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AO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DE JUIZ DE FORA/MG

LAIZA DE SOUZA RODRIGUES, brasileira, do lar, CPF 181.213.846-64, filha de


Edneia Aparecida de Souza e Wilson Antonio Rodrigues, nascida a 10.06.2003, RG
MG 23.617144 , vem por seu advogado constituído (com mandato anexado), solicitar a
concessão do benefício de PENSÃO POR MORTE, pelos fatos e motivos que passa a
expor:

DOS FATOS

A requerente é filha de WILSON ANTONIO RODRIGUES, falecido em 29.09.2015, aos


42 anos de idade, natural de Juiz de Fora/MG, filho de Jose Antônio Rodrigues e Maria
Edite Pereira Rodrigues.
À época do falecimento, o pai da requerente era segurado do INSS, de modo que ela
tem direito a requerer a pensão por morte.
A requerente atualmente tem 15 anos e faz jus ao benefício por ser se enquadrar na
acepção de dependente.

DO DIREITO

Como se sabe, dispõe o artigo 364 da IN 77/2015:

Art. 364. A pensão por morte será devida ao conjunto dos


dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não,
observando que:

A mesma Instrução Normativa prevê que são dependentes do segurado:

Art. 121. São beneficiários do RGPS, na condição de dependentes do


segurado:

I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não


emancipado de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne
absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;
A requerente, sendo filha legítima do segurado falecido, faz jus ao benefício de pensão
por morte. O conceito de filho está no art. 123 da IN 77/2015:

Art. 123. Filhos de qualquer condição são aqueles havidos ounão da relação de
casamento, ou adotados, que possuem os mesmosdireitos e qualificações dos
demais, proibidas quaisquer designaçõesdiscriminatórias relativas à filiação, nos
termos do § 6º do art. 227 daConstituição Federal.

In casu, a comprovação da filiação é feita pela apresentação da certidão de


nascimento, termos do art. 134, I, IN 77/2015:

Art. 134. A partir de 10 de janeiro de 2002, data da publicação do Decreto nº 4.079, de


9 de janeiro de 2002, a inscrição de dependente será promovida quando do
requerimento do benefício a que tiver direito, mediante a apresentação dos seguintes
documentos:

I- para os dependentes preferenciais:


a) cônjuge e filhos: certidões de casamento e de nascimento;

Verifica-se que a Requerente apresenta os documentos que cumpriram os requisitos


exigidos pela autarquia federal. Portanto, considerando que o de cujus no momento do
falecimento ostentava qualidade de segurado, e ante a comprovação da qualidade de
dependente de primeira classe do segurado falecido, é necessária a concessão do
benefício.

Ademais, vale registrar o posicionamento do Conselho de Recursos do Seguro Social:

Ademais, é importante mencionar que o de cujus faleceu em 29.09.2015, ou seja, há


mais de 30 dias, a concessão do benefício será devida desde a data de entrada deste
requerimento, nos moldes do art. 364, II, b da IN 77/2015.

DO PEDIDO

Ante o exposto requer:

1. A concessão da pensão por morte à Requerente, eis que devidamente


comprovada a qualidade de dependente do de cujus, desde a data do óbito
desde a DER.

Termos em que,
Pede deferimento.

JUIZ DE FORA, 15.04.2021.

ARTHUR SILVA MENDONÇA, OAB MG 158915.

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