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N-2821 REV.

A DEZ / 2007

ENSAIO NÃO-DESTRUTIVO - RADIOGRAFIA


COMPUTADORIZADA EM JUNTAS
SOLDADAS

Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnica Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 27 CONTEC - Subcomissão Autora.

Ensaios Não-Destrutivos
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 29 páginas, 2 formulários, Índice de Revisões e GT


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1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis na realização do ensaio não destrutivo por meio
de raios-X e raios Gama para a inspeção de juntas soldadas, utilizando a técnica de
radiografia computadorizada com placas de fósforo.

1.2 Esta Norma se aplica ao ensaio não-destrutivo por radiografia computadorizada em


juntas soldadas a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.


Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não
datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo
emendas).

Norma Regulamentadora no 6 (NR-6) - Equipamentos de Proteção Individual -


EPI;
Norma Regulamentadora no 17 (NR-17) - Ergonomia;
Norma Regulamentadora no 18 (NR-18) - Obras de Construção, Demolição e
Reparos;
PETROBRAS N-1738 - Descontinuidades em Juntas Soldadas, Fundidos,
Forjados e Laminados;
PETROBRAS N-2154 - Classificação de Áreas para Instalações Elétricas em
Regiões de Perfuração e Produção;
PETROBRAS N-2162 - Permissão para Trabalho;
PETROBRAS N-2166 - Classificação de Áreas para Instalações Elétricas em
Refinarias de Petróleo;
PETROBRAS N-2167 - Classificação de Áreas para Instalações Elétricas em
Unidades de Transporte de Petróleo, Gás e
Derivados;
PETROBRAS N-2344 - Segurança em Trabalho de Radiografia Industrial;
ABNT NBR 6494 - Segurança nos Andaimes;
ABNT NBR ISO IEC 17024 - Avaliação de Conformidade - Requisitos Gerais para
Organismos que Realizam Certificação de Pessoas;
ABNT NBR NM 314 - Ensaios Não-Destrutivos - Radiografia Industrial -
Terminologia;
ABNT NBR NM ISO 9712 - Ensaios Não-Destrutivos - Qualificação e Certificação
de Pessoal;
ASME BPVC-Section V - Nondestructive Examination;
ASTM E 1815 - Standard Test Method for Classification of Film
Systems for Industrial Radiography;
ASTM E 2445 - Standard Practice for Qualification and Long-Term
Stability of Computed Radiology Systems;
ASTM E 2446 - Standard Practice for Classification of Computed
Radiology Systems;
BSI BS EN 462-5 - Non-Destructive Testing - Image Quality of
Radiographs - Part 5: Image Quality Indicators
(Duplex Wire Type), Determination of Image
Unsharpness Value;

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BSI BS EN 473 - Non-Destructive Testing - Qualification and


Certification of NDT Personnel - General Principles;
BSI BS EN 14784-1 - Non-Destructive Testing - Industrial Computed
Radiography with Storage Phosphor Imaging Plates -
Part 1: Classifications of Systems;
BSI BS EN 14784-2 - Non-Destructive Testing - Industrial Computed
Radiography with Storage Phosphor Imaging Plates -
Part 2: General Principles for Testing of Metallic
Materials Using X-Rays and Gamma Rays.

3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições da norma ABNT NBR NM 314,
complementadas pelos itens 3.1 a 3.13.

3.1 Área de Interesse

Largura da solda, acrescida de 3 mm de cada lado, ao longo do comprimento da solda.

3.2 Distância Fonte Detector

Menor distância entre a fonte de radiação real e o detector, medida na direção do eixo
perpendicular.

3.3 Espessura Nominal

Espessura especificada de material na região sob exame sem considerar as tolerâncias de


fabricação.

3.4 Espessura Penetrada

Espessura de material na direção do feixe de radiação calculada com base na espessura


nominal.

3.5 Luminância

Termo fotométrico usado para descrever a taxa na qual a luz visível é emitida de uma
superfície, expressa em cd/m2 (candela por metro quadrado).

3.6 Iluminamento

Termo fotométrico usado para descrever a taxa na qual a luz visível atinge uma superfície,
expressa em lm/m2 (lúmen por m2 ou lux).

3.7 Sistema de Radiografia Computadorizada

Compreende um sistema de radiografia computadorizada: placa de fósforo, escâner,


sistema de processamento de imagens e unidade de visualização das imagens digitalizadas
em uma tela (monitor).

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3.7.1 Placa de Fósforo

Conforme definido na norma ABNT NBR NM 314.

3.7.2 Escâner

Equipamento que transforma a informação da placa de fósforo em uma imagem digital.

3.7.3 Sistema de Processamento de Imagens

Conforme definido na norma ABNT NBR NM 314.

3.7.4 Unidade de Visualização de Imagens (Monitor)

Equipamento que permite a visualização das imagens digitalizadas em uma tela.

3.8 Resolução Espacial Básica Máxima (SRb)

Máximo valor de resolução espacial básica (em μm) obtido dentre ambos: na direção
paralela e na direção perpendicular ao deslocamento do feixe laser de varredura do
escâner.

3.9 Intensidade Linearizada do Sinal

Valor numérico do sinal de um elemento gráfico (pixel) da imagem digital que é proporcional
a dose de radiação. A intensidade linearizada do sinal é zero se a dose de radiação for zero.

3.10 Relação Sinal Ruído Normalizada (SNRN)

A relação sinal ruído (SNR) é expressa pelo quociente do valor médio da intensidade
linearizada do sinal na imagem radiográfica e do desvio padrão do ruído correspondente.
Seu valor normalizado é obtido através da expressão:

SNR média .88,6


SNR N =
SR b

Nota: A SNRN depende da dose de radiação e das características do sistema de


radiografia computadorizada, podendo ser medida na direção paralela e na
direção perpendicular ao deslocamento do feixe laser de varredura do escâner.

3.11 Tamanho do Pixel do Escâner

Grandeza, medida em µm, que expressa a distância entre 2 leituras consecutivas realizadas
pelo leitor ótico do escâner radiográfico em uma mesma linha. Relacionado a resolução de
varredura (expressa em dpi).

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B.1 B.2
P P

B.3
P

LEGENDA:

P: TAMANHO DO PIXEL

: TAMANHO DO LEITOR ÓTICO

FIGURA 1 - REPRESENTAÇÃO DE TAMANHO DO PIXEL E TAMANHO DO


LEITOR ÓTICO

3.12 Faixa Dinâmica

Número físico de “bits” para a resolução em níveis de cinza, limitando o menor detalhe
resolvido em profundidade na direção de incidência do feixe de raios-X ou Gama.
Usualmente conhecida como “range bits”.

