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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS

NBR 10400 – TRATORES AGRÍCOLAS - DETERMINAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS


TÉCNICAS E DESEMPENHO

FÓRUM NACIONAL DE NORMALIZAÇÃO


1 NBR 10400/1988

05.012
TRATORES AGRÍCOLAS - DETERMINAÇÃO DAS
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E DESEMPENHO NBR 10400
AGO/1988
Método de Ensaio

SUMÁRIO
1. Objetivo
2. Normas complementares
3. Definições
4. Tolerâncias permissíveis das medidas
5. Amostragem
6. Condições gerais
7. Tipos dos ensaios
8. Ensaios
ANEXO A – Modelo de relatório de ensaio
ANEXO B – Modelo de folha de informações técnicas que deve acompanhar o trator enviado para ensaio
ANEXO C – Procedimento para medição da altura da garra dos pneus

1. OBJETIVO
1.1 Esta Norma prescreve o método para a determinação das características técnicas e desempenho de
tratores agrícolas, bem como a forma de apresentação das especificações técnicas e dos resultados
obtidos.

1.2 Esta Norma se aplica a tratores agrícolas de dois eixos equipados com rodas ou esteiras, os quais
podem ser:
a) modelo de produção em série;
b) protótipo ou modelos de pré-produção.

2. NORMAS COMPLEMENTARES
Na aplicação desta Norma e necessário consultar:
NBR 5484 – Motores alternativos de combustão interna de ignição por compressão (Diesel) ou ignição
por centelha (Otto) de velocidade angular variável – Método de ensaio

Origem: ABNT - 5: 12.01-001/88 (MB-484)


CB-5 – Comitê Brasileiro de Automóveis, Caminhões, Tratores, Veículos Similares a Autopeças
CE-5: 12.01 — Comissão de Estudo de Tratores Agrícolas

SISTEMA NACIONAL DE
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO
NORMAS TÉCNICAS
E QUALIDADE INDUSTRIAL

Palavras-chave: trator, trator agrícola NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA


CDU: 629.11-42:631.382.001.42 Todos os direitos reservados 32 páginas
2 NBR 10400/1988

NBR 7021 – Tomada de potência de tratores agrícolas – Padronização


NBR 7811 – Barra de tração dos tratores agrícolas – Características e posição Padronização
NBR 8566 - Engate de três pontos de tratoras agrícolas com rodas – Dimensões – Padronização
NBR 9999 - Medição do nível de ruído, no posto de operação, de tratores e máquinas agrícolas –
Procedimento
ISO 789/2- Agricultural tractors - Test procedures - Part II: Hydraulic power and lifting capacity

3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.18.

3.1 Trator agrícola


Máquina autopropelida dotada de rodas, com ou sem pneus, ou esteiras, projetada principalmente para
tracionar implementos agrícolas a ela acoplados.

3.2 Plano de apoio


superfície plana, nivelada e indeformável.

3.3 Plano médio longitudinal


Plano perpendicular ao plano de apoio, paralelo e eqüidistante dos planos médios das rodas traseiras ou
ao plano médio das esteiras. O trator deve estar em posição tal para que possa deslocar-se em linha
reta.

3.4 Plano médio da roda


Plano que eqüidista de dois planos paralelos e tangentes às bordas dos flanges do aro da roda. No caso
de rodas duplas e considerado o plano médio de cada par.

3.5 Plano médio da esteira


Plano que divide ao meio a largura da esteira montada na máquina.

3.6 Plano transversal traseiro


Plano perpendicular ao plano de apoio que contém o centro das rodas traseiras.

3.7 Plano transversal dianteiro .


Plano perpendicular ao plano de apoio e que contém os centros das rodas dianteiras, quando estas
estão em posição tal que possa o trator deslocar-se em linha reta.

3.8 Bitola
Distancia entre os dois pontos gerados sobre o plano de apoio da máquina pela interseção deste com os
planos médios das rodas de um mesmo eixo e o plano transversal das mesmas rodas. No caso de
tratores de esteira, e a distância entre os planos médios das esteiras.
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3.9 Distância entre eixos

3.9.1 Tratores de rodas


Distância entre os planos transversais dianteiros e traseiros.

3.9.2 Tratores de esteiras


Distância entre dois planos perpendiculares ao plano médio longitudinal da máquina, passando o
primeiro pelo centro de roda motriz e o segundo pelo centro da roda guia, com as esteiras reguladas
conforme especificação do fabricante.

3.10 Altura livre


Distância entre o plano de apoio e o ponto mais baixo da parte central do trator com todos os
componentes móveis levantados. A parte central abrange 50% da bitola menor, sendo 25% para cada
lado a partir do plano médio longitudinal em toda a extensão do trator.

3.11 Massa de operação sem lastro


Massa do trator, totalmente abastecido de combustível, líquidos de sistemas hidráulicos, de
arrefecimento e lubrificantes, incluindo a massa do operador equivalente a 75 kg.

