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1.

TÍTULO: CONSERVAÇÃO DE MOMENTO LINEAR

2. OBJETIVOS:

Usando o trilho de ar, verificar se há conservação de energia cinética e de


momento em colisões elástica e inelástica [1].

Verificar se há conservação de energia cinética e de momento numa colisão


elástica [1].

Verificar se há conservação de energia cinética e de momento numa colisão


inelástica [1].

3. INTRODUÇÃO

O momento linear é uma grandeza importante associada ao movimento de


uma partícula de massa “m”. Onde “v” é a velocidade da partícula e “m” é a massa,
definido por [2]:

Q=m. v

Sendo a conservação de momento aquilo que não muda logo, uma grandeza
conservada e constante [2].

O princípio de conservação se dá por meio de um sistema isolado de objetos,


ou seja, é aquilo que não recebe nenhum tipo de força externa ou impulso externo.
Isso significa que para se tiver uma colisão entre dois objetos é necessário incluir
ambos os objetos e outra coisa que aplique uma força seja em qual for dos objetos
para se obter a conservação [2].

Segundo Isaac Newton, o momento linear de uma partícula representa a


“quantidade de movimento”. Essa fórmula é definida pelo produto da massa em kg e
a velocidade em m/s. Por isso, no SI, sua grandeza é dada em kg.m/s [2].

Essa conservação de momento é nada menos que a terceira lei de Newton ou


Lei da Ação e Reação onde se diz que: ‘’ Se um objeto A exerce uma força sobre
um objeto B, então o objeto B deve exercer uma força de igual magnitude e de
sentido oposto sobre o objeto A [2].

Pode-se falar, que a energia cinética esta relacionada ao momento linear,


dessa forma, pode ser definida, como o tipo de energia associado ao movimento.
Por meio desta, se um corpo possuiu velocidade, dizemos que ele tem energia
cinética. Tal energia se manifesta em um corpo quando sobre ele atua uma força
capaz de realizar trabalho, fornecendo-lhe energia. Dessa forma pode-se concluir
que só existirá energia cinética se o corpo estiver submetido á ação de uma força
que gere movimento. A energia cinética pode ser reescrita de várias formas, dentre
elas, a mais convencional é a fórmula a seguir, onde a massa é dada em kg e a
velocidade em m/s, por isso sua unidade é dada em joule (J) [2].

m. v 2
k=
2
Uma das aplicações dessa lei da conservação de momento linear é o uso das
análises de colisões onde essas colisões variam de acordo com a totalidade
elástica, na qual a energia se mantém, até a totalidade inelástica, que se dá com a
dispersão de energia [2].

 No caso de uma colisão elástica: Antes da colisão e Depois da colisão:

F 1+ F 2=F 1+ F 2

 No caso de uma colisão inelástica: Antes da colisão e Depois da


colisão:

F 1+ F 2=F 12
4. EQUIPAMENTO EXPERIMENTAL

Durante o processo experimental foram utilizados os seguintes aparelhos do


laboratório de mecânica:

 1 Trilho de Ar  1 Anteparo com massa (para


 1 Cronômetro Digital lateral)
 1 Compressor de ar  1 Anteparo com liga elástica
 2 Barreiras de Luz (para lateral)

 2 Planador  2 Suporte com haste quadrada

 1 Dispositivo de Liberação  1 Fio de seda de 2000 mm

 1 Anteparo de 10 mm  10 Massas de 10 g

 1 Anteparo com agulha (para  6 Massas de 50 g

lateral)  6 Cordas de conexão

A montagem do equipamento foi realizada de acordo com as


instruções do manual.

