqui constante.

Caso surjam problemas de interpretação ou que eventualmente haja necessidade de


clarificação na execução do presente projecto, os mesmos serão prontamente
resolvidos pelo projectista.

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Técnico Responsável

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