3.12 Massa de operação com lastro


Massa definida em 3.11, acrescido do líquido nos pneus, lastros dianteiros, traseiros e outros.

3.13 Raio de giro


Raio da menor circunferência medido no plano de apoio, descrita tangencialmente pelo plano médio
longitudinal da roda mais externa ou da esteira.

3.14 Espaço de giro


Diâmetro da menor circunferência medido no plano de apoio, descrita pela projeção do ponto mais
externo do trator.

3.15 Velocidade angular nominal do motor


Velocidade angular, em min-1, no ponto de potência máxima especificada pelo fabricante para
funcionamento contínuo a plena carga.

3.16 Cumprimento
Distância entre dois planos perpendiculares ao plano de apoio e ao plano médio longitudinal e tangente
aos pontos mais extremos do trator. Todas as partes do trator, em particular os componentes que se
projetam a frente e atrás (ex. barra de tração) são incluídos na medição. Componentes removíveis do
engate de três pontos, localizados a frente ou atrás não são incluídos.
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3.17 Largura
Distância entre dois planos paralelos ao plano médio longitudinal e tangentes aos pontos mais extremes
do trator, Todas as partes do trator, em particular todos os componentes fixados que se projetam
lateralmente (ex.; cubos de rodas, pontas de eixos) são Incluídos na medição. No caso de bitolas
ajustáveis, a largura deve referir-se a menor.

3.18 Altura
Distância entre o plano de apoio e o plano paralelo ao mesmo e tangente ao ponto mais elevado da
máquina. Na medição devem ser considerados todos os componentes que se projetam acima do trator,
tais como cabine, toldo, tubo de escapamento, etc.

4. TOLERÂNCIAS PERMISSÍVEIS DAS MEDIDAS


As tolerâncias permissíveis das medidas são as seguintes:
a) velocidade angular (min –1) ± 0,5%;
b) velocidade linear (m/s) ± 1,0%;
c) tempo ± 0,2s;
d) comprimento (m ou mm) ±0,5%;
e) força (N) ±1,0%;
f) massa (kg) ± 0,5%;
g) pressões (kPa):
- atmosférica ± 0,2;
- sistema hidráulico ± 2,0%;
- pneus ± 5,0%;
h) consumo de combustível (1/h ou g/kwh);
- ensaios de tração ± 2.0%;
- ensaios de TDP ± 1,0%;
o
i) temperatura ( C):
- dos lubrificantes ± 1;
- dos fluidos de arrefecimento ± 1;
- do combustível ± 1;
- do bulbo úmido e seco ± 0,5;
- do ar de admissão ± 1.

Nota: Para outras determinações não especificadas, citar os aparelhos utilizados, bem como sua
precisão.
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5. AMOSTRAGEM
O trator a ser ensaiado deve ser uma unidade de série, retirado ao acaso da linha de produção ou do
concessionário. No caso de uma unidade protótipo ou de pré-produção, fazer referenda ao fato.

6. CONDIÇÕES GERAIS

6.1 O fabricante deve fornecer as informações técnicas do trator, de acordo com a forma de
apresentação do Anexo A exigida para o relatório de ensaio, bem como as Informações complementares
necessárias a execução dos ensaios. Quando existente, o Manual de Manutenção e Operação do trator
deve também ser fornecido.

6.2 Os combustíveis, os lubrificantes e os fluidos dos sistemas hidráulicos de vem ser selecionados da
gama de produtos disponíveis no mercado e devem atender as especificações mínimas exigidas pelo
fabricante do trator. Deles devem ser conhecidos pelo menos;
a) combustíveis:
- nome legal;
- tipo;
- massa específica;
- poder, calorífico Inferior;
b) lubrificantes e fluidos dos sistemas hidráulicos:
- nome legal;
- tipo;
- viscosidade.

6.3 Em todos os ensaios, todos os equipamentos necessários para o funcionamento normal do trator
devem estar operando. Os equipamentos auxiliares, por ex.: rádio, ar condicionado, podem ser
desligados no caso em que tal operação esteja prevista no manual de Instrução e possa ser realizada
sem uso de ferramentas.

6.4 Os ensaios devem ser iniciados somente após o motor atingir as temperaturas e pressões de
funcionamento especificadas pelo fabricante.

6.5 Devem constar do relatório de ensaios os dados de ensaio observados, a temperatura e a umidade
relativa do ar ambiente e a pressão atmosférica.
Nota: No Anexo B consta um modelo de relatório de ensaio.

Notas: a) No caso de utilização de motores turboalimentados, do relatório deve constar também a


pressão observada na saída do turbocompressor.
b) Em caso de apresentação dos dados reduzidos no relatório deve ser adotada a NBR 5484.
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6.6 O fabricante pode antes do início dos ensaios proceder às regulagens necessárias a concordância
do trator com as especificações técnicas. Estas regulagens não devem ser alteradas durante os ensaios.

