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CAMPINA GRANDE – PB
2021
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RESENHA CRÍTICA
2 RESUMO DA OBRA
muito poluída, parte dessa poluição será levado para os solos e as águas superficiais,
afetando a vida de plantas e peixes, pois, metais como alumínio e chumbo, entre
outros, podem ser solubilizados pelo aumento da acidez.
A segunda parte desse artigo, trata da forma que será feita a experimentação
em sala de aula sobre a deposição seca. Para isso, os alunos precisão estar cientes
de alguns assuntos, por exemplo, ele deve saber identificar quais são os ácidos fixos
e não fixos (voláteis). O ácido sulfúrico (H2SO4) e ácido fosfórico (H3PO4) são ácidos
fixos, pois apresentam baixa pressão de vapor, já o ácido clorídrico (HCl) é um ácido
não fixo, devido a alta pressão de vapor, portanto um gás volátil que podem ser
encontrados na atmosfera na forma de vapor. Outros gases voláteis são: ácido nítrico,
ácido acético e ácido fórmico. Os gases de CO2, NO2 e SO2, são os principais
responsáveis pelas características ácidas da atmosfera, pois reagem com microgotas
de água, como representado nas reações a seguir:
perece com a ação do ácido sobre células e tecidos (Figura 2C). No béquer, a acidez
da água aumenta devido à deposição de HNO3.
Para o segundo experimento foi utilizado dois vidros de relógio; dois pedaços
de esponja de aço; béquer com água em quantidade suficiente para cobrir o fundo do
béquer, ao qual foram adicionadas uma ou duas gotas de solução de NaOH 0,05
mol.L-1; uma gota de solução indicadora de fenolftaleína e tiras de papel de tornassol.
Figura 3: Antes (A) e depois (B) do experimento 2, com a palha de aço seca à esquerda e a
outra palha de aço parcialmente imersa na água à direita.
Após 48 horas, o ácido volátil é depositado na água em contato com uma das
esponjas. A acidificação da água oxida (enferruja) a palha de aço (Figura 3B). De
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modo semelhante, essa ação ocorre com materiais metálicos como os carros, portões
e janelas. Para confirmar que houve a deposição ácida na água onde a palha de aço
estava parcialmente imersa, foi utilizado o papel de tornassol azul (Figura 4).
3 CRÍTICA DO RESENHISTA
Um ponto que poderia ter sido melhor abordado, que enriqueceria mais o
trabalho, seria utilizar outros tipos de plantas que apresentem diferentes níveis de
resistência aos ácidos voláteis, assim como, plantas aquáticas, com isso teríamos
resultados da velocidade de dano ocasionado pelos ácidos diferentes. Outra
alternativa, seria utilizar diferentes ácidos nos experimentos, assim poderíamos
verificar quais ácidos são mais danosos tanto para as plantas quanto para a esponja
de aço.
Uma ressalva que deve ser feita em um dos experimentos, mais precisamente
o experimento da esponja de aço, no qual é utilizado dois pedaços de esponja
colocados no aquário, um imerso em água e o outro pedaço seco, os ácidos voláteis
presente no recipiente aberto acidifica a água ocasionando na oxidação da palha de
aço, como visualizado na figura 3. Um experimento completar poderia ser feito com a
mesma esponja de aço submersa em água, mas fora de contato do ácido, pois a
própria água, oxida a esponja de aço naturalmente, dessa forma, conseguiríamos ver
a diferença entre a oxidação da esponja de aço com água sem estar em contato com
o ácido e a esponja de aço submersa em água em contato com o ácido.
Apesar das críticas acima, o trabalho foi bem elaborado, atende o público-alvo
ao qual foi proposto, que são os alunos de ensino médio. E posteriormente pode ser
melhorado, caso os autores queiram realiza-las.