Aula 4 Luminotecnia Parte 2 (Compatibility Mode)

LUMINOTECNIA
Parte 2
Zefanias Mabote
Julho 2022
LUMINOTECNIA
TÓPICOS
 Introdução – Tipos de lâmpadas

 Lâmpadas de incandescência
 Lâmpadas de incandescência convencionais
 Lâmpadas de Halogéneo
 Lâmpadas de Descarga
 Lâmpadas de Néon
 Lâmpadas de valor de sódio em alta e baixa pressão
 Lâmpadas de vapor de mercúrio em alta e baixa tensão
 Lâmpadas de iodetos metálicos
 Lâmpadas LED
 Quadro comparativo resumo entre lâmpadas
 Sistemas de iluminação
Escola Superior de Ciências 2

Náuticas - Julho/2022 - ZMabote
TIPOS DE LÂMPADAS
As lâmpadas dividem-se essencialmente em três
grandes grupos: lâmpadas de incandescência,
lâmpadas de descarga e lampadas LED.
LÂMPADAS DE LÂMPADAS DE DESCARGA LED

INCANDESCÊNCIA
• Lâmpadas • Lâmpadas de néon
convencionais • Lâmpadas de vapor de sódio de
• Lâmpadas baixa e alta pressão
halogéneas • Lâmpadas de vapor de mercúrio
de baixa pressão (fluorescentes) e
de alta pressão
• Lâmpadas de iodetos metálicos
LÂMPADA DE INCANDESCÊNCIA
Geram luz como consequência da

passagem de intensidade de corrente
eléctrica através do filamento de tungsténio
alojado no interior de uma ampola de vidro
preenchida com gás inerte.
Quando da passagem da corrente eléctrica

pelo filamento, os electrões chocam com os
átomos de tungsténio, liberando energia que
se transforma em luz e calor.
Casquilho metálico, geralmente de latão.

Pode ser do tipo rosca ou baioneta.
Ampola ou bolbo, invólucro de vidro.
Gás inerte (azoto, árgon ou crípton).
Filamento de tungsténio.

Temperatura do filamento:
Superior a 2 000º C.
Vida útil:
Em média 1 000 horas de funcionamento.
Índice de reprodução de cor:
Possui geralmente um IRC de100.
Rendimento luminoso (lm/w):
Têm o menor rendimento luminoso de todas
as lâmpadas (cerca de 17 lm/W)
Temperatura de cor: 2.700 K

Em geral para uso interior e exterior.
Vantagens
• Ligação instantânea sem a necessidade de qualquer aparelhagem
auxiliar;
• Valor do factor de potência igual a unidade;
• Posição de funcionamento sem limitações.
Desvantagens
• Reduzida eficiência luminosa.
• Elevado custo de funcionamento.
• Luminância elevada (100 a 200 cd/cm2).
• Vida útil muito limitada.
• Fácil variação do fluxo luminoso.

Potencia [W] Fluxo [lm] Eficiência [lm/w]

60 730
75 960
100 1250 12.5
150 2090 14.0
200 2920 14.6
300 4610 15.3
500 8300 16.6
1000 18600 18.6
1500 29000 19.3
2000 40000 20.0

LÂMPADA DE HALOGÉNEO
Como as lâmpadas de incandescência, as lâmpadas de halogéneo

possuem um filamento que emite luz com a passagem da corrente
eléctrica.
Parte do filamento, que é constituído por átomos de tungsténio,
evapora-se durante o processo.
Nas lâmpadas de incandescência convencionais, os átomos de
tungsténio depositam-se na superfície interna da ampola, o que
significa que a ampola deverá ser suficientemente grande para
evitar o seu rápido escurecimento.
As lâmpadas de halogéneo, são preenchidas com gases inertes e

halogéneo (iodo, cloro, bromo) que capturam os átomos de tungsténio e os
transportam de volta para o filamento. Com isto, o tamanho da lâmpada
pode ser reduzido significativamente, emitindo uma luz mais brilhante e
tendo uma maior durabilidade.

