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Tabela comparativa de simbolos eletricos

Conceitos Básicos de Eletricidade

1.1 CARACTERÍSTICAS DA REDE

1.1.1 O SISTEMA
No Brasil, o sistema de alimentação pode ser monofásico ou trifásico. O sistema monofásico é
utilizado em serviços domésticos,comerciais e rurais, enquanto o sistema trifásico em aplicações
industriais, ambos em 60 Hz.

1.1.1.1 TRIFÁSICO
As tensões trifásicas mais usadas nas redes industriais são:
• Baixa tensão : 220V, 380V, 440V;
• Média tensão: 2300V,3300V,4160V,6600V e 13800V
Condutores

Um Condutor elétrico é um produto metálico, geralmente de forma cilíndrica e de comprimento


muito maior do que a maior dimensão transversal, utilizado para transportar energia elétrica ou
para transmitir sinais elétricos.

2.1 Formas:

Fio: é um produto metálico maciço e flexível, de seção transversal invariável e de comprimento


muito maior do que a dimensão transversal. Os fios podem ser usados diretamente como
condutores (com ou sem isolação) ou na fabricação de cabos.

2.2 Classes:

A NBR 6880 define, para condutores de cobre, seis classes de encordoamento, numeradas de 1
a 6 e com graus crescentes de flexibilidade, sendo:
Classe 1 : Condutores Sólidos
Classe 2 : Condutores encordoados, compactados ou não.
Classe 3 : Condutores encordoados, não compactados.
Classe 4, 5 e 6 - Condutores flexíveis.

2.3 Cores de fios e cabos de BT :

Corrente Alternada (conforme NBR-5410 / 2004 cap. 6.1.5.3)


NEUTRO (N): Azul Claro
PROTEÇÃO (PE) (terra) : Verde Amarelo ou Verde
NEUTRO + PROTEÇÃO (PEN): Azul Claro com identificação verde amarelo visível.
FASE : Quaisquer cores (Exceto as mencionadas acima.)

2.4 Dimensionamento:

Assim como o diâmetro de um cano é função da quantidade de água que passa em seu interior,
a bitola de um condutor depende da quantidade de elétrons que por ele circula (corrente
elétrica). Além disso, toda vez que circula corrente, o condutor se aquece, devido ao “atrito” dos
elétrons em seu interior. No entanto, há um limite máximo de aquecimento suportado pelo fio
ou cabo, acima do qual ele começa a se deteriorar.

2.5 CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE


Iluminação
27.1 Introdução

Podemos dizer que o nosso desenvolvimento intelectual e social sofreu um enorme avanço com
a conquista do fogo e da luz. Durante milhares de anos, estamos desenvolvendo métodos e
conceitos para o melhor aproveitamento da luz natural e também um aprimoramento da luz
artificial, sempre visando o conforto visual e os exercícios das atividades relacionadas ao
ambiente. Outro aspecto fundamental é a utilização da luz para destacar e embelezar as
construções.

27.2 Conceitos Básicos

• Iluminamento (lux): é uma grandeza de luminosidade, que faz


a relação entre o fluxo luminoso e a sua área abrangida.

• Fluxo luminoso: é dado em Lúmen (lm). Um lúmen é o fluxo


luminoso dentro de um cone, emitido por um ponto luminoso (em
todas as direcções).

• Lúmen por Watt: Eficiência luminosa de uma fonte que


consome 1 watt para cada lúmen emitido.

27.3 Temperatura de Cor

Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos nos referindo ao calor físico da lâmpada, e
sim a tonalidade de cor que ela dá ao ambiente.
Quanto mais alta a temperatura de cor de uma lâmpada, mais clara a tonalidade de luz emitida
por ela. Ex.: uma lâmpada de temperatura de cor de 2700K tem tonalidade suave, uma de
6500K tem tonalidade clara. Em uma residência o ideal é variar entre 2700 e 5000K conforme o
ambiente a ser iluminado.
Em uma residência, as áreas sociais e os dormitórios devem ter tonalidade mais suave ou neutra
(3000K / 4000K) e salas de estudos devem ter tom neutro ou frio, induzindo maior atividade.

