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TIPOS DE LÂMPADAS

Lâmpada incandescente:
Se uma corrente elétrica suficientemente
intensa passa por um filamento condutor, as
moléculas do filamento vibram, ele se aquece
e, num dado instante, chega a brilhar. Esse é o
princípio da lâmpada incandescente comum.
A lâmpada elétrica incandescente foi inventada
por volta de 1870 e envolveu o trabalho de
muitos pesquisadores e inventores. Entre estes
destacam-se Thomas Edison. Ele e seus
assistentes experimentaram mais de 1.600
tipos de materiais, buscando um filamento
eficiente e econômico. A sua melhor lâmpada
utilizava filamentos de bambu carbonizados.
As lâmpadas incandescentes atuais utilizam um fio de tungstênio encerrado num bulbo de
vidro. Esse fio tem diâmetro inferior a 0,1 mm e é enrolado segundo uma hélice cilíndrica.
Passando corrente elétrica no filamento, ele se aquece a uma temperatura da ordem de
3.000 º C. O filamento torna-se, então, incandescente e começa a emitir luz. No interior da
lâmpada não pode haver ar, pois do contrário o filamento se oxida e incendeia-se.
Antigamente fazia-se vácuo no interior do bulbo, porém isso facilitava a sublimação do
filamento (passagem do estado sólido para o estado de vapor). Passaram, então, a injetar
um gás inerte, em geral o argônio ou criptônio.

Lâmpadas de descarga:

A luz de uma lâmpada de descarga não é, como no caso da lâmpada incandescente,


produzida pelo aquecimento de um filamento, mas por uma contínua descarga elétrica em
um gás ou vapor ionizado, às vezes em combinação com a luminescência de fósforos,
que são excitados pela radiação da descarga.
Lâmpadas de descargas geralmente não podem ser operadas sem um elemento de
limitação de corrente, ou reator, ligado no circuito da lâmpada.
A luz emitida por uma lâmpada de descarga é produzida pela passagem da corrente
elétrica em um gás ou vapor ionizado que, ao chocar-se com a pintura fluorescente ou
com cristais de fósforos no interior do tubo, emite luz visível.
Essas lâmpadas apresentam eficiências bem superiores às lâmpadas incadescentes e
oferecem muito mais luz sem potência extra. Portanto, é possível reduzir o consumo de
energia e ainda assim ter mais luz. Produzem, em média, 10 vezes mais luz do que as
incandescentes comuns, para cada watt consumido.

São classificadas em função da pressão interna do bulbo, como lâmpadas de descarga de


baixa pressão e lâmpadas de descarga de alta pressão.

LÂMPADAS DE DESCARGA DE BAIXA PRESSÃO

 Lâmpadas fluorescentes.

LÂMPADAS DE DESCARGA DE ALTA PRESSÃO


 Lâmpadas de luz mista
 Lâmpadas a Vapor de Mercúrio
 Lâmpadas Multivapor Metálico
 Lâmpadas a Vapor de Sódio

Lapadas fluorescentes tubulares.

As lâmpadas fluorescentes funcionam segundo o princípio da descarga de um gás sob


baixa pressão, com uma pequena quantidade de mercúrio. Uma vez que ligamos o
interruptor, a corrente elétrica circunda uma bobina de fio de cobre, a qual chamamos de
reator, passando pelos eletrodos da lâmpada, chegando a um dispositivo denominado
starter. Esse dispositivo aquece fazendo com que uma pequena folha metálica feche o
circuito formado pelos eletrodos da lâmpada (que são pequenos filamentos), com o reator.
Nesse exato momento, a corrente elétrica faz o fluxo magnético na armadura do reator
atinja um valor máximo, de forma que quando o starter libera o circuito, seja liberado um
pulso de alta tensão (lei de Faraday), que quebra a rigidez dielétrica do gás, fazendo com
que este se converta num plasma, iniciando assim o funcionamento da lâmpada.

O espectro luminoso oriundo da descarga é extremamente pobre, sendo constituído em


grande parte de radiação ultravioleta, que é invisível e nociva ao ser humano. para
contornar esse problema, é aplicada a superfície interna do tubo uma camada de uma
substância fosforescente, que é capaz de converter essa radiação ultravioleta em luz
visível

São mais usadas para iluminação residencial e de prédios comerciais.