3.13 Operações de Enriquecimento de Contraste

Operações relacionadas a ajustes no histograma da imagem, correção de brilho, correção


de contraste e ajustes de fator gama, que podem ser realizadas em conjunto ou
individualmente.

4 CONDIÇÕES GERAIS

As condições gerais devem ser conforme o código ASME Section V e as complementações


e exceções do procedimento de inspeção descrita nos itens 4.1 e 4.2.

4.1 Procedimento de Inspeção

Deve constar no procedimento a seqüência indicada nos itens 4.1.1 a 4.1.19.

4.1.1 Objetivo.

4.1.2 Normas de referência.

4.1.3 Material e faixa de espessura (exemplo: material aço carbono, 10 mm à 15 mm).

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4.1.4 Tipo de fonte de radiação: isótopo radioativo ou aparelho de raios-X, citando a tensão
máxima do equipamento.

4.1.5 Tamanho do ponto focal do aparelho de raios-X ou tamanho efetivo do isótopo.

4.1.6 Sistema de radiografia computadorizada:

a) marca comercial e tipo da placa de fósforo;


b) fabricante e modelo do escâner;
c) fabricante e modelo da unidade de visualização de imagens (monitor);
d) programa e versão do sistema de processamento da imagem.

4.1.7 Características do sistema de radiografia computadorizada:

a) parâmetros de qualidade do sistema:


- resolução espacial básica máxima;
- SNRN mínima;
b) tamanho do pixel do escâner;
c) parâmetros de apresentação da imagem - formato;
d) etapas de processamento da imagem adotadas para o laudo:
- operações de enriquecimento de contraste;
- filtros;
- ampliação (zoom);
e) armazenamento:
- identificação;
- compressão de dados;
- mídia (incluindo precauções para evitar perda de dados);
f) tamanho focal do escâner (em μm);
g) faixa dinâmica do escâner (bits);
h) características do monitor: luminância, razão de luminância, resolução,
tamanho de pixel e faixa dinâmica.

4.1.8 Filtros e/ou telas intensificadoras, citando material, quantidade, dimensões e


espessura (quando aplicáveis).

4.1.9 Condição requerida para as superfícies a serem ensaiadas e métodos de preparação.

4.1.10 Esquema indicativo do arranjo para exposição.

4.1.11 Descrição do método de marcação de posição.

4.1.12 Indicadores de Qualidade de Imagem (IQI):

a) tipo;
b) material;
c) locação;
d) calços.

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4.1.13 Tabelas de execução.

4.1.14 Esquema de sistema de identificação da radiografia.

4.1.15 Requisitos adicionais, incluindo:

a) arranjo de chassis;
b) seqüência sumária da execução do ensaio;
c) condições para eliminação da imagem latente da placa de fósforo;
d) informações suplementares.

4.1.16 Radioproteção.

4.1.17 Requisitos de segurança e ambientes conforme Capítulo 24 desta Norma.

4.1.18 Sistemática de registro de resultados.

4.1.19 Formulário para relatório de registro de resultados.

4.2 O procedimento deve ter o nome do emitente (órgão da PETROBRAS ou firma


executante), ser numerado e ter indicação da revisão.

5 GRUPO DE MATERIAL

O material a ser radiografado deve estar classificado de acordo com suas características de
absorção da radiação conforme código ASME Section V, Article 22 SE-1025.

6 FONTE

6.1 Na inspeção de soldas o uso de fontes de raios-X é preferencial.

6.2 Havendo impossibilidade do emprego de uma fonte de raios-X, devido a problemas de


acesso local ou outros previamente relatados por parte da contratada, pode-se utilizar um
isótopo, mediante acerto entre as partes.

6.3 Recomenda-se que para melhorar a qualidade dos resultados, o diâmetro máximo da
fonte seja igual a 1 mm. Esta recomendação deixa de existir para espessuras penetráveis
superiores a 40 mm de aço. [Prática Recomendada]

6.4 Para fonte de raios Gama, a faixa de espessura de material que se recomenda
radiografar para cada isótopo radioativo está indicada na TABELA 1.
[Prática Recomendada]

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TABELA 1 - FAIXA DE ESPESSURA PENETRADA RADIOGRAFÁVEL COM


ISÓTOPO RADIOATIVO

Material Cobalto-60 Irídio-192 Selênio-75 Ytérbio-169


60 mm à 10 mm à 5 mm à 1 mm à
Aço
150 mm 80 mm 30 mm 15 mm
Ligas de cobre e de 60 mm à 10 mm à 5 mm à 1 mm à
alto níquel 150 mm 80 mm 30 mm 15 mm
35 mm à 10 mm à
Alumínio - ≥ 60 mm
120 mm 70 mm

Nota: No caso de tubulação contendo produto líquido em seu interior adotar a seguinte
correção:

a) produto água: acrescer à espessura penetrada um fator igual ao diâmetro


interno dividido por 7;
b) produto óleo: acrescer à espessura penetrada um fator igual ao diâmetro
interno dividido por 9.

7 PLACA DE FÓSFORO

7.1 O comprimento de placa de fósforo em ensaio radiográfico por amostragem deve ser,
no mínimo, de 150 mm.

7.2 A identificação do fabricante da placa de fósforo deve aparecer na imagem processada.

7.3 A quantidade de imagens radiográficas em juntas circunferenciais, com a técnica em


vista simples, deve ser definida em função da sobreposição (ver Capítulo 18).

7.4 Não devem ser utilizadas placas danificadas que gerem artefatos na imagem como
arranhões, pontos brilhantes ou quaisquer outros que venham a induzir erros de
interpretação ou prejudicar a qualidade da imagem radiográfica.

8 MONITOR

8.1 O monitor utilizado deve ter uma luminância mínima de 100 cd/m2 e uma resolução igual
ou maior que 1 280 pixels x 1 024 pixels, com um tamanho máximo de pixel de 300 µm. A
razão para luminância exibível (luminância máxima/luminância mínima) deve ser maior ou
igual a 100:1.

8.2 Resolução mínima em níveis de cinza de 8 bits (256 níveis).

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9 ESCÂNER

9.1 A leitura das placas deve ser realizada com um tamanho de pixel do escâner adequado
à fonte de radiação utilizada e à faixa de espessuras a radiografar (ver Capítulo 11,
TABELA 2).

9.2 Resolução mínima em níveis de cinza de 12 bits (4 096 níveis).

10 PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO ESPALHADA

10.1 Sempre que possível a radiação direta sobre a seção a ser examinada deve ser
colimada.

10.2 A presença de radiação retroespalhada deve ser verificada para cada nova
configuração de teste, através da colocação de uma letra “B” de chumbo (com altura mínima
de 10 mm e espessura mínima de 1,5 mm) imediatamente atrás da placa de fósforo. A
radiografia deve ser rejeitada se a imagem do símbolo surgir com menor intensidade
linearizada do sinal (mais clara) que a do fundo da radiografia.