27.4 Eficiência.
.
A eficiência de uma lâmpada é a maneira como ela consome energia elétrica.
Nas lâmpadas incandescentes e halógenas, 80% da energia utilizada é trans-
formada em calor e apenas 15% gera luz. Toda esta energia transformada em
calor é lançada no ambiente, causando aumento da temperatura e descon-
forto. .
As lâmpadas fluorescentes e as fluorescentes compactas têm outra maneira de funcionar,
produzindo mais luz e emitindo pouco calor. Então, podemos dizer que uma lâmpada é mais
eficiente à medida que a maior parte da energia consumida por ela é destinada à produção de
luz.
Condulete
26.1 Tipos de conduletes

Canaletas e Abraçadeiras
24.1 Canaletas

24.2 - Abraçadeiras

Eletrodutos Rígidos em Aço Carbono com Costura


Dimensionamento de Quadros de Comando e Painéis
Modulares
23.1 Quadro de comando tipo CE.
Sistema de Ventilação para Painéis
22.1 - Tabela Escolha de Ventiladores

22.2 - Tabela Escolha de Grelha, Filtro e Grade


Sensores de temperatura
25.1 PT-100

A platina (Pt) é o elemento ideal para a construção de resistores de medição de temperatura


cumpre de forma ideal estas condições durante muitos anos de operação. Como resultado das
propriedades especiais da platina sensores de temperatura Pt exibem várias vantagens
significativas quando comparadas a produtos similares como sensores semicondutores (KTY®)
ou Termistores (NTC):
• Alta precisão;
• Vida útil longa;
• Sinal de saída alto conseqüentemente de fácil tratamento eletrônico;
• Ampla faixa de temperatura de -200 a 1000°C.

25.2 Cálculo da resistência


Para calcular a resistência temos 2 equações:
Para temperaturas de: (0 à 650oC, classe A) e (0 à 850oC, classe B):
R = P · ( 1 + A · T + B · T² )
Para temperaturas de -200 à 0oC:
R = P · ( 1 + A · T + B · T² + C · T³ · (T - P))

25.3 Medição de resistência.

Se um ohmímetro é utilizado, deve ser considerado que os fios de ligação podem acrescentar um
erro significativo à medição, por isso é usado o ohmímetro 2 para medir a resistência do fio e
descontar da resistência medida pelo ohmímetro 1, ai então teremos a resistência do PT-100.

25.7 Termopares

Os termopares tipo S e R são empregados como padrões devido às suas estabilidades em altas
temperaturas, às baixas incertezas obtidas e à possibilidade de utilização por muitas horas sem
que haja deriva, superando em desempenho os termopares de metal-base, que têm custo
inferior e potência termoelétrica maior.

25.8 Tipo de Termopares

Tipo K (Cromel / Alumel)


O termopar tipo K é um termopar de uso genérico. Tem um baixo custo e, devido à sua
popularidade estão disponíveis variadas sondas. Cobrem temperaturas entre os -200 e os
1200oC, tendo uma sensibilidade de aproximadamente 41µV/°C.

Tipo J (Ferro / Constantan)


