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PONTES

EFEITOS DO TRÁFEGO NAS LONGARINAS


1 – INTRODUÇÃO
São estudados dois processos de cálculo dos efeitos do
tráfego nas longarinas:

a) Processo de Engesser - Courbon

b) Processo de Leonhardt

Esses processos são aplicados às superestruturas em vigas


onde o número de longarinas é maior ou igual a 3, situação
em que o processo de vigas independentes aplicado para
as superestruturas com 2 vigas longitudinais produz erros
significativos. Neste curso estuda-se o processo de Engesser
– Courbon.
2 – PROCESSO DE ENGESSER - COURBON

Considera-se um tabuleiro com a dimensão L na direção do tráfego


seja predominante em relação à largura Lb do tipo L=25m Lb = 12m.

CORTE TRANSVERSAL – SEÇÃO CORRENTE


2 – PROCESSO DE ENGESSER - COURBON

PLANTA PARCIAL DA SUPERESTRUTURA


2 – PROCESSO DE ENGESSER - COURBON
2.1 – Modelo mecânico

Sendo as longarinas paralelas e ligadas entre si por transversinas


perpendiculares, o conjunto comporta-se como uma grelha de
barras ortogonais.

O processo parte do princípio das transversinas comportarem-se


como barras perfeitamente rígidas sustentadas pelas longarinas
que são elementos flexíveis com rigidez proporcional ao
momento de inércia da seção transversal própria. Com isso um
sistema plano representativo é o seguinte:
2 – PROCESSO DE ENGESSER - COURBON

Dessa forma, os efeitos do carregamento do tráfego nas


longarinas são as reações nas molas produzidas pelo trem tipo
posicionado de modo a promover os efeitos mais desfavoráveis
na longarina crítica, resolvendo o modelo mecânico
apresentado.

Como a transversina é rígida, é suficiente descrever o


movimento por dois deslocamentos independentes da seção
central C.
2.2 Solução

O comportamento do sistema barra rígida-molas pelo


processo dos deslocamentos, no qual há simetria de forma e
elástica, tem o centro geométrico coincidente com o centro
elástico, assim os coeficientes da matriz são:
𝑛
𝑘11 = 𝑛
𝑖=1 𝑘𝑚 e 𝑘22 = 𝑖=1
𝑘𝑖 𝑑 2
𝑖 , sendo neste

caso d3 = 0, e 𝑘𝐢,𝐣 = 𝑘𝐣,𝐢 = 0, portanto uma matriz diagonal.


2.2 Solução

O carregamento é o seguinte:

R R
a) q1

REGIÃO SOB UM EIXO

b) q1

REGIÃO À FRENTE OU
ATRÁS DO VEÍCULO
A solução dos efeitos do tráfego na longarina da esquerda são as
forças R, correspondente ao efeito do eixo no modelo a); as
cargas distribuídas Q1, correspondentes ao efeito de q1 do
modelo a) e, por último, a carga Q2, correspondente ao efeito das
cargas q1 do modelo b).

Q2 R R R Q2
Q1

Var 600,00 Var

A extensão da carqa q1 é determinada por meio da condição


de ser máxima a reação na mola correspondente à viga da
extremidade à esquerda.

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