10.3 Telas de chumbo de 0,1 mm à 2 mm de espessura podem ser utilizadas como


intensificadoras de imagem ou na proteção contra radiação retroespalhada. Desde que
estas telas atuem como intensificadoras devem possuir um sistema de identificação que
permita sua rastreabilidade. Esta identificação deve estar posicionada fora da área de
interesse.

11 QUALIDADE DE IMAGEM ACEITÁVEL

11.1 A TABELA 2 mostra a máxima resolução espacial básica e penumbra requeridas e o


tamanho de pixel do escâner em função da energia da radiação e da espessura penetrada.

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TABELA 2 - MÁXIMA RESOLUÇÃO ESPACIAL BÁSICA REQUERIDA E


TAMANHO DE PIXEL DO ESCÂNER

Fonte de Espessura Penetrada Máximo Tamanho de Par de Fio Duplo/


Radiação (mm) Pixel do Escâner (μm) SRb (µm)
e<4 40 > 13 (a) / 50
≤ 50 kV
e≥ 4 60 13 / 50
e<4 60 13 / 50
> 50 kV
4 ≤ e < 12 70 12 / 65
≤ 150 kV
e ≥ 12 85 11 / 80
e<4 60 13 / 50
> 150 kV
4 ≤ e < 12 70 12 / 65
≤ 250 kV
e ≥ 12 85 11 / 80
> 250 kV 12 ≤ e < 50 110 10 / 100
≤ 350 kV e ≥ 50 125 9 / 130
> 350 kV e < 50 125 9 / 130
≤ 450 kV e ≥ 50 160 8 / 160
Yb 169 qualquer 85 11 / 80
e < 40 160 8 / 160
Se 75, Ir192
e ≥ 40 210 7 / 200
Co 60 qualquer 210 6 / 250

Nota: (a) = O décimo terceiro par deve ser resolvido (ver norma ASTM E 2445).

11.2 As radiografias devem apresentar a imagem do(s) IQI(s) de fio ou furo, para avaliação
do contraste segundo código de projeto, e do IQI de fio duplo, para avaliação de resolução
espacial básica.

11.3 Os filmes radiográficos classificados conforme ASTM E 1815 como classe I ou II, na
técnica de radiografia computadorizada têm equivalência com imagens cuja SNRN seja igual
ou superior a 70 e compreendidos no intervalo de 60 e 70, respectivamente.

a) Classe I: SNRN ≥ 70;


b) Classe II: 70 > SNRN ≥ 60.

11.4 O tamanho da janela usada para medir a SNRN da imagem deve garantir, no
mínimo, 1 100 pontos dentro da área de medição.

11.5 Recomenda-se os tamanhos de 20 x 55 e 55 x 20 pontos, de modo que a SNRN possa


ser medida satisfatoriamente nas 2 direções: paralela e perpendicular a direção de
varredura do feixe laser. [Prática Recomendada]

11.6 A SNRN deve ser medida em diferentes regiões da imagem para garantir que os
resultados sejam representativos.

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12 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

Para aços inoxidáveis austeníticos, ligas de níquel e ligas de alumínio, as ferramentas de


preparação da superfície destes materiais devem ser utilizadas apenas para os mesmos
materiais e atender os seguintes requisitos:

a) devem ser de aço inoxidável austenítico ou revestidas com este material para
aços inoxidáveis austeníticos e ligas de níquel;
b) os discos de corte e esmerilhamento devem ter alma de náilon ou similar.

13 ARRANJO PARA EXPOSIÇÃO

13.1 No arranjo para exposição deve ser preparado um desenho esquemático contendo, no
mínimo:

a) posição da fonte;
b) locação dos IQIs de contraste para avaliação de sensibilidade radiográfica;
c) locação do IQI de fio duplo;
d) locação dos marcadores de posição;
e) indicação da dimensão considerada como distância fonte detector;
f) técnica radiográfica.

13.2 Para radiografar tubos de diâmetro externo igual ou inferior a 89 mm (3,5”)


recomenda-se que seja utilizada a técnica de Parede Dupla Vista Dupla (PDVD).
[Prática Recomendada]

13.3 Para a técnica PDVD, recomenda-se que as elipses tenham a dimensão do eixo
menor interno entre 10 mm e 15 mm. [Prática Recomendada]

13.4 Recomenda-se posicionar a placa de fósforo de modo que a solda apareça


centralizada na imagem radiográfica.

14 MARCAÇÃO DE POSIÇÃO

14.1 Usar como marcadores de posição caracteres de chumbo ou similar, com altura
máxima de 12 mm.

14.2 Em equipamentos cilíndricos, esféricos e tubulações devem ser obedecidos os


requisitos descritos nos itens 14.2.1 a 14.2.4.

14.2.1 Fixar os marcadores de posição em uma fita, em ordem crescente (0, 1, 2...) e a
intervalos regulares.

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14.2.2 Para juntas circunferenciais em equipamento ou tubulação com eixo longitudinal na


posição horizontal, a fita deve ser enrolada ao equipamento ou tubulação com a numeração
no sentido dos ponteiros do relógio, tomando-se a posição do mostrador voltada para as
direções norte ou leste. Para juntas circunferenciais em equipamento ou tubulação com eixo
longitudinal fora da posição horizontal, a fita deve ser enrolada ao equipamento ou
tubulação com a numeração iniciando na direção norte ou leste (ver FIGURA A-1).

14.2.3 Para juntas longitudinais em equipamento ou tubulação com eixo longitudinal na


posição horizontal, a fita deve ser fixada ao equipamento ou tubulação, sendo a numeração
crescente de sul para norte ou de oeste para leste. Para juntas longitudinais em
equipamento ou tubulação com eixo longitudinal fora da posição horizontal, a fita deve ser
fixada de baixo para cima.

Nota: Os itens 14.2.2 e 14.2.3 não se aplicam quando não houver definição das
direções norte-sul e leste-oeste. Para dutos e tubulações quando o fluxo for
unidirecional, este fluxo deve ser indicado conforme sua direção.

14.2.4 Para o perfeito posicionamento da referência zero da fita, deve ser marcado sobre
equipamento ou tubulação, um dos símbolos da FIGURA 2, de preferência na parte
superior. A referência zero da fita deve ser fixada na base do símbolo marcado, conforme o
exemplo da FIGURA A-2.

FIGURA 2 - SÍMBOLO PARA MARCAÇÃO DO EQUIPAMENTO

15 INDICADORES DE QUALIDADE DE IMAGEM (IQI)

15.1 A sensibilidade radiográfica deve ser verificada pelo uso de IQI de contraste, o qual
deve apresentar na radiografia uma imagem perfeitamente definida, incluindo seus números,
letras de identificação e o furo ou fio essencial.