6.7 O trator deve estar amaciado segundo as condições especifIcadas pelo fabricante do trator.

7. TIPOS DOS ENSAIOS


Os ensaios previstos nesta Norma são os seguintes:
a) desempenho na tomada de potência;
b) desempenho na barra de tração;
c) desempenho do sistema hidráulico;
d) determinação do raio de giro e do espaço de giro;
e) determinação da posição do centro de gravidade;
f) determinação das características ponderais;
g) medição do nível de ruído;
h) verificação das características dimensionais.

8. ENSAIOS
8.1 Desempenho na tomada de potência

8.1.1 Condições específicas

8.1.1.1 Para realizar este ensaio, conectar a árvore da TDP do trator a um freio dinamométrico mediante
transmissão articulada. A conexão entre B arvore da TDP e o dinamômetro não deve ultrapassar 5 de
desalinhamento.

8.1.1.2 Os dados anotados devem incluir: as velocidades angulares do motor e da TDP; o momento de
força do dinamômetro; as temperaturas dos fluídos de arrefecimento, do combustível, do lubrificante, do
ar de admissão e do bulbo úmido e seco; a pressão atmosférica e o consumo de combustível.

Notas: a) As velocidades angulares acima citadas devem ser tomadas simultaneamente.


b) A temperatura do combustível consumido deve ser tomada num ponto conveniente, entre o
reservatório do combustível e o motor, evitando-se os efeitos da temperatura do combustível de
retorno.
c) As temperaturas dos fluidos de arrefecimento devem ser tomadas na entrada e na saída do
motor cm pontos indicados pelo fabricante.
d) A temperatura do bulbo seco deve ser tomada num ponto contido em um plano longitudinal
central do trator aproximadamente a 1,5 m acima do plano de apoio e 2 m à frente do trator.
e) A temperatura do ar de admissão deve ser tomada aproximadamente a 15 cm de entrada do
filtro do ar.
f) A temperatura do lubrificante deve ser tomada no carter, em local especificado pelo fabricante
do trator.
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8.1.1.3 Se a bancada de ensaio utilizar um sistema de exaustão de gases, o mesmo não deve alterar o
desempenho do motor.

8.1.1.4 Os diversos ensaios devem ser executados estando o motor na máxima velocidade angular, com
borboleta do carburador totalmente aberta em motores do ciclo Otto, ou com acelerador na posição
máxima em motores do cicio Diesel, estando o regulador de rotação ajustada para a obtenção da
potência máxima contínua na velocidade angular nominal do motor.

8.1.1.5 As instalações do laboratório não devem alterar a pressão de entrada do combustível na bomba
injetora.

8.1.2 Modalidade de ensaio


Os ensaios devem ser os seguintes:
a) ensaio de potência disponível a velocidades angulares variáveis do motor;
b) ensaio de potência disponível a velocidade angular nominal do motor;
c) ensaio de potência disponível a velocidade angular nominal da TDP;
d) ensaio de potência disponível a momentos de força parciais.

8.1.2.1 No ensaio de potência disponível a velocidades angulares variáveis do motor devem ser
registrados os dados necessários para traçar as seguintes curvas, em .função da velocidade angular:
a) potência;
b) momento de força;
c) consumo específico de combustível;
d) consumo horário de combustível.
Os ensaios devem ser conduzidos desde, pelo menos, 15% abaixo da velocidade angular
correspondente ao máximo momento de força ate a máxima velocidade angular sem carga.

8.1.2.2 No ensaio de potência disponível a velocidade angular nominal do motor, o trator deve ser
operado por um período contínuo de duas horas, durante o qual são efetuadas leituras em intervalos de
tempo não superiores há dez minutos. A potência a ser registrada no relatório de ensaios deve ser a
media de todas as leituras efetuadas ao longo do período estipulado. A amplitude do desvio não deve
exceder a ± 2% da média das útimas 6 leituras; caso isto aconteça, deve-se repetir o ensaio. Caso haja
reincidência, deve ser registrado o fato no relatório.
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8.1.2.3 No ensaio de potência disponível na velocidade angular nominal do TDP. o trator deve ser
operado por um período contínuo de uma hora, durante o qual são efetuadas leituras em Intervalos de
tempo, não superiores a dez minutos, registrando-se em relatório a média das leituras realizadas.

8.1.2.4 No ensaio de potência disponível a momentos de força parciais as determinações devem ter
duração mínima de vinte minutos cada uma, com leituras em intervalos de tempo não superiores a cinco
minutos e serem efetuadas com cargas e ordem indicadas:
a) com 85% do momento de força obtido no ensaio de potencia disponível a velocidade angular
nominal do motor;
b) sem momento de força;
c) com 50% do momento de força definida na alínea a);
d) com momento de força obtido no ensaio de potência disponível a velocidade angular nominal
do motor;
e) com 25% do momento de força definido na alínea a);
f) com 75% do momento de força definido na alínea a).
Nota: A velocidade angular do motor sem carga deve ser registrada.

