Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RELIGIOSIDADE CONGREGACIONAL
Segundo Max Weber, usando a sua teoria da DOMINAÇÃO, as relações entre o
poder politico e a comunidade religiosa, originaram dois conceitos:
- Confissão Religiosa – cada uma das igrejas que professam o cristianismo;
- Religiosidade Congregacional – fenômeno lábil e nem sempre unívoco que só
pode existir quando os leigos:
a) Encontram-se associados numa ação comunitária permanente;
b) Sobre cujo decurso influem ativamente de alguma maneira.
Vale aqui ressaltar o conceito de congregação, balizado há pouco por Leandro:
ASSOCIAÇÕES RELIGIOSAS
Desta forma, podemos analisar alguns modelos de associações religiosas a fim de
verificar se elas cumprem estes dois critérios acima mencionados:
a) Paróquia – trata-se de um puro distrito administrativo, que delimita as
competências dos sacerdotes, quiçá dos leigos; portanto não é uma
congregação.
b) Religiosidade chinesa, da Índia Antiga e, hoje a hinduísta – sequer existe uma
organização distinta da comunidade mundana de caráter político ou
econômico.
c) Fratrias helênicas, outras da Antiguidade e comunidades cultuais – sequer
são paroquias, mas associações políticas ou de outra natureza, cuja ação
comunitária estava sob o patrocínio de um deus.
d) Paróquia do budismo antigo – constitui um distrito dentro do qual os monges
ambulantes ocasionalmente se encontram para participar das assembleias
quinzenais obrigatórias.
e) Paróquia medieval ocidental, anglicana, luterana, e oriental (cristã e islâmica)
– é substancialmente uma associação eclesial passiva com obrigações
tributárias e um distrito de competência do pároco; porém o conjunto de todos
os leigos permanecem sem caráter congregacional. Pequenos resíduos de
direitos congregacionais, resquícios das comunidades primitivas, se
encontram ainda conservados em algumas igrejas cristãs orientais e
ocidentais e no luteranismo.
f) Monaquismo budista antigo, antiga comunidade guerreira islâmica, o judaísmo
e a cristandade antiga – constituíram congregações, ainda que com graus
variados de rigor nas relações associativas.
g) Paróquias islâmicas xiitas – contam com certa influência efetiva dos leigos,
não garantida juridicamente, por exemplo, o xá não costuma indicar nenhum
sacerdote sem antes ter certeza do consentimento dos leigos locais
(compatível com a ausência de uma organização congregacional local
submetida a regras fixas).
h) Seitas – constituem um caso peculiar por as diversas congregações locais se
basearem justamente na relação associativa fechada (sentido técnico do
termo e seu verdadeiro fundamento). Exemplos do protestantismo: batistas e
independentes, congregacionalistas, que, mesmo em vista de serem
universais, consideram membros somente aqueles que, mediante contrato,
entram numa das congregações locais ou ‘’particulares’’.
o não são holocaustos o que o deus dos israelitas quer, mas obediência a
seus mandamentos,
b. Leigo tradicional.
c. Leigo intelectual.