A sua gama limitada (-40 a 750 °C) é a responsável pela sua menor popularidade em relação ao
tipo K. Aplica-se sobretudo com equipamento já velho que não é compatível com termopares
mais 'modernos'. A utilização do tipo J acima dos 760oC leva a uma transformação magnética
abrupta que lhe estraga a calibração.
Descargas Atmosféricas
Nuvens carregadas e muita chuva em todo o país
A posição geográfica situa o Brasil entre os países do mundo onde há maior incidência de raios.
Um estudo científico também realizado em diversos países do mundo aponta que caem
anualmente, em algumas das nossas regiões mais de 16 raios por km2. Esse índice é muito
superior aos registrados anualmente na França (até 4 raios por km2) ou na Alemanha (até 5,5
raios por km2).
20.1 Conceitos de raios
O que é um raio?
É um fenômeno natural, também chamado popularmente de relâmpago ou faísca. É uma
descarga elétrica que ocorre entre nuvens ou entre a nuvem e a terra, representa perigo para as
pessoas, edificações e equipamentos.
Qual o seu poder destrutivo?
Raios podem provocar a destruição total das residências que tenham atingido, e freqüentemente
causam a “explosão” de transformadores da rede de energia além de danos aos
eletrodomésticos, mesmo que tenham caído a grande distância das residências. Isso porque a
intensidade da descarga de um raio varia de 2 mil a 200 mil Ampères. Para se ter uma idéia
desse valor é só lembrar que em uma lâmpada comum de 60 Watts circula apenas 0,5 Ampère.
Onde o raio costuma cair?
O raio sempre procura o caminho de menor “resistência” entre a nuvem e a terra. Os pontos
altos e pontiagudos favorecem o início da descarga elétrica (por serem locais de maior
concentração de cargas elétricas). assim, torres metálicas, chaminés, topos de montanhas,
árvores isoladas, casas construídas em descampados, edifícios altos, antenas externas e redes
elétricas são pontos com maior incidência de queda de raios .
Como o raio chega até a sua casa?
Embora a maior incidência de raios ocorra a grandes distâncias das residências, a corrente dessa
descarga produz um campo eletromagnético que se irradia pelo ambiente.
Este campo eletromagnético provoca um surto elétrico nas redes de energia e de
telecomunicações, que se desloca facilmente até a sua casa.
Em menor incidência, podem atingir diretamente casas, prédios e a própria rede elétrica,
principalmente situados em pontos altos ou descampados.
20.2 Surto Elétrico
O que é um surto elétrico e quais as suas origens?
Ao atingir a rede elétrica direta ou indiretamente, os raios causam aumento súbito da tensão
(voltagem). Esse fenômeno é chamado de surto elétrico, que se propaga até encontrar um ponto
de passagem até a terra. Esse ponto de passagem pode ser o eletrodoméstico ou o aparelho
eletrônico de sua casa, que nestes casos podem sofrer danos irreparáveis.
20.3 Aterramento
O aterramento é a ligação elétrica intencional com a terra através de um fio condutor de
segurança (fio terra) e hastes metálicas cravadas no solo. Na maioria das residências, o fio
neutro também é condutor de segurança (esquema TNC da norma técnica) e é instalado e
aterrado junto ao medidor de entrada de energia (relógio de luz).
Qual a importância do aterramento?
Todo equipamento elétrico, por razões de segurança deve ter sua carcaça aterrada.
Quando ocorre circulação de corrente entre a parte elétrica e a carcaça do aparelho, por
exemplo provocado por um defeito (curto-circuito), com o devido aterramento, a corrente será
desviada para o solo. Do contrário, o caminho mais fácil de passagem da corrente até o solo
pode ser o seu corpo. Assim, o fio terra serve para garantir a sua integridade física.
Sensores
O QUE É UM SENSOR ?
São dispositivos capazes de perceber a presença de um corpo de material metálico ou não
metálico, através de uma face ativa e efetuando o chaveamento elétrico de uma ou mais cargas
acopladas em suas saídas. Estas cargas podem ser relés, contatores, CLP´s entre outros.
COMO ESPECIFICAR UM SENSOR INDUTIVO?
1 - Alimentação do sensor é AC ou DC?
1.a - AC
1.1.a - Qual é a distância de acionamento Sn (mm) do sensor?
R: Sn = 2mm; 4mm; 5mm; 8mm; 10mm; 15mm; 20mm; 30mm; 50mm;
OBS: O diâmetro do sensor está relacionado diretamente com a distância de acionamento, por
isso quando o cliente determina Sn (mm) devemos já definir a forma do sensor (tubular ou
retangular).
1.2.a - Qual é a função de saída do sensor?
R: NA, NF ou NA/NF (programável).
1.3.a - Para sensores cilíndricos, qual tipo de invólucro?
R: Metálico ou plástico.
1.4.a - Qual o tipo de conexão de saída do sensor?
R: Cabo, conector ou borne (programável).
1.b - DC
1.1.b - Qual é a distância de acionamento Sn (mm) do sensor?
R: SN = 0,8mm; 2mm; 4mm; 5mm; 8mm; 10mm; 15mm; 20mm; 30mm; 50mm;
OBS: O diâmetro do sensor está relacionado diretamente com a distância de acionamento, por
isso quando o cliente determina Sn (mm) devemos já definir a forma do sensor (tubular ou
retangular).
1.2.b - Qual é a função de saída do sensor?
R: NA, NF, NA + NF, ou NA/NF (programável.
1.3.b - Qual a polaridade de saída?
R: Saída PNP ou saída NPN.
1.4.b - Para sensores cilíndricos, qual tipo de invólucro?
R: Metálico ou plástico.
1.5.b - Para sensores cilíndricos qual o comprimento do invólucro?
R: Standart, miniatura ou longo.
1.6.b - Qual o tipo de conexão de saída do sensor?
R: cabo, conector ou borne (programável).

Análise de riscos segundo NBR 14009, EN 954-1 e NBR


14153
Cap 18.1 Análise de riscos segundo NBR 14009, EN 954-1 e NBR 14153

Cabe ao projetista a tarefa de reduzir ou eliminar tanto quanto possível zonas de perigo desde a
concepção da maquina ate sua construção através de um projeto voltado para segurança.
Pose-se determinar o grau de perigo remanescente através de uma análise de riscos conforme
veremos a seguir.