8.2 Desempenho na barra de tração

8.2.1 Condições específicas

8.2.1.1 A pista de ensaio deve ter as seguintes características:


a) a pista de ensaio de tração deve ter características facilmente reprodutíveis. Os trechos retos
devem ser nivelados e ter comprimento suficiente para permitir a estabilização da carga aplicada
e da velocidade de deslocamento do conjunto trator + carro dinamométrico. Todas as leituras
devem ser realizadas, enquanto o conjunto estiver se movimentando em linha reta;
b) para tratores equipados com pneus, o material recomendado para superfície de pista e o
concreto. A pista deve ter o mínimo possível de juntas de dilatação e, no momento do ensaio,
deve estar seca e limpa;
c) para tratores de esteiras ou de rodas metálicas, os ensaios devem ser realizados em pista de
terra compactada na superfície e no sub-solo, nivelada, drenada e que proporcione boa
aderência aos elementos de tração;
d) o tipo de pista deve ser mencionado no relatório.

8.2.1.2 Os elementos de tração devem ter as sequintes características:


a) os ensaios devem ser realizados com os elementos de tração (rodas ou esteiras) indicados
pelo fabricante;
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b) os ensaios devem ser iniciados somente e os pneus que equipam o trator não estiverem com
suas garras desgastadas mais de 35% em relação aos novos, conforme Anexo C;
c) nos tratores com pneus, a pressão dos mesmos devem ser recomendadas pelo fabricante do
trator.
Nota: Quando for empregado lastro líquido nos pneus, a pressão do mesmo deve ser equivalente a
tomada com a válvula na posição mais baixa.

8.2.1.3 O deslizamento das rodas motrizes ou esteiras e calculado pela seguinte fórmula:

Com carga sem carga

D(%) = N1 − No
× 100
N1
Com carga
Onde:
D (%) = deslizamento em porcentagem
N0 = número de voltas das rodas motrizes ou esteiras numa certa distância, sem carga
N1 = número de voltas das rodas motrizes ou esteiras na mesma distancia com carga
No caso de tratores de rodas com dois eixos propulsores, o número de voltas de cada roda deve ser
registrado separadamente e o deslizamento calculado para cada eixo.

8.2.1.4 Marchas a serem ensaiadas: os ensaios devem ser realizados até a marcha imediatamente
superior aquela em que se obteve a potência máxima na barra de tração, exceto no caso em que a
velocidade maxima ultrapasse os limites de segurança operacional.

8.2.1.5 A barra de tração deve ter as seguintes características:


a) a linha de tração da barra deve ser paralela ao plano de apoio e estar situada no plano
longitudinal central do trator;
b) durante os ensaios a altura da barra de tração deve permanecer constante e o dinamômetro a
ela acoplado deve permanecer nivelado e alinhado com a mesma.

8.2.1.6 A força de tração na barra de tração deve ser tal que não ocasione uma transferência de peso
superior a 80% do peso estático do eixo dianteiro, conforme a expressão a seguir:
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0,8 × P × L
F≤
h

Onde:
h = altura máxima da barra de tração (a partir do plano de apoio até a face superior da barra de
tração), expressa em m;
P = peso estático exercido pelo eixo dianteiro sobre o plano de apoio, expresso em N;
F = força de tração máxima na barra, expressa em N;
L = distância entre eixos, expressa em m.

8.2.1.7 Os seguintes dados devem ser registrados:


a) força média de tração na barra;
b) velocidade angular do motor;
c) número de voltas das rodas ou esteiras;
d) tempo gasto nos trechos retilíneos da pista para se percorrer u, determinado espaço ou para
se consumir um determinado volume de combustível;
e) volume do combustível consumido;
f) temperatura do fluido de arrefecimento do motor;
g) temperatura do óleo lubrificante do motor;
h) temperatura do ar de admissão;
i) temperatura do combustível;
j) pressão atmosférica;
k) temperatura do bulbo seco e úmido;
l) temperatura do óleo da transmissão;

8.2.2 Modalidade de ensaio


Os ensaios devem ser os seguintes:
a) ensaio de potência e tração máximas na barra de tração em diferentes marchas de trabalho;
b) ensaio de força de tração constante na barra.

8.2.2.1 O ensaio de potência máxima na barra de tração em diferentes marchas de trabalho deve ser
realizado no trator com e sem lastro. Para cada marcha, devem ser traçadas as seguintes curvas, em
função da força de tração:
a) velocidade de deslocamento;
b) potência;
c) consumo horário de combustível;
d) consumo específico de combustível;
e) deslizamento.
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Nota: A curva.de deslizamento deve ser traçada a partir do ajuste estatístico dos.valorem obtidos em
todas as marchas.