15.2 Para a verificação da sensibilidade radiográfica apenas ampliação da imagem e


operações de enriquecimento de contraste são aplicáveis. Não é permitido o uso de filtros
ou quaisquer outros recursos de processamento.

15.3 A seleção do material e tipo do IQI de contraste e da sensibilidade radiográfica deve


ser de acordo com a norma de projeto, construção e montagem do equipamento. Quando
estas normas forem omissas utilizar o código ASME BPVC Section V Article 2.

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Nota: Quando não for prevista na norma de referência, a seleção do fio essencial para
IQI do lado da placa de fósforo deve ser efetuada por ocasião da qualificação do
procedimento, pela verificação da equivalência com fio essencial correspondente
ao IQI locado do lado da fonte.

15.4 Para as técnicas de Parede Simples Vista Simples (PSVS) e Parede Dupla Vista
Simples (PDVS) devem ser utilizados 2 IQIs de contraste um na região central e outro em
uma das extremidades da área de interesse (ver FIGURAS B-3 e B-4).

15.5 A imagem do IQI de furo, no caso de radiografia de soldas, deve estar, no máximo,
adjacente à área de interesse.

Nota: Para o caso de radiografia usando a técnica PDVD, o IQI deve ficar o mais
próximo possível da solda, à menor distância da fonte de radiação.

15.6 A espessura do reforço (raiz e/ou acabamento) utilizada no cálculo da espessura para
definição do IQI de contraste deve ser especificada pelo código de projeto, construção e
montagem. Para inspeção em serviço, quando não houver definição da espessura do
reforço (raiz e/ou acabamento), o valor a ser utilizado para determinação do IQI de contraste
deve ser aprovado previamente pela PETROBRAS.

15.7 A espessura do calço deve ser tal que, a espessura total radiografada através do IQI
de contraste seja a definida no item 15.6.

Nota: Cobre-junta não removido não deve ser considerado para definição da espessura
do calço.

15.8 Para juntas de espessuras dissimilares, quando não prevista no código de projeto,
construção e montagem, considerar a menor espessura na seleção do IQI de contraste,
posicionando-o na região de menor espessura.

15.9 O IQI de contraste e o calço não devem ter revestimento ou pintura com pigmentos
metálicos.

15.10 A resolução espacial básica deve ser verificada pelo uso de IQI de fio duplo, da
norma BSI BS EN 462-5, que deve ser posicionado, para as técnicas PSVS e PDVD sempre
que possível, pelo lado da fonte.

15.11 Para a determinação da resolução espacial básica apenas ampliação da imagem e


operações de enriquecimento de contraste são aplicáveis. Não é permitido o uso de filtros
ou quaisquer outros recursos de processamento.

15.12 Para as técnicas PDVD e PDVS o IQI de fio duplo deve ser posicionado
perpendicularmente ao cordão de solda, obedecendo a uma distância mínima de 3 mm da
margem da solda.

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16 TABELA DE EXECUÇÃO

16.1 Devem ser preparadas 2 tabelas, conforme os itens 16.1.1 e 16.1.2, de modo a facilitar
a execução do ensaio.

16.1.1 Tabelas de dados de exposição, contendo as seguintes informações:

a) faixa de diâmetros;
b) faixa de espessuras;
c) distância mínima fonte detector;
d) indicação do IQI de contraste utilizado e da sensibilidade requerida;
e) indicação do IQI de fio duplo e o primeiro par de fios não resolvido;
f) técnica radiográfica.

16.1.2 Tabela de arranjo das exposições, contendo as seguintes informações:

a) faixa de diâmetros;
b) faixa de espessuras;
c) quantidade de imagens;
d) tamanho das placas de fósforo;
e) sobreposição nominal;
f) sobreposição mínima (conforme Capítulo 18).

16.2 Os marcadores de posição, etiquetas de identificação da imagem e os calços dos IQIs


devem ser posicionados de modo que apareçam na imagem radiográfica fora da área de
interesse.

17 DISTÂNCIA FONTE DETECTOR

17.1 A distância deve ser, no mínimo, a calculada de acordo com a fórmula:

f .e
Dfd = +d
p

Onde:
Dfd = distância mínima fonte detector, em mm;
f = tamanho do ponto focal, em mm;
p = penumbra (ver código ASME Section V Article 2 item T.274.2);
d = maior distância da solda ao detector, em mm, a ser considerada na imagem
(ver FIGURA A-5);
e = espessura penetrada.

Nota: No caso de radiografia de parede dupla e vista dupla, considerar como a


distância “d” e a espessura “e”, o diâmetro externo do tubo, acrescido ou não da
distância entre o detector e a face mais próxima do objeto.

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17.2 Recomenda-se que a distância fonte detector mínima seja da ordem de 750 mm.
[Prática Recomendada]

18 SOBREPOSIÇÃO

18.1 A sobreposição mínima entre imagens, para superfícies planas ou quando a distância
fonte detector for menor ou igual ao raio de curvatura, deve ser calculada por meio da
fórmula:

C.e
S= +6
Dfd

Onde:
S = sobreposição, em mm;
C = comprimento da placa de fósforo, em mm;
e = espessura da peça, em mm;
Dfd = distância mínima fonte detector, em mm.

18.2 A sobreposição nominal para juntas circunferenciais totalmente radiografadas não


deve ser inferior a 30 mm.

18.3 A sobreposição real deve ser sempre verificada pelo aparecimento dos mesmos
marcadores de posição em radiografias consecutivas.

19 IDENTIFICAÇÃO DA RADIOGRAFIA

19.1 As informações descritas nos itens 19.1.1 a 19.1.8 devem estar presentes e
disponíveis para visualização simultânea junto à imagem radiográfica.

19.1.1 Código do equipamento, tubulação, isométrico ou peça.

19.1.2 Número da junta.

19.1.3 Espessura.

19.1.4 Material ou opcionalmente no caso de tubulação, sua classe.

19.1.5 Código de Identificação da Imagem

Código exclusivo, não duplicado, gerado pelo sistema de radiografia computadorizada.

19.1.6 Data da execução do serviço.

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N-2821 REV. A DEZ / 2007

19.1.7 Identificação do profissional nível 1.

19.1.8 Conforme o caso, as seguintes inscrições:

a) NR: radiografia de solda reparada parcialmente;


b) NE: radiografia de solda após seu esmerilhamento;
c) NT: radiografia de solda totalmente refeita;
d) NX: repetição de radiografia por erro de execução;
e) RX: repetição de radiografia para confirmação de defeito;
f) AM: radiografia tirada para aumento de amostragem em virtude da radiografia
anterior ter apresentado defeito;
g) EX: radiografia tirada para delimitação de defeito.