Lâmpadas PL:

As lâmpadas PL possuem as boas características de cor


das lâmpadas incandescentes, porém com um consumo
consideravelmente menor de energia. Essas qualidades
tornam a lâmpada PL adequada para um grande número
de aplicações, especialmente quando se deseja criar uma
atmosfera agradável, como em residências.
A lâmpada está disponível nas versões de 5,7,9,11 e
13W.
São mais usadas para iluminação residencial.

Lâmpadas a vapor de mercúrio.

A lâmpada de vapor de mercúrio, é constituída


de um bulbo protetor contendo gás nitrogênio
sob baixa pressão, um tubo de descarga com
três eletrodos, sendo dois eletrodos principais, e
um auxiliar, também conhecido como eletrodo
de partida. Ligado ao eletrodo de partida existe
um pequeno resistor, cuja finalidade é limitar a
corrente elétrica no eletrodo auxiliar, de maneira
que o mesmo só funcione durante a partida da
lâmpada.
As lâmpadas a vapor de mercúrio são disponíveis na faixa de 80 a 1000W. Além de um
reator, não existe necessidade de dispositivos de controle especiais. A ignição é
geralmente obtida por um eletrodo auxiliar montado ao lado de um eletrodo principal,
porém, ligado ao outro eletrodo por meio de um resistor. Na energização da lâmpada
manifesta-se uma luminescência entre o eletrodo principal e o auxiliar, provocando a
formação de uma quantidade de íons e elétrons suficiente para iniciar a descarga. A
luminescência é limitada pelo resistor. Após a ignição, a corrente flui entre os eletrodos
principais.
São mais usadas para iluminação industrial.

Lâmpadas de vapor metálico.

A lâmpada de vapor metálico, muito


similar em construção à lâmpada de
mercúrio, contém aditivos de iodeto, tálio
e sódio, para melhorar a sua eficácia e a
reprodução de cor.
São identificadas pelas letras HPI (para
bulbo ovóide com camada difusa) e
HPI/T (claro, tubular). É especialmente
usada na iluminação de campos para a
prática esportiva e em iluminações
públicas.
Lâmpada de luz mista

A lâmpada de luz mista consiste em um bulbo preenchido com gás, cuja


parede interna é revestida com fósforo, contendo um tubo de descarga
ligado em série com um filamento de tungstênio.
Na lâmpada de luz mista, assim como na lâmpada de mercúrio, da qual é
derivada, a radiação ultravioleta de descarga de mercúrio é convertida em
radiação visível pela camada de fósforo. Somada a essa radiação visível,
está a radiação visível do próprio tubo de descarga, bem como a luz de cor
quente do filamento incandescente. Em resumo, lâmpada de luz mista, que
é uma lâmpada de vapor de mercúrio que possui no mesmo bulbo um tubo
de descarga contendo mercúrio, e ligado em série ao mesmo, um filamento
de lâmpada incandescente, que melhora o espectro luminoso da lâmpada e
ao mesmo tempo, desempenha o papel de reator, ou seja, a lâmpada de luz
mista pode ser ligada diretamente a rede elétrica, tal como a lâmpada
incandescente.

Cálculos práticos de iluminação interior.

Nos cálculos de iluminação interna dever ser seguido o seguinte roteiro:

 Escolha do tipo de lâmpada e luminária adequadas ao local;


 Escolha do iluminamento (E) utilizando, por exemplo a tabela abaixo, ou os valores
recomendados pela norma NBR 5413 ou pela NR 15;
 Cálculo do fator local (K);
 Determinação do fator de utilização(n) com auxílio dos valores fornecidos pelo
fabricante.
Obs: a refletância, ou índice de reflexão é dado em relação a estas superfícies:

 Determinação do fator de depreciação:

 Cálculo do fluxo total ;


 Determinação do número de luminárias;
 Distribuição das luminárias;
Exemplo:

Deve-se fazer a iluminação de um escritório com 18m de comprimento, 8m de largura e


3m de altura (pé direito), com luminárias Philips TCS 029, com duas lâmpadas
fluorescentes de 32W, Branca confort.

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