5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

PRÁTICA 1

a) Fixamos um anteparo de 100 mm na parte de cima de cada planador.


b) Usamos um anteparo com liga elástica no planador 1, e um anteparo de 10
mm no planador 2, eles são fixados na extremidade lateral dos planadores
que haverá a colisão.
c) Medimos a massa de cada planador e coloque na Tabela 1.
d) Posicionamos o planador 1 junto ao dispositivo de liberação, e o planador 2
entre as duas barreiras de luz, como apresentado no manual.
e) Acionamos o dispositivo de liberação, e anote os tempos indicados na Tabela
1.
f) Repetimos esse procedimento duas vezes, aumentando a massa do primeiro
planador, com 20 g (10 g de cada lado do planador).
PRÁTICA 2

a) Fixamos o maior anteparo, de 100mm, na parte de cima do planador 1.


b) Usamos o anteparo menor com agulha no planador 1, e um anteparo com
massa no planador 2, eles são fisxado na extremidade lateral dos planadores
que haverá a colisão.
c) Medimos a massa de cada planador e coloque na Tabela 2.
d) Posicione o planador 1 com junto ao dispositivo de liberação, e o planador 2
entre as duas barreiras de luz, como apresentado no manual.
e) Acionamos o dispositivo de liberação, e anotamos os tempos indicados nos
cronômetros na Tabela 2.
f) Repetimos esse procedimento duas vezes, aumentando a massa do primeiro
planador, com 20 g (10 g de cada lado do planador).

Figura 1: Representação do equipamento


utilizado para a experiência de Conservação
de Momento Linear.
6. DADOS EXPERIMENTAIS

Pratica 1:

Na tabela 1 a seguir, apresentam-se os resultados obtidos do


experimento sobre os tempos de passagem pelas barreiras de luz, junto com
suas respectivas incertezas.

Tabela 1. Dados das colisões elásticas para três massas diferentes, usando o Sistema
Internacional.

Dados 1 Dados 2 Dados 3


Planador 1 Planador 2 Planador 1 Planador 2 Planador 1 Planador 2

Massa dos 211,31 200,43 211,31 220,43 211,31 240,43


planadores (m ± 1 )g
Tempo antes da 0,125 0,000 0,120 0,000 0,127 0,000
colisão (t ± 0,001) s
Tempo depois da 1,146 0,129 0,997 0,128 0,825 0,141
colisão (t ± 0,001) s

Pratica 2:

Na tabela 2 a seguir, apresentam-se os resultados obtidos do


experimento sobre os tempos de passagem pelas barreiras de luz nas
condições inelásticas, junto com suas respectivas incertezas.

Tabela 2. Dados das colisões inelásticas para três massas diferentes, usando o Sistema
Internacional.

Dados 1 Dados 2 Dados 3


Planador 1 Planador 2 Planador 1 Planador 2 Planador 1 Planador 2

Massa dos 211,30 200,32 211,30 220,32 211,30 240,32


planadores (m ± 1 )
g
Tempo antes da 0,127 0,000 0,125 0,000 0,124 0,000
colisão (t ± 0,001) s
Tempo depois da 0,361 0,000 0,374 0,000 0,443 0,000
colisão (t ± 0,001) s
7. ANÁLISE E TRATAMENTO DE DADOS

 Comprimento do anteparo: (100,0 ± 0,5) × 10 -3 m


 Massa do Planador 1: (211,31 ± 0,001) ×10 -3 kg
 Massa do Planador 2: (200,43 ± 0,001) ×10 -3 kg

PARA O CÁLCULO DO TEMPO MÉDIO ADOTOU-SE

t 1 +t 2+ t 3 +…+ t n
T m= Experimento 1:
tn

 Planador 1 – Antes da Colisão:

0,125+0,120+0,127 0,372
t m= = ≅ 0,124 s
3 3

 Planador 1 – Depois da Colisão:

1,146+0,997+ 0,825 2,968


t m= = ≅ 0,989 s
3 3

 Planador 2 – Depois da Colisão:

0,129+0,128+0,141 0,398
t m= = ≅ 0,133 s
3 3

PARA O CÁLCULO DA VELOCIDADE ANTES DA COLISÃO ADOTOU-SE:

x
Equação: v= t

 Planador 1

Dados 1 Dados 2 Dados 3


100 ×10−3 100 ×10−3 100 ×10−3
vi = ≅ 0,8 m/ s vi = ≅ 0,833 m/ s vi = ≅ 0,787 m/ s
0,125 0,120 0,127