8.2.2.2 O ensaio de força de tração constante na barra consta de duas fases:


a) cinco horas contínuas na marcha normalmente utilizada em trabalho agrícola, acordada entre
a estação de ensaio e o fabricante e que possibilite uma força de tração equivalente a 75%
daquela correspondente máxima potência na barra de tração, verificada na marcha escolhida;
b) cinco horas contínuas exercendo uma força de tração que ocasionou, no ensaio de potência
máxima na barra de tração em diferentes marchas de trabalho, um deslizamento de 15% para
tratores equipados com pneus e de 7% para tratores equipados com esteiras ou rodas
metálicas. A marcha utilizada deve ser a mais rápida, que proporcione força de tração exigida,
com o motor funcionando na zona de ação do regulador de rotação.
Nota: Se o trator não alcançar 15% ou 7% de deslizamento, a determinação deve ser feita, exercendo-
se a força de tração máxima.

8.3 Desempenho do sistema hidráulico


O ensaio deve ser executado segundo a ISO 789/2.

8.4 Determinação do raio de giro e do espaço de giro do trator


As medições devem ser efetuadas sobre um plano semelhante ao da pista de ensaio de desempenho da
barra de tração. O trator deve estar sem lastros, com regulagens mínima de bitola e deslocar-se a uma
velocidade de aproximadamente 2,0km/h. O ensaio deve ser executado nas seguintes condições;
a) a direita e a esquerda, sem aplicação do freio;
b) a direita e a esquerda, com aplicação do freio.

8.5 Determinação da posição do centro de gravidade

8.5.1 Esta determinação deve ser efetuada com o trator com e sem lastro, conforme definido em 3.11 e
3.12.

8.5.2 A localização do centro de gravidade deve ser referida a três planos ortogonais (ver Figura 1), a
saber:
a) plano transversal traseiro (l);
b) plano de apoio-(lI);
c) plano médio longitudinal do trator (III);
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Nota: A distância ao plano III e considerada positiva quando o centro de gravidade (C.G.) estiver
localIzado a direita do mesmo (olhando-se pela traseira do trator) e é considerada negativa, quando o
centro de gravidade estivar no lado oposto.

FIGURA 1 – Posição do centro de gravidade


13 NBR 10400/1988

8.6 Determinação das características ponderais


Devem ser determinados, com o trator em nível:
a) massa do trator sem lastro:
- massa dianteira;
- massa traseira;
- massa total;
b) massa do trator com lastro:
- massa dianteira;
- massa traseira;
- massa total:
c) massa dos lastros:
- dianteiros;
- nas rodas traseiras;
- nas rodas dianteiras.

8.7 Medição do nível de ruído


O ensaio deve ser executado segundo a NBR 9999.

8.8 Verificação das características dimensionais

8.8.1 Devem ser verificadas:


a) variação das bitolas (dianteiras e traseiras):
b) comprimento;
c) largura;
d) altura;
e) distância entre eixos das rodas, em nível;
f) altura livre;
g) geometria da tomada de potência"(conforme NBR 7021);
h) geometria do engate de três pontos (conforme NBR 8566);
I) geometria da barra de tração (conforme NBR 7811).

8.8.2 Para realização dessas verificações o trator deve estar sem lastro.

/ANEXOS
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15 NBR 10400/1988

ANEXO A – MODELO DE FOLHA DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS QUE DEVE ACOMPANHAR O


TRATOR ENVIADO PARA ENSAIO

1 IDENTIFICAÇÃO DO FABRICANTE
1.1 Nome:
1.2 Endereço:

2 IDENTIFICAÇÃO DO TRATOR
2.1 Marca;
2.2 Modelo e nº de série:
2.3 Ano de fabricação:

3 IDENTIFICAÇÃO DO MOTOR
3.1 Marca:
3.2 Modelo e nº de série:
3.3 Fabricante:
3.4 Potência efetiva bruta máxima, em kW/min-1 (conforme NBR 5484):
3.5 Momento de força máximo, em Nm/min-1 (conforme NBR 5484):
3.6 Cilindrada, em cm3:
3.7 Tipo de aspiração:
3.8 Taxa de compressão:

4 CARACTERÍSTICAS GERAIS
4.1 Combustível (is) utilizado(s):
4.2 Tipo de filtro do ar
( ) seco ( ) banho de óleo
4.3 Pré-filtro
( ) com ( ) sem
4.4 Tipo de arrefecimento
( ) ar ( ) água
4.5 Tensão elétrica:
4.6 Capacidade do gerador:
4.7 Capacidade da(s) bateria(s):
4.8 Tipo de embreagem
( ) simples ( ) dupla ( ) seco ( ) multidisco ( ) banho de óleo
4.9 Acionamento da embreagem
( ) mecânico ( ) hidráulico
4.10 Conversor de momento de forca
( ) com ( ) sem
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4.11 Caixa de mudanças de marchas