Em termos de economia, as lâmpadas de halogéneo oferecem mais luz com

potência menor ou igual à das incandescentes comuns, além de possuírem
uma vida útil mais longa, variando entre 2000 e 4000 horas.
São usadas em projectores com diversas aplicações interiores e exteriores e

em particular nos faróis dos automóveis.
Duração: vida média de 2000 horas (3000 horas com baixas tensões).
Temperatura da cor: 3000 – 3200º K.
Índice de reprodução da cor: 100

Vantagens Desvantagens
• Reduzida degradação do • Elevada luminância;
fluxo luminoso; • Vida útil limitada (2000 horas/média)
• Elevada eficiência podendo chegar a 5 mil horas;
luminosa; • Posições limitadas de funcionamento;
• Vida útil elevada – 2 a 5 • Maior consumo de energia;
anos • Necessitam de um transformador.
Potência [W] Fluxo [lm] Eficiência [lm/w]

200
300
400
500 11000 22
700 15500 25
1000 22000 28
1500 33000 35
2000 44000 39

LÂMPADA DE NÉON
Os tubos de néon utilizados em

anúncios são de vidro e contêm
um gás rarefeito (néon com vapor
de mercúrio) dentro da ampola
com dois eléctrodos nas
extremidades.
Ao aplicar aos eléctrodos uma
tensão suficientemente elevada, o
tubo ilumina-se com uma cor que
depende do gás utilizado.
A tensão necessária para o funcionamento do tubo depende do comprimento

do tubo, do seu diâmetro, bem como do gás utilizado. Geralmente são
necessários entre 300V a 1 000V por metro de tubo. A tensão é obtida
directamente da rede ou intercalando um transformador.
LÂMPADA DE VAPOR DE SÓDIO DE BAIXA PRESSÃO
Esta lâmpada é
constituída por uma
ampola, dentro da
qual existe um tubo
de descarga com
gás (néon ou
árgon) e sódio
depositado nas
suas paredes.
A ionização do gás desta lâmpada tem de ser feita com uma tensão
relativamente elevada (superior à da rede), pelo que se utiliza para o seu
arranque um transformador.
É utilizada em iluminação de estradas, túneis, zonas ao ar livre, etc.
Características da lâmpada:
Vantagens
• Emite praticamente uma só cor (amarelo – alaranjado 589 nm).
• Tem uma elevada eficiência luminosa (ate 200 lm/W).
• Tem uma vida útil elevada (cerca de 9 000 horas).
• Elevada luminância (brilho).
Desvantagens
• Não permite a distinção das cores dos objectos que ilumina (fraco índice de
reprodução de cor).
• Tem um arranque lento, demorando entre 7 a 15 minutos a atingir o
funcionamento normal. É mais rápido depois de aquecido.
• Baixo factor de potencia (inferior a 0.5).

Características da lâmpada

18
35 4600 82
55 7600 100
90 12500 110
135 21500 123
180 31000 140
200 31000 132

LÂMPADA DE VAPOR DE SÓDIO DE ALTA PRESSÃO
Tem uma elevada eficiência luminosa até
140 lm/W, longa durabilidade e,
consequentemente, longos intervalos para
reposição, são sem dúvida a garantia da
mais económica fonte de luz.
Estas lâmpadas diferem pela emissão de

luz branca e dourada, indicada para
iluminação de locais onde a reprodução de
cor não é um factor importante.
Amplamente utilizadas na iluminação

externa, em avenidas, auto-estrada,
viadutos, complexos viários etc., têm o seu
uso ampliado para áreas industriais,
siderúrgicas e ainda para locais específicos
como aeroportos, estaleiros, portos,
ferrovias, pátios e estacionamentos.
LÂMPADA DE VAPOR DE SÓDIO DE ALTA PRESSÃO
Não tem praticamente emissão ultravioleta, pelo que a sua eficiência é
bastante elevada, tornando-a ideal para várias aplicações em iluminação
exterior.
Vantagens
• Boa eficiência luminosa;
• Vida útil elevada (12000 horas);
• Posições de funcionamento sem limitações;
Desvantagens
• Requer aparelhagem auxiliar de arranque;
• Baixo factor de potencia (inferior a 0.5)

