• Algumas referências filosóficas – ética, ação e liberdade.
• Críticas dos católicos – Sartre é ateu, os católicos afirmam que a pessoa faz uma escolha por causa da existência de Deus, Deus tem o conceito das coisas antes das coisas existirem e isso determina como elas são. • Crítica dos comunistas – é fundamentada no existencialismo sendo individual. • “São notórios os lugares-comuns que podem ser utilizados neste assunto e que significam sempre a mesma coisa: não se deve lutar contra os poderes estabelecidos, não se deve lutar contra a força, não se deve dar passos maiores do que as pernas, toda ação que não se insere numa tradição é romantismo, toda ação que não se apoia numa experiência comprovada está destinada ao fracasso....” pg.6 • O existencialismo é uma vertente filosófica muito difundida no pós guerra, as pessoas achavam que eram pessoas mais progressistas que quebravam regras sociais– teve a primeira guerra, a gripe espanhola e depois a segunda guerra mundial – século XVIII e XIX – a França teve momentos de terror... • É possível fazer um paralelo entre o que se está vivendo e a época de Sartre na época de guerra. • O existencialismo segue a linha do pessimismo, assim como Nietzsche • Sartre coloca no texto que os projetos dos seres humanos são equivalentes de certo modo, a situação muda, mas como lidar a situação não muda • Será que somos livres para as escolhas? Sartre afirma que não existe um determinismo que faça você escolher o que escolhe, você é livre para realizar suas escolhas • Problemas humanos – Angústia, desespero... • A filosofia é ação ou reflexão? (um tópico central do texto) • A filosofia contemplativa é burguesa – pois é necessário que a pessoa possua tempo de ócio para realiza-la, pois é necessário que as pessoas já tenham conseguido as necessidades básicas, as pessoas que vivem na correria da vida não conseguem ter tempo para contemplação – essas pessoas da correria acham que a filosofia contemplativa atrapalha mais que ajuda. • O existencialismo veio substituir o surrealismo. • Existe 2 tipos de existencialistas: o ateu e o cristão. • A existência precede a essência (determina como as coisas são e como devem ser). • Antes o discurso era que a essência era anterior a existência, mas Sartre muda isso, ele afirma que a existência é anterior à essência, ele afirma que todos possuem a liberdade de escolha, primeiro vc existe e depois vem a sua essência. • Ele fala que é possível a essência vir antes da existência quando um artesão vai produzir algo ele primeiro pensa em como vai ser aquilo e depois produz. Mas o ser humano é diferente, primeiro existe e depois tem a sua essência. • O fato de vc determinar a sua escolha livremente, não significa que ela não seja ética ou moral. • Existe a angústia da escolha, pois cada pessoa é livre para escolher o que quer, as pessoas não agem por causa da natureza humana, mas por causa das suas escolhas. • Sempre existirá algo para exercer a liberdade. • Para alguns tipos de dilemas não existem escolhas éticas, cada pessoa escolhe de uma forma diferente, as escolhas são abertas e difíceis. • Evitar o determinismo, as determinações... a vida é feita de escolhas • Ele chama de ma-fé quando as pessoas dizem outra coisa que não seja o verdadeiro motivo daquela escolha. • Nessa filosofia a gente se responsabiliza por nós mesmos, pois somos livres e escolhemos o que fazemos.
Hanna Aredt – condição humana – capitulo 2 até pg. 88
• Ela faz uma análise do que seria a esfera pública e privada;
• Política – se dava pelo discurso; família se dava pela violência • O modo violento é considerado o modo pré-político • Depois a violência passa a ser exclusivo do Estado • Ela diz que o ser humano é um animal político que é <> de ser um animal social • Ideal da contemplação - A beleza das coisas eternas não pode ser causada pelo consumo humano, filosofia contemplativa (mundo grego, Aristóteles etc) – nessa teoria o ser humano sozinho ou é um deus ou um animal. • A vida ativa é um mundo feito de homens • Uma das prerrogativas dos seres humanos é a ação – essa ação depende constantemente da presença dos outros • Família é o campo do privado – sociedade é um espaço privado compartilhado – e a polis é o campo do político – o político é público, mundo comum • Próprio do ser humano e o comum são diferentes • A formação das cidades se deu com a quebra de relações familiares • Muitas vezes a ação e o discurso acabam se confundindo, uma ação pode gerar um discurso e o discurso pode virar uma forma de persuasão para execução de ações