19.2 No mínimo, as imagens radiográficas em mídia eletrônica devem ser relacionadas ao


relatório radiográfico contendo as seguintes informações:

a) códigos dos relatórios referentes às imagens gravadas;


b) identificação da contratada.

19.3 Não é permitido escrever ou adulterar, por outros meios, as informações na


radiografia.

19.4 Recomenda-se o uso do protocolo DICONDE (“Digital Imaging and Communication in


Non-Destructive Evaluation”) para armazenamento de imagens. [Prática Recomendada]

20 MANUSEIO DE PLACAS DE FÓSFORO

20.1 O armazenamento de placas de fósforo deve ser feito em ambiente e condições que
garantam a integridade para uso nas inspeções subseqüentes. Recomenda-se que a
temperatura máxima seja de 28 ºC e umidade relativa inferior a 50 %.

20.2 As telas devem ser manuseadas com mãos limpas e secas.

20.3 Os chassis e filtros devem estar limpos de quaisquer impurezas que possam prejudicar
a imagem radiográfica.

20.4 Em serviço, as placas de fósforo devem ser mantidas dentro de invólucro plástico a
prova de luz ou em cassete específico, para que haja proteção contra os efeitos da luz
ambiente. Este invólucro ou cassete deve ser material que não interfira na qualidade ou
sensitividade da imagem radiográfica.

20.5 A remoção da imagem latente, para exposições subseqüentes, deve ser feita com a
exposição da placa de fósforo à luz branca de alta intensidade.

16
N-2821 REV. A DEZ / 2007

20.6 Para a determinação da duração mínima do processo de remoção da imagem, ao final


do processo de remoção da imagem as placas devem ser novamente lidas pelo escâner.

20.6.1 Esta verificação deve ser feita no início de cada jornada de trabalho, realizada nas
primeiras 5 exposições, e a cada vez que houver mudanças em algum dos parâmetros de
ensaio.

20.6.2 Não podem aparecer na imagem novamente lida resquícios de uma imagem
anterior.

20.7 Placas de fósforo que permaneceram mais que 2 semanas sem uso, devem ser
submetidas à luz branca de alta intensidade antes de uma nova exposição.

20.8 Quando da montagem das placas de fósforo no escâner, deve ser assegurado que o
ambiente não possua luz direta sobre a placa. O nível de iluminamento máximo é 10 lux.

20.9 Não é permitido o apagamento de imagens latentes em placas de fósforo com


emprego de luz solar.

20.10 A limpeza de placas de fósforo não deve ser executada com uso de álcool, e sim com
um produto recomendado pelo fabricante.

21 PROCESSAMENTO DA IMAGEM

21.1 A conversão da imagem latente em imagem visível no escâner deve ser realizada
segundo as orientações do fabricante do sistema empregado.

21.2 A temperatura do ambiente onde se encontram o escâner e as placas a serem lidas


não deve ser superior a 28 ºC.

21.3 É recomendado que a placa de fósforo, o escâner e os softwares de computador para


aquisição e tratamento de imagem empregados sejam do mesmo fabricante.
[Prática Recomendada]

21.4 O intervalo de tempo entre a exposição e a leitura das placas deve ser de, no máximo,
30 min, de modo a evitar o desbotamento da imagem latente (“fading”).

22 CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA LAUDO

A sala/local de laudo deve ter iluminação máxima de 50 lux. Esta medida deve ser efetuada
com o monitor desligado e na distância de 100 cm do monitor.

17
N-2821 REV. A DEZ / 2007

23 RADIOPROTEÇÃO

23.1 Os serviços devem ser executados de acordo com o plano geral de radioproteção
aprovado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Dentro das áreas da
PETROBRAS, além dos requisitos da norma PETROBRAS N-2344 devem também ser
obedecidas às normas e padrões de segurança aplicável.

23.2 Os sistemas luminosos de balizamento de área de isolamento devem estar adequados


a classificação da área, conforme normas PETROBRAS N-2154, N-2166 e N-2167, em
função do ambiente de realização do ensaio.

23.3 Utilizando fontes de raios Gama, o tempo de deslocamento da fonte (do irradiador até
a sua posição) não pode ser superior a 10 % do tempo total de exposição.

Nota: O tempo de deslocamento da fonte deve ser considerado no cálculo do raio de


isolamento.

24 REQUISITOS DE SEGURANÇA E AMBIENTAIS

24.1 Devem ser considerados:

a) aspectos e impactos ambientais;


b) riscos e perigos causados pela atividade de inspeção em serviço.

24.2 Antes do início dos trabalhos de inspeção dentro das instalações PETROBRAS, deve
ser obtida uma permissão de trabalho, conforme a norma PETROBRAS N-2162, onde são
definidos os requisitos de segurança para a execução dos trabalhos de inspeção. Em caso
de não conformidade, comunicar ao órgão gestor da segurança industrial e meio ambiente.

24.3 Utilizar os EPIs necessários para execução dos serviços de inspeção, conforme norma
regulamentadora no 6 (NR-6).

24.4 Os acessos e andaimes devem atender ao dispositivo na norma regulamentadora


no 18 (NR-18) e norma ABNT NBR 6494.

24.5 A iluminação deve atender ao dispositivo disposto na norma regulamentadora


no 17 (NR-17).

25 REGISTRO DOS RESULTADOS

25.1 A terminologia para denominação de descontinuidades deve estar de acordo com a


norma PETROBRAS N-1738.

18
N-2821 REV. A DEZ / 2007

25.2 Os resultados devem ser registrados por meio de um sistema de identificação e


rastreabilidade que permita correlacionar o local ensaiado com o relatório e vice-versa.

25.3 Deve ser emitido um relatório, anexado à imagem radiográfica, contendo, no mínimo,
as seguintes informações:

a) nome do emitente (órgão da PETROBRAS ou firma executante);


b) sigla da obra ou número do contrato;
c) nome e/ou símbolo da contratante;
d) nome e/ou símbolo da firma inspetora;
e) identificação numérica;
f) processo de soldagem;
g) chanfro;
h) espessura;
i) material;
j) posição de soldagem (ver Nota 3);
k) identificação da peça, equipamento, isométrico ou tubulação;
l) número da junta e identificação do arquivo correlato fornecido pelo sistema de
aquisição e tratamento de imagem;
m) identificação da fonte e dimensões;
n) número e revisão do procedimento;
o) nome e revisão do programa de computador para aquisição e tratamento de
imagem;
p) número do soldador ou operador de solda (ver Nota 3);
q) técnica radiográfica;
r) registro de resultados, indicando os tipos de descontinuidades;
s) normas de referência para interpretação dos resultados;
t) etapas de processamento da imagem adotadas para o laudo segundo a
TABELA 4 (ver Nota 1);
u) laudo indicando aceitação, rejeição ou recomendação de ensaio
complementar;
v) data;
w) assinatura e identificação do profissional nível 1 que executou a radiografia;
x) identificação e assinatura do profissional nível 2 responsável pelo laudo;
y) identificação e assinatura da fiscalização.