150 14500 85
250 25500 92.7
400 50000 111.1
1000 130000 119.2
LÂMPADA DE VAPOR DE MERCÚRIO DE BAIXA
PRESSÃO (FLUORESCENTE)
A lâmpada fluorescente é uma lâmpada de vapor de mercúrio de baixa pressão,

na qual a luz é produzida através do pó fluorescente activado pela energia
ultravioleta da descarga.
São lâmpadas aplicadas, principalmente em iluminação interior, com uma vasta
gama de escolha de lâmpadas, com temperaturas de cor (IRC), adequado para
cada ambiente.
Ao aplicar-se a tensão da rede a descarga dentro da ampola não é feita imediatamente.

Entre as duas lâminas do arrancador (A) (que estão muito próximas) vai saltar um arco
eléctrico que provoca o aquecimento das lâminas e a sua deformação, fechando-se por
ele o circuito.

Com as lâminas do arrancador (A) em contacto e tendo desaparecido o arco eléctrico, as
lâminas arrefecem e têm tendência a voltar à sua posição inicial ou seja, voltam a abrir.
Quando isso acontece, a interrupção brusca da corrente provoca no balastro (B) o
aparecimento de uma força-electromotriz induzida que, somada à tensão da rede, fica
aplicada à ampola sendo suficiente para provocar a descarga no tubo.
Nesta altura a corrente passa por dentro da lâmpada entre os dois filamentos (F) de
tungsténio da lâmpada e o balastro (B) exerce a sua segunda função a de limitador da
corrente.
A ampola é revestida interiormente por pó fluorescente e tem no seu interior árgon e vapor
de mercúrio a baixa pressão. As substâncias fluorescentes do tubo têm a função de
transformar as radiações invisíveis (ultravioletas) emitidas em radiações visíveis.
NOTA: Actualmente o arranque das mais recentes lâmpadas fluorescentes faz-se com recurso a balastros electrónicos que
substituem os balastros electromagnéticos e arrancadores convencionais, possibilitando uma maior economia de energia,
conforto e durabilidade.
Duração: Estabelece-se uma vida útil de 7500 horas.

Tipo Potencia [W] Fluxo [lm]
18 1150
Temperatura da cor 4100º K
36 3000
Índice de reprodução da cor 63
58 4800
18 1450
Temperatura da cor 3000º a 4000º K
36 3450
58 5400
18 950
Temperatura da cor 3000º a 3800º K
36 2300
58 3600
• Têm um rendimento até 100 lm/W
• Com índice de restituição ou reprodução de cores: 85 a 95
• temperatura de cor: 2700 a 5000 ºK
• Duração de vida média de 7 500 a 10 000 h (com balastro electrónico a sua
duração de vida média aumenta em 50%)
• Necessitam de aparelhagem auxiliar. Com aplicação de balastro magnético,

necessita-se adicionar um condensador. O mesmo não acontece com
balastro electrónico, não necessitando de condensador, tendo um bom cos
= 0,95.
• O seu tempo de arranque com balastro magnético é lento e com cintilação,

enquanto que, com balastro electrónico é instantâneo.

