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Dos Templários ao Rosacrucianismo

Parte 2

Prof. Dr. ADÍLIO JORGE MARQUES, FRC


Universidade Rose-Croix Internacional – URCI
Universidade Federal Fluminense – UFF
Academia Brasileira de Filosofia – ABF
Relembrando...
ObjePvos

Mostrar a relação de con/nuidade na história, dentro


das perspec/vas conceituais da URCI, daquilo que
chamamos de “transmissão iniciá/ca”. Ou seja, como
um conhecimento milenar passou por algumas
conhecidas organizações (outras nem tanto), como os
Templários e os Rosacruzes, e assim chegou aos nossos
dias como a manifestação do sagrado.
Conceitos
•  Mircea Eliade:

-  O sagrado explicado por meio de sua relação binária com o profano. Dialé/ca inexorável da
humanidade.

-  O tempo como heterogêneo para o mís/co/religioso (tempo sagrado, cíclico e reatualizável) e a


percepção do tempo como homogêneo, linear e irrepeTvel como forma moderna de não religião da
humanidade. O mundo transcendente dos deuses e dos heróis é religiosamente acessível e reatualizável,
exatamente porque o homem das culturas primi/vas não aceita a irreversibilidade do tempo: o rito
abole o tempo profano, cronológico, linear, irreversível (pode-se comemorar uma data histórica, mas
não fazê-la voltar no tempo); o tempo mí/co, ritualizado, é circular, voltando sempre sobre si mesmo. É
precisamente essa reversibilidade que liberta o homem do peso do tempo morto, dando-lhe a segurança
de que ele é capaz de abolir o passado, de recomeçar sua vida e recriar seu mundo. O profano é o tempo
da vida; o sagrado, o "tempo" da eternidade.
Conceitos
-  Iden3fica o sagrado com o real, ainda que estabeleça que o sagrado é uma
estrutura da consciência humana.
-  Colaborar com a natureza, ajudá-la a produzir num tempo mais rápido, mudar as
modalidades da matéria, eis uma das fontes da ideologia alquímica e dos
experimentos iniciá3cos.
-  Os rituais de iniciação enquanto manifestações das hierofanias, cratofanias ou
ontofanias, respec/vamente (aparências do sagrado, do poder ou do ser).
-  Por meio do rito, o homem se incorpora ao mito, beneficiando-se de todas as
forças e energias que jorraram desde as origens da consciência humana
(Tradição Primordial).
Documentos Rosacruzes

•  Fama Fraternita/s (1614)


•  Confessio Fraternita/s (1615)
•  Bodas Alquímicas (1616)
Introdução
• O séc. XVII trouxe inúmeras reformas e mudanças no
cenário filosófico e polí3co. O Racionalismo de Descartes
(França) e o Empirismo de Bacon (Inglaterra) fundavam
novos princípios de pensamento filosófico e o método
cienMfico, contrapondo as an3gas ins3tuições.

Curto prefácio assinado por
“Frater R.C.”.

Nesse texto de 14 capítulos
é feita a defesa da
Fraternidade contra as
vozes que se levantavam,
colocando em dúvida a
auten3cidade e os reais
mo3vos da Ordem
Rosacruz.
Qual o contexto de produção dos Manifestos?

A Alemanha do século XVII - Por quê?

Qual a relação da mensagem com a sociedade da época?

É um manifesto histórico, mís/co, religioso, polí/co?


Esse an3go documento é, em parte, uma profecia por
um mundo melhor.

Seu significado é ilimitado, pois faz referência a
variados aspectos exotéricos (históricos, por exemplo)
e esotéricos, como a necessidade de uma nova Europa
e o chamado da Rosacruz.

O “Confessio”, por exemplo, oferecia detalhes de
como se tornar membro da R+C e condenava aqueles
que não aceitavam as suas verdades.

Nesse documento, o Papa é chamado de “serpente” e
“An3cristo”. Logo, um texto mais pessimista do que o
“Fama”.

