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Bispo Oídes José do Carmo

Presidente

AULA 1:
A IGREJA, SUA NATUREZA E
NECESSIDADE DE
CONSTANTE
REVIGORAMENTO
Is. 40:28-31

2021
A IGREJA REVIGORADA PARA UM NOVO TEMPO

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Bispo Oídes José do Carmo
Presidente

I - A IGREJA, SUA NATUREZA E NECESSIDADE DE CONSTANTE


REVIGORAMENTO
(Is. 40.28-31)

CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A Igreja é uma comunidade de peregrinos, composta pelos crentes salvos
em Cristo Jesus, chamados do mundo para constituírem à parte do mundo "o
povo de propriedade exclusiva daquele que nos chamou das trevas para Sua
maravilhosa luz" - I Pe. 2.9-10.
Por sua natureza essencial a Igreja é um organismo vivo, habitação e
morada do Espírito Santo. Como organismo ela tem em si mesma a vitalidade e o
potencial necessário para o seu crescimento e desenvolvimento espiritual.
Contudo, como Igreja militante, tal qual Israel, conforme descrito neste
Capitulo do Profeta Isaías, também, pode se "cansar e se fatigar". Portanto, tem,
também, a necessidade de renovar suas forças e revigorar-se para continuar
avançando na jornada da fé.
O povo de Deus, às vezes enfrenta situações que podem exaurir suas forças
e esgotar o vigor espiritual necessário para vencer no extenuante combate da
vida. Observemos, então, como efetivamente a Igreja pode ser revigorada para
desafios desse novo tempo.

I - RECONHEÇAMOS QUE SOMOS O POVO DO SENHOR

1.1 - O Capitulo 40 de Isaías começa com Deus chamando os judeus de


"meu povo";
1.2- Os judeus estavam sendo advertidos pelo Profeta sobre o terrível
cativeiro que viria por causa de seus pecados. Mas, mesmo assim, Deus os
assume como Seu povo e afirma ser o Seu Deus - Is. 40.1;
1.3- A Igreja é a "geração eleita", povo exclusivo do Senhor - Tt. 2.14;
1.4- Deus é fiel à Sua aliança e sempre cumpre os Seus propósitos para com
o Seu povo.

II - RECONHEÇAMOS A SOBERANIA E A GRANDEZA DE DEUS (Is. 42.12-26)

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2.1 - O nosso Deus é o criador, sustentador e mantenedor de todas as


coisas nesse imenso Universo;
2.2 - Deus não é contingente. Ele é Soberano e Senhor absoluto sobre todas
as CIRCUSNTÂNCIAS;
2.3 - Ele é suficientemente capaz de cumprir Suas promessas, pois não
encontra oposição à Sua altura;
2.4 - Como povo de Deus precisamos rechaçar as tentativas dos homens de
reduzir Deus a uma ideia impessoal e abstrata. Um Deus que não é pessoal
e Soberano não corresponde ao Deus das Escrituras.

III- ADMITAMOS AS CONTIGÊNCIAS E FRAGILIDADES HUMANAS (Is. 40.30)

3.1 - O texto diz: "Os moços se cansam e se fatigam...". Mesmo o mais vital
e vigoroso dos homens sobre a terra, eventualmente se cansa e fica
esgotado nas suas forças;
3.2 - O contraste é entre o Deus Soberano que "...nem se cansa, nem se
fatiga...", com seres humanos que, mesmo os mais vigorosos são mortais e
falíveis;
3.3 - Não somos capazes de vencer todas as adversidades com nossas
próprias forças, mas podemos sempre confiar em Deus para encontrarmos
o vigor e a energia de que precisamos - Fp. 4.13;
3.4 - Deus, graciosamente está disposto a dar vitalidade ao cansado e
combalido. Ele quer renovar as forças daqueles que não têm nenhum vigor.

IV - SUBMETAMOS ÀS CONDIÇÕES DO SENHOR (Is. 40.27-31)

4.1 - Admitir a grandeza de Deus e imaginar que é possível esconder


algumas coisas dEle é uma insensatez da mais alta ordem;
4.2 - A condição indispensável para se ser revigorado é "...esperar no
Senhor...";
4.3 - Esperar no Senhor não é simplesmente deixar o tempo passar
enquanto se "espera", mas alimentar irrestrita confiança e viver em
expectativa de que Ele fará o melhor por nós;
4.4 - Esperar nEle é admitir que somos impotentes até Ele agir em nosso
favor. É reconhecermos que não temos outro auxílio senão Ele;

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4.5- Esperar implica em total dependência de Deus e, sobretudo, permitir


que Ele decida conforme os Seus termos e Sua vontade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estamos vivendo dias difíceis nessa quadra da história da humanidade.
Situações inesperadas e CIRCUSNTÂNCIAS adversas alterou consideravelmente a
rotina de todos nós. Esse novo tempo apresenta-nos desafios que exigem novos
enfoques a fim de não sucumbirmos ao cansaço e ao desalento.
Somos, então, concitados a revigorar nossas forças no sentido de
vencermos nossas limitações e fragilidades na força e poder do Senhor nosso
Deus. Ele sabe como nos sentimos, conhece nossos medos e sabe como suprir
todas as nossas necessidades.
O chamado é para esperarmos no Senhor a fim de sermos "revigorados" na
força do Seu poder. Quando esperamos nEle, Deus permite que sejamos elevados
acima de qualquer crise, e que corramos perseverantemente, mesmo em meio as
exigências de tempos difíceis.
Esperar não sugere que aguardemos sentados sem fazer nada. Significa "ter
esperança" e buscar em Deus o vigor e a energia espiritual que precisamos - Is.
26.3; 30.15. Esse será o assunto da próxima palestra.

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PRÓXIMAS PALESTRAS:
II - A IGREJA REVIGORADA NA ESPERANÇA DA GLÓRIA FINAL
Texto - Rm. 8.18-25

III- A IGREJA REVIGORADA NA FÉ E NO CONHECIMENTO


Texto - Rm. 10.8,17; II Pe. 3.18.

IV- A IGREJA REVIGORADA PELA PALAVRA DE DEUS


Texto - Hb. 4.12; Cl. 3.16-17.

V- A IGREJA REVIGORADA NA UNIDADE E COMUNHÃO


Texto - I Co. 1.9-10.

VI - A IGREJA REVIGORADA PARA A BATALHA ESPIRITUAL


Texto - Ef. 6.10-13; Mt. 12.25-30.

VII - A IGREJA REVIGORADA PARA O ENFRENTAMENTO DO SECULARISMO E AS


INOVAÇÕES TEOLÓGICAS.
Texto - I Tm. 4.1-5; II Tm.3.10-16.

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