A avaliação do risco segundo NBR 14009, EN 954-1, NBR 14153 é feita pelo projetista e conduz
a um determinado nível de segurança considerando-se um determinado sistema da máquina
( por ex. alimentação de matéria-prima).
Os componentes de segurança utilizados em um sistema de controle começam onde o sinal de
segurança é gerado, por exemplo, na cortina de luz e terminam nos componentes de controle de
força, por exemplo nos controladores dos motores.
na cortina de luz e terminam nos componentes de controle de força, por exemplo nos
controladores dos motores.
Quando forem analisados os fatores de risco da máquina deve-se considerar todas as condições,
sejam elas instalação, operação, ajuste, manutenção, mau funcionamento e transporte.

Cores de Botões e Sinaleiros


Mini Disjuntores DIN
14.1 - Curvas de disparo de disjuntores

Curva B

O minidisjuntor de curva B tem como característica principal o disparo instantâneo para


correntes entre 3 a 5 vezes a corrente nominal. Sendo assim, são aplicados principalmente na
proteção de circuitos com características resisitivas ou com grandes distâncias de cabos
envolvidas.
Ex: Lâmpadas incandescentes, chuveiros, aquecedores elétricos, etc.

Curva C

O minidisjuntor de curva C tem como característica o disparo instantâneo para correntes entre 5
a 10 vezes a corrente nominal. Sendo assim, são aplicados para proteção de circuito com
instalação de cargas indutivas.
Ex:Lâmpada fluorescentes, geladeiras, máquinas de lavar, etc.

Fator de potência

12.1 - Conceitos:
A maioria das cargas consome energia reativa indutiva, como motores, transformadores,
lâmpadas de descarga. As cargas indutivas necessitam de um campo magnético para seu
funcionamento, por isso requerem dois tipos de potência: Potência Ativa: Potência que
efetivamente realiza trabalho, gerando calor, luz e movimento, etc. Medida em (KW). Potência
Reativa: Potência usada apenas para criar e manter os campos eletromagnéticos das cargas
indutivas. Medida em (Kvar).
A definição do fator de potência é dada pela relação das três potências abaixo, representada por
um triângulo retângulo, onde o fator de potência é o cosj.

12.2 Causas de baixo fator de potência:

• Motores e transformadores operando em vazio ou com pequenas cargas.


• Motores e transformadores superdimensionados.
• Grande quantidade de motores de pequena potência.
• Máquinas de Soldas
• Lâmpadas de descarga fluorescentes, vapor de mercúrio e vapor de sódio sem reatores de
alto fator de potência.
• Níveis de tensão acima do valor nominal, provocando aumento no consumo de energia
reativa.
12.3 Conseqüências de um baixo fator de potência:
12.3.1 Perdas na Instalação: Ocorrem em forma de calor e são proporcionais ao quadrado da
corrente total, como esta aumenta com o excesso de energia reativa, provocando assim o
aumento do aquecimento de condutores e equipamentos.
12.3.2 Quedas de Tensão: podendo ocasionar interrupções no fornecimento, diminuição na
intensidade luminosa das lâmpadas e aumento da corrente dos motores.
12.3.4 - Resumo Principais conseqüências do baixo fator de potência.
• Acréscimo na conta de energia por estar operando com baixo fator de potência.
• Limitação da capacidade dos transformadores de alimentação.
• Quedas e flutuações de tensão nos circuitos de distribuição.
• Sobrecarga nos equipamentos de manobra, limitando sua vida útil.
• Aumento das perdas elétricas na linha de distribuição pelo efeito Joule.
• Necessidade do aumento da capacidade dos condutores.
• Necessidade do aumento da capacidade dos equipamentos de manobra e proteção.
12.4 Maneira de Corrigir o baixo fator de potência
A forma econômica e racional de se obter a energia reativa necessária para a operação
adequada dos equipamentos a instalação de capacitores. Porém, devem ser precedidas de
medidas que levem à diminuição da necessidade de energia reativa, tais como: desligamento de
motores e outras cargas indutivas ociosas ou superdimensionadas.
Os capacitores devem ser total ou parcialmente desligados, de acordo com o uso dos motores e
transformadores, para não haver excessos de energia reativa capacitiva causando efeitos
adversos ao sistema energético da concessionária.
12.5 Tipos de Correção do fator de potência em baixa tensão
12.5.1 Correção na entrada de energia de alta tensão:
Corrige o fator de potência visto pela concessionária, permanecendo internamente os
inconvenientes do baixo fator de potência.
12.5.2 - Correção na entrada de energia de baixa tensão:
Utiliza-se este tipo de correção em instalações elétricas com elevado número de cargas com
potências diferentes e regimes de utilização pouco uniformes, normalmente com bancos
automáticos de capacitores.