A Fraternidade usa um código secreto.

Rejeita a concepção ptolomaica do Universo
(geocentrismo).

O nome completo de C.R. é revelado no Confessio.

Propostas para uma nova ciência.
Descreve sinais astronômicos (novas estrelas) que
apareceram no céu no mesmo ano em que a tumba de
Chris3an Rosenkreutz foi descoberta: sinais de uma
nova era espiritual que unia a phisys e o mis3cismo.

A Ordem trará a chave para todas formas de
conhecimento.


Nos moldes do “Fama Fraternita3s”, o “Confessio
Fraternita3s Rosae Crucis”, ou “Profissão de Fé da
Fraternidade da Rosacruz”, é um apelo aos sábios da
época, convocando-os a uma obra comum: reformar a
sociedade e estabelecer a Paz Profunda nos Estados e
nos corações dos homens.
O Confessio é sequência de outro texto:



“Breve consideração da mais secreta filosofia, escrita por
Philippo a Gabella, estudante de filosofia, publicada pela
primeira vez com a Confessio da Fraternidade R.C. revelada”

Adaptação da “Mônada Hieroglífica” de John Dee
(1527-1608), influenciado por Agrippa
(1486-1535). Texto que marcou, também, “As
Núpcias Alquímicas” de 1616.

Milenarismo cristão:

-  Anuncia a queda próxima do Papa.
-  O fim daqueles tempos, lembrando a profecia de Elias, o
judeu (Talmud): o mundo duraria 6.000 anos;
˜Nostradamus em 1566.
-  Joachim de Flora (c. 1132 — 1202), cisterciense, com a (3ª)
Era do Espírito Santo, ou da reforma.
-  Tempo da meta-história, um tempo não humano, cíclico,
sem o retorno do Cristo: a revelação final sob a R+C.
Liber Mundi:
- Retoma o “Fama” e Paracelso (1493-1541):
as letras de Deus con/das na Bíblia estavam
também na natureza = Galileu (1564-1642) e na
Revolução CienTfica!
- O encontro do ser humano (physis) com a sua
alma =
Joaquim de Fiore, sobre o qual se diz ter sido o fundador de uma
Ordem secreta na Península, os “Illumina3”, que na Espanha
tomaram o nome de “Allumbrados”.

-  O “Confessio” mostra a Bíblia como a Lei de todos, não
apenas dos católicos.
-  Reforma luterana e a crí3ca ao Papa e a Maomé.
-  Desafio colocado no texto do “Confessio”: superar a
influência de Aristóteles na nova ciência.

Fontes dos Manifestos e do movimento R+C:

•  Ao menos três: paracelcismo; neo-joaquinismo;
herme/smo da Renascença.
•  Alquimia.
•  Neo-platonismo.
•  “A Imitação de Cristo”, de Tomás de Kempis
(1380-1471).
•  Raymundo Lúlio (1232-1316), combinando teologia e
filosofia.
-  Círculo de Tübingen (1608): na cidade Würtemberg, ~30
mís/cos: Johann Arndt (1555-1621); Joahnn Valen/n
Andreae (1586-1654); Tobias Hess (1558–1614).


• Alquimistas, cabalistas, herme/stas,
paracelsianos.
• Academias neoplatônicas e cienTficas.
• Ordens mís/cas que con/nuaram a manter a
Tradição Primordial.

•  Jacob Böehme (1575-1624) na


“Sociedade dos Filósofos
Desconhecidos”, com
Heinrich Khunrath (c.1560-1605),
dentre outros mís/cos.

Detalhe da entrada da
Catedral de Notre Dame,
Paris
-  Obra “Naometria” (1604), de Simon Studio (1543-1605), influenciado
por Joaquim de Flora.

“Medida do Templo”.

"Naos" é o termo Rosacruz


para o "Santo dos Santos", o
templo sagrado.