PRESSÃO (FLUORESCENTE COMPACTA)

PRESSÃO (FLUORESCENTE COMPACTA)
São ideais para substituição das lâmpadas incandescentes em uso

residencial.
• Dimensão reduzida e existência com casquilho E27 ou E14

• Grande economia de energia e alta durabilidade.
• O equipamento auxiliar (balastro incluído na lâmpada), já vem incorporado
na lâmpada
• Possuem alto rendimento luminoso (40 a 60lm/W)
• Um IRC >80
• Vida media de 5.000 a 9.000 h
• Temperatura de cor de 2700 a 5400ºK
• Cores suaves e claras e ainda uma grande diversidade de formatos

LÂMPADA DE VAPOR DE MERCÚRIO DE ALTA
PRESSÃO
Tem grande
aplicação na
iluminação de
estradas,
aeroportos,
grandes naves
industriais e
geralmente em
grandes espaços
exteriores.
Esta lâmpada tem dentro do tubo de descarga vapor de mercúrio e árgon e quatro eléctrodos: dois
principais e dois auxiliares.
A luz desta lâmpada é caracterizada por falta de radiações vermelhas, tomando uma cor branco –
azulada (este inconveniente pode ser melhorado com a junção em série de um filamento de
tungsténio, originando a chamada lâmpada mista).

PRESSÃO
Vantagens
•Eficiência luminosa (média): 50 a 60 lm/W.
•Vida útil (elevada): cerca de 9 000 horas.
•Índice de restituição de cor: 40 a 48 conforme o modelo.
Desvantagens
• Requer aparelhagem auxiliar de arranque
• Baixo factor de potencia (inferior a 0.5)

PRESSÃO
Potencia [w] Fluxo [lm] Eficiência [lm/W]

50 2000 33.3
80 3800 42.2
125 6300 45.0
250 13700 51.5
400 23100 54.3
700 42000 57.1
1000 60000 57.4
Devido a sua baixa eficiência luminosa tem sido substituídas por lâmpadas
de vapor de sódio.

LÂMPADA DE IODETOS METÁLICOS
São lâmpadas que combinam iodetos metálicos, apresentando altíssima

eficiência energética e excelente índice de reprodução de cor. Com uma luz,
extremamente branca e brilhante, realça e valoriza espaços e ilumina com
intensidade, além de apresentar longa durabilidade e baixa carga térmica.
Alta Potência: Para a iluminação de grandes áreas, com

níveis de iluminância elevados e, principalmente, em
locais onde a alta qualidade de luz é primordial, as
lâmpadas de iodetos metálicos de 250 a 3500W são
ideais.
Apresentam durabilidade variada e eficiência energética

de até 100 lm/W.
São indicadas para iluminação de estádios de futebol,
ginásios multidesportivos, piscinas cobertas, indústrias,
supermercados, salas de exposição, salões, salões de
teatros e hotéis, praças, monumentos, aeroportos, locais
onde ocorrem filmagens.
LÂMPADA DE IODETOS METÁLICOS
Baixa Potência
Baseando-se nas características das lâmpadas de iodetos metálicos de alta

potência, foram desenvolvidas as de baixa potência de 70 a 400W.
Todas, sem excepção, apresentam pequenas dimensões, alta eficiência,

óptimo índice de reprodução de cor, vida útil longa e baixa carga térmica.
Cada uma, dentro de sua característica, é recomendada tanto para uso

interno como externo, na iluminação geral ou localizada. Ideais para shopping
center, lojas, vitrinas, hotéis, stands, museus, galerias, jardins, e
monumentos.
Necessitam de aparelhagem auxiliar de arranque (balastros, condensador,

ignitor. Tempo de arranque ate 10 minutos. Em geral o custo é elevado.

LÂMPADAS LED
Os LEDs, ― Lighting Emitted Diodes‖ (Diodos Emissores de Luz), são
componentes semicondutores, com a propriedade de transformar energia
eléctrica em luz. A luz gerada pelos Leds é originada através do
aquecimento destes semicondutores por uma pequena corrente eléctrica,
gerando uma luz bastante intensa.

LÂMPADAS LED
• Vida útil de 50.000 horas, reduzindo os custos com a manutenção.