Inversores de freqüência
Este equipamento eletrônico foi desenvolvido para promover a variação da velocidade em
motores de indução trifásicos, considerando os seus diversos tipos de carga e a sua aplicação
em todos os segmentos da indústria. Ao ser diminuída a rotação do motor através de um
Inversor de Freqüência, a potência consumida é reduzida proporcionalmente à rotação, ou seja,
para 50% de rotação a potência consumida será 50% ou menor, dependendo do tipo de carga
acionada.
A variação de velocidade nas aplicações industriais é fundamental, levando-se em conta a
necessidade de otimização dos processos industriais, como por exemplo, a adequação da
velocidade de uma linha de produção em função da demanda, o controle de vazão ou pressão
em um sistema de bombeamento, etc.
Existem inúmeros métodos utilizados para a variação de velocidade. Muitos deles são aplicados
através de equipamentos tais como o variador eletromagnético, variador hidráulico ou variador
mecânico, entretanto, nenhum deles se compara com o Inversor de Freqüência quanto à sua
flexibilidade operacional, desempenho e, principalmente, "economia de energia".
Estes equipamentos são ainda encontrados em aplicações na indústria brasileira, principalmente
em instalações antigas, por falta de conhecimentos do significativo retorno de investimento que
traria a sua substituição por Inversores de Freqüência.
11.2 Tabela de Especificações CFW-09 - WEG

Soft Starters

As Soft Starters são utilizadas para partir, parar e proteger motores elétricos trifásicos.Seu
funcionamento é baseado no controle da tensão aplicada ao motor durante a aceleração e
desaceleração do mesmo.
10.1 APLICAÇÕES DAS SOFT-STARTERS:
As Soft Starters podem ser aplicadas e trazer vantagens no acionamento das mais diversas
cargas, como: compressores, bombas centrífugas, ventiladores, exaustores, esteiras
transportadoras, centrífugas, misturadores, etc.
Vale lembrar que as Soft Starters não variam a velocidade do motor, sendo este o papel dos
inversores de frequência (assunto que será abordado no capítulo 11).
10.2 VANTAGENS DAS SOFT-STARTERS:
Partida e parada suave;
Redução da corrente de partida em até 60%;
Proteção do motor contra sobrecarga e falta de fase sem acessórios adicionais;
Aumento da vida útil de redutores, correias e acoplamentos;
Redução da manutenção por não possuir peças móveis;
Permite a leitura de grandezas como: tensão, corrente, potência ativa (kW), pôtencia aparente
(kVA) e fator de potência.
10.6 Tabela de Especificações SSW-03 Plus

Partida compensadora
9.1- Análise:
Esta chave de partida alimenta o motor com tensão reduzida em seus terminais, durante a
partida. A redução de tensão nos terminais(apenas durante a partida) é feita através da ligação
de um autotransformador. Após o motor ter acelerado, seus terminais voltam a receber tensão
nominal.
A redução da corrente de partida depende do tap em que estiver ligado o autotransformador,
por exemplo:

TAP 65% - Redução para 42% do seu valor de Partida Direta.

TAP 80% - redução para 64% do seu valor de Partida Direta

A chave de partida compensadora pode ser utilizada em motores que partem com carga.
9.2 - Critérios de Dimensionamento
9.2.1 - Contador
Como os Tap’s mais usados são 65% e 80% define-se os componetes sa chave para estes,
valendo-se do pior caso (maior corrente no ramal
K1 = IN
K2 = 0,64 . IN
K3 = 0,23 . IN

9.2.2 - Relé Térmico - FT1 = In

9.2.3 - Fusiveis

9.2.4 - Tempo de partida – página 54

Obs: Estes critérios foram utilizados para dimensionamento das partidas compensadores a
seguir.

Partida Estrela Triângulo


8.1 Análise

Chave de partida com tensão reduzida, que consiste em ligar o motor inicialmente na
configuração estrela, porém alimentado com a tensão de ligação triângulo. Após a aceleração
até próximo da rotação nominal, comuta-se para a configuração triângulo.
Aplicação:
Partida de máquinas em vazio (sem carga).
Vantagens:
Redução da corrente de partida em aproximadamente 33% de seu valor para partida direta;
Desvantagens:
Redução do conjugado de partida para aproximadamente 33% de seu valor de partida direta
Requisitos do motor:
Deve possuir 6 terminais;
A segunda tensão deve ser 1,73 ( 3 ) vezes maior do que a primeira (Ex.: 220/380, 380/660).

