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ATIVIDADE 02

Para calcular a vazão volumétrica da água que


escoa por um tubo de Venturi, as etapas envolvidas
são:
Determinar as áreas das seções transversais do
tubo de Venturi. No caso apresentado, temos A1 =
40 cm² na seção 1 e A2 = 20 cm² na seção 2.
Medir a diferença de altura do manômetro (h) entre
as seções 1 e 2. No caso, temos h = 10 cm.
Converter a diferença de altura do manômetro para
a diferença de pressão entre as seções 1 e 2.
Utilizando o fluido manométrico mercúrio com γ =
136.000 N/m³, a diferença de pressão (ΔP) será ΔP =
γ * h.
Calcular a vazão volumétrica (Q) utilizando a
equação de Bernoulli, considerando que o
escoamento é incompressível e sem atrito:
Q = A1 * v1 = A2 * v2
Onde v1 e v2 são as velocidades da água nas
seções 1 e 2, respectivamente.
Ao realizar o balanço de energia para o
escoamento com as características descritas,
temos:
Regime permanente: A energia total do fluido em
um ponto não varia com o tempo.
Sem atrito na tubulação: Não há perda de energia
mecânica devido a atrito.
Sem máquinas ao longo do escoamento: Não há
conversão de energia mecânica entre diferentes
formas.
Fluido incompressível: A densidade do fluido não
varia ao longo do escoamento.
Sem troca de calor: Não há transferência de calor
para o ambiente.
Para trechos com a mesma cota (z1 = z2), a
equação do balanço de energia será simplificada
para:
P1 + ρ * g * z1 + 1/2 * ρ * v1² = P2 + ρ * g * z2 + 1/2 *
ρ * v2²
Onde P1 e P2 são as pressões nas seções 1 e 2,
respectivamente, ρ é a densidade do fluido e g é a
aceleração da gravidade.
Para trechos com cotas diferentes (z1 ≠ z2), a
equação do balanço de energia será:
P1 + ρ * g * z1 + 1/2 * ρ * v1² + γ * h = P2 + ρ * g * z2
+ 1/2 * ρ * v2²
Onde γ é a densidade do fluido manométrico
(mercúrio) e h é a diferença de altura no
manômetro.
Essas são as principais considerações e etapas
envolvidas no cálculo da vazão volumétrica e no
balanço de energia para o escoamento descrito.

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