• Ignição instantânea.
• Robustez. Resiste a grandes variações, a temperatura e a vibração,
garantindo a continuidade de operação independentemente das condições
do local de uso.
• Não emitem radiações infravermelha nem ultravioletas.
• Operam em baixa tensão (< 33V) permitindo segurança para os utilizadores,
durante sua instalação e operação.
• São fontes de luz extremamente compactas, favorecendo o design de
luminárias.
• Mais ecológicos. Os LEDS não contêm mercúrio ao contrário de todos os
tipos de lâmpadas de vapor de mercúrio.
QUADRO COMPARATIVO RESUMO ENTRE LÂMPADAS
Lâmpada Vantagens Desvantagens
Reduzidas dimensões Baixa eficiência
Ignição instantânea Reduzida vida útil
Incandescentes
Excelente IRC Elevada produção de calor
Preço baixo
Reduzidas dimensões Baixa eficiência
Ignição instantânea Reduzida vida útil
Halogéneo Excelente IRC Elevada produção de calor
Preço baixo Algumas necessitam de
transformador
Reduzidas dimensões IRC aceitável
Vapor de mercúrio de alta
Longa vida útil Tempo de arranque elevado
pressão
Bom rendimento Preço elevado
Reduzidas dimensões IRC aceitável
Vapor de sódio de alta
Longa vida útil Tempo de arranque elevado
pressão
Muito bom rendimento Preço elevado
Reduzidas dimensões Tempo de arranque elevado
Longa vida útil Preço elevado
Iodetos metálicos
Excelente IRC
Bom rendimento
QUADRO COMPARATIVO RESUMO ENTRE LÂMPADAS
Iodetos metálicos Reduzidas dimensões Tempo de arranque
Longa vida útil elevado
Excelente IRC Preço elevado
Bom rendimento
Vapor de mercúrio a Longa vida útil Comprimento considerável
baixa pressão Elevado rendimento Necessitam de equipamento
(fluorescente tubular) Bom IRC auxiliar de arranque
Preço razoável
Vapor de mercúrio em Reduzidas dimensões Distorção de taxa de
baixa pressão Longa vida útil, bom IRC harmónica
(fluorescente compactas) Elevado rendimento
Arranque instantâneo
Vapor de sódio de baixa Longa vida útil Dimensões consideráveis
pressão Muito bom rendimento para potencias elevadas
IRC baixo
Tempo de arranque muito
elevado. Preço elevado
Led Dimensões muito redizídas Preço muito elevado
Alto rendimento. Bom IRC
Longa vida útil
Depreciação lenta
SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO
Iluminação Evita que haja grandes perdas por
A totalidade do fluxo luminoso
absorção no tecto e paredes.
directa emitido é dirigido sobre a
superfície a iluminar. Produz grandes sombras e
encandeamento.
Iluminação A maior parte do fluxo é dirigido Neste caso o contraste sombra-luz não
para a superfície a iluminar (60 a é tão acentuado como no sistema de
semi-directa 90%), dirigindo-se o restante iluminação directa.
noutras direcções.
Não há praticamente zonas de sombra
Iluminação O fluxo luminoso distribui-se em nem encandeamento. Uma boa parte
todas as direcções. do fluxo luminoso chega à superfície a
difusa ou mista iluminar por reflexão no tecto e
paredes.
Evita praticamente o encandeamento.
Iluminação Cerca de 60 a 90% do fluxo Tem a desvantagem de proporcionar
luminoso é dirigido para o tecto. um baixo rendimento luminoso devido
semi-indirecta às elevadas perdas por absorção no
tecto e paredes.
Anula o encandeamento.
Neste tipo de iluminação 90 a
Iluminação 100% do fluxo luminoso é Tem um rendimento luminoso muito
baixo devido às elevadas perdas por
indirecta dirigido para o tecto.
absorção no tecto e paredes.
LUMINÁRIA
Luminária é um suporte de iluminação onde se montam as lâmpadas, mas

estas são consideradas à parte.
Além de servirem para suportar as lâmpadas, as luminárias também têm

outros componentes que protegem as lâmpadas e modificam a luz emitida
por estas.
Dois desses dispositivos são os reflectores e os difusores.