Notas: 1) As operações de processamento de imagem devem ser citadas segundo a


ordem em que foram executadas, conforme indicado na TABELA 3.
2) Esta seqüência de operações deve ser a mesma que foi adotada para a
qualificação do procedimento.
3) As alíneas j) e p) são opcionais mediante aprovação prévia da PETROBRAS.

19
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TABELA 3 - DESCRIÇÃO DAS ETAPAS EFETUADAS NO PROCESSAMENTO


DA IMAGEM

Imagem(s) (Nome do Arquivo)


Ordem de Operação: Enriquecimento de Contraste ou
Execução Tipo de Filtro Utilizado
1
2
3
4
5
6

25.4 A descrição da sistemática de registro de resultados pode ser dispensada de constar


no procedimento de inspeção, a critério da PETROBRAS, se o executante (órgão da
PETROBRAS ou firma executante) apresentar em seu sistema de qualidade sistemática
que atenda ao item 25.3. [Prática Recomendada]

25.5 É recomendável que a programação para serviços de radiografia de juntas soldadas


contenha as informações necessárias para a posterior elaboração do registro de resultados
(ver TABELA 4). Uma sugestão de modelo de formulário de “Programação de Serviços de
Radiografia” encontra-se no ANEXO C. [Prática Recomendada]

TABELA 4 - INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA ELABORAÇÃO DO


REGISTRO DE RESULTADOS

Informação Observação
Contratada Firma que executou a soldagem
Informação sobre onde estão localizadas
Equipamento/Obra
as juntas
Deve ser código não duplicável que
Identificação da junta
permita rastreabilidade
Diâmetro externo Valor nominal
Considerar a espessura nominal ou real
Espessura
(medida)
Material da junta. Informar os 2 materiais
Material
em caso de solda dissimilar
Sinete ou código de identificação do
Soldador
soldador
Procedimento de soldagem
Tipo de chanfro

26 QUALIFICAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO

26.1 O procedimento é considerado qualificado quando as radiografias executadas nas


faixas de espessura estabelecidas (na norma de projeto ou de construção e montagem do
equipamento ou tubulação) apresentarem:

a) indicador de qualidade de imagem perfeitamente definido;

20
N-2821 REV. A DEZ / 2007

b) furo ou fio essencial visível em toda a área de interesse;


c) o par de fio duplo especificado.

Nota: Quando as normas de projeto ou de construção e montagem do equipamento ou


tubulação forem omissas, utilizar o código ASME Section V.

26.2 Deve ser executada 1 radiografia para cada faixa de espessura, exceto no caso de
exposição panorâmica, onde é requerida a execução de 2 radiografias consecutivas.

26.3 Deve ser executada radiografia apenas para as faixas que englobem os valores de
espessura especificados no procedimento de inspeção.

26.4 Adicionalmente ao estabelecido no item 26.1, o procedimento deve ser validado,


conforme quantidade mínima definida na TABELA 5, e com resultados satisfatórios,
segundo os critérios descritos nos itens 26.5 a 26.9.

26.5 Para cada combinação de diâmetro e espessura (para tubulações) ou espessura


(chapas planas), a primeira junta a ser inspecionada deve ser considerada como junta piloto.
As outras juntas da mesma combinação somente podem ser inspecionadas se os resultados
da radiografia computadorizada na junta piloto forem satisfatórios.

TABELA 5 - COMBINAÇÃO DE DIÂMETRO/ESPESSURA OU ESPESSURA

Espessura
Ø ≤ 3 1/2” 3 1/2” < Ø ≤ 10” Ø > 10” Chapas
(mm)
6,0 ≤ e 30 juntas 30 juntas 30 juntas 30 juntas
6,0 < e ≤ 12,0 30 juntas 30 juntas 30 juntas 30 juntas
12,0 < e ≤ 20,0 30 juntas 30 juntas 30 juntas 30 juntas
20,0 < e ≤ 25,0 30 juntas 30 juntas 30 juntas 30 juntas
e > 25,0 30 juntas 30 juntas 30 juntas 30 juntas

26.6 Para validação das faixas de espessura especificadas no procedimento, as


primeiras 30 juntas inspecionadas por radiografia computadorizada devem ser
reinspecionadas por radiografia convencional. Se o resultado for equivalente e satisfatório
(ver Notas do item 26.10), a inspeção pode continuar a ser realizada. Se o resultado não for
equivalente ou for insatisfatório a inspeção por radiografia computadorizada não deve ser
realizada e a inspeção deve ser realizada por meio de radiografia convencional.

26.6.1 Pode ser utilizado, a critério da PETROBRAS, procedimento alternativo descrito nos
itens 26.6.1.1 e 26.6.1.2.

26.6.1.1 As primeiras 10 juntas inspecionadas por radiografia computadorizada devem ser


reinspecionadas por radiografia convencional. Se o resultado for equivalente e satisfatório
(ver Nota do item 26.10), a inspeção pode continuar a ser realizada. Se o resultado não for
equivalente ou for insatisfatório, a inspeção por radiografia computadorizada não deve ser
realizada e toda a inspeção deve ser refeita por meio de radiografia convencional.

21
N-2821 REV. A DEZ / 2007

26.6.1.2 Após o resultado satisfatório citado no item 26.6.1.1, pelo menos, 1 junta deve ser
reinspecionada por radiografia convencional dentre cada 10 juntas inspecionadas por
radiografia computadorizada e avaliada de acordo com o descrito na Nota 1 do item 26.10.
Se o resultado for satisfatório, a amostragem deve ter continuidade até completar o total
de 30 juntas reinspecionadas por radiografia convencional.

Nota: Esclarecimento: estas 30 juntas devem ser computadas incluído as 10 juntas


reinspecionadas, conforme citado no item 26.6.1.1, quando então a amostragem
por quantidade de juntas inspecionadas pode ser interrompida. Caso algum
resultado da comparação não seja satisfatório, um aumento de amostragem de
acordo com a Nota 2 do item 26.10 deve ser executado para determinar a
continuidade do trabalho.

26.6.2 A seleção da junta a ser reinspecionada por radiografia convencional, conforme


definido no item 26.6.1.2, é a critério da fiscalização da PETROBRAS.

26.7 O processo de validação deve ser aprovado por profissional nível 3 da PETROBRAS.

26.8 O procedimento qualificado deve ter em anexo toda a documentação que comprove a
sua qualificação e validação (radiografias, relatórios etc.)