( ) engrenagens deslizantes ( ) engrenamento constante ( ) sincronizada ( ) total ( ) parcial
4.11.1 Número de marcha à frente:
4.11.2 Número de marcha à ré:
4.11.3 Velocidades máximas em cada marcha à frente, em km/h, velocidade angular nominal do motor
(especificando a medida do pneu)
1a. 5a. 9a. 13a. 17a.
2a. 6a. 10a. 14a. 18a.
3a. 7a. 11a. 15a.
4a. 8a. 12a. 16a.
4.11.4 Velocidades rnáximas em cada marcha a ré, em km/h, a velocidade angular nominal do motor
(especificando a medida do pneu)
1a. 2a. 3a. 4a. 5a.
4.11.5 Razão de transmissão motor-roda para cada marcha:
4.12 Reversor de marcha
( ) mecânico ( ) hidráulico
4.13 Eixo traseiro (para tratores de roda)
( ) com bloqueio ( ) sem bloqueio ( ) direcional ( ) motriz
( ) cubos epicíclicos ( ) engrenagens paralelas
4.14 Eixo dianteiro (para tratores de roda)
( ) motriz ( ) direcional ( ) com bloqueio ( ) sem bloqueio
4.15 Freio de serviço
4.15.1 Localização
( ) nas quatro rodas ( ) rodas traseiras ( ) na transmissão ( ) na embreagem de direção
4.15.2 Tipo
( ) disco seco ( ) disco a banho de óleo ( ) tambor ( ) cinta retrátil
4.16 Freio de serviço
( ) mecânico ( ) hidráulico ( ) pneumático ( ) servo-freio
4.17 Freio de estacionamento
( ) nas transmissão ( ) no eixo traseiro
4.17.1 Trava de segurança
( ) com ( ) sem
4.18 Acionamento do freio de estacionamento
( ) mecânico ( ) hidráulico ( ) pneumático
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4.19 Direção
( ) mecânica ( ) servo-assistida ( ) hidrostática
4.20 Instrumentos
4.20.1 Tacômetro
( ) com ( ) sem
4.20.2 Horímetro
( ) com ( ) sem
4.20.3 Temperatura da água
( ) medidor ( ) luz piloto
4.20.4 Pressão do óleo
( ) medidor ( ) luz piloto
4.20.5Nível de combustível
( ) medidor ( ) luz piloto
4.20.6 Restrição do filtro do ar
( ) medidor ( ) luz piloto ( ) Indicador
4.20.7 Temperatura do óleo da transmissão
( ) medidor ( ) luz piloto
4.20.8 Carga da bateria
( ) medidor ( ) luz piloto
4.20.9 Outros:
4.21 Pneus para rodagem dianteira
4.21.1 Tipo
4.21.2 Designação
4.21.3 Nº de lonas
4.21.4 Quantidade
4.21.5 Pressão de trabalho
- com lastro
- sem lastro
4.22 Pneus para rodagem traseira
4.22.1 Tipo
4.22.2 Designação
4.22.3 Nº de lonas
4.22.4 Quantidade
4.22.5 Pressão de trabalho
- com I astro
- sem I astro
4.23 Componentes da esteira
4.23.1 Comprimento das esteiras sobre o solo:
4.23.2 Largura das sapatas:
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4.23.3 Pressão sobre o solo:


4.23.4 Roletes inferiores ( ) sistema bug ( ) fixo
- quantidade:
4.23.5 Roletes superiores
- quantidade:
4.23.6 Pinos e buchas
( ) vedado ( ) sem vedação ( ) vedado e lubrificado
4.23.7 Tensor das esteiras
( ) mecânico ( )hidráulico
4.23.8 Roda motriz
( ) segmentada ( ) inteiriça
4.24 Engate de três pontos ou barra porta ferramenta (trator do esteira)
4.24.1 Tipo da bomba
( ) engrenagens ( ) êmbolos ( ) palhetas
-1
4.24.2 Vazão da bomba/min
4.24.3 Pressão de alívio
4.25 Engate de três pontos (trator de roda)
4.25.1 Tipo de bomba
( ) engrenagens ( ) êmbolos ( ) palhetas
-1
4.25.2 Vazão da bomba/min :
4.25.3 Pressão de alívio
4.25.4 Categoria:
4.25.5 Capacidade maxima de levantamento:
- nos pontos de engate inferiores;
- a 610 mm dos pontos de engate inferiores;
4.25.6 Funções
( ) posição/transporte
( ) profundIdade/ondulação
( ) reação
4.26 Controle remoto hidráulico
4.26.1 Tipo de bomba
( ) engrenagem ( ) embolo ( ) palhetas
( ) mesma do engate de três pontos
4.26.2 Vazão maxima/min-1:
4.26.3 Pressão de alívio
4.26.4 Tipo de controle
( ) independente ( ) ação simples ( ) ação dupla
( ) pelo sistema hidráulico do engate de três ponto»
19 NBR 10400/1988