LUMINÁRIA
Reflector
Um reflector é uma superfície que existe no interior duma luminária e que

reflecte a luz.
A luz é aproveitada melhor, pois a porção da luz emitida para cima, no caso
duma lâmpada pendurada no tecto, é reenviada para baixo.
Os reflectores podem ser espelhos. Há lâmpadas que são espelhadas no seu

próprio interior.

LUMINÁRIA
Difusor
O difusor evita que a luz seja enviada directamente da lâmpada para os
objectos ou pessoas.
Uma lâmpada de incandescência vulgar não tem difusor, embora o vidro

possa produzir um pouco esse efeito. Por não ter difusor, este tipo de
iluminação produz um forte contraste claro-escuro entre as zonas iluminadas
e as não iluminadas.
Em muitos casos este efeito não é muito agradável e é preferível uma luz
mais suave.
Neste caso, a própria lâmpada pode vir revestida interiormente de um pó

branco que espalha a luz em várias direcções, esbatendo o contraste entre o
claro e o escuro.
Noutros casos, os difusores são externos à lâmpada, mas a sua função é

similar. Escola Superior de Ciências 36
LUMINÁRIA
Difusor
Reflector

LUMINÁRIA
Aletas
Consideramos aletas a “grade” posicionada

em frente às lâmpadas, no sentido
perpendicular a elas.
Como os reflectores, podem ser constituídas

de vários materiais e com vários tipos de
acabamento (alumínio, policarbonato ou
Aletas
aço).
A sua função é limitar o ângulo de ofuscamento num ambiente,

aumentando o conforto visual aos seus utilizadores.

EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM
ILUMINAÇÃO
Luminária: abriga a lâmpada e direcciona a luz.
Soquete ou bocal: garante a fixação mecânica e a conexão eléctrica da

lâmpada.
Transformador: equipamento auxiliar destinado a converter a tensão.
Reactor: equipamento auxiliar ligado entre a rede as lâmpadas de descarga

cuja a função e estabilizar a corrente.

EQUIPAMENTOS AUXILIARES UTILIZADOS EM
ILUMINAÇÃO
Arrancador: tem a função de pré-aquecer os eléctrodos das lampadas

fluorescentes, bem como fornecer juntamente com o reactor um pulso de
tensão para o acendimento da lâmpada.
Ignitor: dispositivo electrónico destinado gerar pulsos de tensão para o

acendimento de lâmpada.
Capacitor: corrector do factor de potencia em sistemas que utilizam reactor

magnético.
Dimmer: tem a função de variar a intensidade da luz de acordo com a

necessidade. Escola Superior de Ciências 40
BALASTROS
São equipamentos auxiliares necessários para o acendimento das
lâmpadas de descarga. Servem para limitar a corrente e adequar as
tensões para o perfeito funcionamento das lâmpadas.
Os tipos de balastros encontrados no mercado são : electromagnéticos e
electrónicos.
Os balastros electromagnéticos são constituídos
por um núcleo laminado de aço silício (com baixas
perdas) e bobinas de fio de cobre esmaltado.
Os balastros electrónicos são constituídos por

condensadores e bobinas para alta frequência,
resistências, circuitos integrados e outros
componentes electrónicos. Trabalham em alta
frequência (de 20 kHz a 50 kHz). Proporciona
maior fluxo luminoso com menor potência de
consumo, transformando assim os balastros
electrónicos em produtos economizadores de
energia e com maior eficiência que os balastros
electromagnéticos. Escola Superior de Ciências 41
LUMINÁRIA
Ofuscamento
O ofuscamento ocasiona desconforto visual ou

uma redução na capacidade de ver os objectos,
motivados por excesso de luminância na direcção
da visão. Pode ser considerado directo, quando o
ofuscamento ocorre através da luminária/lâmpadas,
ou indirecto, quando a luz reflectida em
determinadas superfícies retorna aos olhos dos
utilizadores desse ambiente.
O ofuscamento directo pode ser neutralizado utilizando-se acessórios nas

luminárias como aletas ou difusores. Já para o ofuscamento indirecto deve-se
redimensionar o projecto luminotecnico, pois é causado pelo excesso de luz
no ambiente.