O livro foi dedicado a


Frederick de Würtemberg (!),
provável Grão-Mestre da
Ordem Rosacruz.

Neste livro há uma fórmula


Latina misteriosa:
"Hiericuntis Rosa ex eius
quarteto portis“ ~ “A Rosa de
Jericó estava em (sobre)
quatro partes”.
Os Franciscanos levam a
mensagem do Divino Espírito Santo
para a Europa e às Américas = até
influenciar o “Confessio” e a
criação de Irmandades.

-  Tobias Hess & J. Valen/n Andreae, ao que parece,
fundaram a “Sociedade Naométrica” em... Tübingen!
-  Os Manifestos levam a refletir sobre a busca por uma
Cavalaria Espiritual que salvaguarde a Sabedoria
das Idades: a Milícia Evangélica, proposta desde
Simon Studio (pelo menos).

-  Retornar à condição de Adão no Paraíso era uma das


metas = Regeneração do homem!

-  Tanto no Islã quanto na Europa se falava na época


dos “Amigos de Deus”...
Os Manifestos da R+C mostram:

- Aqueles que encontram a verdadeira
sabedoria já vivem no mundo do Espírito Santo
(um Novo Mundo espiritual), pois tornaram-se
“Amigos de Deus” pela experiência interior.

Evidenciam a ligação entre muitas formas
de pensamento, muitas Tradições e
mensagens (às vezes subliminares) que se
unem em um mesmo texto.

Acredita-se que ao menos o Confessio foi
composto por várias mãos, com a
par3cipação de personagens aqui
mencionados.
Profé3co, milenarista, mís3co,
movimento R+C mostrou-se uma mensagem
escrita para durar séculos.
•  1616 - Robert Fludd publica “Apologia Sumária”, defendendo a
Fraternidade da Rosa-Cruz das suspeitas e infâmia; começo das
controvérsias entre filósofos sobre o Rosacrucianismo.

•  1623 - Aparecimento dos cartazes Rosacruzes em Paris:
"Nós, deputados do Colégio principal dos Irmãos da Rosa-Cruz, estamos
visível e invisivelmente nesta cidade, pela graça do AlTssimo, em direção
do qual se volta o coração dos justos. Mostramos e ensinamos sem
limitações, podemos falar toda a espécie de língua dos países onde
desejamos permanecer, para livrar os homens, nossos semelhantes, do
erro e da morte."
1638 - Primeira referência às relações entre o
Rosacrucianismo e a Maçonaria moderna, num
poema publicado em Edimburgo.

1717 - Fundação da Grande Loja de Londres e da
Grande Loja de Westminster; começo da atual
franco-maçonaria.

• O empirismo: conhecimento vem
apenas, ou principalmente, a par/r da
experiência sensorial.

• Enfa/za o papel da evidência,


especialmente na formação de ideias e
nas tradições.
•  Francis Bacon, Visconde de
Saint Alban, Bacon de
Verulâmio, Barão de Verulam
(1561 — 1626) – polí/co,
filósofo, alquimista, Rosacruz e
ensaísta inglês.
•  A ciência era exaltada como
benéfica para o homem.
•  Ocupou-se especialmente
da metodologia cienTfica e
do empirismo.
•  Obras jurídicas
•  Obras literárias
•  Obras filosóficas

Nova Atlân3da

Obra que mostra uma cidade utópica,
naturalista, voltada para o bem supremo.

Civilização igualitária, todos têm seus
direitos e o seus deveres.

Viviam em harmonia com a natureza, com
igualitarismo social, baseado na
harmonia com tudo o que é natural e em
harmonia também com o cien/ficismo.

Apesar de haver algumas semelhanças com
o pensamento religioso, privilegia a
ciência.
royalsociety.org

Fundação: 28 de novembro de 1660

Entre os membros fundadores encontram-se Robert Boyle, Robert
Hooke, John Wilkins e Sir Christopher Wren.