26.8.1 Toda a documentação deve ser acompanhada do formulário de “Registro de


Documentação de Validação de Procedimento de Radiografia Computadorizada” que
registra as informações exigidas da contratada para comprovar a validação, a saber:

a) nome, assinatura e registro do SNQC-END do profissional nível 3 da


contratada, responsável pelo acompanhamento do processo de validação;
b) assinatura do profissional nível 3, da PETROBRAS, responsável pela
aprovação do processo de validação;
c) numeração e revisão do procedimento de ensaio radiográfico utilizado,
convencional e computadorizado, nas radiografias comparativas;
d) faixa de diâmetro/espessura ou espessura validada;
e) equipamento(s)/obra(s) onde foram executadas as radiografias;
f) código da junta soldada examinada pelas 2 técnicas (convencional e
computadorizada);
g) numeração dos relatórios de laudo de radiografia executadas pelas técnicas
convencional e computadorizada;
h) laudo comparativo dos pares radiografias computadorizada/convencional pelo
profissional nível 3 da contratada, responsável pelo acompanhamento do
processo de validação;
i) data de emissão do formulário.

26.8.2 Um modelo de formulário de “Registro de Documentação de Validação de


Procedimento de Radiografia Computadorizada” encontra-se disponível no ANEXO D.

26.9 Uma vez validado para uma determinada faixa de material/espessura em 1 (ou mais)
obra ou serviço, não é necessária outra validação quando de outra obra ou serviço.

22
N-2821 REV. A DEZ / 2007

26.10 A validação deve ser aceita somente se executada em obras ou serviços para a
PETROBRAS.

Notas: 1) Para se confirmar que a técnica de radiografia computadorizada é


equivalente/satisfatória em relação à técnica de radiografia convencional
(raios Gama ou raios-X) devem ser também detectadas por radiografia
computadorizada, em condições operacionais de execução, ou seja, em
condições de campo e de fábrica. A comparação deve ser efetuada
utilizando-se 2 IQIs de contraste para cada exposição, 1 na região central e
outro na região da sobreposição entre 2 exposições consecutivas, e deve ser
efetuada somente se os IQIs requeridos estiverem visíveis em toda a área de
interesse para ambas as técnicas radiográficas. Caso contrário, a radiografia
computadorizada não pode ser utilizada.
2) Aumento de amostragem: se algum resultado da radiografia computadorizada
não for equivalente ou for insatisfatório em relação à radiografia convencional,
a inspeção por radiografia computadorizada deve ser interrompida. Admite-se
efetuar um aumento da amostragem, onde 2 juntas adicionais de mesma
combinação diâmetro e espessura devem ser radiografadas por ambas as
técnicas. Se os resultados forem satisfatórios, conforme critério estabelecido na
Nota 1, a inspeção por radiografia computadorizada pode prosseguir. Caso
algum resultado seja insatisfatório, a inspeção por radiografia computadorizada
deve ser interrompida para a combinação diâmetro e espessura avaliada e
toda inspeção já realizada para essa combinação diâmetro e espessura deve
ser refeita por meio de radiografia convencional. A PETROBRAS deve indicar
quais as juntas adicionais devem ser radiografadas.

27 REVISÃO E/OU REQUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO

27.1 Sempre que qualquer das variáveis do Capítulo 4 for alterada, deve ser emitida uma
revisão do procedimento.

27.2 Sempre que qualquer dos itens de 4.1, citados a seguir, forem alterados o
procedimento deve ser requalificado: 4.1.2, 4.1.3, 4.1.4, 4.1.5, 4.1.6, 4.1.7, 4.1.8, 4.1.12 e
4.1.13.

28 AVALIAÇÃO PERIÓDICA DO SISTEMA DE RADIOGRAFIA


COMPUTADORIZADA

28.1 Com periodicidade de 12 meses, o sistema de radiografia computadorizada deve ser


aferido em laboratório especializado de terceira parte quanto aos seguintes aspectos:

a) monitor: nível de luminância;


b) parâmetros de qualidade do sistema: função de modulação de transferência
(MTF80 e MTF20), resolução espacial, sensitividade ao contraste, faixa dinâmica,
SNRN e intensidade linearizada do sinal média, distorções geométricas, qualidade
do feixe laser (“laser beam function”), manchas brilhantes (“blooming”),
deslizamento do escâner (“slipping”) e uniformidade do laser (“shading”), segundo
as normas BSI BS EN 14784-1, BSI BS EN 14784-2, ASTM E 2445 e
ASTM E 2446.

23
N-2821 REV. A DEZ / 2007

28.2 A avaliação periódica do sistema de radiografia computadorizada deve ser registrada


em relatório, conforme consta no ANEXO B, assinado pelo profissional nível 3 da
contratada, responsável pela elaboração do procedimento. O relatório deve ser preenchido
da seguinte forma:

a) escâner: fabricante, modelo, número de série e ano de fabricação;


b) placa utilizada: marca comercial e tipo;
c) monitor: fabricante, modelo, número de série e luminância;
d) sistema de processamento da imagem: programa e versão;
e) último serviço: data;
f) testes: resultados, datas de realização e observações pertinentes, se
necessário;
g) parâmetros avaliados:
- SNRN em 2 direções: paralela - varredura rápida - e perpendicular - varredura
lenta - ao feixe laser;
- intensidade linearizada do sinal média associada à menor SNRN encontrada;
- MTF (pl/mm) e resolução espacial básica (µm) em 2 direções;
- uniformidade do laser (“shading”) - expresso em porcentagem;
- distorções geométricas, qualidade do feixe laser, manchas brilhantes
(“blooming”) e deslizamento do escâner (“slipping”) - descritos como
conformes (C) ou não-conformes (NC);
- sensitividade ao contraste (%);
h) conclusões - sistema adequado, necessitando de reparo e/ou calibração ou
desqualificado para uso;
i) condições de teste;
j) razão social da empresa e CNPJ;
k) nome, assinatura e documento de identidade do profissional nível 3 da
contratada.

28.3 O relatório descrito no ANEXO B deve ser apresentado, devidamente preenchido, no


início da execução do serviço. Caso as informações exigidas no relatório não sejam
disponibilizadas, o sistema de radiografia computadoriza da contratada é considerado
inadequado ao uso e o serviço não pode ser executado.

28.4 Para garantir a rastreabilidade das informações, um mesmo relatório deve ser utilizado
ao longo da vida útil do sistema de radiografia computadorizada, sendo mantidas as
condições de teste iniciais.

28.5 As não-conformidades verificadas nos resultados dos testes dos parâmetros:


distorções geométricas, qualidade do feixe laser, manchas brilhantes e deslizamento do
escâner, indicam que o escâner deve ser submetido a calibração e/ou reparo, sendo vedada
sua utilização.