FIM
MUITO OBRIGADO!


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LUMINOTECNIA

 Introdução – Tipos de lâmpadas

Escola Superior de Ciências 2

LÂMPADAS DE LÂMPADAS DE DESCARGA LED

Geram luz como consequência da

Quando da passagem da corrente eléctrica

Casquilho metálico, geralmente de latão.

Escola Superior de Ciências 4

Escola Superior de Ciências 5

Em geral para uso interior e exterior.

Escola Superior de Ciências 6

Potencia [W] Fluxo [lm] Eficiência [lm/w]

Escola Superior de Ciências 7

Como as lâmpadas de incandescência, as lâmpadas de halogéneo

As lâmpadas de halogéneo, são preenchidas com gases inertes e

Escola Superior de Ciências 8

Em termos de economia, as lâmpadas de halogéneo oferecem mais luz com

São usadas em projectores com diversas aplicações interiores e exteriores e

Temperatura da cor: 3000 – 3200º K.

Índice de reprodução da cor: 100

Escola Superior de Ciências 9

Potência [W] Fluxo [lm] Eficiência [lm/w]

Escola Superior de Ciências 10

Os tubos de néon utilizados em

A tensão necessária para o funcionamento do tubo depende do comprimento

Escola Superior de Ciências 13

Potencia [W] Fluxo [lm] Eficiência [lm/w]

Escola Superior de Ciências 14

Estas lâmpadas diferem pela emissão de

Amplamente utilizadas na iluminação

Potencia [W] Fluxo [lm] Eficiência [lm/w]

A lâmpada fluorescente é uma lâmpada de vapor de mercúrio de baixa pressão,

Ao aplicar-se a tensão da rede a descarga dentro da ampola não é feita imediatamente.

Escola Superior de Ciências 18

Duração: Estabelece-se uma vida útil de 7500 horas.

• Necessitam de aparelhagem auxiliar. Com aplicação de balastro magnético,

• O seu tempo de arranque com balastro magnético é lento e com cintilação,

Escola Superior de Ciências 21

Escola Superior de Ciências 22

São ideais para substituição das lâmpadas incandescentes em uso

• Dimensão reduzida e existência com casquilho E27 ou E14

Escola Superior de Ciências 23

Escola Superior de Ciências 24

Escola Superior de Ciências 25

Potencia [w] Fluxo [lm] Eficiência [lm/W]

Escola Superior de Ciências 26

São lâmpadas que combinam iodetos metálicos, apresentando altíssima

Alta Potência: Para a iluminação de grandes áreas, com

Apresentam durabilidade variada e eficiência energética

Baseando-se nas características das lâmpadas de iodetos metálicos de alta

Todas, sem excepção, apresentam pequenas dimensões, alta eficiência,

Cada uma, dentro de sua característica, é recomendada tanto para uso

Necessitam de aparelhagem auxiliar de arranque (balastros, condensador,

Escola Superior de Ciências 28

Escola Superior de Ciências 29

• Vida útil de 50.000 horas, reduzindo os custos com a manutenção.

Luminária é um suporte de iluminação onde se montam as lâmpadas, mas

Além de servirem para suportar as lâmpadas, as luminárias também têm

Dois desses dispositivos são os reflectores e os difusores.

Escola Superior de Ciências 34

Um reflector é uma superfície que existe no interior duma luminária e que

Os reflectores podem ser espelhos. Há lâmpadas que são espelhadas no seu

Escola Superior de Ciências 35