 Planador 2

Dados 1 Dados 2 Dados 3


vi =0 m/s vi =0 m/s vi =0 m/s

VELOCIDADE DEPOIS DA COLISÃO:

x
Equação: v= t

 Planador 1

Dados 1 Dados 2 Dados 3


100 ×10−3 100 ×10−3 100 ×10−3
vf = ≅ 0,087 m/s vf = ≅ 0,100 m/s vf = ≅ 0,121 m/ s
1,146 0,997 0,825

 Planador 2

Dados 1 Dados 2 Dados 3


100 ×10−3 100 ×10−3 100 ×10−3
vf = ≅ 0,775 m/s vf = ≅ 0,781 m/s vf = ≅ 0,709 m/s
0,129 0,128 0,141

Média das velocidades


 Planador 1
Antes da colisão: 0,806 m/s
Depois da colisão: 0,103 m/s
 Planador 2
Antes da colisão: 0,000 m/s
Depois da colisão: 0,755 m/s
PARA O CÁLCULO DA INCERTEZA DA VELOCIDADE ADOTOU-SE:
x
Equação 1: v=
t

∂v 2 2 ∂v 2 2
Equação 2: ∆ v=
√( ∂x) ∆x +( )
∂t
∆t

Onde x é o comprimento do anteparo, t são as médias obtidas, ∆x e ∆t são as


incertezas relacionadas a essas grandezas.
A partir desta expressão, pode-se calcular a incerteza da velocidade, como
mostrado a seguir:
 Planador 1
Para a velocidade antes da colisão

1 2 2 −x 2 2 1 2 −0,1 2 2
∆ v=
√( )t ( )
∆ x + 2 ∆t =

∆ v ≅ 0,0051 m/ s
t √( 0,124)0,00052 +
(0,124
2)0,0005

Para a velocidade depois da colisão

1 2 2 −x 2 2 1 2 −0,1 2 2
∆ v=
√( )t ( )
∆ x + 2 ∆t =
t √( 0,989)0,0005 2+
(0,989
2)0,0005

∆ v ≅ 0,0050 m/s
 Planador 2
Para a velocidade depois da colisão

1 2 2 −x 2 2 1 2 −0,1 2 2
∆ v=
√( )t ( )
∆ x + 2 ∆t =

∆ v ≅ 0,0047 m/s
t √( 0,133)0,0005 2+
(0,1332 )
0,0005

PARA O CÁLCULO DO MOMENTO LINEAR ANTES DA COLISÃO ADOTOU-SE:

⃗p=m1 ⃗v

 Planador 1

Dados 1 Dados 2 Dados 3


m m
pi=211,31 × 10−3 ×0,8 ≅ 169,05 ×10p−3 × 10−3 ×0,833 ≅ 176,02 ×10 −3
kg .
i =211,31 kg . × 10−3 ×0,787 ≅ 166,30 ×10−3
pi=211,31
s s

 Planador 2

Dados 1 Dados 2 Dados 3


m m m
pi=0 kg . pi=0 kg . pi=0 kg .
s s s

MOMENTO LINEAR DEPOIS DA COLISÃO:


 Planador 1

Dados 1 Dados 2 Dados 3


m m
pf =211,31 ×10−3 × 0,087 ≅ 18,38 ×10 −3
kg . ×10−3 × 0,100 ≅ 21,13 ×10 −3
pf =211,31 kg . ×10−3 × 0,121 ≅ 25,56 ×10−
pf =211,31
s s

 Planador 2

Dados 1 Dados 2 Dados 3


m m
pf =200,43 ×10−3 × 0,775 ≅ 155,33×p10 −3
kg . ×10−3 × 0,781≅ 172,15 ×10 −3
f =220,43 kg . ×10−3 × 0,709 ≅ 170,46× 10
pf =240,43
s s

PARA O CÁLCULO DA INCERTEZA DO MOMENTO LINEAR ADOTOU-SE:


Equação 1: ⃗p=m⃗v

∂p 2 2 ∂ p 2 2
Equação 2: ∆ p=
√( ∂v )
∆v +
∂m( )
∆ m =√ ( m )2 ∆ v 2+ ( v )2 ∆ m2