28.6 A função de transferência de modulação, a resolução espacial básica e a SNRN devem


ser obtidas tanto para a direção paralela quanto para direção perpendicular do
deslocamento do feixe laser de varredura do escâner.

28.7 As áreas periféricas da placa não devem ter intensidade linearizada do sinal variando
mais que 10 % daquela da região central da placa.

24
N-2821 REV. A DEZ / 2007

28.8 Com a utilização do escâner o valor da SNRN não pode ser inferior a 90 % do valor
obtido no primeiro teste do sistema.

29 QUALIFICAÇÃO DE PROFISSIONAL NÍVEL 1, NÍVEL 2 E NÍVEL 3

29.1 Enquanto não houver a implantação do Sistema Nacional de Qualificação específico


para radiografia computadorizada, os profissionais prestadores de serviço devem ser
qualificados pelo SNQC END referente à radiografia convencional.

29.2 Adicionalmente, os profissionais envolvidos com radiografia computadorizada devem


ter treinamento específico na técnica com certificação emitida pela empresa. Este
treinamento deve capacitar os profissionais na operação do sistema de radiografia
computadorizada a ser utilizado.

29.3 Após 1 ano de implantação do Sistema Nacional de Qualificação específico para


radiografia computadorizada, todos os profissionais devem ser qualificados de acordo com
este sistema.

29.4 Para aplicações de radiografia computadorizada fora do território brasileiro, os


profissionais de nível 1, 2 e 3 devem ser qualificados por sistemas independentes operando
segundo os requisitos das normas ABNT NBR ISO IEC 17024 e ABNT NBR NM ISO 9712
ou norma BSI BS EN 473.

_____________

/ANEXO A

25
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ANEXO B - TABELA

TABELA B-1 - RELATÓRIO DE TESTES DE ESTABILIDADE DE LONGO PRAZO

RELATÓRIO DE TESTES DE ESTABILIDADE DE LONGO PRAZO


o
Escâner Fabricante: Modelo: N de série: Ano:
Placa
Fabricante: Tipo:
Utilizada
o
Monitor Fabricante: Modelo: N de série: Luminância: Cd/m2
Sistema de Processamento de Programa: Versão:
Imagem
Último serviço Data: Data: Data:
Data: Data: Data:
Testes
Resultados Obs Resultados Obs Resultados Obs
Intensidade linearizada do sinal
média
Varredura
rápida
SNRN
Varredura
lenta
Data: Data: Data:
Testes
Resultados Obs Resultados Obs Resultados Obs
Varredura 80 %
rápida 20 %
MTF
Varredura 80 %
lenta 20 %
Varredura
Resolução
rápida
espacial
Varredura
básica
lenta
Distorções geométricas C NC C NC C NC

Qualidade do feixe laser C NC C NC C NC

Manchas brilhantes
C NC C NC C NC
(“blooming”)

Deslizamento do escâner
C NC C NC C NC
(“slipping”)
Uniformidade do laser
(“shading”) % % %

Al % % %
Contraste Cu % % %
Aço inox % % %
Conclusões

Condições
Foco: Dfd: Tubo/isótopo: kV: Tempo: mA/Ci:
de teste

Razão social da empresa: CNPJ:

Profissional
Nome: Assinatura: RG no:
nível 3

Nota: As indicações C e NC correspondem a Conforme e Não-Conforme,


respectivamente.

______________

/ANEXOS C e D

29
FOLHA DE DADOS

CLIENTE: FOLHA
de
PROGRAMA:

ÁREA:

TÍTULO:

PROGRAMA DE SERVIÇOS DE RADIOGRAFIA

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA
PROJETO
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2821 REV. A ANEXO C - FOLHA 01/02.
FOLHA DE DADOS
Nº REV.

FOLHA
de
TÍTULO:

PROGRAMA DE SERVIÇOS DE RADIOGRAFIA


Programação de Serviços de Radiografia
Logo da Contratada Data de Emissão: Folha:
Contrato: Equipamento/Obra:
Obra:
Diâmetro Soldador
Identificação Espessura Proc. Tipo de
Item Externo Material
da Junta (mm) Raiz Acab. Sold. Chanfro
(mm)

Controle de Qualidade Fiscal: Executante:

Notas: 1) Controle de qualidade: responsável pelo controle de qualidade da firma que executou a
soldagem.
2) Fiscal: fiscal da firma executante da soldagem.
3) Executante: responsável da firma que executa as radiografias.
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2821 REV. A ANEXO C - FOLHA 02/02.
FOLHA DE DADOS

CLIENTE: FOLHA
de
PROGRAMA:

ÁREA:

TÍTULO:
REGISTRO DE DOCUMENTAÇÃO DE VALIDAÇÃO DE
PROCEDIMENTO DE RADIOGRAFIA COMPUTADORIZADA

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA
PROJETO
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2821 REV. A ANEXO D - FOLHA 01/02.
FOLHA DE DADOS
Nº REV.

FOLHA
de
TÍTULO:
REGISTRO DE DOCUMENTAÇÃO DE VALIDAÇÃO DE
PROCEDIMENTO DE RADIOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Registro de Documentação de Validação de Procedimento de Radiografia Computadorizada
Data: Procedimento de radiografia computadorizada:
Contrato: Procedimento de radiografia convencional:
Combinação de diâmetro/espessura ou espessura validado:
Código Obra / Relatório Relatório Descontinuidade IQIs Visíveis
Item Unidade
da Junta Equipamento (Filme) (RC) Filme RC Filme RC

Observações:

Profissional Nível 3
PETROBRAS CONTRATADA
Nome: Nome:
Identificação: Identificação:
Assinatura: Assinatura:
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2821 REV. A ANEXO D - FOLHA 02/02.
N-2821 REV. A DEZ / 2007

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas

_____________

IR 1/1
N-2821 DEZ / 2007

GRUPO DE TRABALHO - GT-27-16

Membros

Nome Lotação Telefone Chave

Uillian Ferreira Dos Santos AB-RE/ES/TIE 814-8132 CTMQ


Marcos Aiub De Mello ENGENHARIA/SL/SEQUI/CI 855-6631 CSMC
José Mauricio B. Rabello ENGENHARIA/SL/SEQUI/CI 855-6719 SG3Y
Sergio Damasceno Duarte CENPES/PDP/TMEC 812-6934 BW39
Flávio Augusto S. Serra REPLAN/IE 812-4922 RP4O
Carla Alves Marinho Ferreira CENPES/PDP/TMEC 812-4986 CTTI
Convidado
Paulo César Francisco
UN-BC/ST/EMI 817-6468 NSFW
Henriques
Secretário Técnico
Savio Batalha Fiuza ENGENHARIA/SL/NORTEC 819-3088 EI5W

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