Isaac Newton mais tarde tornar-se-ia seu presidente.
Robert Boyle (1627-1691)

Irlandês. Publicou obras experimentais
em Medicina, Teologia. Dentre as
descobertas cienMficas de Boyle
encontram-se:
•  a lei dos gases, que tem seu nome;
•  um indicador colorido para os ácidos;
•  melhoramento da máquina de Oro
von Guericke, ou "Bomba de Vácuo”;
•  melhoramento do termômetro
de Galileu.
•  A expressão Colégio Invisível foi criada
por Robert Boyle.
Colégio Invisível:

Define um grupo de pesquisadores que
trabalham juntos, mas não estão
fisicamente próximos, nem trabalham na
mesma ins/tuição; podem ter
nacionalidades diferentes e falar línguas
diversas. O que os une é o objeto da
pesquisa. Hoje pode-se também usar a
expressão Colégios Virtuais.
Christopher Wren
(1632-1723)

Proje/sta, astrônomo, inventor,
geômetra, com trabalhos em
medicina; o
maior arquiteto da Inglaterra de
seu tempo, envolveu-se com a
Maçonaria.
Projetou 51 igrejas em Londres,
incluindo a Catedral de São
Paulo e prédios seculares.
Fundador da Royal Society e seu
presidente (1680 -1682), seus
trabalhos cienTficos foram
citados até por Isaac Newton
e Blaise Pascal.
Isaac Newton
(1642-1727)

http://www.newtonproject.sussex.ac.uk/

https://royalsociety.org/

Precursor do pensamento iluminista.


Físico, matemá3co, escritor, teólogo, inventor, alquimista.

O poeta Alexander Pope (1688 - 1744) escreveu o seguinte
epitáfio:
“A natureza e as suas leis jazem ocultas na noite.
Deus disse: Que Newton exista! E tudo se fez luz.”
n Binômio de Newton
n Escreveu sobre séries infinitas e o que chamou de teoria
das Fluxões (1665), embrião do Cálculo Diferencial e
Integral.
n  Fez as primeiras hipóteses sobre a gravitação universal
(ação à distância de Deus).
n Livro “Óptica” e estudo da natureza das cores.
n Em 1668 construiu o primeiro telescópio de reflexão.
n Em 1675 enunciou uma teoria corpuscular de propagação
da luz.
n Escreveu sobre alquimia, magia e teologia.
n Ao morrer, a biblioteca de Newton apresentava
169 livros sobre alquimia...
The Chronology of Ancient Kingdoms - obra de I. Newton publicada
postumamente em 1728, sobre a cronologia dos reinos antigos. A partir
deste livro, a mitologia grega não foi mais aceita como fonte confiável para
cálculos de cronologia.
n Isaac Newton publicou as famosas leis
físicas em 1687, no seu trabalho de três
volumes intitulado Philosophiae
Naturalis Principia Mathematica, e
explicava os vários comportamentos
relativos ao movimento de objetos físicos.
Frontispício da obra
O Newtonianismo Para as Damas,
de 1737
(obra revista pela marquesa de Châtelet)

Francesco Algaroy (1712-1764)


conde, filósofo, crí/co, escritor
de ópera.
Amigo de Voltaire e autor de
inúmeras obras, tais como O
Newtonianismo para as
Damas; Poesias; Ensaios sobre
a Pintura; Viagem na Rússia.
Dentre os movimentos mais modernos
relacionados ao RESSURGIMENTO TEMPLÁRIO e
ao movimento ROSACRUZ, poderíamos ao menos
citar as seguintes Ordens...
MarPnez de Pasquallys (1722-1774)





Jean BapPste
Willermoz e a
Maçonaria
Templária
(RER)
(1730-1824)
Louis Claude de Saint MarPn
(1743-1803)

“A via uni/va, ou
a via cardíaca.”
A Ordem MarPnista fundada por Papus (1865-1916)
O primeiro Conselho Supremo

Josephin Péladan
A Tradicional Ordem MarPnista, TOM

A busca pelas diferentes etapas que o Mar/nismo


nomeia: o Homem da Torrente, o Homem de Desejo, o
Novo Homem, o Ministério do Homem Espírito; a
Regeneração; a Reintegração; a transmissão pessoal; a
relação com os Mestres do Passado; o processo
alquímico nas 3 cores.