Onde v é a velocidade, m são as massas dos anteparos, ∆v e ∆m são as


incertezas relacionadas a essas grandezas.
A partir desta expressão, pode-se calcular a incerteza do momento angular,
como mostrado a seguir:
 Planador 1
Para o momento linear antes da colisão
2 2 2
∆ p=√ ( m) ∆ v 2+ ( v ) ∆ m
2

∆ p= ( 211,31 ×1 0−3 ) 0,00512+ ( 0,8066 )2 (0,05 ×1 0−3 )2
m
∆ p ≅ 1,07 ×1 0−3 kg .
s

Para o momento linear depois da colisão


2

∆ p= ( 211,31 ×1 0−3 ) 0,00502 + ( 0,1026 )2 (0,05 ×1 0−3 )2
m
∆ p ≅ 1,05 ×1 0−3 kg .
s

 Planador 2
Para o momento linear depois da colisão
2

∆ p= ( 200,43× 10−3 ) 0,00472 + ( 0,755 )2 (0,05 ×1 0−3 )2
m
∆ p ≅ 9,42×1 0−4 kg .
s

PARA O CÁLCULO DA ENERGIA CINÉTICA ANTES DA COLISÃO ADOTOU-SE:

m1 v i2
Ec =
2

 Planador 1

Dados 1 Dados 2 Dados 3


211,31× 10−3 ×0,8002 211,31× 10−3 ×0,8332 211,31× 10−3 ×0,787 2
Eci = ≅ 0,0676
EciJ= ≅ 0,0733
EciJ= ≅ 0,0654 J
2 2 2

 Planador 2

Dados 1 Dados 2 Dados 3


Eci =0 J Eci =0 J Eci =0 J
ENERGIA CINÉTICA DEPOIS DA COLISÃO:
 Planador 1

Dados 1 Dados 2 Dados 3


211,31× 10−3 ×0,087 2 211,31× 10−3 ×0,1002 211,31× 10−3 ×0,1212
Eci = ≅ 0,0007EJci = ≅ 0,0010
EciJ= ≅ 0,0015 J
2 2 2

 Planador 2

Dados 1 Dados 2 Dados 3


200,43× 10−3 ×0,7752 220,43× 10−3 ×0,7812 240,43× 10−3 ×0,7092
Eci = ≅ 0,0601
EciJ= ≅ 0,0672
EciJ= ≅ 0,0604 J
2 2 2

PARA O CÁLCULO DA INCERTEZA DA ENERGIA CINÉTICA ADOTOU-SE:

m v2
Equação 1: Ec =
2

∂ Ec 2 ∂ Ec 2 2 v2
2
Equação 2: ∆ E c =
√( ∂m ) 2
∆m +( )
∂v
∆v =
√( 2 ) 2 2
∆ m + ( mv ) ∆ v
2

Onde EC é a energia cinética, m são as massas dos anteparos, ∆v e ∆m são


as incertezas relacionadas a essas grandezas.
A partir disso, pode-se calcular a incerteza da energia cinética, como
mostrado a seguir:
 Planador 1
 Para a energia cinética antes da colisão
2
v2
∆ E c=
√( 2 ) 2
∆ m2+ ( mv ) ∆ v
2

2
0,80662
∆ E c=
√( 2 ) 2
×(0,05× 10−3)2 + ( 211,31 × 10−3 × 0,8066 ) ×0,0051
2
∆ E c ≅ 0,0008 J

 Para a energia cinética depois da colisão


2
v2
∆ E c=
√( 2 ) 2
∆ m2+ ( mv ) ∆ v
2

2
0,10262
∆ E c=
√( 2 ) 2
(0,05 ×1 0−3)2 + ( 211,31 ×1 0−3 × 0,1026 ) × 0,0050
2

∆ E c ≅ 0,0001 J
 Planador 2

 Para energia cinética depois da colisão


2
v2
∆ E c=
√( 2 ) 2
∆ m2+ ( mv ) ∆ v
2

2
0,7552
∆ E c=
√( 2 ) 2
(0,05 ×1 0−3 )2 + ( 200,43 ×1 0−3 ×0,755 ) ×0,0047
2

∆ E c ≅ 0,0007 J

PARA A SOMA DAS ENERGIAS CINÉTICAS ANTES DA COLISÃO ADOTOU-SE:

 Dados 1
∑ E ci=0,0676+¿ 0,0000=0,0676 J ¿
 Dados 2
∑ E ci=¿ 0,0733+ 0,0000=0,0733 J ¿
 Dados 3
∑ E ci=0,0654+0,0000=0,0654 J
SOMA DAS ENERGIAS CINÉTICAS DEPOIS DA COLISÃO:
 Dados 1
∑ E cf =0,0007+0,0601=0,0608 J
 Dados 2
∑ E cf =0,0010+0,0672=0,0682 J
 Dados 3
∑ E cf =0,0015+0,0604=0,0619 J

7. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Experimento 01:

Tabela 3: Dados das colisões elásticas para as três observações, de acordo com o Sistema
Internacional.

Dados 1 Dados 2 Dados 3


Planador 1 Planador 2 Planador 1 Planador 2 Planador 1 Planador 2

Massa dos 211,31 200,43 211,31 220,43 211,31 240,43


planadores
(m ± 0,05) × 10-3 kg

Tempo antes da 0,125 0,000 0,120 0,000 0,127 0,000


colisão (t ± 0,0005) s
Tempo depois da 1,146 0,129 0,997 0,128 0,825 0,141
colisão (t ± 0,0005) s
Velocidade antes da
0,800 ± 0,833 ± 0,787 ±
colisão (v ± ∆v) m/s 0,000 0,000 0,000
0,0051 0,0051 0,0051
Velocidade depois da
0,087 ± 0,775 ± 0,100 ± 0,781 ± 0,121 ± 0,709 ±
colisão (v ± ∆v) m/s
0,0050 0,0047 0,0050 0,0047 0,0050 0,0047
Momento linear antes
169,05 ± 176,02 ± 166,30 ±
da colisão (p ± ∆p) × 0,000 0,000 0,000
-3 1,07 1,07 1,07
10 kg.m/s
Momento linear
18,38 ± 155,33 ± 21,13 ± 172,15 ± 25,56 ± 170,46 ±
depois da colisão (p ±
1,05 9,42 1,05 9,42 1,05 9,42
∆p) 10-3 kg.m/s
Energia cinética
0,0676 ± 0,0733 ± 0,0654 ±
antes da colisão (Ec ± 0,0000 0,0000 0,0000
0,0008 0,0008 0,0008
∆Ec) J
Energia cinética
0,0007 ± 0,0601 ± 0,0010 ± 0,0672 ± 0,0015 ± 0,0604 ±
antes da colisão (Ec ±
0,0001 0,0007 0,0001 0,0007 0,0001 0,0007
∆Ec) J
Na tabela 4, mostrada a seguir, obteve-se o somatório dos momentos lineares
e das energias cinéticas dos planadores antes e depois da colisão.
Tabela 4: Somatório dos momentos lineares e energias cinéticas dos planadores

Dados 1 Dados 2 Dados 3


Somatório
(∑ ¿ Antes da Depois da Antes da Depois da Antes da Depois da
colisão colisão colisão colisão colisão colisão
Momento
linear 169,05 × 10-3 173,71 × 10-3 176,02 × 10-3 193,28 × 10-3 166,30 × 10-3 196,02 × 10-3
(kg.m/s)
Energia
0,0676 0,0608 0,0733 0,0682 0,0654 0,0619
cinética (J)

Experimento 02:

Tabela 5: Dados das colisões inelásticas para as três observações, de acordo com o
Sistema Internacional.
Dados 1 Dados 2 Dados 3
Planador Planador Planador Planador Planador Planador
1 2 1 2 1 2
Massa dos
planadores
211,31 200,32 211,30 220,32 211,30 240,32
(m ± 0,05) × 10-3
kg
Tempo antes da
colisão (t ± 0,127 0,000 0,125 0,000 0,124 0,000
0,0005) s
Tempo depois da
colisão (t ± 0,361 0,000 0,374 0,000 0,443 0,000
0,0005) s
Velocidade antes
0,787± 0,800 ± 0,806 ±
da colisão (v ± 0,000 0,000 0,000
0,0051 0,0051 0,0051
∆v) m/s
Velocidade
0,277 ± 0,267 ± 0,225 ±
depois da colisão 0,000 0,000 0,000
0,0013 0,0013 0,0013
(v ± ∆v) m/s
Momento linear 166,29 ± 0,000 169,04 ± 0,000 170,30 ± 0,000
antes da colisão 1,07 1,07 1,07
(p ± ∆p) × 10-3
kg.m/s
Momento linear
depois da colisão 58,53 ± 56,41± 47,54±
0,000 0,000 0,000
(p ± ∆p) 10-3 2,74 2,74 2,74
kg.m/s
Energia cinética
0,0654 ± 0,0676± 0,0686 ±
antes da colisão 0,000 0,000 0,000
0,0008 0,0008 0,0008
(Ec ± ∆Ec) J
Energia cinética
0,0081 ± 0,0075 ± 0,0053 ±
antes da colisão 0,000 0,000 0,000
0,0006 0,0006 0,0006
(Ec ± ∆Ec) J

Na tabela 6, apresentada a seguir, obteve-se o somatório dos momentos


lineares e das energias cinéticas dos planadores antes e depois da colisão.
Tabela 6: Somatório dos momentos lineares e energias cinéticas dos planadores

Somatóri Dados 1 Dados 2 Dados 3


o
(∑ ¿ Antes da Depois da Antes da Depois da Antes da Depois da
colisão colisão colisão colisão colisão colisão
Momento
170,30 × 10-
linear 166,29 × 10-3 58,53 × 10-3 169,04 × 10-3 56,41 × 10-3 3 47,54 × 10-3
(kg.m/s)
Energia
cinética 0,0654 0,00081 0,0676 0,0075 0,0686 0,0053
(J)

Pode-se observar que o esperado para a colisão elástica, era que houvesse a
conservação dos momentos lineares e energias cinéticas antes e depois da colisão.
Como observado na tabela 4, houve um certo acréscimo nos momentos lineares
depois da colisão e um decréscimo nas energia cinéticas depois da colisão, devido a
isso, podemos dizer que houve uma colisão parcialmente elástica, já que houve uma
perda de energia cinética para o meio. A parte de energia cinética perdida
transformou-se em energia térmica, e uma parte foi usada como trabalho em
deformações no elástico.
O esperado para a colisão inelástica, era que houvesse a conservação dos
momentos lineares, dissipando as energias cinéticas depois da colisão. Como
observado na tabela 6, houve decréscimo nos momentos lineares depois da colisão
e um decréscimo nas energias cinéticas depois da colisão, devido a isso, podemos
dizer que houve uma colisão parcialmente inelástica, já que houve uma perda de
energia cinética para o meio.

8. QUESTIONÁRIO

1. Há conservação de momento no sistema elástico?

R: O momento linear de um sistema só é conservado se não existir ação de forças


externas. No sistema perfeitamente elástico, há conservação do momento linear.

2. Há conservação de energia cinética no sistema elástico?

R: Na teoria, no sistema ideal há conservação de energia cinética. De acordo com o


experimento, houve perda de energia cinética para o meio, portanto, a energia
cinética não é totalmente conservada.

9. CONCLUSÃO

No fim da prática experimental 6, os resultados não alcançaram o objetivo


previsto proposto. Os motivos das variações observadas podem ser justificados por
possíveis falhas técnicas e no aparelho utilizado durante o momento de medição e
fatores externos no processo de coleta de dados, resultando em diversas variações
no tratamento de dados, no entanto foi possível estudar tanto sobre a teoria da
conservação de momento linear como da energia cinética, tendo em conta os
resultados obtidos com o planador com a liga elástica e o planador sem esta. Se
comprovou que a energia cinética no processo de colisões elásticas antes da colisão
é próxima da energia cinética depois da colisão, havendo uma pequena perda para
o meio, diferente das condições inelásticas onde ocorre uma maior perda de energia
depois da colisão.

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] “Instituto de Ciências Exatas Manual de Física I,” 2013.

[2] RESNICK, R., HALLIDAY, D. Fundamentos de Física, volume l: mecânica. 9ª


edição. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

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