4.26.5 Número de controle:


4.27 Barra de tração
( ) oscilante ( ) fixa ( ) regulável
4.28 Tomada de potência
( ) transmissão ( ) viva ( ) independente ( ) velocidade proporcional
4.28.1 Tipo de TDP
( ) 35 mm x 6 entalhes
( ) 35 mm x 21 entalhes^
( ) 44 mm x 20 entalhes
4.28.2 Velocidade angular
( ) 540 rpm ( ) 1000 rpm ( ) 540 e 1000 rpm
4.28.3 Acionamento
( ) mecânico ( ) hidráulico
4.28.4 Razão da transmissão motor-TDP
4.29 Características ponderais (kg)
4.29.1 Massa de operação sem lastro:
- total
- dianteiro
- traseiro
4.29.2 Massa de operação com lastro:
- total
- dianteiro
- traseiro
4.30 Lastro
4.30.1 Lastros frontais
- quantidade:
- massa unitária:
4.30.2 Lastros nas rodas dianteiras
- quantidade:
- massa unitária:
4.30.3 Lastros nas rodas traseiras
- quantidade:
- massa unitária:
4.30.4 Líquido
- nos pneus dianteiros:
- nos pneus traseiros:
20 NBR 10400/1988

4.31 Dimensões
4.31.1 Comprimento:
4.31.2 Largura;
4.31.3 Altura:
4.31.4 DistâncIa entre eixos:
4.31.5 Bitolas:
4.31.6 Ralo de giro com freio:
- à esquerda:
- à direita:
4.31.7 Raio de giro sem freio
- à esquerda:
- à direita:
4.31.8 Espaço de giro com freio'
- à esquerda:
- a direita:
4.31.9 Espaço de giro sem freio
- à esquerda:
- à direita:
4.32 Capacidades:
4.32.1 Reservatório do combustível:
4.32.2 Caixa de mudanças:
4.32.3 Caixa de transferência:
4.32.4 Eixo traseiro:
4.32.5 Sistemas hidráulicos:
4.32.6 Carter do motor:
4.32.7 Arrefecimento do motor:
4.32.8 Sistema de direção;
4.32.9 Filtro do ar (a banho de óleo):
4.32.10 Redutores finais do eixo traseiro:
4.32.11 .Embreagem principal:
4.33 Acessórios: (listar)

/ANEXO B
21 NBR 10400/1988

ANEXO B - MODELO DE RELATÓRIO DE ENSAIO

Relatório Nº:
Ensaio do trator marca...................................... ModeIo e Nº de série.....................................................
Ano de fabricação:
Tipo (quanto ao rodado e conformação geral do chassi):
Período de ensaio: Local de ensaio:
Fabricante: Inscrição estadual:
Endereço: CGC:

1a. PARTE: CARACTERIZAÇÃO DA MÁQUINA


1.1 Identificação do motor:
1.1.1 Marca:
1.1.2 Modelo:
1.1.3 Tipo:
1.1.4 Numero de identificação:
1.1.5 Fabricante:
1.2 Identificação da transmissão
1.2.1 Marca:
1.2.2 Modelo:
1.2.3 Tipo:
1.2.4 Número de Identificação:
1.2.5 Fabricante:
1.3 Identificação do reversor hidráulico
1.3.1 Marca:
1.3.2 Modelo:
1.3.3 Tjpo:
1.3.4 Numero de identificação:
1.3.5 Fabricante:
1.4 Identificação do (s) eixo(s) motriz(es)
1.4.1 Marca:
1.4.2 Modelo:
1.4.3 Tipo:
1.4.4 Numero de fabricação:
1.4.5 Fabricante:
22 NBR 10400/1988

1.5 Identificação dos componentes das esteiras


1.5.1 Tipo:
1.5.2 Largura da sapata:
1.6 Roda dianteira
- tipo:
- designação:
- fabricante;
1.7 Pneu dianteiro
- marca:
- tipo:
- designação:
- fabricante:
1.8 Roda traseira
- tipo:
- designação
- fabricante:
1.9 Pneu traseiro
- marca;
- tipo:
- designação:
- fabricante:
1.10 Identificação do sistema de filtragem do ar
1.10.1 Pré-filtro
- marca:
- modelo:
- tipo:
- fabricante;
1.10.2 Filtro
- marca:
- modelo:
- tipo:
- fabricante:
1.11 Identificação dos sistemas do arrefecimento do motor, óleo hidráulico,transmissão e outros
1.11.1 Radiador de água do motor
- marca:
- modelo:
- tipo:
- fabricante:
23 NBR 10400/1988