8.7 Tempo de Partida (aceleração)

Partida direta 5s
Partida estrela-triângulo 10s
Partida compensadora -15s

Estes tempos foram considerados em função de dados práticos e também respeitando-se o


tempo máximo de rotor bloqueado dos motores. É importante dizer que o tempo de partida varia
conforme a carga.
Ocasionalmente , quando o tempo de aceleração for superior aos mencionados acima, deverá
ser feita uma melhor análise do motor, da rede de alimentação e da carga acionada.

8.8 EXEMPLO DE COMO APLICAR AS TABELAS :

Determinar os componentes necessários para Partida Estrela Triângulo de um Motor Trifásico 15


CV / 220 V
IV polos - 60 Hz
Temos duas alternativas

1º) Escolher o Sistema ( F + C(K1) + C(K2) + C(K3) + RT ), ou seja fusível, contator e relé
térmico

a) Tomando como base a tabela 24 pág 53 temos que:

Contator K1 = K2 = C6
Contator K3 = C4
Relé Térmico RT20
Fusível F9
Disjuntor Motor DM24

Partida direta

7.1 Análise

Chave de partida que aplica a tensão da rede diretamente nos terminais do motor.

Vantagens:
• Partida ideal, do ponto de vista do motor;
• Acelera rapidamente a carga;
•Fornece conjugado e corrente de partida plenos;
• Custo reduzido;
• Não tem limite no número de partidas por hora;
• Componentes ocupam pouco espaço.

Desvantagens:
• Provoca picos de corrente na rede ( corrente de partida);
• Restrições por parte da concessionária;
• Elevada corrente de partida – podendo chegar a 9 . Inominal;
• Acentuada queda de tensão na rede – ocasionando interferências em equipamentos instalados
no sistema;
• Sobredimensionamento do sistema de proteção (Contatores e cabos).

7.2 Critérios de Dimensionamento

7.2.1 Contator K1 ³ In . 1,10

7.2.2 Relé térmico FT1 In


7.2.3 Disjuntor motor DM In

7.3 Diagrama de força e comando.

Partida Direta

Fusíveis
6.1 Definição

São elementos mais tradicionais para proteção contra curto-circuito de sistemas elétricos. Sua
operação é baseada na fusão do "elemento fusível", contido no seu interior. O "elemento fusível"
é um condutor de pequena seção transversal, que sofre, devido a sua alta resistência, um
aquecimento maior que o dos outros condutores.

6.2 Fusíveis de força


São dispositivos de proteção que quando usados em circuitos alimentadores de motores
protegem-nos contra correntes de curto-circuito e de forma seletiva ( em combinação com relés)
contra sobrecargas de longa duração.

6.3 Classificação

Os fusíveis podem ser classificados com diversos critérios. Destes critérios os mais usados são:

a) Tensão de alimentação: alta tensão ou baixa tensão

b) Características de interrupção: ultra-rápidos ou retardados.

6.8 Tabela I²t

Componentes para partidas de motores

Os componentes abaixo relacionados baseam-se nas correntes nominais dos fabricantes,


considerando categoria de emprego AC-3.
O fato de estar na mesma classificação não implica similaridade de forma nenhuma dos produtos
dos três fabricantes abaixo, apenas são componentes indicados para partidas dos respectivos
motores.

5.2 Relés Térmicos


Definição: Relés de sobrecarga são dispositivos baseados no princípio de dilatação de partes
termoelétricas (bimetálicos). A operação de um relé está baseado nas diferentes dilatações que
os metais apresentam, quando submetidos a uma variação de temperatura.

5.3 DISJUNTOR MOTOR

Contatores

4.1 DEFINIÇÃO

Chave de operação não manual, eletromagnética, que tem uma única posição de repouso e é
capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes em condições normais do circuito,
inclusive sobrecargas no funcionamento.

4.2 CATEGORIA DE EMPREGO


Determina as condições para a ligação e interrupção da corrente e
da tensão nominal de serviço correspondente, para utilização normal
do contador, nos mais diversos tipos de aplicações.

Motores elétricos

MOTORES TRIFÁSICOS IV POLOS 60 HZ – IP 55

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