Ou seja, os mesmos princípios da Tradição inicial.
AnPga e MísPca Ordem Rosae Crucis, AMORC
•  Em 1915, a Organização foi rea/vada na América do Norte, a par/r da
França, adotando o nome de AMORC (An/ga e Mís/ca Ordem Rosae
Crucis), que é uma abreviatura do nome an/go em la/m da organização:
An9quus Arcanus Ordo Rosae Rubeae et Aureae Crucis (An/ga e Arcana
Ordem da Rosa Rubra e da Cruz Dourada).

•  O revitalizador da Ordem nos EUA foi o jornalista, publicitário, filósofo,
cien/sta, ar/sta plás/co e humanitário Harvey Spencer Lewis. A par/r de
sua gestão, a Ordem se desenvolveu de forma unificada, a/ngindo sua
dimensão atual.

•  Fonte: site da AMORC.
AnPga e MísPca Ordem Rosae Crucis, AMORC
•  Atualmente, a AMORC se estende pelo mundo todo, com cerca de 200.000
Rosacruzes a/vos. Sendo uma Organização não-sectária, apolí/ca e sem fins
lucra/vos, humanitária e global, em seu quadro de estudantes encontram-se
pessoas de pra/camente todas as raças, culturas, religiões, linhas filosóficas, idades
e de ambos os sexos, trabalhando de forma livre em prol de um mundo mais
pacífico e melhor. Na Ordem encontram-se, inclusive, clérigos, como padres,
rabinos, monges e pastores, e até mesmo agnós/cos. A Ordem forma livres
pensadores.

•  A Ordem Rosacruz também pode ser considerada a primeira Fraternidade a
considerar a mulher em plena igualdade com os homens, pois desde seu surgimento
o sexo feminino gozou de todos os privilégios, incluindo o de cargos iguais aos do
sexo masculino. Aliás, a primeira Grande Mestre da AMORC para o Brasil foi a Soror
(Irmã) Maria A. Moura. Graças à sua dinâmica gestão, a Ordem desabrochou no
Brasil.
•  Fonte: site da AMORC.
Novos Manifestos e a conPnuidade da R+C
• Posi/o Fraternita/s Rosae e Crucis (2001)
• Appela/o Fraternita/s Rosae e Crucis (2015)
• As Novas Bodas Alquímicas de Chris/an
Rosenkreutz (2016)

Conclusão
A corrente celta sobreviveu culturalmente no Templo e con/nuou na
cultura rural, no desenvolvimento dos Monges-Construtores e
dos Rosacruzes.
Destes úl/mos, brotaram as posteriores correntes iniciá/cas do Ocidente,
com o propósito de restaurar os laços psicossociais e espirituais rompidos
após a destruição do Templo, entre o Oriente e o Ocidente, e assim
contribuírem universalmente para a restauração da Tradição Primordial e
a consequente edificação de uma sociedade humana mais justa e
perfeita.
Conclusão
Após o fim da Ordem do Templo evidencia-se outro
grande movimento que buscou unir passado e
presente, restabelecendo uma espécie de hierofania
naquele contexto europeu: a Rosacruz.

A R+C mostra-se con/nuadora da Transmissão
iniciá/ca do passado, e ainda manifesta-se atualmente,
como no caso da AMORC.
Conclusão
A manifestação do sagrado une real e utópico, ou a busca
mís/ca pelo aperfeiçoamento da alma, na consciência
humana.

A Tradição Primordial, sobre a qual falamos ao longo do curso,
muda de roupagem desde sempre até os nossos dias,
mantendo a presença do tempo sagrado entre os homens.
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