1.11.2 Radiador de óleo hidráulico


- marca:
- modelo:
- tipo:
- fabricante:
1.12 Identificação do sistema de direção
1.12.1 Marca:
1.12.2 Modelo:
1.12.3 Tipo:
1.12.4 Número de fabricação:
1.12.5 Fabricante:
1.13 Identificação do sistema de frenagem
1.13.1 Cilindro mestre
- marca:
- modelo:
- tipo;
- fabricante:
1.13.2 Freio
- marca:
- modelo:
- tipo:
- fabricante:
1.14 Acessórios (se houver, listar)
Exemplos: cabina, ar condicionado, etc)

2ª. PARTE: RESULTADOS DOS ENSAIOS


2.1 Desempenho na tomada de potência
Ver Tabela 1 e FIgura 2.
2.2 Desempenho na barra de tração
Ver Tabela 2 e FIgura 3, 4 e 5.
2.2.1 Tipo de pista de ensaio
2.2.2 Combustível
- nome legal:
- tipo:
- massa específica:
- poder calorífico inferior:
24 NBR 10400/1988

2.2.3 Óleo lubrificante do motor


- nome legal:
- tipo:
- viscosidade:
2.2.4 Pressão dos pneus
- dianteiros:
- traseiros:
2.3 Desempenho do sistema hidráulico de levantamento
Ver ISO 789/2.
2.4 Determinação do raio e do espaço de giro
Ver Tabela 3 e Tabela 4.
2.5 Determinação do centro de gravidade
Ver Tabela 5.
2.6 Determinação das características ponderais
Ver Tabela 6 e Tabela 7
2.7 Determinação do nível de ruído
Ver NBR 9999.
2.8 Verificação das características dimensionais
2.8.1 Largura:
2.8.2 Comprimento;
2.8.3 Altura:
2.8.4 Distancia entre eixos das rodas:
2.8.5 Altura livre:
2.8.6 Geometria da tomada de potencia
Ver NBR 7021
2.8.7 Geometria do engate de três pontos
Ver NBR 8566
2.8.8 Geometria da barra de tração
Ver NBR 7811
2.8.9 Variação das bitolas dianteiras:
2.8.10 Variação das bitolas traseiras

3a. PARTE: OBSERVAÇÕES GERAIS


Equipe técnica:

/TABELAS E FIGURAS
25 NBR 10400/1988
26 NBR 10400/1988
27 NBR 10400/1988

TABELA 3 – Raio de giro


(Trator) Com freio Sem freio

À direita

À esquerda

TABELA 4 – Espaço de giro


(Trator) Com freio Sem freio

À direita

À esquerda

TABELA 5 – Posição do centro de gravidade


(Trator) Distância aos planos ortogonais (mm)

I II III
Com lastro

Sem lastro

TABELA 6 – Características ponderais


(Trator) Dianteira kg Traseira kg Total kg
Com lastro

Sem lastro

/TABELA 7
28 NBR 10400/1988

TABELA 7 – Lastros
Lastros Lastros metálicos Líquido nos pneus Total
Número de Massa total (A) (kg) parcial
elementos (kg) (kg)
Localização
Dianteiro
Rodas
dianteiras
Rodas
traseiras
Total kg

(A) Especificar o tipo de líquido.

/FIGURAS
29 NBR 10400/1988

FIGURA 2 – Gráfico de desempenho na tomada de potência

FIGURA 3 – Gráfico de desempenho na barra de tração (deslizamento x força de tração)

/FIGURA 4
30 NBR 10400/1988

FIGURA 4 – Gráficos de desempenho na barra de tração (consumo específico e consumo horário x força de tração)

/FIGURA 5
31 NBR 10400/1988

FIGURA 5 – Gráficos de desempenho na barra de tração (velocidade de deslocamento e


potência na barra de tração x força de tração)

/ANEXO C
32 NBR 10400/1988

ANEXO C – PROCEDIMENTO PARA MEDIÇÃO.DA GARRA DOS PNEUS

C-1 A altura da garra da banda de rodagem dos pneus deve ser medida com o uso de um
instrumento de 3 pontos de apoio. O Instrumento é montado apoiando-se na garra da banda de rodagem
e perpendicular a direção da garra o mais próximo quanto possível da linha de centro do pneu.
C-1.1 Duas pernas do instrumento são posicionadas na base da garra (no ponto de tangência entre a
carcaça do pneu e o raio que une a garra a carcaça).
C-1.2 O terceiro ponto do instrumento esta na linha de centro da garra. Cada perna do instrumento
termina numa ponta esférica de 5 mm de raio. A altura da garra e a diferença de nível entre as duas
pernas laterais e a central. A altura da garra medida desta maneira e tomada, para efeito de fazer-se
uma média, cm um mínimo de quatro posições igualmente espaçadas localizadas ao redor do perímetro
do pneu.
C-1.3 Esses dados são comparados a dados correspondentes de um pneu novo da mesma marca,
medida e pressão de inflação.

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